Ano 1986 na Terra.  Nos confins do nosso infinito Universo, havia um grande império, que desde tempos remotos, anexara outros planetas, construindo assim um grande império galáctico.  Tarefa essa muito árdua de se fazer, além de administrar.  Mas não para o poderoso e até então invencível Rei Bazoo, a autoridade central do poderoso Império Galáctico Gozma.  Nesse momento, uma enorme nave, com a forma de uma nave de batalha, estava a sobrevoar o espaço sideral, em busca de mais um planeta para invadir e anexá-lo ao poderoso império, além de impor uma terrível política de “terra arrasada”.  A bordo da mesma, estava um homem alto e bem forte, vestindo uma roupa especial que parecia ser uma armadura, um outro homem com uma espécie de elmo e uma semi-armadura a revestir o corpo, uma mulher com aspecto de guerreira, além de cara de poucos amigos, um monstro verde que estava a fumar cachimbo o tempo todo, um outro monstro que tinha uma enorme boca cheia de dentes afiados, e um terceiro monstro que estava jogado num canto, como se dormisse.  O homem alto e forte, que devia ser o comandante da tal nave, então, diz:

???:  Enfim, mais um planeta nos espera para por nós ser invadido e anexado ao poderoso Império Galáctico Gozma.  E eu, o poderoso Comandante Giluke, do planeta Guiraz, hei de fazer isso, não importa como.  Como estão nossos soldados, Buba? – indaga para o cara de elmo de ferro.

BUBA:  Tudo nos conformes, Comandante, todos prontos para lutar.

GILUKE:  Terra...  enfim, mais um planeta nos espera.  Ele será nosso!

???:  Mas, e se nós encontrarmos alguma resistência ao nosso poderio? – indaga a mulher guerreira, e com uma voz masculina.  O que é isso, afinal?

GILUKE:  Isso é o de menos, Shima.  Mesmo que haja resistência à nossa investida, há de tombar perante o nosso poderio.

Nesse momento, aparece uma figura estranha, como se fosse a silhueta de alguém, em forma de holograma.  Era a imagem de um ser espacial gigante, sem braços nem pernas.

GILUKE:  Senhor Bazoo, estamos todos prontos para nossa investida à Terra.

BAZOO:  Terra...  um magnífico planeta!  Já conquistei e anexei vários ao meu poderoso império, mas todos eles, comparados a este planeta azul, são bastante primitivos e insignificantes, e este planeta azul será uma ótima sucursal para o Império Gozma.  E nada, nem ninguém, haverá de ficar no meu caminho.  Muito bem, Comandante Giluke, ao ataque!

Eis que a ordem de saque à Terra é dada.  E agora, será que não há quem possa defende-la?

Nesse momento, nos confins do Universo, algumas coisas se passam em cinco planetas vizinhos um ao outro, ambos de cinco cores; vermelho, azul, rosa, verde e amarelo, sendo o vermelho maior que os demais, e localizado ao centro, como se fosse uma autoridade central.  Naquele instante, uma nave menor dirigia-se do planeta verde para o amarelo, pilotada por um jovem de cabelo meio indígena. 

???:  Sara, o Jin nos aguarda no planeta Flash, rápido! – avisa.

A jovem, de nome Sara, que estava no solo, avista a nave e acena.

SARA:  Dan!  Estou aqui, Dan.

Eis que Sara embarca na nave menor.

SARA:  Dan, o que houve, afinal?

DAN:  E eu é que sei?  Só falando com o Jin.

Nisso, uma outra nave, com uma espécie de radar giratório acima dela, vai do planeta azul para o rosa.

???:  Lu, o Jin nos chama no planeta Flash.

A jovem, de nome Lu, se encontrava lá, porém, levitando.  Será que ela tem poderes mágicos?

LU:  Go...  aqui!

Eis que ela se junta a Go, seu amigo, dentro da nave.

LU:  O que houve, Go?

GO:  Não faço ideia, só o Jin pode nos dizer.

E os jovens, nas duas naves, se dirigem ao planeta Flash, onde Jin, seu líder, os aguardava.  Jin estava a pilotar um tanque. 

DAN:  Jin, afinal, o que está havendo?

JIN:  O Império Gozma já está de olho na Terra, e estão para ataca-la.

TODOS:  O quê?

JIN:  E é por isso que nós devemos ir agora mesmo para a Terra, nem um minuto mais tarde!

GO:  Mas como nós vamos para lá?  Nossas naves não podem viajar tantos anos-luz pelo espaço.

JIN:  Acabo de achar algo muito legal, me acompanhem.

Os jovens partem com suas naves para uma caverna.  O que tem lá, afinal? 

Assim que eles desembarcam, dão de cara com um lugar escuro, apenas umas luzes fracas, como se fosse um estacionamento, mas era, na verdade, o interior de uma grande nave, em forma de base.

GO:  Nossa, que legal, cara!  Por que não nos contou antes sobre isso?

JIN:  Porque descobri recentemente.  Esta é a Round Base, e com ela, podemos voltar à Terra, após tantos anos.

Eis que os heróis entram mais na base, porém, um alarme soa, com uma voz a adverti-los.

“É proibida a entrada!  É proibida a entrada!  Saiam imediatamente!”

No monitor, aparecem dois seres alienígenas, oriundos do planeta Flash, os mentores dos jovens heróis.

“Saiam logo daí!”

“É perigoso, Jin, é perigoso!”

Mas Jin não liga para as advertências. 

JIN:  Rápido, vamos entrar!

Uma vez lá dentro, os jovens se sentam em cinco cadeiras, com direito a cintos de segurança especiais, já que tal geringonça vai levantar voo.  Jin dá a partida no motor, fazendo a nave começar a decolar, estremecendo tudo ali.

JIN:  Coragem, turma...  estamos voltando à Terra...  após esses anos...

Minutos depois, a Round Base deixa o planeta Flash, do monitor, os heróis veem o planeta onde foram criados e treinados se distanciar ainda mais, à medida que a nave viaja pelo Universo.

JIN:  Adeus, planeta Flash.  Obrigado por esses 20 anos.  Mas agora que o Gozma está para atacar a Terra, precisamos, mais que nunca, voltar ao nosso mundo de origem.