Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 77
Epílogo; recomeços e uma possível nova ameaça




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Oito meses se passaram desde os eventos envolvendo Ares e sua corja.  Nossos heróis, agora, desfrutam de uma época de paz.  Todos – ou quase todos – retornaram aos locais onde nasceram ou foram treinados.  Em Asgard, Hilda, agora com a volta de seus Guerreiros Deuses, estava mais feliz que nunca, por ter de volta aqueles que com ela cresceram.  E estava mais feliz ainda por ter, enfim, Siegfried, seu grande amor, a seu lado.  Também estava feliz pela companhia das Sailors Animamates, fiéis companheiras de Sailor Galaxy.  Essas, por sua vez, estavam a se dar muito bem com Hagen e seu grupo.   

 

Naquele momento, Hilda, junto de seu amado Siegfried, observavam, do alto da sacada do Castelo Valhalla, as Sailors Animamates, que estavam ao lado de alguns dos demais Guerreiros Deuses.  Aluminum Siren estava sentada ao lado de Fenrir, Tin Nyanko estava junto de Mime, Iron Mouse com Syd e Lead Crow com Hagen.   

 

HILDA:  Que bom ver que os demais estão felizes, Siegfried – diz a regente terrena de Odin – depois de tudo que sofreram na vida, e ainda mais depois dessa batalha difícil contra Ares, eles merecem a felicidade. 

SIEGFRIED:  Sim, Hilda.  Mais que merecido, uma recompensa.  Assim como nós dois, finalmente, depois de todos esses anos afastados, enfim, estamos agora juntos – segura sua mão. 

HILDA:  Siegfried... - ambos se entregam a um beijo apaixonado. 

 

Ao fundo, Freya observava a felicidade da irmã mais velha. 

 

FREYA (pensando):  Hilda...  que bom que Siegfried e os demais voltaram!  E melhor ainda ver Hilda e Siegfried juntos e felizes...  assim como Hagen e os demais com seus novos amores. 

 

Enquanto isso, outras coisas aconteciam no Santuário Submarino.  Molly Osaka, agora General de Lymnades, sentindo que precisa estar presente na superfície, como forma de assumir os negócios de sua mãe, Susan Osaka, à frente de sua joalheria, enquanto ela viaja a trabalho pelo mundo, decide pedir permissão a Poseidon para ir à Terra. 

 

POSEIDON:  Você veio me pedir para deixar ir à Terra assumir os negócios de sua mãe, General Molly? - indaga. 

MOLLY:  Sim, Imperador Poseidon.  Como eu sou a única filha, e ela não conta com ninguém mais para assumir tal responsabilidade, eu preciso muito... 

POSEIDON:  Você é uma boa filha...  tudo bem, pode ir – diz. 

 

Kanon, o amado de Molly, também ali estava. 

 

POSEIDON:  Kanon...  pode ir junto dela também. 

KANON:  Obrigado, Imperador Poseidon, será uma honra para mim poder estar junto de minha amada. 

 

Os demais Marinas, e também as Bruxas Espaciais, ali presentes, se despedem de Molly e Kanon, mas sabem que é só temporário, logo ambos estarão de volta. 

 

KRYSHNA:  Até breve, Kanon e Molly.  Sentiremos falta de vocês aqui – diz o Príncipe da Lança. 

TELLU:  Vocês são muito importantes para nós aqui. 

MOLLY:  Pode ficar tranquila, Tellu, em breve voltaremos. 

KANON:  Exatamente.  Bem...  até breve a todos. 

 

E através de um grande turbilhão, retornam à superfície.   

 

 

No Parthenon, algumas coisas se passavam.  No Templo de Atena, Saori contemplava o céu azul da Terra, feliz por ter vencido mais uma batalha contra o mal. 

 

SAORI (pensando):  Não foi fácil, de fato...  mas valeu a pena.  Todos os meus Cavaleiros estão felizes, e eu tenho também meu amado comigo... 

DARIEN:  Saori... - diz, ali chegando – que bom que tudo tem estado bem nesses meses que passaram.   

SAORI:  Darien...  é verdade.  Consertamos os estragos feitos por Ares e seus demônios, e os demais estão felizes no Oriente.   

