Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 31
A partida




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Poucos dias depois, as Sailors estavam de férias.  O que significa que elas poderão acompanhar seus amados Cavaleiros rumo ao Parthenon.  No entanto, Serena, cujos pais e irmão ainda não sabem de sua vida como heroína, não sabe como tentará convencê-los a deixa-la partir nessa viagem.   

 

SERENA: Enfim, as férias chegaram...  e agora, como vou dizer a meus pais que terei que sair do país?  O Seiya e os demais chamaram a todos para ir à Grécia, quando estivermos de férias...  preciso inventar uma desculpa a eles, para que não saibam do que realmente está se passando...  ou iam ficar muito preocupados... 

RINI:  Pois é, não podemos deixar que a mamãe Ikuko e o papai Kenji desconfiem, ou eles também correriam perigo. 

SERENA:  Mas a mãe da Ami, e também do Camus, sabe que os filhos são heróis, e está disposta a acompanha-los – diz. 

RINI:  Verdade, e isso é muita loucura da parte dela.  Por mais que a Saeko ame os filhos, está se arriscando demais.   

SERENA:  Bem, vamos conversar com meus pais para ver como eles vão reagir.  Se bem que seria tão bom o Seiya e o Koga aqui juntos para nos ajudar...  talvez eles tivessem alguma ideia boa para que possamos convencer minha família a aceitar nossa viagem... 

 

Qual será o plano de Serena e Rini para convencer os Tsukino a concordar com sua viagem a Atenas? 

 

Enquanto isso, Mark Bennett, acompanhado de Beth Phoenix, estava no Circo Pastorius, conversando com o dono do circo.  Faltavam poucos dias para o circo cumprir sua temporada em Tóquio, e depois, rumaria para Sapporo, na Ilha de Hokkaido, ao norte do país, e mais adiante, para Sydney, Austrália.   

 

PASTORIUS:  Como...  vocês dois...  irão para Atenas? - indaga. 

MARK:  Sim!  Iremos com os Cavaleiros de Atena e as Marinheiras Lunares, é lá que fica a base de operação de todos os Cavaleiros.  E como eu sou um deles, embora não seja pagão, como os demais o são, mesmo assim, sinto que é meu dever conhecer o lugar de onde os Cavaleiros vieram.   

BETH:  Sabe, Sr. Pastorius, a princípio, achei tudo isso uma grande loucura.  Mas, a partir do momento que eu sou também uma guerreira, mas de outro nível, me sinto igualmente na obrigação de ir até a Grécia.  E eu amo muito o Mark, não posso deixa-lo sozinho em momento algum.  Só me preocupo pelo pai dele.  Como o Vince reagirá, se algo nos acontecer, sobretudo a Mark, que é filho dele? 

MARK:  Calma, meu bem, haja o que houver, o pior não há de acontecer.  Esse inimigo que estamos a combater será dizimado, de forma que não tenhamos perdas. 

 

Pelo visto, o Homem da Capa Preta, agora Cavaleiro do Cruzeiro do Sul, está mesmo disposto a cair de cabeça neste desafio, que é enfrentar Ares e seus medonhos berserkers.  Estará ele apto a enfrentar tamanho perigo? 

 

PASTORIUS:  Muito bem, meus amigos...  que Nosso Senhor e o Cruzeiro do Sul estejam convosco! 

 

Pelo visto, nossos heróis contam com muita gente a torcer por eles. 

 

Nisso, algumas coisas acontecem em outra parte de Juuban.  Molly Osaka, após algum tempo no Santuário Submarino de Poseidon, volta à superfície, pois ainda tem sua vida pessoal a tratar na Terra.  Depois de uns dias ausente, volta para a casa onde mora.  Sua mãe, Susan Osaka, ainda estava fora do país.   

 

MOLLY:  Que bom que consegui um tempo fora do Templo de Poseidon!  Afinal, preciso estar em dia com minhas obrigações aqui em cima – diz. 

 

No entanto, o que ela mal podia imaginar é que Kelvin, seu ex-namorado, a estava procurando de forma insistente nesses dias que passaram.  Quando é que ele vai entender que tudo que ambos viveram juntos já ficou para trás? 

 

Minutos depois, eis que Molly estava de saída para ir à joalheria propriedade de sua família.  Porém, quando abre a porta e põe os pés na rua... 

 

KELVIN:  Molly...  até que enfim! - diz ele, aparecendo de repente. 

MOLLY:  KELVIN?!  Mas o que você está fazendo aqui? - indaga, num misto de surpresa e indignação. 

KELVIN:  Faz muito tempo que não nos vimos mais, Molly.  Nós éramos tão felizes, mas você, de repente... 

