Justiça: O Pergaminho de Haruki escrita por Wondernautas


Capítulo 9
8 - Os prenúncios do apocalipse


Notas iniciais do capítulo

Alô! Estou dois dias atrasado pra postagem, mas foi preciso. Como alguns que me acompanham sabem, eu produzo um podcast chamado "Wondernautas" :D. O episódio do fim de semana garrou um pouco por causa de certas questões e tive que focar em terminar a edição pra lançar ele por agora, de terça para quarta. De qualquer modo, aqui estamos! Boa leitura!



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Arco 2 - A Odisseia de Ikaruga




Anos atrás, na fronteira entre o País do Fogo e o País do Som… Vale do Fim…



Silvanna Senju e Ikaruga Haruno voltaram ao solo após o confronto de suas armas iniciar em pleno ar. Os choques da Lança Cometa contra a Espada Lendária Mugetsu-Ryu prosseguiram por longos minutos a fio enquanto uma aura vermelha sinistra envolvia o corpo da integrante do clã Haruno. Nenhuma delas queria ceder, nem para se afastar, nem para interromper o confronto. Ninguém acertava ninguém, mas o ardor do duelo permanecia intacto. Ao mesmo tempo, nenhuma das duas demonstrava sinais imediatos de exaustão, algo justificável pela imensa vitalidade que cada uma das mulheres presentes possuía.

Por outro lado, ambas já haviam gastado certa quantia de chakra antes desse encontro. Afinal de contas, horas atrás, Ikaruga enfrentou e matou outros ninjas da Folha após roubar a Mugetsu-Ryu. Já Silvanna havia retornado de uma missão de classe S no País do Som quando soube de tudo o que ocorreu. A líder do clã Senju se viu compelida a perseguir Ikaruga, partindo sem nem mesmo consultar o Terceiro Hokage, recém-eleito naquela época.

— Essa rivalidade precisa acabar hoje! – exclamou Silvanna em determinado momento do duelo.

— Sim! Com a sua morte! – acrescentou a outra.

Apesar de ambas as vontades serem ardentes, a disputa de armas prosseguiu por muito mais tempo. Após longos minutos, o fôlego das duas começou a demonstrar sua queda. Tanto Silvanna quanto Ikaruga começaram a respirar de forma mais pesada e descompensada. O contato visual entre elas permanecia, assim como a potência de todos os golpes trocados.

Mais tempo se passou até que algo efetivo ocorreu: Ikaruga realizou um corte profundo na barriga da inimiga ao mesmo tempo em que Silvanna foi capaz de perfurar violentamente a linha abaixo dos seios da Haruno com a Lança Cometa. Após os danos, cada uma afastou-se para uma direção oposta com saltos. Ofegantes, as duas se observavam enquanto a espadachim considerava todo o contexto.

— Eu desejo matá-la com todas as minhas forças, mas sei que logo chegarão reforços – alegou a Haruno, visivelmente irritada. – Gostaria de dedicar mais do meu tempo para finalmente acabar com a sua vida, mas não esperava que você fosse tão teimosa.

— Não vou deixar você fugir.. – afirmou Silvanna, sentindo o seu sangue escorrendo de sua ferida.

— Quero ver por quanto tempo será capaz de me perseguir com esse ferimento – pontuou Ikaruga, usando a mão livre para tapar o sangramento abaixo dos seios. – Está mesmo disposta a arriscar tudo, até o futuro da Aldeia da Folha, para me perseguir? O futuro do filho de sua adorada Segunda Hokage…?

Ouvir aquilo desestabilizou o desejo combativo de Silvanna. Aquilo a fez se lembrar do que havia prometido para a Segunda Hokage. Haruki Senju, o filho mais jovem dela, poderia vir a se tornar um grande nome entre as forças futuras da Aldeia da Folha e da Aliança Shinobi. Se a crença de Ikaruga estivesse certa, de que os Bestiamorfos eventualmente retornariam, alguém assim seria necessário. Por tudo isso, Silvanna silenciosamente se questionou a respeito de qual a melhor decisão para aquela situação de impasse.

— Nos veremos em breve, Silvanna… – garantiu a mulher de cabelos rosados, guardando sua espada na bainha em sua cintura e ativando um selo de mão.