DARIEN:  E as Outer Senshis ficaram aqui, para não deixar seus amados tão só.  Imagino até como Camus deve estar com saudade da mãe e da irmã... 

SAORI:  Sim, mas eu sei que ele, assim que possível, estará novamente com a família.   

DARIEN:  Sim, meu amor – e ambos se rendem a um beijo apaixonado. 

 

Na sala do Mestre, lá estava Shion, e dessa vez, não estava só.  Princesa Kakyuu estava com ele. 

 

KAKYUU:  Esse tempo todo...  você, como o Patriarca...  fica sozinho neste salão enorme? - indaga. 

SHION:  Sim, Kakyuu.  E volte e meia escalo a Montanha Estelar para acompanhar o movimento das estrelas, são elas que nos dizem quando uma nova guerra santa está por vir. 

KAKYUU:  Muito interessante...  mas nunca sentiu-se só? 

SHION:  Bem...  quando se luta pela justiça, não temos tempo de pensar no amor.  Mas confesso que, muitas vezes, senti-me só.  Só que agora...  tenho a certeza que isso acabou, pois encontrei a pessoa que preenche meu coração como um todo. 

KAKYUU:  Sério? - indaga, curiosa – e quem é essa pessoa? 

SHION:  Se me permite dizer, ela está diante de mim – acaricia seu rosto. 

 

Kakyuu fica surpresa com aquela última declaração, mas sorri.  Nisso, entre uma troca de olhares carinhosos, ambos acabam por se entregar a um beijo bem apaixonado.  Ao fundo, Mu e Kiki, que procuravam por Shion, não conseguem evitar ver a cena. 

 

MU:  Mas isso não é possível! - diz, em voz bem baixa – Mestre Shion...  ele...  ele se rendeu mesmo ao amor... 

KIKI:  Não disse, Mestre?  Sabia que o Mestre Shion estava fascinado pela Princesa Kakyuu – diz, com um sorriso maroto. 

MU:  Kiki, isso não é jeito de falar do Mestre Shion! - ralha – e vamos sair daqui, não é bonito espiar a intimidade das pessoas. 

 

E ambos se retiram.  Naquele mesmo instante, outras coisas se passavam no templo zodiacal de Virgem.  Lá estava Shaka, fazendo suas meditações, e estava acompanhado de Sailor Galaxy, que decidira ficar no Parthenon.  E pelo visto, ela está bem afim do indiano.  A bela loira, por sua vez, observava o budista a levitar sobre seu trono em forma de lótus. 

 

GALAXY (pensando):  Impressionante...  ele é mesmo um guerreiro muito poderoso!  Mantém-se o tempo todo concentrado, sempre com a mesma postura serena, olhos fechados... 

SHAKA:  Exatamente, Sailor Galaxy – diz - é preciso concentração o tempo todo naquilo que faz. 

GALAXY:  Uau!  Parece que até pensamentos você consegue ler. 

SHAKA:  Como estou num nível de poder bem avançado, e fui o primeiro a despertar o oitavo sentido, na época da batalha contra Hades, para mim, certas coisas são simples demais.  Como o fato de não precisar abrir os olhos para ver.  Vejo com a força do meu cosmo e da minha alma. 

GALAXY:  Nossa, isso tudo é impressionante mesmo, Buda!  Aliás, sinto-me cada vez mais fascinada por ti. 

SHAKA:  Sério? - indaga, sorrindo. 

 

A bela acena positivo com a cabeça.  Em seguida, ambos também estavam em meio a um beijo. 

 

Nesse momento, outras coisas se passavam no leste africano, na Ilha de Andrômeda.  Daidaros, o Cavaleiro de Cefeu, pra lá retornara, na intenção de reconstruir o local, que foi destruído por Afrodite de Peixes, quando Saga, possuído por Ares, causara uma rebelião interna no Parthenon.  E dessa vez, estava acompanhado de seu fiel discípulo, Shun.  Mina também lá estava, acompanhando seu amado, bem como seu fiel parceiro, Artemis, e também a Marina Tetis, a Sereia de Poseidon. 

 

TETIS:  Então é aqui que você vivia, anos atrás, amor? - indaga. 

