Destinos Improváveis escrita por Nara


Capítulo 7
Futuro - Bicho Papão




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Severo havia dormido mal, por mais que ele tivesse decidido não se importar, não tinha o que fizesse ele conseguir pregar o olho naquela noite, entre repassar os episódios do dia anterior e revisitar memórias do seu passado, ele se deu conta de que nunca havia compreendido a razão que fez com que Maeva deseja-se fugir dos seus amigos e das pessoas que a amavam em tempos de guerra, a Ordem estava desolada, ele sabia pois mesmo tempos depois, eles ainda faziam buscas por ela, e agora depois de todos esses anos ele tinha a resposta, bem à sua frente, de forma palpável, uma criança em carne e osso, e o pior era saber o quanto ele estava envolvido em tudo isso, fato é que por maior esforço que houvesse de sua parte, não seria algo tão simples assim de ignorar, ele entendia por que muitos preferiam viver na ignorância sobre certos assuntos e aquela infeliz descoberta o havia deixado sem sono, sem fome e muito mais mal humorado do que de costume, ele não queria ver pessoas, ou falar com elas, mas não havia essa opção já que a presença de todos os professores era requisitada na mesa principal, em especial nos primeiros dias de aula, afinal sempre havia algum aluno precisando de algo ou instruções para serem aplicadas juntamente com o time de monitores das casas, normalmente depois da primeira semana as coisas costumavam se ajustar, as crianças entravam no ritmo, era sempre igual a rotina era estabelecida e as coisas caminhavam sem nenhum imprevisto ou surpresas, pelo menos era o esperado.

Ele não podia deixar de notar a piralha sentada já de uniforme, ela estava deslocada era algo evidente, talvez até por opção própria, levaria um tempo até se acostumar, e ele havia notado os olhares curiosos dos demais alunos sobre ela, ela era algo desconhecido para eles assim como tudo aqui também era para ela, de qualquer forma aquilo definitivamente não era problema dele, ele bufou se recriminando por estar sequer ocupando sua mente sobre isso, afinal se aquela garota decidir que passar o resto dos seus dias sozinha naquela escola era a solução para preservar o seu mundinho encantado, para ele aquilo não faria a menor diferença e Severo se concentrou em manter seus olhos apenas no seu prato, o que foi impossível afinal o auge daquela manhã foi o berrador que a Sra. Weasley havia mandando para o irresponsável do seu filho e Severo não pode deixar de notar a expressão de pavor que havia se formado no rosto daquela garotinha com toda aquela cena que se desenrolava a sua frente, de certa forma, seria fácil mantê-la em rédeas curtas já que tudo era novo e assustador o suficiente e certamente ela teria muito com o que se acostumar e outra vez ele estava pensando nela, ele balançou a cabeça de forma negativa apenas para ele mesmo e tomou o resto do café que ainda havia em sua xícara mal percebendo o paspalho que se aproximava atrás dele.

—Ora oras, minha primeira aula do dia é com os primeiranistas da Sonserina e da Corvinal – Gilderoy Lockhart disse em voz alta chamando sua atenção, onde por Merlin Alvo estava com a cabeça quando havia contratado aquela criatura para ocupar a cadeira de professor de defesa, foi a primeira coisa que Severo se perguntou quando leu o nome dele na lista de novos professores, ele continuou empolgado – sabe resolvi passar um pente fino pelas mesas para identificar quem seriam meus jovens e novos discípulos, você sabe que eles me adoram, e certamente que estão ansiosos para nossa primeira aula juntos – ele sorriu com soberba, e Severo teve que se controlar para não revirar os olhos – e então veja só, eu simplesmente me deparo com uma visão encantadora e me pergunto quem seria aquela jovenzinha encantadora sentada de forma tímida na mesa da Sonserina, algum nome conhecido Severo? - Lockhart era asqueroso e Severo o detestava com todas as suas forças por inúmeros motivos que ele poderia facilmente pontuar, mas além de ser uma fraude ambulante, ele era um bastardo de um garanhão e agora estava se comportando de forma completamente imprópria e inadequada em relação a uma aluna de sua casa, Severo voltou os olhos para a mesma direção da menina a qual ele estava se referindo e respirou fundo, certamente aquela criança se destacava, assim como Maeva um dia se destacou, ela era delicada como a mãe, quase como um desenho, mais alguns anos pela frente e aquela garotinha estaria repleta de pretendentes aos seus pés, mas por enquanto ela era apenas uma criança ingênua e Severo sentiu seu sangue esquentar, desejando internamente que os imperdoáveis não fossem restringidos, pois ele teria usado um com bastante facilidade agora.