Daquela maneira, Ikaruga começou a recuar para dentro do solo, assimilando seus pés e gradualmente o resto do seu corpo ao solo graças à técnica Assimilação, copiada por ela de um dos ninjas que assassinou horas atrás. Sorrindo, a espadachim estava cada vez mais próxima de se afastar por definitivo enquanto Silvanna a observava relativamente ofegante.

— Mas na próxima vez, eu terei em minhas mãos o segredo sobre os Bestiamorfos. Esmagarei você, a Aldeia da Folha e toda a Aliança Shinobi com o verdadeiro poder… – ela completou, desaparecendo completamente do campo de visão de sua ouvinte em seguida. – Até lá… Sannin da Aldeia da Folha.

Suspirando profundamente, Silvanna conseguiu amenizar o descompasso do seu fôlego. Com o olhar fixo para o ponto no qual Ikaruga desapareceu, a Jonin da Aldeia da Folha se sentiu relativamente fracassada. Afinal de contas, não foi capaz de impedir a “loucura” de sua ex-colega de equipe. Por outro lado, seria justo culpar a si mesma pelas escolhas egoístas da Nukenin…?

 

…/–/–/…

 

Tempos atuais… Na luz do dia, em algum lugar no País do Relâmpago…



Duas figuras caminham lado a lado em uma região montanhosa. O clima é frio, enfeitado por uma sutil neblina a preencher uma vasta distância. O terreno é rochoso, mas há trechos cobertos por grama e com eventuais flores desabrochadas. Elas, Ikaruga e Lazuli, se encontraram pela primeira vez ontem. Após o encontro, a Nukenin da Aldeia da Folha confidenciou à sua aliada os seus planos para a formação do grupo Armageddon.

— Você sabe que alguns dos recrutas que estamos buscando não vão aceitar cordialmente como eu, correto? – questiona a mulher loira.

Ambas ocultam as suas faces com máscaras brancas de porcelana, presas através de uma corda vermelha amarrada ao redor da cabeça. Afinal de contas, as duas são foragidas procuradas que podem ser reconhecidas caso andem com as faces expostas por aí. Como explicado por Ikaruga para sua primeira recruta, batalhas desnecessárias durante os recrutamentos somente chamarão uma atenção indesejada por ora.

— É claro, querida. Mas isso não importa. Usaremos a força em determinados casos, já estou ciente disso – garante a mulher de face oculta e olhos verdes expostos por aberturas na sua máscara. – De todo modo, todos concordarão. Eu sei – ela garante, enfatizando a palavra “sei” com uma convicção inabalável.

As duas seguem caminhando como se não tivessem nenhuma pressa. Isso porque o segundo alvo de Ikaruga está nos arredores dessa região de acordo com suas pesquisas prévias. Porém, o que elas não poderiam calcular é o encontro com um grupo de criminosos do País do Relâmpago. Ao longe, ambas já são capazes de avistar um agrupamento de quase 20 homens. Em sua maioria, homens negros e pardos altos e extremamente musculosos. Alguns poucos são brancos, mas todos são conhecidos nas redondezas como criminosos violentos. Cada um deles carrega alguma arma: entre clavas, foices, martelos de combate, machados e espadas.

— Olha só… Duas mocinhas andando sozinhas nessa região? – se manifesta um dos sujeitos após os dois grupos se aproximarem o suficiente.

Apesar da manifestação do homem, as duas mal parecem se importar com suas palavras. Um deles, no entanto, nota a bandana da Aldeia da Folha riscada presa ao braço direito de Ikaruga como um bracelete. Sorrindo, decide se manifestar também:

— São kunoichis, galera. Será que são habilidosas na artes ninjas eróticas?

— Claro que devem ser – afirma um terceiro, entre gargalhadas sórdidas. – Devem ter brincado muito no colo de velhotes por aí para subirem na vida como ninjas. Todo mundo sabe o tipinho dessas vadiazinhas.

— Vamos ver se estão disponíveis hoje? – sugere o primeiro deles que se pronunciou anteriormente.

— Lixo – articula Ikaruga, já bem próxima do grupo, assim como sua aliada.

— Como é que é!? – se irrita um dos homens, parando de caminhar.

— Além de lixo, possui intelecto tão limitado ao ponto de não entender o que eu disse? – ela complementa.