DAIDAROS:  Sim, meu bem.  Infelizmente foi destruído durante a antiga rebelião interna do Parthenon, mas agora temos a chance de reconstruir a Ilha de Andrômeda. 

SHUN:  E eu vou ajudá-lo nesta empreitada, Mestre Daidaros, como gratidão por tudo que por mim fez no passado. 

MINAKO:  Também os ajudarei, uma vez que Daidaros, agora, é também como meu Mestre. 

DAIDAROS:  Obrigado, Mina, é uma honra, para mim, ter você como uma nova discípula. 

SHUN:  E podemos dizer que a Tetis também passa a ser minha Mestra. 

TETIS:  Eu...  sua Mestra? - sorri – bem...  para mim, é algo novo, mas, como agora eu sou a amada de seu Mestre...   

ARTEMIS:  Que bom ver que todos vocês estão felizes.  Isso me deixa muito feliz também - diz o felino lunar. 

DAIDAROS:  Obrigado, Artemis.  Você e também Luna e Diana, esse tempo todo, foram grandes escudeiros nossos – diz, acariciando a cabeça do simpático felino. 

 

Ambos os casais – Shun e Mina, bem como Daidaros e Tetis – se beijam bem apaixonados. 

 

Nesse momento, outras coisas aconteciam no Japão.  Rei e Ikki, aproveitando o dia lindo que fazia, resolvem fazer um passeio de balão.  Alugam um balão de ar quente e levantam voo.  Ambos deslumbravam a visão que se tinha da Terra lá de cima, sem estar numa fuselagem totalmente vedada de um avião. 

 

REI:  Nossa, amor...  que lindo é ver a Terra daqui de cima!  E sem estar dentro de um avião - diz a Princesa da Guerra. 

IKKI:  Verdade, minha bela sacerdotisa.  E hoje o tempo está excelente para um voo, nenhum sinal de nuvens de chuva. 

REI:  E daqui dá para ver até a cidade de Saitama, que está bem perto daqui. 

IKKI: Seria bom se Shun e Mina aqui estivessem, mas eles foram à Ilha de Andrômeda com o Mestre de meu irmão, ajudá-lo a reconstruir o local.   

REI:  E a Tetis pediu licença lá no Santuário Submarino para acompanhá-los. 

IKKI:  Verdade.  Mas, no fundo, até que só nós dois aqui está bem melhor, amor.   

 

E um beijo se segue entre o jovem casal. 

 

Enquanto isso, algumas coisas se passam em Kohoutek, na Sibéria.  Hyoga retornara à sua terra natal, e acompanhado de sua amada Ami e de sua futura sogra, Saeko Mizuno.  Ambos estavam próximos ao local onde o navio com o corpo de Natassia submergira. 

 

HYOGA:  É exatamente este o local, meu floco de neve – aponta em direação ao Ártico - foi neste ponto que o navio com minha mãe foi afundado por Ares, aquele miserável.  Tudo para tentar roubar o tesouro mais valioso dela, que é uma joia irmã do Cristal de Prata.   

AMI:  Puxa vida...  e tudo por causa dessa joia...  mas ainda bem que Ares foi vencido, e não mais nos incomodará. 

SAEKO:  Sabem, meus meninos...  este lugar me traz tantas lembranças tristes.  Ainda mais que foi aqui perto que caiu o avião onde eu viajava com Ami, Camus e meu querido Yojiro.   

 

Instantes depois, eis que Saeko mostra o exato local da tragédia aérea que mudou para sempre a vida de sua família.  Havia uma cruz de madeira no local, simbolizando o lugar de descanso do chefe da Família Mizuno.  

 

SAEKO:  Continua do mesmo jeito...  a cruz que simboliza o local de descanso de seu pai, Ami – e derrama umas lágrimas - quem dera nada disso tivesse acontecido... 

AMI:  Mamãe...  onde estiver, papai está feliz por nós.  E feliz também por Camus estar vivo e feliz ao lado da Michiru.   

HYOGA:  Isso mesmo!  Igual mamãe, que também está a nos observar, de onde estiver, feliz por nós. 