—Gilderoy – ele disse lentamente porém de forma letal - a aluna a qual você se refere ainda nem sequer tem 11 anos de idade e qualquer comentário que fizer em relação a ela será reportado imediatamente ao diretor - Severo o encarava desencorajando qualquer argumento que ele por ventura desejasse fazer.

—Não sei o que foi que você imaginou Severo, mas sabia que elogiar a beleza de alguém não necessariamente é um crime - ele disse de forma ousada sem tirar os olhos da garota e isso o incomodou profundamente – e eu sei muito bem minha posição, agora me diga você que está nessa cadeira a anos, é verdade que as alunas costumam se sentira atraídas pelos seus professores? – ele piscou o que deixou Severo ainda mais furioso, ele não pensou duas vezes se levantando e segurando o braço dele com força, sussurrando para não chamar tanto a atenção para eles.

—Escute bem Lockhart se eu souber que você se aproximou daquela ou de qualquer outra criança insinuando ou fazendo qualquer comentário impróprio, certamente que terás que mudar a definição do que consideras um crime, agora acene discretamente com a cabeça para que eu saiba que você entendeu, não queremos nenhum problema, não é mesmo professor - Severo sorriu com malícia para ele – e ele assentiu se soltando, enquanto saia com toda a pompa, se retirando do salão principal como se nada tivesse acontecido.

Severo olhou para aquela menina, ele percebeu que ela mal tinha encostado na comida e estava completamente apática a tudo que estava acontecendo a sua volta, e suspirou, maldita Maeva, o que você fez? e ele também aproveitou a deixa para se retirar para a primeira aula daquele que ele sabia ser um ano letivo longo e cansativo.

Não que ele tivesse esperanças que aqueles cabeças ocas fossem produzir algo de útil naquela primeira semana, mas por Merlin ele não conseguia entender como eles tinham o potencial de esquecer quase tudo durante o período de férias, depois do quarto caldeirão derretido naquela aula, e de vários pontos a menos, ele optou em dispensar a turma, que saiu da sala em pânico, não por menos, o humor dele estava péssimo naquela manhã e não havia pretensões de melhorar.

Aproveitando que ele tinha algum tempo livre antes do almoço, Severo resolveu passar na sala de Herbologia para ver algumas ervas que ele mesmo tinha solicitado para a professora Sprout separar pois ele iria utilizar nas poções de nível avançado, ao trancar sua sala e passar pelos próximos corredores, ele se depara com algo no mínimo curioso, alunos do primeiro ano, aparentemente correndo de forma desesperada em sentido contrário, é claro que aquele dia não podia mesmo ser normal, ele suspirou desanimado, conseguindo segurar um dos seus sonserinos pelo braço.

—Sr. Harper a menos que tenha um bom motivo, pode me explicar o que seria toda essa algazarra no corredor? – Willian Harper, era irmão de Jony Harper um dos atuais monitores, filhos de comensais da morte muito ativos na época da guerra, Severo notou que ele estava apavorado.

—bicho... um... grande... bem grande... dragão – ele disse apontando para a sala de defesa, Severo soltou o garoto, e correu, ele não precisava de mais nenhuma informação para entender que algo não muito bom havia acontecido na aula daquele paspalho.

