Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 1
A volta da Ordem de Ouro




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 Atenas, Grécia.  Terra de valorosos guerreiros no passado, e também terra dos poderosos e gloriosos deuses olimpianos.  Um local outrora próspero no passado, mas, atualmente, está mergulhado na decadência, em virtude das más políticas de seus governantes, bem como de muitos outros países europeus, devido à corrupção do bloco que compõe a atual União Europeia.  No entanto, a beleza dos templos olimpianos – muitos hoje reduzidos a meras ruínas - atrai turistas de todas as partes do globo terrestre.  E como não era para ser diferente, novamente Atenas estava a ser visitada por turistas de várias partes do mundo.  Embora não esteja mais tão cheia deles como antes, em função de diversas crises econômicas a nível global, sem falar numa pandemia que milhões de vidas custara.  Apesar de tudo, o mundo estava a dar o melhor de si para se recuperar de tal pesadelo, que fora também uma espécie de guerra biológica. 

 

Nesse momento, em algum lugar oculto, como se fosse uma espécie de “outro plano”, algumas coisas se passavam.  Um homem estranho, trajando o que parece ser uma armadura, e armado com uma zagaia e um escudo, como se fosse um pretor, estava a maquinar algo.  Tinha um olhar totalmente mau e dava risadas macabras, completamente sedento de poder.  Será um novo inimigo?

 

???:  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA  Enfim, após tantos séculos, finalmente terei a minha vingança contra os malditos Príncipes do Zodíaco e contra as malditas Princesas Planetárias.  Eles me impediram, há mais de 300 anos, de ter o poder supremo para reinar na Terra e também no Universo todo.  Mas agora é diferente.  Eu, Ares, o poderoso e impiedoso deus da guerra, logo estarei de volta, e ninguém há de me segurar.  HAHAHAHAHAHAHA 

 

Emanando uma energia poderosa e cheia de maldade, lança raios por toda parte. 

 

ARES:  Apresentem-se diante de mim, meus generais guerreiros; Anteros de Suzaku, Fobos de Seiryu, Deimos de Genbu e Enyo de Byakko! - diz, chamando quatro elementos. 

 

Eis que os guerreiros convocados por Ares, chamados Fobos, Deimos, Anteros e Enyo, se apresentam diante da silhueta do deus da guerra, representada diante de uma espécie de altar. 

 

FOBOS:  Fobos de Seiryu, chefe do Esquadrão do Medo, a seu dispor, Mestre Ares! 

DEIMOS:  Deimos de Genbu, chefe do Esquadrão do Terror, a seu dispor, Mestre Ares! 

ANTEROS:  Anteros de Suzaku, chefe do Esquadrão da Flama, a seu dispor, Mestre Ares! 

ENYO:  Enyo de Byakko, chefe do Esquadrão do Fogo, a seu dispor, Mestre Ares! 

ARES:  Ouçam bem; enfim é chegada a hora de minha vingança contra os Cavaleiros de Atena e contra as Marinheiras Lunares, que, há muitos séculos, me impediram de ter o poderoso Cristal de Prata em mãos.  Consegui destruir o Milênio de Prata, com o auxílio de Beryl, mas isso não foi o bastante para mim.  Agora, mais que nunca, eu quero me apoderar do Cristal de Prata, que se encontra em poder da filha da Rainha Serena.  E sei que ela reencarnou neste planeta.  Vocês devem encontrar a reencarnação da antiga Princesa Lunar, e tomar-lhe o Cristal de Prata para mim. 

ANTEROS:  Sim, Mestre Ares!  Nós, os berserkers, havemos de dar tudo de nós nessa guerra, se preciso, até nossas vidas, para obter o Cristal de Prata para o senhor.   

 

Meu Deus!  Um novo perigo surgiu, e a Terra mais uma vez corre perigo.  Será que os Cavaleiros de Atena e as Marinheiras Lunares serão páreos para esse novo mal?   