SAEKO:  Sim, meus meninos – sorri – estamos vivos e juntos, como uma verdadeira família, e isso é o que realmente importa. 

 

Saeko abraça Ami e Hyoga, sabendo que não está mais desamparada.  Nisso, eis que Ami e Hyoga se rendem a outro beijo apaixonado.  Ao fundo, do céu, as imagens translúcidas de Natassia e Yojiro Mizuno, felizes pela felicidade de Hyoga e Ami. 

 

Em Tóquio, outras coisas aconteciam.  Seiya estava na residência dos Tsukino, ao lado de Serena, sua amada.  E estavam a assistir um programa pela TV.  Tratava-se do humorístico mexicano “Chaves” (ou simplesmente “El Chavo del Ocho”), um dos mais divertidos e engraçados de todos os tempos.  Na ocasião, estava a passar o episódio “é duro ser eletricista”[1].  A risada era geral.  Nunca o jovem Pegasus se sentira feliz, desde que, ainda garoto, fora enviado à Grécia treinar para ser um dos guerreiros da Elite de Atena.  E agora, depois de tantos anos lutando contra os mais atrozes demônios, enfim, a recompensa merecida, ao lado de sua amada. 

 

SEIYA:  HAHAHAHAHAHAHAHAHA  Esses caras são tão engraçados e divertidos...  é a melhor comédia do mundo... 

SERENA:  HEHEHEHEHEHEHEHEHE  Eu assisto desde que era criança, e não me canso de ver, mesmo repetidas vezes, não enjoa nunca – diz a Princesa Lunar. 

SEIYA:  Para mim, melhor mesmo é poder desfrutar de tudo que a vida tem de melhor a oferecer tendo você a meu lado, minha lua dourada – acaricia sua amada. 

SERENA:  A mim também, meu valente corcel alado.  Sinto-me cada vez mais feliz em estar aqui a seu lado.  Um dia, quando Tóquio de Cristal surgir, você será o rei.  Meu rei! 

SEIYA:  Eu...  um rei? - sorri meio tímido - às vezes acho isso meio que demais para alguém de minha reputação.  Mas...  se essa for a vontade dos céus... 

 

E ambos se entregam a outro beijo apaixonado.   

 

LUA (pensando):  Fico feliz por esses dois...  sem dúvida, são os futuros monarcas de Tóquio de Cristal. 

 

Na América do Norte, algumas coisas aconteciam.  Beth Phoenix retornara às suas atividades nos rigues, como lutadora profissional, e seu cônjuge, Mark Bennett, a acompanhava de longe, pois há algum tempo havia trocado os ringues pelo espetáculo circense, onde começou sua vida profissional.  Naquele momento, a bela diva fortona estava em cima do ringue, em mais uma de suas lutas.  Estava a enfrentar uma velha rival do passado; Melina Perez, que muitas vezes fora campeã.  E naquela noite, Melina veio com tudo, determinada a vencer, mas Bath, com sua sagacidade, consegue derrotar a adversária.  Instantes depois, de volta ao camarim, bebia um isotônico para se hidratar.  Nisso, alguém abre a porta e entra.  Era sua cunhada, Stephanie McMahon, meia-irmã mais velha de Mark Bennett. 

 

STEPHANIE:  Você foi incrível em cima do ringue, Beth...  embora tenha machucado a Melina de forma um tanto desnecessária - diz. 

BETH:  Eu sei, Steph...  mas luta é assim mesmo, são ossos do ofício.  Espero que ela fique bem novamente. 

STEPHANIE:  E o Mark?  Há muito tempo que ele não volta a lutar, só ocupado com aquele circo sul africano...  por onde ele estará agora? - indaga pelo irmão. 

BETH:  Não se preocupe, deve estar fazendo suas apresentações - diz. 

 

Enquanto isso, algumas coisas se passavam perto dali, em Stamford.  Criminosos tentavam promover atos de terror, no entanto, são surpreendidos por um elemento de roupas pretas, uma enorme capa preta, mascarado e armado com facas.  Era Mark, usando sua outra identidade, a de justiceiro das ruas.  Mark surpreende os bandidos, antes mesmo que possam fazer qualquer matreirice. 