Ao entrar na sala de aula completamente destruída, Severo se deparou com uma cena bastante peculiar, dos únicos alunos que restaram na sala, estava a garota Weasley mais nova e é claro para sua imensa insatisfação, aquela garotinha estupida, pelo visto ela era um radar de problemas, ele notou que ambas estavam apoiadas sobre algo em um dos cantos da sala, fazendo uma varredura rápida no meio de todo aquele caos que a sala havia se tornado, ele não detectou nenhuma ameaça iminente o que o tranquilizou de certa forma, aonde é que estava o maldito professor de defesa.

—Vamos tente empurrar com mais força – a garota ruiva havia dito quase aos berros

—Eu... eu não consigo – Epson respondeu sem fôlego, o que é que elas estavam tentando esconder?

—Será que eu posso saber o que está acontecendo aqui? – ele disse em voz alta, assustando as garotas que soltaram de imediato seja lá aquilo que estavam tentando prender e se afastaram apavoradas, era um baú velho que se abriu instantaneamente e de dentro dele saiu um bicho papão, era isso que elas estavam tentando fazer? elas estavam tentando empurrar a tampa do baú para baixo com o peso do corpo e tentando tranca-lo, a garota Weasley gritou fechando os olhos e Epson se afastou lentamente andando de ré até encostar em uma parede, enquanto via o bicho papão se transformando na frente dela em um... um trouxa? o maior medo daquela menina era um trouxa? aquele trouxa usava uma camisa e calça preta, com colarinho branco bem engomado, e um chapéu preto, espere era algum tipo de padre?

—Não por favor... só me desculpe – ele a ouviu dizer ofegante, enquanto as lagrimas desciam pelo seu rosto e ele sentiu seu coração acelerar, aquilo não estava certo – eu não quis... por favor eu não sei como…– era visível o pânico no rosto daquela criança, quem era aquele homem? Aquilo despertou seu interesse, o que ele teria feito para ela? Ele sabia que não devia se importar, ele não queria... mas ele... ele daria um jeito de descobrir.

—Ai esta você, então você achou que poderia mesmo fugir de mim? Você sabe que não, eu tenho algo especial para você, algo que não terminei, é claro que você se lembra, não é mesmo? – o trouxa disse e Severo notou que ele estava tirando uma espécie de cinto da cintura, aquele padre estava prestes a machuca-la, então aquele trouxa a assustava pois ele deveria ter sido algum tipo de carrasco ou algo assim, e ele sentiu seu sangue queimar pela segunda vez naquele dia.

—Não... não... eu imploro – ela se encolheu na parede descendo devagar até se abaixar completamente apavorada, era algo difícil de assistir, e ele detestou admitir, mas ele precisava fazer algo com aquilo.

—Você sabe que não tem para onde correr, que garotas como você são a escorria da sociedade, você é uma aberração sabia? grite o quanto quiser, ninguém pode te ajudar, por que você não tem ninguém – ele sorriu de forma maligna e levantou prestes a agredi-la com aquele cinto e Severo achou que era suficiente para todos, aquilo já tinha passado dos limites, indiferente ao o que aquela criança representa-se, ainda era uma criança, agora da Sonserina, alguém que ele deveria proteger, era impossível ignorar aquilo e não fazer nada.

— Riddikulus – ele apontou para o bicho papão que estava prestes a se transformar em um palhaço, mas antes de completar a transformação ele o baniu para dentro do baú de onde provavelmente ele havia vindo, terminando assim o trabalho que elas estavam tentando fazer antes, o trancando lá.

A menina Weasley correu na direção da garota apavorada que estava encolhida no canto da parede e algo dentro dele queimou de forma diferença, era como nos velhos tempos, ele se viu com sede de vingança, aquele homem a havia machucado não restavam dúvidas, ela era apenas uma criança indefesa, sem armas para lutar e Severo desejou a oportunidade de um único encontro com aquele bastardo, um encontro seria mais que o suficiente, como ele ousa encostar um dedo nela... por que ele se importava?