 

Enquanto isso, outras coisas se passam num lugar constituído por vários templos, em forma de casas, no alto de uma montanha, cujo acesso aos mesmos só é possível por meio de uma escadaria.  Trata-se do Parthenon, o santuário da deusa grega Atena, deusa da batalha e da justiça.  No entanto, os templos estavam vazios.  Tais templos foram outrora ocupados por guerreiros conhecidos como Cavaleiros de Ouro, que eram os mais poderosos da Elite de Atena, e sua unidade mais combativa.  No entanto, tudo que se sabe é que os mesmos teriam sacrificado suas vidas para abrir o caminho que levava para o local onde o corpo de Hades, deus do submundo, estava adormecido, permitindo que os Cavaleiros de Bronze, usando as poderosas kamuis de Zeus, pudessem vence-lo.  Porém, naquele lugar, uma figura estranha se fazia presente.  O que quererá ela? 

 

???:  Finalmente, após tanto tempo, é hora de aqueles que foram os mais bravos e valentes heróis de Atena voltem a lutar – diz uma voz feminina - Ò poderosos e nobres guerreiros...  voltem a este mundo!  A Terra precisa mais uma vez de vocês. 

 

E com um poderoso fulgor, faz com que todos os guerreiros desaparecidos ressurjam em seus respectivos templos. 

 

???:  Muito bem! - diz, sorridente – todos terão o direito a uma segunda chance, e caso seja da vontade de Deus, um novo recomeço. 

 

Eis que a figura estranha vai embora.  Aos poucos, os Cavaleiros, que estavam inconscientes nas camas de seus templos, vão recuperando os sentidos.  No salão do Mestre, aquele que seria o patriarca dos Cavaleiros, enfim, recobra sua consciência.  Era Shion, que fora o Cavaleiro de Áries na antiga guerra santa contra Hades.  Ao acordar, sentado em seu trono, fica surpreso em vez que novamente estava vivo. 

 

SHION:  Mas eu...  eu estou...  VIVO?!  Será...  que todos os demais Cavaleiros de Ouro...  ainda estão vivos?  - indaga, ainda surpreso. 

 

Eis que entra um dos soldados da guarda e se assusta ao vê-lo vivo. 

 

SOLDADO:  Mas...  não pode ser...  Grande Patriarca...  o senhor...  VIVO? 

SHION:  Um soldado...  diga-me seu nome... 

SOLDADO:  Argos, Senhor. 

SHION:  Muito bem, Argos, vá verificar se todos os demais Cavaleiros de Ouro se encontram em seus respectivos templos, e fale para que todos venham até aqui – ordena. 

ARGOS:  Sim, senhor, já estou a caminho – faz reverência. 

 

Argos desce as escadas, em direção aos templos zodiacais, e vê que todos os Cavaleiros de Ouro estavam neles.  Um por um, todos são convocados a ir ao templo do Mestre.   

 

Minutos depois, todos lá se encontravam.  Ainda estavam surpresos por ver que estavam vivos. 

 

MILO:  Mas afinal, o que foi que aconteceu?  Como podemos estar aqui novamente, e vivos? - indaga – Tudo que me lembro é que, aparentemente, nos sacrificamos diante do Muro das Lamentações, em Giudecca, para abrir o caminho que leva para os Campos Elíseos.   

SHAKA:  Eu idem, Milo.  Era para todos nós estarmos mortos, mas estamos aqui, novamente vivos. 

MU:  A pergunta é; por quê?  E quem nos trouxe de volta? 

SHION:  É exatamente isso que quero saber também, meu nobre discípulo.  Pode ter sido Atena, mas não sinto sua presença aqui. 

AIOLIA:  Se não foi Atena...  então foi quem?  

 

Eis que a figura da moça que os trouxera de volta se materializa na Casa do Mestre, para surpresa de todos, mas não era Atena. 

 

AFRODITE:  Olhem...  uma mulher...  mas...  parece um espírito...  - diz, de forma reticente. 

SAGA:  Mas quem é ela? 

CAMUS:  Essa aparência...  mas...  NÃO PODE SER!!! - diz, espantado. 

???:  Bem-vindos de volta, nobres guerreiros – diz a estranha, de cabelos prateados e presos de uma forma diferente. 

SHION:  Mas é...  RAINHA SERENA??   

 

Então é a Rainha Serena, do antigo Milênio de Prata, a quem Ares se referira antes? 

 

DOHKO:  Sua Majestade Rainha Serena... 

