Guilty Love escrita por nicky_swan


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Oláá leitores! Como estão?

Finalmente eu dei sinal de vida! o/ Mil desculpas pela demora! Estou em época de provas e aconteceram coisas não muito legais esses dias, mas graças a Deus já está tudo bem!

Bom, agora deixarei vocês com o capítulo novo!
Enjoy e conversamos lá enbaixo!

p.s: Novos leitores! Sejam muitíssimos bem vindos!



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- Arima? Arima! - alguém dizia baixinho em meu ouvido.

 

- Hmm... - murmurei sonolenta.

 

- Estou indo para a reunião com seu pai. Não saia do hotel tudo bem? Logo estaremos de volta.

 

- Hmmuhm...

 

“Apenas me deixe dormir.”

 

Eles se foram. Era 7:30 quando despertei (costume de fazer orações cedo). Por Deus! Que horas eles saíram? Ah! Esqueci que eles são duas corujas. Mas olhe pelo lado bom: Eu estou sozinha! Sozinha para explorar o hotel! Essa ideia me fez vibrar de alegria. Se tivesse sorte, quem sabe eu conseguiria até ver algumas meninas vestindo peças interessantes. Como consequência de minha animação, levantei da cama num salto. Escovei os dentes, vesti meu abaya e por último, meu niqab. Decidi que usaria um modelo diferente hoje, mais folgado. Mesmo que seja para desfrutar minha 'liberdade' particular, não posso me descuidar. Andar por ai com o rosto descoberto está fora de cogitação!

 

Peguei o cartão do quarto e desci sorridente para tomar o café da manhã. Meus passos iam acelerando cada vez mais. Não conseguia conter minha emoção.

 

Ao entrar no refeitorio, senti como se tivessem me jogado um balde de água fria. Não pude evitar ficar decepcionada.

 

“Mas eu sou muito sortuda mesmo! Dei tanta sorte que estou sozinha! Que horas? As pessoas desse país não acorda cedo? Acho que não...Ahh! Quer saber? Melhor assim! Não há mal que bem não traga né. Pelo menos, posso remover meu niqab pra comer.” - suspirei, tentando me conformar.

 

Ainda de cara fechada, andei até uma mesa enorme onde estavam as comidas. Olhei cautelosamente cada alimento que ali se encontrava. Incrível! Tinha pão árabe! Assim fica mais fácil, não tardarei em escolher o que comer.

 

É, foi o que pensei até avistar as frutas.

 

- Frutas! Amo frutas! Morango! - exclamei, bocejando.

 

“Acho melhor começar com um café...”

 

Preciso ficar acordada, muitíssimo bem acordada! Não queria perder nada, nenhum detalhe desse país encantador!

 

Sonolenta, cheguei perto da cafeteira e, com certa dificuldade (devido ao sono), apertei o botão para pegar meu café. Foi quando senti meu niqab escorregando lentamente pelo meu rosto.

 

“Ahh nãoo! Isso não pode cair! NÃO!”

 

Numa tentativa rápida, levei minha mão direita até meu rosto, obviamente para evitar que meu niqab caísse de vez. O que eu havia me esquecido, é que estava segurando a xícara com a mesma mão.

 

- AUCHHHH! - gritei não poupando voz, quando senti todo aquele líquido super quente encostar em minha pele.

 

“Quente quente quente!”

 

Larguei a xícara com tudo, soprando minha mão direita. Enquanto a chacoalhava, prendia firmemente meu Niqab para que ele não me traísse novamente.

 

Eu sou o azar e o desastre em pessoa. Todas as coisas mais improváveis e impossíveis acontecem comigo. Engoli a seco cada pensamento, tentando repreender a dor. Parecia que eu havia provado daquele café, que agora escorria pelo chão. Minha boca estava insuportavelmente amarga.

 

- Com licença...você está bem? - disse uma voz para mim.

 

Estremeci. De repente, no meio de tantos pensamentos, percebi que não estava mais sozinha. Virei-me rispidamente e não precisei me esforçar muito para localizar de onde vinha a voz. Meu coração já me avisara, quando disparou feito louco. Minha boca escancarou-se com um estalo.

 

“Alto, tênis e calças largas. Cabelos trançados, piercing no lábio inferior esquerdo e aqueles malditos olhos castanhos que me fitavam tão apreensivos; motivo de toda minha perdição. Era ele. "

 

- É que você gritou e...MINHA NOSSA! Você está ferida?! Se queimou?! - disse com terror.

 

Foi o tempo que tive para pensar e ele para me pegar. Me puxou pelo braço e correu comigo até um banheiro. Abriu a porta quase que num chute e ligou a torneira, colocando minha mão debaixo da água corrente.

 

- Tem que deixar o local hidratado. Isso vai evitar futuras bolhas.

 

Não sabia como me comportar. Estava retrocedendo, lembrando da primeira vez que o vi, da segunda e agora. Como sempre, tudo aconteceu tão rápido.

 

Mesmo com o original, senti outro coração latejando em minha mão queimada. Ardia muito, muito mesmo! Não conseguia controlar minhas expressões de dor. Elas vinham incessantemente, uma após a outra.

 

- Está bem vermelho e parece doer. Fique aqui. Vou tentar conseguir uma compressa fria...


Ele falou em uma língua estranha e saiu correndo. O que devo fazer? Sair também...ou esperar?...

 

Desliguei a torneira e me encostei na parede por um instante. Precisava tentar ordenar meus pensamentos. Meu niqab caiu, derrubei café em minha própria mão e o rapaz do zíper... me socorreu?

 

Foi então que novamente, meus pensamentos correram soltos.

 

“Como? Por que? De onde ele veio?!”

 

Comecei a ficar meio tonta com a quantidade de perguntas que fui me fazendo. Eram tantas, que por um pequeno momento me esqueci completamente da queimadura. Aos poucos, fui sentindo aquele queimor voltando e abaixei minha cabeça para olhar o que era. Estava vermelho, muito mais vermelho do que antes!

 

“Sangue?...Ahh não meu Deus! Essa nã... "

 

Não consegui terminar minha frase.


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Notas finais do capítulo

E então? Como foi? Reviews?

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