—Aquele trouxa, era... o seu pai? – a garota Weasley, quebrou o silêncio perguntando para ela que gesticulou de forma negativa – então é só um trouxa dizendo coisas sem sentido, não é mesmo?- ele notou que ela se abaixou do lado de Epson tentando de alguma forma acalmá-la e mesmo que ela fosse uma Grifinoria o que era o suficiente detestável, ele aprovou aquela atitude - Sério, como você conseguiu enfrentar um dragão daquele tamanho e um comensal da morte, sem sequer ter uma varinha em mãos, e um simples trouxa como este te assusta tanto? – ela perguntou confusa.

—O que disse Srta. Weasley? – ele perguntou sem tirar os olhos da menina assustada que estava encolhida no chão e que ainda não havia lhe direcionado nenhum olhar ou dito qualquer palavra, ela havia enfrentado um dragão e um comensal? Como nenhuma das crianças esboçou qualquer reação demonstrando querer explicar o ocorrido ele resolveu se posicionar – Certamente há uma boa explicação para o que aconteceu aqui, não é todo dia que uma sala de aula é destruída nessa magnitude – ele disse no seu habitual tom de voz, o que fez ela obedecer e tentar explicar imediatamente.

—É... sim, primeiramente ela me salvou senhor – ela disse apontando para a outra menina que estava imóvel no chão – o professor Lockhart ele disse que iria começar o nosso primeiro ano, provando a importância de aprendermos a lutar contra os nossos próprios medos, ele disse que é o que ele basicamente faz o tempo todo – ela estava tentando contextualizar ele percebeu – e ele então abriu aquele baú velho de onde saiu esse... esse bicho papão, então ele pediu para aplicarmos o que estava nos livros, mas eu olhei os livros antes e não havia nada disso lá, e ninguém sabia meio o que fazer, e o bicho papão começou a se transformar em coisas horríveis senhor.

—E onde exatamente está o professor Lockhart? – É obvio que nenhum aluno saberia o que fazer, eles eram do primeiro ano e bicho papão era assunto que seria coberto apenas pelo terceiro ano, não estava nos livros, não nos livros deles, aquela fraude não se deu nem o trabalho de verificar qual livro se aplicava a cada turma, ele segurou a vontade de chamar o diretor para presenciar o que a sua excelente escolha era capaz de realizar.

—Ele... não sei senhor, ele meio que sumiu, o bicho papão ficou sem controle e de repente se transformou em um dragão gigante, prestes a cuspir fogo por toda a sala, foi então que a maioria dos alunos conseguiu fugir, eu ia fugir também, mas então ela fez algo, que só eu vi, sem a varinha, apenas com as mãos, e o dragão ele foi arremessado com força naquela direção, levando consigo as carteiras e tudo mais – isso explicava toda aquela destruição ele pensou – e então eu fiquei encurralada e o bicho papão ficou de frente pra mim e mudou de forma... e... – ela gaguejou – ele se transformou em um comensal da morte horrível – e eu, eu fiquei com tanto medo, que não consegui me mover, e então ela subiu naquelas carteiras empilhadas e saltou em cima das costas dele, o deixando desnorteado, e de alguma forma ela conseguiu empurrá-lo para perto do baú outra vez e foi então que estávamos tentando empurra-lo pra dentro do baú outra vez e fecha-lo lá professor bem quando o senhor chegou.

Severo se aproximou da criança que permanecia encolhida e sem reação no chão, ele estava começando a ficar preocupado, está certo que aquilo era um mundo novo para ela, mas começar sua primeira aula naquela escola tendo que enfrentar seu medo dessa forma, sendo tão exposta, na frente de outras pessoa, mais uma vez ele sabia bem o que ela estava sentido, de alguma forma ele sabia, e indiferente do que aquela criança seja, fato que ele decidiu ignorar naquele momento, ele ainda era responsável como diretor da casa sonserina e professor dessa escola a manter as crianças seguras, e protegidas, e era por isso, apenas por isso que ele estava se importando, ele se convenceu.

