A semana passou muito rápido, a cada dia que passava eu chegava em casa mais tarde. Edward chegou a reclamar varias vezes, contestando que ele só chegara tarde na época de reuniões, mas o que eu podia fazer se meu negocio estava dando super certo.

Conseguimos fechar vários contratos, as empresas ficavam satisfeitas com as modelos e com o trabalho. Logo também Jake, Dri e eu começamos a fazer nossa campanha.

 No pouco tempo que Edward e eu tivemos para conversar, ele me disse que promovera Giuseppe para chefe de produção, e que por isso teria uma sala do lado da sua. Na verdade, ficaria na sala que era de Marcus. Esme parecia explodir de felicidade, acho que ela nunca imaginou tal atitude do filho.

Acredito que os dois logo casariam, pois já começaram a passar dias um na casa do outro, um verdadeiro amor.

No mesmo dia que fui ao consultório de Aro, fiquei sabendo que Tânia havia sido morta na cadeia. Charlie disse que ela era muito esnobe, e as outras detentas ficaram sabendo dos podres dela, e não perdoaram.

Jéssica e Heidi logo ficaram com medo de serem as próximas e trataram de mudar o comportamento lá dentro. Eu pensei seriamente em ir ao enterro, mas depois desisti, eu sei que ela merecia ter pagado tudo, mas não dessa forma.

Tirar a vida de uma pessoa não é justificativa para nada nesse mundo, mesmo que essa pessoa seja a pior. Imagina se tudo se resolvesse dessa forma? O planeta ia ser palco de uma verdadeira chacina humana.

Meu coração apertou ao encontrar Aro vagando pelas ruas de Los Angeles. Ele já tinha perdido a mulher, e agora perdera a filha, acredito que seja dor de mais para suportar sozinho.

Mas agora não adianta lamentar, confesso que bem no fundo estava aliviada com aquele assassinato, pois tinha medo de ela tentar mais alguma coisa.

No restinho da semana pensei em que compraria para Edward, mas nada vinha em minha mente. Claro que eu já teria uma surpresinha para ele, mas ainda sim precisa de algo material.

Alice disse que era para eu comprar um piano novo para ele, mas será que ele realmente ia voltar a tocar? Pensei muito, e acabei comprando, nem se fosse para ficar sem usar no canto da casa.

Edward fazia mistério com meu presente, e disse que fora ele mesmo que desenhara e mandara fazer. Morri de curiosidade, mas infelizmente não podia fazer nada.

[..]

Finalmente hoje é sexta, e estamos as vésperas de natal. Tentei sair o mais cedo possível da Swan, mas foi difícil, pois estávamos fazendo uma pequena confraternização e trocando presentes.

A The Cullen’s também sempre fazia algo diferente. Mas esse ano teríamos uma festa no dia 28, e depois todos os funcionários estariam liberados para o ano novo.

Quando cheguei em casa, percebi que Edward já estava lá.

- Boa noite amor. – Encontrei-o no escritório, e lhe dei um beijo na bochecha.

- Boa noite. Chegou cedo hoje. – Ele ironizou.

- Menos Ed, você sabe que nós estávamos em confraternização, e eu tentei de tudo para chegar cedo. Agora eu não quero brigar nas vésperas do natal.

- Tudo bem, é porque eu queria curtir um pouquinho minha mulher antes de irmos para casa da mamãe.

- Hum.. Mas infelizmente não poderemos. – Fiz uma cara de decepção. – Como já estamos atrasados, devíamos tomar um banho, nos arrumar e irmos.

- Me magoou agora. Mas tudo bem, eu sobrevivo a isso.

- Que tal tomarmos um banho juntos para compensar.

- Acho uma ótima idéia. Mas antes, poderia saber se a senhorita lembrou de comprar meu presente?

- Mas é claro que sim, como eu poderia esquecer.

- Então você deve ter escondido bem.

- Edward Cullen, não acredito que andou fuçando minhas coisas.

- Só estava dando uma olhadinha para conferir. – Ele falava com a cara mais porca desse mundo.

- Você nunca que iria achar, pois meu presente não está a vista e nem aqui.

- Uii, o que será então?

- Surpresa. – Sai correndo e ele veio atrás de mim. Me pegou pela cintura, virado meu corpo e atacando minha boca com ferocidade. – Vamos devagar mocinho, ainda precisamos de muito fôlego.

- Bella você me tira do serio, me deixa louco, não consigo me conter.

- Quem disse que precisa se conter baby.  Só disse que agora não dá.

- Você quer me matar?

- Que nada amor. – Consegui me soltar dos seus braços e continuei subindo as escadas.

Tomamos banho junto, nos arrumamos e fomo para casa de Esme. Mandei Edward ir na frente para poder ligar para a loja, e mandar entregarem o piano.

A casa como sempre estava linda, Alice sabia como fazer uma decoração.

- Boa noite queridos.

