Tudo que não pudemos dizer escrita por Little Alice


Capítulo 3
II. Bom partido


Notas iniciais do capítulo

Aguilhão: [figurado] fator estimulante, incitador, excitante; incentivo.

Palavra bônus:
Dímere: composto de dois segmentos



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— Um pintor? — Melissa franziu o cenho, desconfiada. — Pensei que papai não considerasse artistas como bons pretendentes.

— Parece que é um conhecido da madrinha — ponderou Angélica. — Ele vem de uma família de posses.

— Ah. É claro que vem. — Desde a morte da mãe delas, Henrique se empenhava em casar as filhas bem. Era sua missão de vida: garantir que as duas encontrassem alguém. O luto fora substituído por aquele aguilhão. E agora que ele se juntara à madrinha Amália, num verdadeiro dímere, Melissa sentia que não possuía mais paz na própria casa. Quase toda noite tinham um jantar com um pretendente diferente.


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Notas finais do capítulo

Olá, gente. Vamos às considerações?

1. Alguns leitores acharam que o pretendente que vem aí é o pretendente oficial e que o pai vai arranjar o casamento. Mas, calma, não é isso HAHA. Digamos que o pai das meninas é como um Tinder da década de 1920. Ele leva possíveis candidatos para as meninas conhecerem, na esperança que daí surja algum interesse. Mas ele não pretende forçar elas a se casarem com quem não querem, ele quer que elas possam escolher. Menos mal.

2. Quem leu minha outra drabble já conhece a Amália. Ela era a avó casamenteira, e agora ela retornou para ser casamenteira com as afilhadas HAHAHA. Ela aprontou com a Emília (a protagonista da outra história) e vai aprontar com a Melissa.

3. Essa palavra dímere foi fogo. Até agora não sei se a entendi direito, nem se usei certo. Espero que sim.

4. Gente, eu respondo todos os comentários. Mas esse mês está meio complicado, de modo que acho que deixarei para responder só nos fins de semana. Minha prioridade diária será postar e ler a história de vocês. Espero que entendam.

Beijos e até a próxima :*



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