True Tears escrita por Ane Viz


Capítulo 38
Capítulo 35: Aqui ao meu Lado - Capítulo bônus


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo acontece na noite antes do Draco ter ido buscar a Mione em casa,ok? Caso vocês queiram eu posso abrir uma fic-bônus com alguns capítulos dos casais secundários da fic como o Harry e a Gina e o Ron e a Luna. Espero que gostem deste capítulo eu adorei.
Peço desculpas pelo erro do capítulo passado. Não vi que estava com um erro de gramática, mas a LSofia me alertou. Obrigada flor.
AVISO: As partes sobre o livro de DCAT foi retirada de um site e outras inventadas por mim. Aproveitem esse bônua!
Boa leitura!



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             Dedico este capítulo especialmente a Nah, Mia, Marina e LSofia pelos reviews rápidos. E, claro, a todos os meus leitores.


                    Capítulo 35: Aqui ao meu Lado
                                              Harry´s Pov:


(Coloque para carregar: 3 Doors Down - http://www.youtube.com/watch?v=wPlVZgIEChA)


                               “I can't take another day without you
                       ‘Cause, baby, I could never make it on my own
                              I've been waiting so long just to hold you
                             And to be back in your arms where I belong
                             I'm sorry I can't always find the words to say
                             Everything I've ever known gets swept away
                                     Inside your love” (3 Doors Down)

            Sentia meus olhos pesarem, mas não queria dormir. Me mexia na cama sem saber como ficar confortável. Soquei meu travesseiro querendo deixar ele mais macio porque sentia como se estivesse deitado no chão. Besteira, eu sei. O ronco de Rony e Neville preenchia o quarto e pela primeira vez o som não me incomodava. Não era ele quem me fazia continuar acordado. Desejei que Mione estivesse aqui e não tivesse sido tão idiota.

-Como pude ser tão desprezível? – Perguntei baixinho a mim mesmo.

Sim, desprezível e estúpido! Estas são característica que nesses dias sem Hermione descobri ser meu resumo. A pessoa que sempre esteve ao meu lado teve de escutar todas aquelas besteiras. Como pude? Minha consciência repetiu a pergunta como se precisasse de um lembrete. Sentei na cama e tateei a mesinha a procura dos meus óculos.  Assim que enxergava novamente me levantei da cama e sentei na janela como fiz na minha primeira noite em Hogwarts.

-Responde Mi, por favor. – Implorei para o escuro desejando que ela pudesse me escutar.

Tinha a plena certeza de que isto não aconteceria. Resmunguei baixinho outra vez me insultando com vários nomes que me lembrava. Um aperto em meu peito fez lembrar-me da repreensão do olhar de minha Gina. Quero dizer, de Gina. Passei a mão despenteando mais ainda meus cabelos. Fechei os olhos e imaginei que se descesse encontraria minha melhor amiga sentada numa das poltronas perto da lareira que estaria com o fogo bem baixo pela hora. Num impulso como se tivesse tomado a poção da sorte pulei de onde estava e desci as escadas.

E me deparei com o salão comunal vazio, completamente tonto pelo meu pensamento idiota me joguei na poltrona que Hermione mais gostava. Vasculhei com os olhos o lugar e encontrei minha mochila jogada ali no canto. Sem vontade alguma me levantei e abri a mochila pegando o meu livro de defesa contra as artes das trevas e um pergaminho novo com a minha pena e tinta. Voltei para onde estava e com um movimento simples fiz uma das mesinhas parar a minha frente onde apoiei todos os meus pertences.

Abri o livro e procurei pelo capítulo que falava sobre Sucubas finalmente o achei. Abri na primeira página e li o título Seres das Trevas – Sucubas. Abaixo disso tinha o desenho de uma mulher muito bonita. De longe me lembrou um pouco as veelas. Por uns instantes pensei se não teria uma ligação. Antes de qualquer anotação voltei à atenção para o livro e me forcei a ler pelo menos o começo e a partir daí poderia começar a fazer minhas conclusões. Tinha de escrever um trabalho de 25 cm.

                                             *  *  *               

              Capítulo 8: Seres das Trevas – Sucubas

Existem muitos seres das trevas no mundo dos humanos, ou melhor, no mundo trouxa como mencionamos nos capítulos anteriores onde falamos sobre Cerberus e a Medusa. O que está em tema neste é a Sucubas ou Lilith. Este ser se trata de um demônio que foi muito usado pelos comensais da morte para invadir os sonhos de alguns aurores no Ministério da Magia para seduzi-los e matá-los durante a primeira guerra.  Diz-se na lenda que Lilith foi a primeira mulher criada por Deus, mas ela se rebelará não aceitando ficar submissa a Adão.

