Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 67
Mais aliados




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Instantes depois, algumas coisas se passavam no santuário particular de Ares, o deus da guerra.  Lá estava Rei, como sua prisioneira.  O que será que pretende ele fazer com a própria filha? 

 

ARES:  Espero que eles me tragam o que eu quero – diz – e você, minha filha, pronta para unir-se a mim, seu pai? 

 

Nisso, eis que Rei aparece, e estava totalmente mudada.  Seu traje de Sailor estava preto, seus olhos vermelhos, e uma grande aura de maldade.  Essa não...  será que ela sofreu uma lavagem cerebral? 

 

REI:  Sim, meu pai...  estou com você hoje e sempre – diz, com a voz num tom cheio de maldade. 

ARES:  Ótimo!  Logo aqueles insetos medíocres estarão aqui, não tarda muito até que descubram meu santuário particular. 

 

E não vai demorar mesmo, vilão.  Os heróis já estão indo até você acabar com todos os seus planos nefastos de dominação mundial. 

 

Eis que a Irmandade finalmente chega diante do santuário de Ares, graças ao poder de teleporte de Atena e dos gatos lunares.  No entanto, mal imaginam eles a desagradável surpresa que terão, assim que lá entrar. 

 

LUA:  Chegamos, pessoal...  pelo visto, esse só pode ser o santuário do deus da guerra – diz. 

SHIRYU:  Muito bem, Ares, a sua hora chegou! - diz, cerrando os punhos. 

IKKI:  Você vai devolver a minha amada, por bem ou por mal! - grita. 

HARUKA:  Calma, homem, não se deixe levar em demasia pela raiva.  É isso que Ares quer, que ajamos de cabeça quente. 

SHURA:  Tem razão, amor.  Não podemos dar esse gostinho a Ares. 

SERENA:  Muito bem, Ares, viemos buscar nossa amiga, e daqui não sairemos sem ela! - grita, apontando o dedo em direção ao santuário. 

SEIYA:  Claro que daqui não sairemos sem a Rei, meu bem.  Haja o que houver, vamos salvá-la das mãos desse monstro. 

 

Eis que o deus da guerra, do alto da torre, vê os inimigos diante de sua fortaleza. 

 

ARES:  Eles chegaram...  ótimo!  Mas... - eis que nota algo diferente – eles não me trouxeram a mãe da Princesa Mercúrio...  miseráveis!  Muito bem, eles terão uma surpresa e tanto, aliás, MUITAS surpresas, e todas bem desagradáveis.  HEHEHEHEHEHEHEHE 

 

Que surpresas serão essas que o vilão reservara para nossos heróis?  Será que, além de transformar Rei em sua serva do mal, ele também possui outras cartas na manga? 

 

Os heróis, cansados de esperar por Ares aparecer, decidem, então, agir. 

 

SHIRYU:  Muito bem...  vamos entrar neste lugar, e agora!   

 

E com um murro, abre a porta principal do santuário de Ares.  O que será que os aguarda lá dentro, além do fato de Rei estar transformada num ser maligno por Ares?   

 

LITA:  Melhor irmos todos com cautela, não sabemos o que Ares nos preparou – diz. 

TELLU:  Tem razão, Júpiter.  Sabendo bem o bandido que é Ares, podemos esperar qualquer sujeira da parte desse monstro. 

 

Os guerreiros entram cuidadosamente, olhando por todos os lados, uma vez que Ares é inescrupuloso demais, além de covarde.  Pelas paredes, haviam diversos cristais brilhantes, incluindo ametistas, quartzos e safiras.   

 

SERENA:  Nossa, quantas pedras lindas há aqui! - sorri ao ver a beleza aparente delas - são tantas delas... 

SEIYA:  Pode ser, mas nem tudo que reluz é ouro, amor.  Pode haver algum perigo imenso por trás da aparente beleza dessas safiras e ametistas ao nosso redor. 

 

Nisso, eis que um dos cristais, mais precisamente, uma ametista, começa a brilhar.  E nisso, vários cacos de ametista voam na direção dos heróis. 

 

SHIRYU:  Cuidado todos, protejam-se! - grita. 

SERENA:  Mas que é isso... - e é envolvida pelas ametistas. 

 

Para surpresa e terror de todos, Serena é aprisionada em uma grande ametista, como se fosse um caixão.  E agora? 