 

MARK:  Melhor largar suas armas e se render, seus vagabundos – adverte. 

BANDIDO:  Ora essa...  quem pensa que é você para nos dizer o que devemos ou não fazer, mascarado atrevido?  Acabem com ele! 

 

Os bandidos atiram, mas o justiceiro de rua, com suas habilidades – e também a sua velocidade de Cavaleiro de Atena – escapa dos disparos, e arremessa suas facas, que atingem vários deles no peito, levando-os à morte.  Em seguida, bota outros pra dormir.  Quando os carros da polícia chegam, os que sobraram vivos são levados à penitenciária mais próxima.  Do alto de um prédio, Mark, usando sua segunda alcunha – Homem da Capa Preta – observava tudo. 

 

MARK:  Menos uma quadrilha à solta – diz. 

 

Nisso, outras coisas se passavam em Tóquio.  Lita e Shiryu estavam em um parque a meditar juntos.  O mesmo parque onde ambos se conheceram, e a história de amor entre eles começou a ser escrita.  O clima era de pura paz.  Alguns minutos depois, ambos param a meditação para beber um refresco. 

 

LITA:  E pensar que foi aqui que nos conhecemos, meu bem...  e você, naquela ocasião, ainda estava sofrendo com o que Shunrei lhe fizera – diz. 

SHIRYU:  Sim, verdade, mas ainda bem que tudo passou.  Vencemos Ares, embora às custas de muitas vidas inocentes, incluindo Shunrei.  Apesar de tudo que fez de mau a todos nós, aceitou renunciar à própria vida, para pagar seus pecados. 

LITA:  Ainda bem que essas coisas tristes ficaram para trás.  O importante agora é a vida que estamos vivendo, os sonhos que estamos juntos construindo.  E ninguém vai mudar isso – o abraça. 

SHIRYU:  Exatamente, minha flor.  A vida começa agora para nós - e beija sua amada. 

 

Dias depois, um evento é realizado na preparatória de Juuban, onde Serena e suas amigas estudavam.  Era um festival musical.  Os amados das Princesas Planetárias ficaram de se apresentar ao vivo, e elas estavam mais que ansiosas por isso. 

 

SERENA:  Puxa vida, os rapazes vão se apresentar ao vivo...  que maravilha! - diz, com ar de 4 de Julho. 

REI:  Estou louca para ver meu amado e os demais a tocar, deve ser incrível. 

MINAKO:  Sem dúvida, será lindo... 

AMI:  Calma, gente, vamos aguardar até a hora da apresentação deles – diz. 

LITA:  Ela está certa, nada de ansiedade até lá. 

 

Minutos depois, eis que Shiryu e seu grupo estavam no palco.  No entanto, Darien estava com eles também. 

 

SERENA:  Olhem...  o Darien está com eles! - diz. 

REI:  Será que a Saori também está por aqui? - indaga. 

SAORI:  Olá, meninas, há quanto tempo! - diz a neta de Mitsumasa Kido, ali chegando. 

SERENA:  Saori, que bom ver você novamente! - a abraça - quando chegou a Tóquio? 

SAORI:  Ontem à noite, mas pensei em fazer-lhes uma surpresa aqui mesmo. 

 

Instantes depois, estava tudo pronto para o show. 

 

SEIYA:  Boa noite a todos!  É uma honra para todos nós poder estar aqui... 

SHIRYU:  Esperamos que apreciem nossa apresentação - diz o líder.

 

E cada um pega um instrumento; Shiryu, a guitarra, Hyoga, o baixo, Ikki, a bateria, Shun, o teclado, Seiya, o pandeiro, e Darien, o trompete.  Nisso, começam a tocar uma música estilo jazz fusion, do tipo “Concert Pine”[2].   

 

REI:  Nossa...  que envolvente! - diz a Princesa da Guerra. 

MINAKO:  Sem dúvida, eles tocam muito bem... 

 

Na plateia, haviam mais outros ali presentes a apreciar aquela apresentação; eram as Outer Senshis com seus amados Cavaleiros de Ouro, que tinham saído temporariamente do Parthenon para rever seus amigos em Tóquio.  No caso de Camus, rever também sua família. 