CAMUS:  Sim...  é ela! 

ALDEBARAN:  Vocês a conhecem? - indaga. 

DOHKO:  Sim!  Eu já ouvi falar nela, durante a antiga guerra santa contra Hades. 

CAMUS:  Eu também já ouvira falar, quando era criança, antes de me tornar um Cavaleiro. 

RAINHA SERENA:  Cavaleiros de Ouro, sei que vocês estão um tanto confusos com o fato de novamente estar vivos, mas eu permiti que voltassem a este mundo porque, em breve, um novo e poderoso perigo há de se manifestar, e o mundo precisa mais uma vez de vocês.   

AIOLOS:  Um novo perigo...  e que perigo é esse? 

RAINHA SERENA:  Ares, o deus da guerra.  Foi ele quem destruiu meu antigo reino na lua, e agora, quer vingar-se daqueles que o derrotaram há séculos; os Príncipes do Zodíaco e as Princesas Planetárias. 

DEATHMASK:  Um reino na lua...  mas isso é possível?  Como...? - indaga, confuso. 

AFRODITE:  Chega a ser algo surreal. 

 

Com seu poder espiritual, Rainha Serena faz aparecer, diante de todos ali presentes, um camafeu de quando o Milênio de Prata existia na lua. 

 

RAINHA SERENA:  Vejam todos...  este é, ou foi, o Milênio de Prata.  Era um reino lindo e próspero, até que um dia, Ares, o deus da guerra, acompanhado da maligna Rainha Beryl, do Negaverso, atacaram nosso reino e destruíram nosso povo e nossa infraestrutura.  As Princesas Planetárias e seus amados, os Príncipes do Zodíaco, lutaram até o fim, mas pereceram em combate.  Eu, com o poder do Cristal de Prata, esgotei todas as minhas forças para selar Beryl e Ares.  Antes de sucumbir, permiti que minha filha e suas protetoras, bem como seus amados, pudessem reencarnar neste mundo.  Até mesmo Atena, acompanhada de seu amado, o Príncipe Endymion, deram suas vidas nesta batalha.  Beryl foi liberta há uns anos atrás, mas foi vencida.  E agora, é a vez de Ares conseguir se libertar de sua prisão, e voltar à guerra.  E ele já tem seu exército composto por 44 berserkers.  Vocês, mais que nunca, precisam unir suas forças às forças das guerreiras lunares, para que esse mal seja vencido de uma vez. 

SHAKA:  Espere um pouco! - exclama - você disse que Atena...  ela tinha...  um amado? 

RAINHA SERENA:  Sim!  Atena e o Príncipe Endymion, que representava o Reino da Terra, se amavam muito, e juntos, deram suas vidas para vencer Beryl e Ares.  E agora, devo ir.  Boa sorte a vocês, Príncipes do Zodíaco! 

 

Ditas essas palavras, desaparece.  Todos ali estavam surpresos. 

 

KANON:  Por Atena...  mas como...  como isso pode...? - indaga, confuso com o que viu e ouviu. 

SAGA:  Sim, mano.  Eu já tinha ouvido falar na história do Milênio de Prata, mas achava que fosse só uma lenda.   

SHURA:  Confesso que eu também fiquei surpreso, assim como todos aqui.  Será mesmo...  que essas Princesas Planetárias...  estão na Terra? 

CAMUS:  Eu acredito nas palavras da Rainha Serena.  Elas estão aqui, sim.  É questão de tempo, até que possamos encontra-las.   

SHION:  Bem, todos vocês agora conhecem a história do começo ao fim.  Agora, mais que nunca, devemos estar prontos para vencer Ares e seus berserkers. 

SHAKA:  Mas e Atena...  onde ela está?  Devia estar aqui – indaga. 

AIOLIA:  Deve estar no Japão.  Provavelmente leva agora uma vida normal, como uma jovem da sua idade. 

AIOLOS:  Sim!  E os demais Cavaleiros de Bronze, que a protegeram o tempo todo contra as forças malignas, também lá estão.  Enquanto Atena estiver com os Cavaleiros de Bronze, está bem guardada. 