MOLLY:  Você disse tudo; já FOMOS felizes juntos, Kelvin!  Mas as coisas mudaram, você precisa entender isso.  Na época, aceitei namorar você porque estava me sentindo sozinha, ainda sofria pela morte do meu primeiro amor.  Mas, com o tempo, as coisas mudaram.  Logo notei que não havia amor entre a gente, e sim, um carinho de amigos.  Entenda isso, Kelvin! - tentando convence-lo a esquecer tudo que viveram juntos. 

 

Mas parece que o rapaz de óculos engraçados é extremamente cabeça-dura para entender a realidade das coisas.  Não quer aceitar que Molly nunca o amou de verdade, apesar de ter sido sua namorada no passado.  Não queria dar o braço a torcer. 

 

KELVIN:  Molly...  para mim, é impossível esquecer você.  Eu te amo!  E você sabe muito bem disso – insistia. 

MOLLY:  Mas, Kelvin...  eu só o vejo como um amigo.  E além do mais, eu já tenho namorado, e o amo mais que tudo! 

KELVIN:  O quê? - se espanta – mas...  como pode...? 

MOLLY:  Simplesmente as coisas aconteceram dessa forma.  Conheci um homem que tem mais idade que eu, mas, ainda assim, é o meu grande amor.   

KANON:  É isso mesmo! - diz o Príncipe da Destruição, ali chegando. 

 

Kelvin fica impressionado ao ver Kanon ali na frente dele, sobretudo o tamanho avantajado dele. 

 

KELVIN:  Hã...  mas...  ele... 

MOLLY:  Não falei?  Eu já tenho um grande amor, e ele me traz muita alegria e felicidade. 

KANON:  É isso mesmo! - e se volta para o jovem míope - você já ouviu tudo, rapazinho.  Por que não deixa Molly em paz e segue em frente com a sua vida? 

 

Sentindo que Kanon é mais forte, devido a seu tamanho bem avantajado, Kelvin não tem outra opção, senão se retirar. 

 

KELVIN:  Tudo bem, eu vou...  mas vê se você reconsidera isso, Molly – e se retira. 

MOLLY:  Ora essa...  como se eu fosse voltar atrás na minha decisão...  de jeito nenhum!  Amo meu amado Dragão Marinho, e não vou troca-lo por ninguém.  Ele é único! - se volta para Kanon, e sorri. 

KANON:  Você também é única e especial para mim, Molly.  E nada no mundo vai mudar isso – seguido de um beijo entre ambos. 

 

Parece que Shunrei não é a única má perdedora por ali. 

 

KELVIN:  Maldição...  eu esperava ver a Molly com qualquer outro rapaz que nem eu, mas não com aquele brutamontes cabeludo.   

 

Sem ele perceber, à distância, alguém o observava.  Era Enyo de Byakko, um dos berserkers generais de Ares. 

 

ENYO:  Ora...  mais um coração partido porque aquela a quem tanto amou hoje tem outro...  perfeito! 

 

Que será que ele tem em mente?  Já não basta usar Shunrei, agora quer usar a Kelvin também? 

 

Dias depois, eis que todos os Cavaleiros e as Sailors se encontravam reunidos no Aeroporto de Tóquio, prontos para embarcar rumo ao Parthenon.  Saori disponibilizara um jatinho particular para levar a todos rumo a Atenas.  Mark Bennett, que tem brevê de piloto, se dispõe a pilotar a aeronave, uma vez que fora bombardeiro da Força Aérea Brasileira. 

 

SHIRYU:  Aqui estamos todos, minha amada flor – diz – o jatinho que Saori nos disponibilizou está pronto para decolar a qualquer momento... 

LITA:  E o Mark será nosso piloto...  não sabia que ele também pilotava aeronaves. 

SHIRYU:  Ele me disse que serviu à Força Aérea do seu país de origem.  Então ele deve ter conhecimento de comandos e rotas de viagem. 

HYOGA:  Onde estão Seiya e Serena?  Eles já deviam estar aqui... 

REI:  HAHAHAHAHA  Aquela cabeça-oca não muda nunca, meu amigo de gelo.  Uma vez preguiçosa, preguiçosa sempre... 

IKKI:  E o burro alado também é outro preguiçoso.  Realmente, aqueles dois foram feitos um para o outro – graceja. 

SEIYA:  Pode ir retirando o que disse, seu pássaro inflamado! - diz, chegando. 

SERENA:  E você também, galinha queimada! 

IKKI:  A quem está chamando de pássaro inflamado? 

REI:  E a quem chamou de galinha queimada? 