—Epson – ele disse a chamando pelo sobrenome – isso tudo que a Srta Weasley relatou é verídico? – ele sabia que sim, mas achou que aquilo, seria uma excelente forma de começar com ela.

—Sim – a criança respondeu em voz baixa, quase que um sussurro, ela estava acuada, levantando os olhos pela primeira vez e repousando o olhar sobre o baú, ela não sabia do que se tratava aquilo.

—Deve estar se perguntando que tipo de criatura é capaz de mudar de forma assim, pois bem aquilo é um bicho papão, são criaturas que vivem em armários e lugares fechados, são mutantes, eles são capazes de sentir o seu maior medo e se transformar nele, mas não é real – ele explicou

—Parecia... tão real para mim – ela disse finalmente enquanto se levantava tentando se recompor – eu sinto muito pela sala senhor – ela se desculpou – eu não sei como faço isso, eu realmente não sei… eu sou esquisita – ela disse olhando para as mãos – uma aberração – ela havia usado a mesma palavra que o trouxa havia dito se referindo a ela momentos antes, e ela se encolheu ainda mais, ação que fez ele arquear a sobrancelha, ela acreditava nas palavras daquele trouxa, ele a havia condicionado a acreditar que ela era mesmo aquilo.

—Magia acidental, é uma forma de auto defesa, e é bastante comum em crianças bruxas, não existe nada de errado com você Epson, contudo você deve se dedicar em aprender a controlar suas habilidades e essa é uma das razões pelas quais vocês se aplicam aqui nessa escola – ele tinha acordado aquela manhã com extremo mal humor, o que o deixava ainda mais intolerante que o normal, até mesmo perguntas pertinentes voltadas a sua matéria eram muitas vezes respondidas com sarcasmo, e agora apesar de todos os acontecimentos do dia, ele estava ali explicando pacientemente coisas triviais e obvias do mundo bruxo, para aquela criança em específico, que era parcela importante para o seu humor estar tão ruim, o que ele estava fazendo? Era evidente que a cena que havia se desenrolado anteriormente havia mexido com ele. Ele até tinha se esquecido da Srta. Weasley que estava ali assistindo toda aquela interação.

—Pois bem, vocês duas estão dispensadas – ele disse secamente, retomando a sua postura habitual, e elas imediatamente se mobilizaram para sair, e antes que sumissem completamente da sua visão Severo disse – Srta Epson me encontre hoje as 19hrs na minha sala – e ela assentiu sem questionar. Severo analisou toda aquela bagunça e bufou, lançando um feitiço de reorganização naquela sala, ainda sem qualquer sinal daquele trapaceiro, Severo sabia que precisava falar com Alvo a respeito daquela situação, antes que aquele paspalho resolva causar um problema ainda maior e matando algum aluno, afinal nem sempre teremos por perto uma senhorita Epson para salvar o dia, era irônico pensar que aquela criança se comportava de forma negligente, impulsiva e sem nenhum sentido de auto preservação, tal qual um certo Grifinorio irritante, o que ele atribuía unicamente ao altruísmo de Tiago, e agora aquela garotinha se assemelhava tanto sendo que diferente daquele moleque arrogante, ela carregava os seus genes, a vida sempre pregando peças, mas ele daria um jeito de controlar esses impulsos, sim ele daria.


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Notas finais do capítulo

Que capitulo em minha gente, então pudemos conhecer um pouco mais sobre o passado de Shara, e um bicho papão na primeira aula, não é pra qualquer um mas Snape não deixou de fazer uma observação pertinente, Shara é um imã de problemas, mas ela é sua filha, será que ele vai amolecer?



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