SHION:  Cavaleiros...  vocês agora, mais que Cavaleiros de Atena, são os Príncipes do Zodíaco.  Mu de Áries, Príncipe Estelar; Aldebaran de Touro, Príncipe da Força; Saga e Kanon de Gêmeos, Príncipes da Destruição; Máscara da Morte de Câncer, Príncipe dos Caídos; Aiolia de Leão, Príncipe do Relâmpago; Shaka de Virgem, Príncipe da Sabedoria; Dohko de Libra, Príncipe das Armas; Milo de Escorpião, Príncipe do Juízo; Aiolos de Sagitário, Príncipe da Flecha; Shura de Capricórnio, Príncipe da Espada; Camus de Aquário, Príncipe do Gelo; e Afrodite de Peixes, Príncipe da Beleza.  Juram lutar por Atena, e pela Rainha Serena, em nome da justiça? 

TODOS:  SIM!!! - dizem, em uníssono.  

 

Shion sorri.  Aos poucos, os Cavaleiros de Ouro, um por um, retornam aos seus templos.   

 

Dohko de Libra, outrora Mestre Ancião, pedira permissão a Shion para voltar a Rozan, ver como estavam as coisas, desde que ele foi dado como morto.  Naquele momento, em Aquário, Camus estava contemplando o fim de tarde de sua janela.  Embora fosse alguém um tanto frio, naquele momento, algo dentro dele o fazia sentir uma certa nostalgia.  Nisso, deita em sua cama, pega uma foto e a olha.  Era uma foto de família.  Mas espere...  esse não é...?  Sim!  Era Camus, quando ainda garoto, acompanhado de um casal e de uma menina que era um bebê.  Certamente deviam ser seus pais e sua irmã menor.  Mas...  será que eles...  podem estar vivos?  Ou não?   

 

CAMUS (pensando):  Papai...  mamãe...  mana...  será que ainda podem estar vivos?  Não...  impossível!  Perdi minha família há 15 anos num acidente aéreo na Sibéria.  Foi esse acidente que fez de mim quem hoje eu sou... - pensava, de forma nostálgica. 

 

Nisso, se senta na cama, com as mãos na cabeça, sentindo-se confuso. 

 

CAMUS (pensando):  Não!  Nada de agir de forma sentimental!  Deixei todos os meus sentimentos para trás, para ser um guerreiro sem sentimento nenhum por ninguém.  Foi isso que eu transmiti a Hyoga e a Isaak...  não posso deixar que me vejam assim – e sente um misto de dor e confusão - por Deus...  não...  por mais que eu queira ser frio...  não consigo deixar de amar minha família...  NÃO!! 

 

Eis que Dohko chega no local, e vê seu amigo a ter aquele misto de dor e confusão. 

 

DOHKO:  Camus...  ainda pensando no que ocorreu, há 15 anos? - indaga. 

CAMUS:  Dohko...  ufa!  Ainda bem que era você.  Não quero que os demais saibam de meu passado, seria uma vergonha para mim. 

DOHKO:  Camus...  sabe que não pode esconder seu passado de todos para sempre.  Somos mais que uma Ordem de Cavaleiros, somos também uma confraria.  Sempre ajudamos uns aos outros em todos os momentos da vida.  Uma hora você terá que dizer a Shaka e os demais o que houve com você, antes de ser um de nós. 

CAMUS:  Dohko... - olha para o amigo – sim...  eu vou dizer a verdade a eles.  Mas no momento certo!  E você, o que faz aqui? 

DOHKO:  Estou de saída.  Irei a Rozan ver como andam as coisas com Shiryu e com Shunrei.  Não sei por quê, mas estive a ter um mau pressentimento. 

CAMUS:  Mau pressentimento? - indaga - você acha que os berserkers de Ares podem começar a atacar em Rozan, e que seus discípulos possam estar em perigo? 

DOHKO:  Talvez...  mas o mau pressentimento que estive a ter é de cunho emocional.  Um deles poderá ter uma gravíssima decepção, que irá lhe afetar muito. 

CAMUS:  Eu entendo...  tudo bem, Dohko, espero que tudo corra bem em Rozan – diz, se despedindo do amigo. 