 

Mas antes que os dois casais iniciem ali mesmo uma briga boba, os ânimos são contidos. 

 

SHIRYU:  BASTA!!!  Será que vocês não podem passar um dia só sem querer se socar? 

LITA:  É isso mesmo!  Essas suas brigas ridículas já deram com pano na manga. 

SHUN:  Esse é o meu irmão, não muda mesmo – diz, um tanto envergonhado. 

MINA:  HEHEHEHEHEHE  Igual a Rei...  esses dois se merecem mesmo. 

 

Eis que Mark chega, já devidamente uniformizado como piloto. 

 

MARK:  Olá, estão todos aqui? - indaga. 

SHIRYU:  Quase todos, Mark...  faltam Saori, Darien, as Outer Senshis e os Cavaleiros de Ouro.  Mas já devem estar chegando... 

DOHKO:  Pois nós já chegamos, Shiryu – diz seu Mestre. 

SHIRYU:  Mestre...  que bom! 

SAORI:  E nós aqui também viemos – diz. 

MARK:  Que bom!  Então podemos todos partir.  Por gentileza, queiram embarcar e se acomodar em seus assentos, senhoras e senhores, e tenham todos uma boa viagem – falando igual um piloto profissional. 

CAMUS:  Com licença...  posso ser o copiloto?  Todo piloto tem que ter o auxílio de um copiloto.  

MARK:  Excelente ideia...  me acompanhe à cabine de comando, Camus. 

 

Todos embarcam no jatinho disponibilizado por Saori.  Mark e Camus vão para a cabine de comando da aeronave.  Todos os demais se assentam e põem os cintos de segurança para a decolagem.  Minutos depois, o mini jato levanta voo, com destino a Atenas, onde os heróis terão um treinamento extra, além de meditar para se preparar para a grande batalha contra o deus da guerra.   

 

Em um dos assentos, Michiru, que estava junto de Ami, Hyoga e de sua futura sogra, estava o tempo todo calada, pensativa. 

 

MICHIRU (pensando):  Camus...  meu gelinho...  seria tão bom você aqui comigo, sentado a meu lado... 

SAEKO:  Michiru...  por que está tão calada? - indaga. 

MICHIRU:  Hã...  eu?  Que isso, Senhora Mizuno! 

SAEKO:  Eu sei por quê.  É o Camus...  você queria que ele aqui estivesse, sentado a seu lado – sorri. 

MICHIRU:  Bem...  é verdade.  Queria tanto seu belíssimo filho aqui comigo, ele é tão maravilhoso...  mas ele está lá na cabine de comando, como copiloto. 

SAEKO:  Sabe, fico muito feliz em ver como você e ele se amam tanto.  Assim como fico feliz em ver como minha amada Ami e o jovem Hyoga também se amam. 

AMI:  Verdade, mamãe.  Hyoga é o meu belo cisne – segura a mão de seu amado. 

HYOGA:  Assim como Ami é meu belo e amado floco de neve – sorri. 

MICHIRU:  Que bom ver como vocês estão felizes!  E o meu amado gelinho tinha razão, você é mesmo um fiel discípulo, Hyoga. 

HYOGA:  Obrigado, Mestra.  Camus é o melhor Mestre que eu tive, e você também é uma excelente Mestra. 

 

Michiru sorri.  Ser chamada de Mestra era algo muito novo para ela, mas, como Hyoga a vê como uma Mestra, por ser a namorada de seu Mestre... 

 

Enquanto isso, outras coisas se acontecem no local onde os berserkers se reúnem.  Os berserkers generais são informados da partida dos Cavaleiros e das Sailors rumo ao Parthenon. 

 

FOBOS:  O quê?  Os heróis...  eles estão se dirigindo a Atenas? - indaga. 

ENYO:  Sim!  Ao menos, foi isso que me inteirei a respeito.  Parece que vão treinar para se fortalecer contra nós. 

ANTEROS:  Por isso eu penso que já devíamos ter, há muito, agido e eliminado esses insetos medíocres.  Eles já estão ficando perigosos, e ainda mais que agora contam com o Cavaleiro do Cruzeiro do Sul, que é um inimigo muito poderoso. 

DEIMOS:  Eles não resistirão ao nosso terror diabólico.  Que venham todos!  Nós, os berserkers do grande Mestre Ares, estamos todos prontos para degolar esses desgraçados sem piedade nenhuma. 

FOBOS:  Enyo...  e aquela jovenzinha chinesa sonsa, que tanto queria vingança do Dragão, como ficou? - indaga. 

