As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Patrick e Teresa estavam indo para uma cena de crime há quase duas horas da sede de Seattle. Eles estavam no FBI agora, o que significava que eles precisavam fazer viagem para cenas ainda mais longes do que quando eles estavam na CBI.
Teresa assumiu o volante na última hora enquanto Patrick usava o mapa para mapear as cenas de crime.
Era algo que os dois adoravam fazer no carro, além de se pegarem.
Olhando para o banco do motorista enquanto sua esposa dirigia, Patrick sorriu para a mulher que era todo o seu mundo agora.
— O que foi? – Os cabelos de Teresa estavam voando pela janela aberta. – Está se sentindo mal?
— Não, apenas pensando na sorte que eu tenho em ter você. – Patrick sorriu e voltou seu olhar para o tablet em suas mãos. – Devemos estar perto da cena do crime agora.
— Bem, eu acho que duas horas de Seattle até aqui deverão valer a pena. – Ela estacionou o carro. – Gasolina.
Patrick olhou para o lado e viu um grupo de pessoas aglomerada em um pequeno círculo. Ele caminhou até lá e notou a tatuadora desenhando para um casal que parecia em prantos.
Mas eles também estavam claramente sorrindo o que significava que era um choro de paixão.
— Essa é a tatuagem de vocês. – Ane entregou o esboço e sorriu para a esposa. – Eu acho que significa demais vocês dois.
— É perfeita. – A moça sorriu e deu uma nota para a mulher. – Estamos indo fazer.
— Não se sintam obrigadas a fazer, certo? – Ane sorriu e olhou para o público.
Teresa achou intrigante que Patrick havia caminhado para um aglomerado de pessoas e foi até ele, notando o olhar concentrado de seu marido.
— Tudo bem? – Ela se aproximou de Patrick no mesmo momento em que Ane notou Patrick na multidão.
— Você de colete. – Ane sorriu para Patrick. – Essa moça é sua esposa?
— Sim, ela é minha esposa. – Patrick sorriu. – Mas eu apenas estava observando.
— Venham aqui vocês dois. – Ane sorriu para Patrick e Teresa. – Eu acho que vocês não vão se arrepender.
Teresa empurrou Patrick até a frente. A ideia de uma tatuagem com seu marido a deixando bastante empolgada.
Afinal de contas, muitos lugares de seu corpo poderiam ser escolhidos para que ela não corresse o risco de ser pega. Ela sabia que Patrick também estava flertando com a ideia de uma tatuagem de casal e eles estavam perto da primeira cena de crime.
— Prazer, meu nome é Anelise, mas todos me chamam de Ane. – Ane se apresentou. – Estou em uma pequena temporada de viagem itinerante. E sou uma especialista em produzir e tatuar tatuagens personalizadas para casais.
— Muito prazer, Patrick Jane e Teresa Lisbon. – Patrick sorriu. – Somos agentes federais. Estamos aqui para investigar.
— Oi. – Teresa ficou incrivelmente hipnotizada pelo cabelo de Ane. – Seu cabelo é lindo.
— O seu também. – Ane sorriu, pegando o bloco de desenho. – Que tal me contar sobre como vocês se conheceram?
— Uma coisa trágica aconteceu na minha vida e eu buscava respostas sobre o responsável por isso. – Patrick segurou a mão de Teresa. – Então, eu fui ao departamento responsável por investigar e fiquei amigo da pessoa que mudou aquela tristeza.
— Ele me perturbava na maioria do tempo, mas eu sabia que era porque ele ainda estava enfrentando aquilo. – Teresa sorriu docemente para ele. – Mas um dia, eu estava indo embora com outra pessoa e esse louco pulou uma grade no aeroporto e se machucou indo até o avião. Ele fez uma declaração de amor e foi preso, mas eu finalmente entendi.
— Essa história me fez dar um sorriso. – Ane pegou seu lápis e começou a desenhar. – Vocês dois são a metade de um único coração. Patrick, o seu estava partido pela perda. Você precisava de algo para voltar a ver o bem na sua frente. Teresa, você é a parte que Patrick precisava para completar. Embora a perda tenha unido vocês, é o amor que está reinando.
Ane finalmente terminou o desenho e o virou para os dois verem. Patrick deu um sorriso e Teresa sentiu como se o desenho literalmente fosse mágico.
Um coração com uma divisória de lego estava perfeitamente desenhado. Para completar, uma coroa de rei e outra de rainha estavam desenhadas.
— É tão linda. - Teresa sorriu para Patrick. – E eu acho que traduz perfeitamente a gente.
— Com certeza, querida. – Ele segurou a folha e sentiu seus olhos ficarem molhados. – O que acha de tatuarmos antes de irmos para a cena de crime?
— Como um casal? – Ela o beijou e segurou a mão de seu marido, indo em direção a um estúdio de tatuagem.
— Um momento. – A voz de Ane foi ouvida e Patrick olhou para onde a moça estava antes. – Ei, são vocês.
— Como chegou aqui tão rápido? – Teresa estranhou a rapidez da moça.
— Eu sabia que vocês viriam para cá. – Ela deu de ombros. – Chame de intuição de tatuadora.
— Okay. – Teresa se sentou na cadeira e estendeu o braço. – Você já faz isso há algum tempo?
— Quase quatro anos. – Ane preparou o stencil e depois a agulha. – Comecei quando tinha 26. Eu decidi fazer uma turnê para dar um pouco de inspiração para os casais. Tatuagens de internet podem ser tão iguais.
— Eu sei. – Patrick sorriu enquanto via a tatuagem sendo feita em sua esposa. – Você não parece americana.
— Sou brasileira. – Ane logo terminou a tatuagem de Teresa e o casal se admirou com a velocidade. – Você, agora.
Patrick se sentou na cadeira e nem mesmo 20 minutos depois a tatuagem estava pronta.
Olhando o desenho, Patrick sentiu que era mais como mágica. Ele parecia até mesmo estar unindo o outro desenho.
— Aqui. – Teresa quis pagar, mas Ane recusou. – E seu serviço?
— Acredite em mim, eu já tenho dinheiro suficiente. – Ela entregou uma caixinha para o casal e os dois saíram.
Saindo do estúdio de tatuagem, Teresa abriu a caixinha e se deparou um conjunto de anéis. Um feminino e um masculino.
Voltando para dentro do estúdio, Teresa se deparou com o lugar vazio. Ela não sabia como reagir, especialmente pelo fato de as tatuagens serem reais. Fechando a porta, tanto ela quanto Jane sentiram uma proteção estranha, mas inofensiva.
Caminhando pelos degraus brancos, Ane abriu duas grandes portas e entrou.
— Você me chamou de volta muito cedo. – Ela sorriu para o chefe. – Estava sendo feliz lá.
— Ane, você sabia que esse seu “trabalho” era temporário. – O homem apontou para o banco a frente dela. – Eu acho que a gente pode muito bem fazer outros trabalhos assim no futuro.
— Um anjo como eu não deveria ficar em uma nuvem tocando harpa? – A moça deixou suas asas à vista. – Castiel quase percebeu quem eu realmente era.
O homem apenas sorriu para a anjinha e entregou a ela um cartão.
Talvez seu próximo trabalho já estivesse à vista de qualquer forma.
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