 

TODOS:  SERENA!!! 

SEIYA:  Não... minha lua dourada... - se desespera. 

RINI:  Serena...  essa não! 

KOGA:  Mas quem fez isso? 

SHIRYU:  Isso é obra de alguém...  mas devia estar morto! 

 

A quem o Príncipe da Liderança se refere?  Algum inimigo do passado? 

 

???:  HAHAHAHAHAHAHA  Parece que tenho a Princesa da Lua em meu poder, para Ares – diz uma voz. 

SHIRYU:  Você...  mas você...  não pode ser!  Eu o venci em Asgard...  como pode ainda estar vivo, Alberich?  

 

Alberich?!  Sim...  um dos guerreiros deuses a serviço de Hilda, representante de Odin na Terra.  Mas como pode ele estar vivo, se Shiryu o venceu há anos? 

 

HYOGA:  É mesmo, é aquele cara que quase me matou daquela vez, não fosse por Shiryu ter aparecido a tempo... - diz. 

ALBERICH:  Pois é...  mas agora terei a minha vingança contra todos vocês, seus malditos.   

SAORI:  Como pode você, um dos guerreiros a serviço de Odin, aceitar uma nova vida pelas mãos de alguém tão cruel como Ares? - indaga. 

ALBERICH:  Atena...  e está com a sua Kamui...  eu sou um mercenário, esqueceu?  Luto por aquele que me oferecer alguma grande vantagem, até mesmo riquezas. 

DOHKO:  Você não passa de um covarde mesmo, como a maioria dos membros do seu clã.  É igual aquele que eu venci há muitos anos, quando ainda era Cavaleiro do Dragão. 

ALBERICH:  Ora, o Mestre Ancião de Rozan...  e pelo visto, regenerou seu corpo guerreiro para lutar.  Perfeito, mas não o salvará da morte – e saca sua Espada de Fogo. 

KRYSHNA:  Que tal lutar comigo, então, mercenário? - toma a dianteira. 

ALBERICH:  Ora, um Marina...  mas vocês não eram inimigos dos Cavaleiros? 

KRYSHNA:  As coisas mudaram muito nesses anos, meu caro.  Vamos, defenda-se! - aponta sua lança. 

SHIRYU:  Kryshna...  haja o que houver, tome cuidado com sua técnica de manipular os elementos da natureza – adverte – e cuidado também com suas ametistas! 

KRYSHNA:  Pode deixar, Dragão, não será um mercenário mequetrefe que irá vencer o filho de Poseidon – e empunha sua lança, pronto para lutar. 

ALBERICH:  Muito bem, então, General de Chrysaor, pelo visto, quer ser o primeiro a cair pelas minhas mãos. 

KRYSHNA:  Menos conversa e mais ação, vilão! 

 

E um duelo explosivo tem início ali dentro do santuário de Ares, com o outrora soldado de Odin, um mercenário sujo e vil, trazido de volta pelo deus da guerra, contra o valente Príncipe da Lança.  Como será que isso vai terminar?  Alberich, com sua espada, desferia jatos de chamas ardentes, enquanto Kryshna, com sua lança reluzente, rechaça o fogaréu.  Em seguida, aponta sua lança para tentar atravessar o corpo do vilão, mas o Príncipe da Ametista é muito audaz. 

 

ALBERICH:  Será preciso muito mais que só o poder dessa sua lança para vencer o poderoso Príncipe da Ametista, Kryshna – debocha. 

KRYSHNA:  Pode ter certeza que disponho de outros truques na minha manga. 

 

Enquanto isso, na lua, Rainha Serena sente que terá que tomar mais uma atitude, como forma de auxiliar Serena e todos os demais. 

 

RAINHA SERENA:  Ares trouxe de volta Alberich, que tramou contra Hilda no passado.  Preciso fazer alguma coisa, e já sei o que fazer. 

 

Que terá ela em mente, afinal de contas? 

 

Nesse momento, a luta prosseguia, com Alberich e Kryshna se enfrentando com suas respectivas armas.  Embora a Lança Dourada tenha um poder imenso, a Espada de Fogo conseguia bloquear os ataques do Marina.  Parece que o mercenário traidor de Asgard estava mais forte ainda, disposto a levar adiante sua vingança contra a Irmandade. 