ENYO:  Eu já me encarreguei disso, ela estará em Atenas.  E também um outro jovenzinho sonso, de nome Kelvin, que não aceita perder a ex-namorada para um dos generais marinas do Poseidon.  Esses heróis verão o quão terrível é um coração partido querendo vingança.  HEHEHEHEHEHEHEHE 

 

Que sujeito medonho e diabólico é esse berserker general!   

 

Pouco mais tarde, a aeronave que transportava os heróis rumo ao Parthenon, em Atenas, sobrevoava o espaço aéreo do Azerbaijão, na altura de Nagorno-Karabach, território reivindicado pelo mesmo com a Armênia.  Instantes antes, tiveram que pousar em Almaty, no Cazaquistão, abastecer o tanque de combustível.  No interior do jatinho, os demais dormiam, exceto Serena, Seiya, Seika, Lita e Shiryu. 

 

SEIYA:  Meu amor...  foi uma boa ideia ter convencido sua família que nós estamos indo a uma colônia de férias.  Assim, evita que eles ficam por demais preocupados. 

SERENA:  É verdade, meu belo guerreiro.  No entanto, só não entendo por que a mãe de Ami e de Camus quis vir, mesmo sabendo que é perigoso... 

SEIYA:  Talvez porque ela seja a única a saber que seus filhos são guerreiros, e como se importa muito com eles...  só espero que a Senhora Mizuno não corra nenhum perigo, uma vez que os berserkers de Ares estão à solta por toda parte, inclusive na Grécia. 

SEIKA: Sabe, maninho... não me agrada nada ver você tomar parte de tantas batalhas. Já basta o que lhe aconteceu contra Hades... quase o perdemos – diz, preocupada. 

SEIYA: Não se preocupe, irmã. Ares não vai me topar vivo por nada no mundo. Mesmo que a morte seja um risco, ele não vai me topar vivo.

 

Do outro lado, Lita permanecia abraçada o tempo todo a Shiryu, num misto de pavor e aflição, mas também de alegria. 

 

LITA:  Shiryu...  me perdoe por estar o tempo todo agarrada a ti...  mas é que...  eu tenho medo de avião...  só de pensar que perdi meus pais assim... 

SHIRYU:  Eu entendo, minha flor.  Mas não se preocupe.  Ainda bem que estamos com um piloto muito experiente, que é também um guerreiro da nossa Ordem.  E ainda bem que passamos longe do Polo Norte, assim, evitamos pegar uma violenta tempestade de neve. 

LITA:  Meu lindo dragão... - sorri para seu amado. 

 

Na cabine do piloto, Mark Bennett pilotava a aeronave.  Ao lado do comando, havia um pequeno porta-retrato com a foto de uma bela mulher, embora de meia idade.  Mark olha por uns instantes para o retrato, e sorri, mas de forma um tanto melancólica. 

 

MARK (pensando):  Mamãe...  quem dera estivesse agora aqui nesse mundo...  foi tão triste perdê-la quando tinha 16 anos.  Mas, onde quer que esteja, sei que está a olhar por mim, e por todos os meus amigos. 

 

Então era a falecida mãe dele...   

 

CAMUS:  Mark...  essa na foto é sua mãe? - indaga. 

MARK:  Sim.  Ela morreu na estrada, quando eu tinha 16 anos.  Me criou sozinha, desde que meu pai a largou para reatar com a esposa.  Ela teve um romance com um homem casado, sem saber a verdade.  Anos depois, soube que meu pai é o presidente sênior da maior empresa de telecatch do planeta, a WWE. 

CAMUS:  Seu pai...  então é o Sr. McMahon?  Já ouvi falar! 

 

Poucas horas depois, eis que o jatinho particular, da Família Kido, aterrissa em Atenas.   

 

MARK:  Chegamos em Atenas...  senhoras e senhores, queiram todos desembarcar – diz, pelo comunicador. 

 

Todos desembarcam da aeronave.  O resto do caminho até o Parthenon deve ser feito por terra. 

 

SERENA:  É muito longe daqui até o Santuário? - indaga. 

SEIYA:  Não muito, mas vamos ter que andar um bom pedaço de chão. 

SEIKA: Eu já estive lá, e realmente, é uma subida e tanto. Vivi alguns anos num vilarejo ali perto, desde que me perdi do Seiya.  

SEIYA: Mas ainda bem que nós estamos juntos novamente, mana. Só me preocupo por você ter vindo, não quero que corra perigos – diz, um tanto preocupado. 

SEIKA: Não importa! O fato de estar perto daquele com quem tanto me importo é uma grande compensação para mim. 

 

Seiya sorri para a irmã mais velha, mas, no fundo, se preocupa com o fato de Seika vir a correr perigos, uma vez que os berserkers de Ares não são flores que se cheirem. 


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