Como reconhecê-la:

Lilith é um demônio em forma de mulher o que prejudica a reconhecê-la, pois muitas vezes se pode confundi-la com uma veela. A diferença entre elas é clara, as Sucubas são incrivelmente atraentes, porém seus olhos são frios assim como sua pele.

Como afastá-la:


      Para se defender de uma Sucubas é preciso saber o feitiço “REPELIUS” que é muito eficiente.

Feitiço:


        O “REPELIUS” deixa a Sucubas com a mente embaralhada a fazendo perder a noção de tudo a sua volta. Uma vez feito o feitiço deve-se lançar o feitiço “IMOBILUS” deixando sem chance de futuros ataques.

Como destruí-la?

Esta informação é sigilosa dos aurores, pois é feito um feitiço não divulgado. E sabe-se que com os cabelos de uma Sucubas é possível fazer um amuleto para proteger a mente dos homens de serem persuadidos nos sonhos por esses seres. Sendo, portanto, proibido o exterminação sem o controle do ministério da magia.

                                      * * *

 Dei um sorriso ao fraco pensando no que a Mione diria se eu comparasse um ser das trevas com uma veela. Senti uma lágrima descer por meu rosto e abaixei a cabeça escondendo-a na mesa improvisada. Ela não tinha a mínima noção de quanto falta me fazia. Puxei o ar devagar querendo me acalmar. Tinha gastado mais de vinte pergaminhos tentando escrever algo que prestasse para mandar Edwiges levar até ela. E, infelizmente, nunca foi muito bom isso de sentimentos e palavras. Seria mais fácil se ela estivesse ali e eu pudesse abraçá-la pedindo desculpas por ter sido tão idiota.

Senti uma mão tocar meu ombro e me virei assustado me deparando com aqueles lindos olhos castanhos, e os cabelos ruivos. Observei melhor seu rosto e vi que estava marcado por lágrimas. Apressado eu me levantei de onde estava e a segurei por suas pequenas mãos e a puxei em direção ao sofá, trazendo seu corpo junto com o meu para nos sentarmos ali. Acariciei seus cabelos ruivos enquanto escutei um choro baixinho vindo dela. Queria poder tirar qualquer dor dela como sabia que inconscientemente ela fazia por mim.

-Calma Gina – sussurrei sem saber o que dizer – vai ficar tudo bem.

Ela olhou no fundo dos meus olhos e senti que meu coração parou. O que estava a deixando assim? Segurei seu queixo com a minha mão livre e com a outra apertei sua mão. Juntei forças e usei a minha coragem para dizer o que estava pensando.

-Está assim pela Mione?

-Também. – Sussurrou.

-Desculpe. – Disse baixo. – Eu fui um completo idiota. Estava certa em brigar comigo eu mereci, mas não faça mais isso.

Gina me olhou confusa.

-Eu não aguento brigar com você. – Confidenciei.

Seus olhos castanhos ficaram claros atingindo um tom dourado, ficando cor de mel. Sabia que era a minha chance. Precisava me desculpar com ela por tudo que tinha feito. Nunca me arrependi tanto em minha vida como quando terminei com ela em nosso sexto ano. Naquela época pensei que era o melhor, mas Hermione estava certa. Sempre está. Devia ter contado os meus motivos e tê-la deixado decidir sozinha o que seria o melhor para ela. Ergui meu rosto e falei com minha voz um pouco rouca.

-Você está bem?

Perguntei procurando por algo em seus olhos. Sabia que não estava sem ela, mas esperava do fundo do meu coração que estivesse. Meu coração disparou quando ela balançou negativamente a cabeça. Queria poder esconder dela o que se passava em minha cabeça, mas sabia que ela entendia tudo que pensei que nunca saberia sobre mim. Perguntei a mim mesmo como pude ter sido tão cego durante aqueles cinco anos. Ou melhor, quatro. No primeiro apenas nos vimos de relance.

O motivo por trás daquele termino era saber que não conseguiria viver sem ela. Jamais me perdoaria se por minha causa ela morresse. Não! Isso não podia nem mesmo ser uma possibilidade. Não ver mais aqueles olhos cor de chocolate brilharem ou os cabelos ruivos balançarem ao vento enquanto ela corria com um lindo sorriso em seus lábios. Parecia muito mais suportável a ideia de vê-la e não tê-la do que não ter mais uma visão, mesmo que de longe, de seu jeito espontâneo e irritadiço.