 

ALBERICH:  Já que você faz questão de morrer primeiro, que assim seja.  E depois, eu me encarrego pessoalmente de Shiryu – diz. 

KRYSHNA:  Sede de vingança não leva ninguém a lugar nenhuma, a não ser à cova. 

 

Nisso, ambos dão um salto e atacam um ao outro com suas armas, resultando num forte lampejo que ofusca a visão de todos ali ao redor.  Passado o lampejo, Alberich e Kryshna caíam feridos.   

 

TODOS;  KRYSHNA!!! 

TELLU:  Não...  Kryshna... - corre até seu amado. 

ALBERICH:  AAAAAA  é mesmo forte...  mas não me dou por vencido... 

 

Recolhe sua espada e decide fazer uso de sua técnica que invoca os espíritos da natureza, a mesma técnica com a qual quase matou Hyoga, e que Shiryu conseguiu vencer.  

 

HYOGA:  Essa não...  aquela técnica novamente... 

SHIRYU:  Cuidado todos!  Não se movam! - grita. 

ALBERICH:  Vamos ver como se sai contra isso...  UNIDADE DA NATUREZA!!! 

???:  VENDAVAL DO DRAGÃO!!! - grita uma voz. 

 

Antes que Alberich possa usar seu ataque, um outro ataque, em forma de duas cabeças de dragão, o lança para trás.  Mas quem será que fez isso? 

 

EUDIAL:  Quem será que fez isso? - indaga. 

SHIRYU:  Essa técnica...  será que foi...? 

SEIYA:  Será?  Não pode ser... 

???:  Pare com isso, Alberich!  Eles não são malvados – diz a mesma voz do golpe que o repeliu. 

 

Quando os heróis olham para trás, surpresa!  Eram os demais Guerreiros Deuses asgardianos que os Cavaleiros de Bronze enfrentaram da outra vez; Siegfried, Fenrir, Thor, Mime, Hagen e os irmãos gêmeos Syd e Bud.  E juntos deles, estavam também as Sailors Aninamates, respectivamente Tin Nyanko, Aluminum Siren, Iron Mouse e Lead Crow, que Serena e as demais enfrentaram da outra vez, quando Sailor Galaxy estava possuída pelo Caos.  Mas o que eles estavam a fazer ali? 

 

SEIYA:  Mas não pode ser...  Siegfried e os demais...  VIVOS?? 

LITA:  E também as Sailors Aninamates...  mas por que estão aqui? 

SIEGFRIED:  Foi a Rainha Serena, Pegasus.  Ela nos trouxe de volta para lutar novamente pela justiça.  Perdoe-nos por, um dia, ter levantado nossas mãos contra você e Atena. 

SIREN:  Também tivemos a oportunidade de poder voltar, em troca de uma nova chance para consertar nossos erros – e se volta para Kakyuu – Princesa Kakyuu...  perdoe-nos por tudo que houve. 

KAKYUU:  Não é preciso pedir perdão, só o fato de querer lutar pelo lado certo é uma forma de encontrar a redenção - sorri. 

 

Alberich, ao ver seus outrora parceiros de volta, se espanta. 

 

ALBERICH:  Mas como...  como vocês voltaram do túmulo?  Impossível! - se espanta. 

SYD:  Alberich...  pare com o que está fazendo enquanto é tempo.  Não desperdice essa sua nova vida fazendo coisas erradas novamente. 

THOR:  Sabemos que você queria matar Hilda daquela vez para governar sobre a Terra.  Se você desistir disso, poderá ter uma pena mais leve, ao retornarmos à Asgard.  E nós já sabemos a verdade sobre Atena e seus Cavaleiros.  Fomos tolos em levantar a mão contra eles. 

ALBERICH:  Não é possível...  como vocês podem estar do lado dessa ralé maldita?  Mas não importa...  suas vidas serão todas de Ares, só por isso – torna a se levantar. 

KRYSHNA:  Esqueceu que ainda temos contas a acertar? - eis que se senta, em estado de meditação. 

ALBERICH:  Ué, por que se sentou?  Desistiu de lutar?  Não importa!  Vamos ver como você se sai contra isso, então. 

 

Eis que abre os braços, fazendo seu corpo brilhar em rosa.  E agora, será que ele conseguirá prender o Príncipe da Lança numa ametista, igual fez com Serena? 

