Game of Thrones: O Orgulhoso escrita por CORNBRINGER


Capítulo 13
Preço




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Os Nascidos do Ferro logo experimentariam minha ira, mas para fazê-lo, para que eu não me metesse em problemas políticos, preciso deixa-los ganhar algo.

Eles precisam pensar que poderiam me fazer pagar o preço do ferro, se eu os atacasse do nada, não faria nada além de garantir a ira dos sete reinos por mais hipócrita que pareça.

Mas se eles me atacassem primeiro, seria justo retaliarmos.

Afinal, essa é a cultura do Ferro, o caminho do Ferro, o preço do Ferro, mas eu não pagaria o preço do Ferro.

Havia outras maneiras de começar uma guerra.

Eu não ia deixar eles levarem minha família nem nada, nem que isso me desse a porra do trono, mas como eles disseram, tem outras maneiras, às vezes você tem que arriscar alguma coisa, então eu deixaria eles me invadirem, e então eu os destruiria.

Eu ainda não consigo entender como eles permitiriam que eles vivessem em primeiro lugar.

Ou como Lord Stark enviou sua filha aqui, efetivamente colocando-a em perigo, então, ele a deixou ir para escapar dos pedidos do rei.

Talvez Lord Stark devesse ter presumido que os Greyjoy se impediriam de invadir a Ilha dos Ursos com sua filha aqui porque ele tinha Theon, mas, nas realidade, tudo o que ele fez foi atiça-lo, eles só querem atacar ainda mais.

Independentemente disso, eu tinha um plano que me daria um motivo.

Deixá-los me atacar seria o suficiente para eu matar todos eles e, além disso, tornaria Theon uma não-ameaçar, sem sua casa, ele nunca trairia os Starks.

‘Garotos, deixem os Nascidos do Ferro nos atacar.’ Eu ordenei.

*Como quiser, mestre.* disseram os Krakens.

Agora, com o plano em andamento, é hora de sair com Sansa antes de ser sequestrado pelos Nascidos do Ferro.

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Passei algumas horas com ela, ela gostou muito de arco e flecha, sendo muito boa nisso.

Ela ainda não admite que gosta, mas quando é convidada a ir, ela não diz não.

“Sinto que estou melhorando.” Disse Sansa com um sorriso.

“Sim, agora você sabe como atirar naqueles que te incomodam.” Eu brinquei.

“Arya seria a primeira a me trazer uma flecha.” Sansa riu.

“Veja, eu disse a você, eu sabia que você gostaria disso, isso faz de você menos uma dama?” perguntei.

“Não, mas... eu nunca disse que gostei.” Disse Sansa.

“Voce não precisa dizer isso, eu sei que você gosta.” Eu provoquei com um sorriso malicioso no rosto. “Por que você praticaria sozinha se não gostasse?”

“Eu não vou reconhecer isso com uma resposta.” Sansa bufou.

“Hahaha, como quiser, minha senhora.” Eu ri.

“Tudo bem... eu não acho isso tão entorpecente quanto eu achei que seria...” Sansa admitiu calmamente.

“Entorpecer a mente é o que a septã ensinou a você.” Eu disse com um tom frio. “Mulheres são mais do que uma decoração, mais que uma bolsa para carregar uma criança, elas são doadoras e tiradoras de vida, elas são amor e ódio, elas tem caminhos infinitos para escolher, mas pessoas idiotas fazem lavagem cerebral nelas para acreditar que não são nada além de ferramentas.” Talvez eu tenha deixado minhas emoções controlarem minha resposta.

Sansa foi pega de surpresa pela resposta.

“Eu... não pensei que você tivesse uma opinião tão forte sobre isso.”

“Sim, seja homem ou mulher, você é o capitão do seu próprio destino, não deixe que os outros lhe digam o que ou como viver a vida.” Eu sorri.