 

HARUKA:  Não sabia que Shiryu e os demais tinham um grupo musical, meu amado espadachim – diz a Princesa do Vento. 

SHURA:  Nem eu, minha bela brisa, mas eu gosto de surpresas. 

HOTARU:  É bom saber que o Seiya, Shiryu e todos os demais têm uma banda musical... 

SAGA:  É verdade, minha bela estrela.   

 

Finda a apresentação, os heróis recebem os aplaudos da plateia, bem como o carinho de seus amigos e suas amadas. 

 

SHIRYU:  Mestre Dohko...  Mestra Setsuna...  Shura, Haruka...  que bom ver todos novamente! - diz o Príncipe da Liderança. 

DOHKO:  Verdade, Shiryu.  Tivemos que ficar mais algum tempo no Santuário, mas estamos de volta. 

SETSUNA:  Parabéns, meu discípulo!  Você e todos os demais foram incríveis. 

SHIRYU:  Obrigado, Mestra Setsuna, é através de todo o carinho de nossos amigos e de nossas amadas que nos sentimos encorajados a continuar sempre. 

LITA:  Você é incrível, meu amor!  Assim como todos os demais aqui... - o abraça. 

SAORI:  Você também foi incrível lá em cima, Darien - abraça seu amado. 

DARIEN:  Obrigado, minha bela deusa grega, seu amor me incentiva a dar tudo de mim sempre. 

 

Nossos heróis recebiam de suas amadas a devida recompensa; um beijo de amor. 

 

MOLLY:  Que bom!  Haruka, Shura e os demais voltaram ao Japão - diz, sorridente. 

KELVIN:  Aí está você! - diz o ex-namorado de Molly, insistente como sempre – ainda não desisti de você. 

MOLLY:  Kelvin, quando é que você vai parar de me perseguir?  Não viu daquela vez que eu já tenho namorado? - indaga, furiosa. 

KELVIN:  Mas ele não está aqui agora, com certeza. 

KANON:  Tem certeza disso? - indaga, chegando por trás. 

 

Eis que, ao virar para trás, se depara com o Príncipe da Destruição. 

 

KELVIN:  Você aqui...  não! 

KANON:  Será que o rapazinho gostaria de fazer uma viagem para outro lugar? - indaga, com um olhar bem glacial. 

KELVIN:  Não...  não...  de novo não...  NÃO!!! - e foge correndo. 

MOLLY:  HAHAHAHAHAHAHAHAHA  Muito bem, Kanon!  Quem sabe assim, ele não para de me aborrecer? 

KANON:  Depois dessa, ele deve criar algum juízo - e beija sua amada. 

 

Entretanto, enquanto os heróis confraternizavam, algumas outras coisas aconteciam. 

 

Nesse exato momento, debaixo do Japão, mais precisamente no subterrâneo, uma movimentação estranha estava a ocorrer.  Um certo ser estranho andava pra lá e pra cá, em meio às cavernas, cujas estalactites pingavam água, o limo se fazia presente em todas as rochas, fumaça negra a brotar do chão, visco por todos os lados...  sem falar nas poucas plantas que haviam ali, a maioria já mortas.  Por onde tal ser passava, tudo que tinha vida morria.  Era como se estivesse a disseminar alguma praga.  Quem será este ser estranho?  Será um futuro novo inimigo para nossos heróis, uma nova ameaça?   

 

???:  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA  Em breve lançarei meu ataque mais mortal à superfície.  E toda e qualquer forma de resistência que lá houver será dizimada sem piedade.  Ninguém há de ficar em meu caminho.  Ninguém!  Farei da Terra um reino de trevas eternas.  HAHAHAHAHAHAHAHAHA – ri a criatura misteriosa. 

 

Minha nossa!  Será que mais um inimigo está por surgir?  Serão nossos heróis capazes de combater esse possível futuro novo mal? 

 

FIM


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Notas finais do capítulo

[1] o episódio de Chaves que Seiya e Serena estavam a assistir
https://www.youtube.com/watch?v=ZfL-MsQPBJk

[2] a música que os heróis tocam durante o festival de Juuban
https://www.youtube.com/watch?v=YdHfkiYuq-M



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