Os Cavaleiros do 7 Reinos escrita por Jovito Rosa
Ao amanhecer, quatro dos sete cavaleiros da Guarda Real, montados em seus cavalos, se reuniram nos portões de Porto Real. A chuva havia parado, seus elmos polidos e suas imponentes armaduras brancas brilhavam sob a luz dourada do sol nascente. Junto a eles estavam os dois jovens escudeiros de Lorde Sumner Crakehall, Jaime Lannister e Merrett Frey. Todos estavam aguardando o lorde e se irritando com sua demora.
- A boa notícia é que você não perdeu nada importante, lorde Sumner! Por acaso ficou preso atrás de uma lesma gigante? Gritou o irmão juramentado Oswell Whent quando viu o homem robusto carregando um escudo com o brasão de um javali. E Whent continuou agora falando baixo: - É reconfortante saber que o substituto de sir Morre Dormindo na guarda real pode contratar seu próprio exército pessoal!
- Demonstre respeito! E vamos embora que já passamos da hora de partir! Retruca o cavaleiro Jonothor Darry.
Lorde Sumner Crakehall se aproxima caminhando com passos elegantes e um jeito refinado que refletia sua riqueza:
- Bom dia... Desculpem o atraso, eu...
- Explicações são desnecessárias! Monte em seu cavalo e vamos embora de uma vez! Reforça com seriedade Sir Jonothor.
Os cavalos relincham impacientes e então os cinco cavaleiros e os dois escudeiros ajustam as rédeas e partem na tentativa de encontrar o caldeirão Mágico de Yeen. Suas capas brancas ao vento eram uma visão impressionante.
A cidade de Porto Real, com suas altas torres e grandes muralhas, começou a desaparecer à medida que avançavam pela estrada. O campo aberto se estendia diante deles, verde e exuberante, como um tapete até o horizonte, onde longe podia se ver a Floresta do Rei.
- Ei Jaime! Onde está o grande Touro Branco? Pergunta Merrett.
- Sir Lorde Comandante Gerold Hightower?
- Sim! Porque Sir Arthur Dayne está no comando?
- O Lorde Comandante está com a mão ferida necessitando de cuidados intensos para não a perder! Dizem que alguns bandidos da irmandade da mata do rei atacaram a comitiva da princesa Elia Martel, e tentaram sequestrar ela e a sua filha Rhaenys, mas o Touro Branco interveio e ferozmente conseguiu matar todos os bandidos, mesmo ferido com uma flecha envenenada na mão!
- Sir Hightower é incrível! Um dia me tornarei um cavaleiro assim como ele!
À medida que o sol se punha, eles decidem acampar. Uma fogueira foi acesa. Enquanto preparam o jantar:
— Será que ele quer um pedaço de coelho? Pensa distraído o jovem escudeiro Jaime Lannister admirando encantado o lendário cavaleiro Arthur Dayne, o Espada da Manhã.
— Cuidado para não deixar queimar o coelho rapaz! Diz Sir Barristan chegando junto à fogueira emanando autoridade e respeito.
— Pode deixar, estou de olho! Sir? Eu nunca ouvi falar neste tal de caldeirão que estamos buscando! O que ele tem de tão especial?
Sir Barristan detentor de inúmeras batalhas e de uma reputação lendária se senta ao lado de Jaime, e pega um dos pequenos coelhos assados para comer:
— Nada! Este caldeirão não tem nada de especial! Ele foi dado ao conquistador Aegon I Targaryen pelo explorador aventureiro Djanna Gyonis! O homem alegou o ter encontrado em uma expedição no interior do continente Sothoriano!
— E ele disse também que o caldeirão era tão mágico, que as irmãs encantadoras de sapos saltitantes pararam de fazer sopas de legumes nele! Segundo Gyonis o caldeirão tem o poder de ressuscitar os mortos! Acrescentou Oswell Whent também servindo-se de um dos coelhos.
— Essa parte da história não passa de uma lenda! Agora vamos comer e descansar para reabastecer nossas forças. Amanhã temos um longo caminho pela frente até chegarmos à Torre da Curva D’Água para pegar esse maldito caldeirão! Sir Jonothor Darry encerra o assunto com uma expressão de seriedade enquanto mastiga um pedaço de carne.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!