- Boa noite Esme. – Dei um abraço nela, enquanto Edward levava nossos presentes para perto da arvore.

Rosalie, Emmett, Giuseppe e os filhos também estavam conosco. Enquanto bebíamos, ficamos conversando, falando besteiras e nem vimos a hora passar.

- Crianças está na hora.

- Crianças mãe?

- Vocês serão eternamente meus bebes um pouquinho mais crescidos, mas meu bebes.

- Tudo bem mãe. – Edward lhe deu um abraço, e todos pegamos a taça.

- Antes de brindarmos eu gostaria de ter a palavra. Posso?

- Claro Giuseppe. – Pude ver os filhos dele resmungando alguma coisa como: “Lá vem bomba”.

- Talvez vocês achem cedo de mais o que está acontecendo comigo e a mãe de vocês, mas eu acho que tudo está da maneira certa. Hoje eu tenho certeza do quero na minha vida, pois a única vez que senti essas sensações foi quando conheci a mãe dos meus filhos.

Esme quando se sonha temos a chance de encontrar sorrisos e talvez até um felizes para sempre, e é nesse sempre que eu espero estar com você. Aceita se casar comigo? – Todo mundo ficou em choque. Esme chorava com as palavras de Giuseppe, Alice começa a pular e até Edward esboçou um sorriso.

Depois de todas as reações, um silencio tomou conta da sala, e enquanto isso Giuseppe tirava do bolso, uma caixinha com uma aliança linda.

- Se você estiver disposto a me agüentar, é claro que eu aceito. – Eles se beijaram e Giuseppe colocou o anel na mão da minha sogrinha.

Quando terminaram o momento romântico, nós brindamos e desejamos feliz natal para todos. Na hora dos presentes, foi uma verdadeira farra.

- Amor agora é o meu.

- Onde está?

- Lá fora, vamos ver?

- Claro.

Chegando aos fundos da casa dei de cara com um carro, com um enorme laço vermelho nele. O modelo era realmente lindo, tudo haver comigo, Edward acertou em cheio.

- Eu ameiii. – Agarrei em seu pescoço e comecei a distribuir beijos em toda extensão do rosto e pescoço. – Não fique triste, mas seu presente está lá em casa.

- Então eu quero ir embora para ver. – Ele falou com aquela voz rouca, e me fez arrepiar toda. – Já está excitadinha amor?

- Para Edward, nós estamos na casa da sua mãe. Mas se quiser nós podemos ir.

- Quero sim.

Nos despedimos com a desculpa que Edward queria ver logo seu presente, mas a verdade era que seu amiguinho já estava animado. Ele seguiu no carro dele, e eu segui no meu.

Chegando em casa, pedi que Edward fechasse os olhos para ter uma surpresa na hora de ver o presente.

- Pode abrir.

- Bella eu não acredito que você comprou um piano novo para mim. Mas isso é maravilhoso.

- Fico feliz que gostou, mas você vai prometer que vai tocar para mim sempre.

- Sempre que você quiser, mas agora temos coisas melhor para fazer.

- Eu tenho mais um presentinho para você - Edward assentiu e eu continuei. – Essa semana eu fui ao medico, e ele disse que eu..

- Não me diga que Aro te liberou do remédio. – Fiz que sim com a cabeça. – Eu realmente sou o homem mais feliz desse mundo. – Começamos os amassos ali mesmo na sala, mas logo fomos subindo e nos despimos.

Ele suspirou quando meus lábios passaram por seu pescoço e ele se agarrou a mim segurando firmemente meus cabelos. Fomos andando entregues ao momento até a cama, quando finalmente ele estava só de boxer, fiquei apreciando aquele corpo. É hoje que nosso herdeiro seria “encomendado”.

Fiquei só de lingerie e recomecei a distribuir beijos pelo seu corpo, deixando rastros molhados por todo ele. Percebi que Edward me olhava com extremo desejo, nossas mãos passavam pelo corpo um do outro, num gesto de brincadeira.

- Com pressa, amor?

- Um pouco amor, um pouco. – Ele mordia seus lábios e passava a mão em meu rosto.

Neste instante não agüentei mais todo aquele desejo, sedução, desespero, e me entreguei.

Nossos corpos ficaram grudados como se fosse um só, nossos movimentos se tornavam cada vez mais intensos. Então caímos na cama desfalecidos, Edward me abraçou por trás, fazendo nossos corpos se moldarem perfeitamente, e sussurrou em meu ouvido.

- Eu te amo para sempre Bella. E nossa vida ficara ainda mais perfeita quando tivermos um filhinho nosso correndo pela casa.

- Eu também te amo. E esperarei ansiosamente esse momento. – Meus olhos já estavam lagrimejados.

- Não precisa chorar amor, já já teremos essa oportunidade.

- Deus te ouça. – Nós demos mais um beijinho, e eu me virei para dormir.