 

Horas mais tarde, já noite, os Cavaleiros de Ouro estavam recolhidos.  Em Aquário, Camus, enquanto dormia, acaba tendo uma espécie de sonho.  Sonhava com o dia em que, ainda garoto, viajava com seus pais e sua irmã caçula.  O avião sobrevoava o espaço aéreo siberiano, quando, do nada, uma forte nevasca começa a cair.  A intensidade do frio faz com que os motores do avião congelem, e o mesmo comece a cair.  Durante a queda, a fuselagem da aeronave é partida ao meio.  Camus, por sua vez, é encontrado inconsciente e ferido na neve, por alguém alto, vestindo uma enorme toga branca, e um elmo dourado.  Esse alguém era Shion, o Patriarca do Parthenon.  O mesmo, vendo o estado lamentável do jovem Camus, o leva a um lugar, onde dele cuida.  Mais tarde, quando voltam ao local do acidente, não encontram nada, nenhuma viva alma, apenas os escombros do avião, quase todos carbonizados por conta do incêndio causado em função da queda.  Camus, totalmente arrasado, gritava, chamando por sua família, mas não tinha nenhuma resposta.   

 

CAMUS:  MMMMM   Não...  não...  papai...  mamãe...  mana...  não...  não se vão...  não me deixem... 

 

Eis que se ouve a voz de sua irmã, à época, ainda pequena, quase um bebê. 

 

???:  Mano...  maninho... 

 

E também a voz de uma mulher a chamá-lo, provavelmente sua mãe. 

 

MULHER:  Camus...  filho...  cadê você? 

 

E acorda totalmente afobado, apanhado em suor. 

  

CAMUS:  AAAAAAAAAA  AFF...  que horrível pesadelo...  mas...  será...  será mesmo...  que minha mãe... e minha irmã...  possam estar...  VIVAS?!  Mamãe...  Ami...  se estiverem vivas...  eu vou encontrá-las!  Mesmo que isso leve até anos...  mas eu vou conseguir.  Eu as encontrarei em algum lugar deste mundo! 

 

Pelo visto, parece que o frio e indiferente Cavaleiro de Aquário estava a mudar um pouco seus conceitos.  Já mais calmo, volta a dormir.  E na sequência, tem um outro sonho.  Dessa vez, sonha com uma linda moça de cabelos da cor do oceano, entre os recifes do mar, como se fosse uma sereia, a tocar violino.  A beleza da música o encanta, bem como a beleza daquela moça que tocava.  Durante o sono, sorria o tempo todo.   

 

CAMUS (sonhando):  Que linda moça...  uma beleza fenomenal...  parece até uma deusa... 

 

Nisso, ouve uma outra voz, que por ele chama, durante o sono. 

 

???:  Príncipe do Gelo...  me ouça com atenção... 

CAMUS:  Hã...  quem...  quem me chama...? 

???:  Sou eu, Poseidon, o Senhor dos Sete Mares.  Sou o pai da Princesa Netuno.  Vim até você por uma única razão. 

CAMUS:  O que...  Poseidon?  Mas...  Atena e os demais não o venceram no passado? 

POSEIDON:  De fato, mas isso não vem ao caso agora.  Vim até você pedir-lhe que proteja minha filha.   

CAMUS:  Como...  proteger sua filha?  Mas... como assim? 

POSEIDON:  Na hora certa, seus caminhos haverão de cruzar um com o outro.  E quando isso acontecer, você deverá protege-la contra as forças maléficas de Ares.  Entendeu? 

 

Mesmo adormecido, Camus sentia-se confuso, mas aceita a responsabilidade de zelar pela filha de Poseidon. 

 

CAMUS:  Sim, Imperador Poseidon...  hei de proteger sua filha, a Princesa Netuno, contra Ares.  Farei isso com a minha vida! 

POSEIDON:  Muito bem, Príncipe do Gelo.  Meus bravos generais marinas também estarão a postos para lutar, quando se fizer preciso.   

 

Mas os generais marinas de Poseidon não foram todos vencidos pelos Cavaleiros de Bronze no passado?  E por que o Imperador dos Mares está disposto a ajudar aqueles que servem sua inimiga de longa data?  Estranha atitude aquela...  mas, como todos, com o tempo, podem rever seus conceitos, e mudar... 

 


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