                                         (OPCIONAL: Coloque para tocar a música)


                       I hope you're doing fine out there without me
                       ‘Cause I'm not doing so good without you
                  The things I thought you'd never know about me
                  Were the things I guess you always understood
               So how could I have been so blind for all these years
        I guess I only see the truth through all this fear of living without you

Ali, sentado na sala comunal, com ela em meus braços em segurança podia respirar, mas outro medo se apoderava de mim. O de ter que vê-la com outra pessoa. Estava claro como água cristalina que poderia perder tudo no mundo, o que era, o que tinha, e inclusive o que fosse ter... O meu futuro, o que seria e conquistaria. Nada seria importante nem mesmo se o mundo caísse ao meu redor se eu a tivesse comigo. Bem aqui do meu lado. Suspirei passando com meu nariz por seus cabelos cheirosos e despejei um beijo ali.

                               And everything I have in this world
                                         And all that i'll ever be
                                 It could all fall down around me
                        Just as long as I have you right here by me

Bobagem a minha acreditar que poderia suportar um dia mais sem ela. Porque eu nunca conseguiria sozinho. Lembrei de quando Sirius morreu, ela estava ali, Gina me abraçou apertado e falou comigo sobre coisas bobas para simplesmente poder relaxar. Ou quando Dumbledore morreu. Novamente, ali estava ela. Quando me vi sozinho, caído junto a ele, senti que nada mais poderia me ajudar. Nunca tinha me sentido tão fraco. Seus braços delicados me envolveram e me senti em paz, em casa. Sua doce voz me trouxe de volta a vida. Sobrevivi por ela. Ou quando Edwiges morreu, lá estava ela, me consolando e me dando carinho. Mesmo depois do nosso fim.

                             I can't take another day without you
                    ‘Cause, baby, I could never make it on my own
                         I've been waiting so long just to hold you
                        And to be back in your arms where I belong
                       I'm sorry I can't always find the words to say
                       Everything I've ever known gets swept away
                                                  Inside your love

Havia esperado muito por isso. Para apenas poder segurá-la junto a mim. Poder estar em seus braços, o lugar onde pertenço. Me desculpe! Eram as palavras que conseguia pensar e sussurrar baixinho repetidas vezes contra seus cabelos. Queria poder me desculpar por tudo. Pelas coisas que lhe falei por não encontrar palavras para dizer a ela tudo o que eu sempre soube que sentia. Ou até mesmo coisas bobas que desapareciam diante do seu amor, do seu sorriso, de seu toque delicado e sincero.

                                       As the days roll on I see
                                   Some is standing still for me
                                          And you're not here
                         I'm sorry I can't always find the words to say
                         Everything I've ever known gets swept away
                                                Inside your love

Enquanto os dias passam, eu vejo que algo ainda espera por mim, mas sem você comigo nada me importa. Me desculpar por não saber expressar tudo isso era o que queria ao dizer tantas outras vezes aquele me desculpe.  Afastei delicadamente seu rosto do meu peito para poder olhá-la. Era tão bom sentir que estava ali. Toquei seu rosto deslizando minhas mãos por sua pele macia fazendo-a fechar os olhos sentindo o carinho. Aproximei meu rosto do seu fechando meus olhos também esquecendo de todo o resto e sussurrei.

-Me desculpe por todos os meus erros, eu... Eu só queria te proteger quando terminei com você Gina. Eu te amava, não, eu te amo. E sempre vou amar... – Abri os olhos e me deparei com os seus me olhando com carinho. – Quero saber se aceita ir comigo nesse fim de semana a Hogsmead. Quero recomeçar... Com você. – Sorri. – Aceita? – Terminei nervoso sentindo minhas mãos suarem.

Gina abriu o sorriso mais lindo de todos e assentiu calmamente. Depois se levantou e começou a ir em direção ao seu quarto. Parou ao colocar um pé na escada e voltou correndo para mim, numa atitude que não esperava beijou meus lábios e correu de volta para a escada subindo dessa vez sem olhar para trás. Fiquei ali, parado, com um sorriso bobo e a mão na boca, ainda sentindo a melhor sensação de todas. Nossos sentimentos juntos em forma de um beijo. Sorri, porque ela estava aqui ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. Eu adorei escrever este capítulo. Eu gosto muito do Harry e da Gina juntos e escrever sobre eles é fofinho. Apesar de que também gosto de casais... Diferentes? É, é isso.
Aguardo ansiosa a opinião de vocês.
E, por favor, quem não sabe este é um capítulo bônus e o capítulo 34: Perigosamente perto é capítulo novo também. =D
No próximo capítulo venho com os agradecimentos dos comentários pelo capítulo 34.
Beeeeeeijos, e até o próximo capítulo.
P.S: Provavelmente poste uma semana sim e outra não. Caso consiga terá posta toda semana.