E assim os dias se passaram comigo repassando meus deveres normais de Lord, e saindo com Sansa, pouco a pouco eu estava conhecendo ela, e ela estava me conhecendo, a ponto de admitir gostar do arco, mas tentar espadas e o combate corpo a corpo é assustador, mas essa foi a resposta dela, não a da septã ou da mãe dela.

Então comprei para ela uma besta que encomendei para ela, a arma podia disparar doze dardos consecutivos antes de precisar recarregar.

Eu mesmo fiz esta arma, bem, os projetos dela, mexendo com o que eu lembrava de bestas e outras coisas.

Não sou engenheiro de forma alguma, mas consegui fazê-lo com meu ferreiro e engenheiro local.

Dessa forma, ela seria capaz de acertar muitos alvos caso se sentisse ameaçada.

*Nascidos de Ferro se aproximando* um de meus pássaros cantou.

“Receio ter que deixa-la, minha senhora.” Eu sorri.

“Vou sentir sua falta, meu senhor.” Sansa sorriu.

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Corri para onde o ataque ia acontecer e esperei.

Algumas horas depois, os Nascidos de Ferro chegaram e a batalha começou.

Eu corri atacando os homens a torto e a direito, cortando suas carnes como manteiga, eu tinha que ter certeza de que eles me notassem.

“Estou indo, Lord Mormont!” Um dos meus homens gritou, correndo para me ajudar.

E todos os Nascidos do Ferro se viraram para me ver, Bingo.

“Venham com tudo!” Eu provoquei os Nascidos do Ferro, entre eles uma mulher, se ela era quem eu acho que era, isso foi um JackPot!

Aparei o primeiro ataque e, com um golpe de minha espada direita, cortei a garganta do homem, hoje eu estava usando empunhadura dupla, Garralonga na minha mão esquerda e uma espada padrão na minha direita.

Continuei avançando, matando os homens aqui e ali, sangue espirrando em todos os lados, manchando minhas roupas enquanto os levava ao esquecimento.

“Pura merda... recueeem!” A mulher gritou para seus homens, claramente perturbada com o que estava vendo, mas antes mesmo que ela tivesse a chance de entrar em seu navio novamente, lancei minha espada no chão e joguei com minha mão livre uma faca em sua mão, cravando-a em seu navio.

“AAAAaaaahh! Merdaa!”

“Você não vai a lugar nenhum, Greyjoy!” Eu ri quando peguei minha espada e continuei a matar os Nascidos do Ferro, um por um.

Seus homens tentaram protege-la, mas minhas forças estavam sobrecarregando as dela.

Eu sozinho estava dominando os Nascidos do Ferro; não demorou muito para que todos os seus homens estivessem mortos, seja por perda de sangue ou desmembramento, enquanto eu estava acima dos corpos empilhados com um sorriso sombrio no rosto.

“Olá Asha Greyjoy, que bom ter você aqui.” Eu ri com um tom sombrio, agarrando seu rosto, ela tentou me dar um soco, mas eu enfiei outra faca em seu braço livre.

“Aaaah! Vai se fuder!” Asha rosnou.

“Mal-humorada, não podemos ter isso agora, podemos?” Eu sorri, socando seu estômago com força suficiente para fazê-la tossir um pouco de sangue.

“Vai se f-“ ela tentou me insultar novamente, mas eu a corte com um chute no peito, eu desprezava os Nascidos do Ferro, ela encorajava seus homens a estuprar e matar inocentes, por isso ela não era uma mulher para mim, nem mesmo um ser humano.

“Ta, ta, ta, o que seu pai pensaria desse seu linguajar?” Eu a repreendi.

“O que você vai fazer comigo?” Asha perguntou após um minuto de silêncio, provavelmente se recuperando dos golpes.

“Com você nada, talvez faça você sentir o que todas aquelas pessoas que você invadiu sentiram... mas com a sua casa... isso é um assunto diferente.” Respondi, enquanto ordenava aos meus homens que a levasse embora.


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