 

SEIYA:  Oh, não, aquele truque novamente... - se espanta. 

SHIRYU:  Calma, Seiya, ele sabe o que faz – o acalma. 

 

Kryshna manifesta sua energia cósmica, e começa a levitar. 

 

ALBERICH:  Que diabos é isso, afinal de contas?  Ele está levitando... 

SHAKA:  Assim como eu, é um guerreiro que domina o medo através da meditação. 

 

No entanto, Alberich, ainda assim, resolve arriscar a sorte. 

 

ALBERICH:  Experimente isso...  COURAÇA AMETISTA!!! 

KRYSHNA:  Pobre coitado...  MASA ROSHINI!!! 

SHIRYU:  Cubram os olhos todos! - adverte aos demais. 

 

Todos ali presentes cobrem seus olhos, já que o ataque de Kryshna, tamanho o poder de sua luminosidade, pode levar à cegueira.  Nisso, ocorre um choque de golpes, e as ametistas de Alberich são repelidas. 

 

ALBERICH:  O que...  AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA 

 

É atingido pelo ataque do Príncipe da Lança, e retorna ao sono da morte.  Um obstáculo de Ares superado, mas o que será que está por vir pela frente? 

 

TODOS:  VIVA!!! 

SEIYA:  E a minha amada?  A ametista onde ela está presa... 

 

Eis que a ametista onde Serena foi presa se desfaz, libertando-a.  Seiya corre em sua direção, e a abraça. 

 

SEIYA:  Minha lua dourada...  que bom... - em meio às lágrimas. 

SERENA:  Meu lindo...  que bom que estou livre - também em meio às lágrimas. 

RINI:  Que bom que a salvamos – diz, emocionada, abraçada a Koga. 

KOGA:  Sim, amor, nossa Princesa está salva.  Mas ainda precisamos vencer Ares. 

 

Por sua vez, os Cavaleiros e as Sailors se voltam para os Guerreiros Deuses e as Aninamates. 

 

HARUKA:  Bem...  depois de tudo que houve no passado, espero que estejam dispostas a corrigir seus erros – diz, com seu jeito ríspido de ser. 

NYANKO:  Não há problemas, Urano.  Agimos errado porque nossa Rainha estava possuída pelo Caos, mas agora, as coisas são diferentes. 

SHIRYU:  Que bom saber que vocês também estão redimidos, depois de tudo que houve no passado. 

SIEGFRIED:  É verdade, Shiryu.  E agora, mais que nunca, vamos lutar ao lado de todos vocês, como forma de remissão por tudo que fizemos. 

FENRIR:  Shiryu...  ainda não me esqueci daquela vez, lembra? - em relação ao enfrentamento que ambos tiveram diante da cascata congelada. 

SHIRYU:  Fenrir...  não é possível que ainda esteja a ser teimoso, depois de tudo o que houve.  Ainda não entendeu o que realmente se passou, quando você era pequeno? 

FENRIR:  Claro que entendi, só estava brincando! - sorri – encontrei com meus pais do outro lado, e eles me pediram para perdoar-lhe, e perdoar a todos.  Por mais que possa ser difícil, como eu recebi pelas mãos da Rainha Serena uma nova oportunidade, estou disposto a consertar todos os meus erros, mesmo que isso implique em perder novamente a vida, dessa vez, pelas mãos de Ares. 

BUD:  Todos nós tivemos momentos ruins, mas agora, as coisas serão diferentes – diz o Príncipe da Sombra. 

SYD:  Sim, mano, e agora, podemos também consertar os erros de nosso triste passado – diz o Príncipe Tigre Negro. 

MOUSE:  Sim, e mais que nunca, estamos com você e todos os demais, bonitão - diz a Princesa Rato, sorrindo para Syd. 

 

Será que mais casais estão para se formar, em meio a essa aventura?  No entanto, a hora, agora, é de lutar, e o tempo urge.  Ares está ainda mais perverso que nunca, e tem Rei em seu poder. 

 

IKKI:  Que estamos esperando, afinal?  Vamos salvar minha amada!  

SHIRYU:  Sim, Ikki...  ao combate todos! - puxa a liderança. 

 

E lá vão os heróis, em direção ao perigo, na certeza da morte, mas também de poder impedir que o mundo seja destruído por uma guerra nuclear que Ares pretende fomentar.  


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