— Vou te dar umas porradas! – declama o mesmo sujeito. – Prometo não atingir o seu rostinho. A boneca precisa estar perfeita para ser bem usada!

O grandalhão parte para cima das duas manuseando sua grande clava na direção delas. Berrando, os outros homens o acompanham. Eles não podem ver, mas a expressão facial oculta de Ikaruga poderia lhes revelar o quão tediosa é essa situação para ela. Embora sejam fortes e bem capacitados em batalha corporal, nenhum deles parece ser um ninja.

— Seres tão minúsculos, incapazes de usar chakra, achando que podem sequer me tocar – declara a mulher, usando sua mão direita para erguer sua espada alguns centímetros de sua bainha.

Em um único segundo, a rosada se move com uma velocidade extraordinária, passando por entre os homens. No segundo seguinte, uma série de movimentos de sua espada cria ondas invisíveis cortantes que atingem todos eles simultaneamente. Seus corpos sofrem cortes severos e brutais na garganta, tórax, braços e pernas. No terceiro segundo, Ikaruga está parada de costas para eles, movendo sua espada para retirar o sangue sobre a lâmina.

— A minha espada está enojada. O sangue de vocês é vil, menos do que o sangue de um rato – declara, guardando a arma em seguida. – Apodreçam.

A cena é de horror absoluto. Os gritos de dor e angústia são acompanhados dos pedaços de braços e pernas que voam pelos ares. O sangue se espalha no ambiente, tingindo o solo com um vermelho inconfundível. Lazuli, por sua vez, apenas desvia a sua trajetória como se sequer se importasse ou se impactasse com a cena. Logo, a loira se coloca novamente ao lado direito de sua aliada.

— Vamos – declara a recrutadora, ouvindo os gemidos agonizantes dos poucos homens que sobreviveram ao Flash Vazio de Yasha. – O sofrimento dos porcos não me diverte em nada.

Deixando para trás o cenário da chacina, as duas mulheres caminham por quase uma hora sem trocar nenhuma outra palavra. Logo, as duas avistam um pequeno vilarejo de pessoas comuns. Alguns pequenos comércios e casas simples já estão no alcance dos olhos de Ikaruga e Lazuli. O objetivo delas é rastrear os últimos passos do próximo recruta. Afinal, a Haruno sabe que ele foi avistado nas redondezas, mas precisa de maiores detalhes para encontrá-lo.

Equipada com uma pequena foto, Ikaruga apresenta para vários comerciantes a imagem: um homem de pele negra de tons médios, olhos púrpuras, uma linha preta abaixo de cada olho, cabelos loiros bem claros, cheios e volumosos que ultrapassam a linha do pescoço e um sorriso desconcertante. O nome dele é Marik Ishtar, um Nukenin da Aldeia da Areia. Após recolher informações o suficiente, elas descobrem que ele foi visto pela última vez se hospedando em uma pensão nos limites da pequena vila.

Considerando todas as informações, a dupla logo se desloca para o local designado. Antes de entrarem na pensão, no entanto, uma figura coberta quase que completamente por uma túnica roxa as intercepta.

— O que querem comigo? – questiona a voz masculina proveniente da figura.

As duas mascaradas lançam seus olhos na direção do homem em questão. Separado delas por apenas alguns metros, o sujeito de pele escura tem somente uma parte inferior do rosto exposta, visto que o restante é protegido pelo capuz de sua vestimenta. Sem demora, Ikaruga compreende o que ocorreu.

— Interessante. Você deve ter detectado as nossas presenças graças às suas habilidades sensoriais. Presumo que está curioso com o nosso objetivo. Caso contrário, não teria nos encontrado por conta própria – especula a Nukenin do clã Haruno.

— De fato. É a primeira vez em muito tempo que sou procurado por pessoas diferentes dos patéticos enviados da Aldeia da Areia – afirma o homem, alterando o seu olhar entre Ikaruga e Lazuli. – Vamos para um local mais reservado.

Dessa maneira, o homem dá as costas para as duas, tomando para si passos sutis com a intenção de se afastar do vilarejo. Sem titubear, a dupla de mulheres começa a acompanhá-lo, mantendo a distância adequada de alguns poucos metros. Em instantes, os três já estão afastados do considerável fluxo de aldeões em torno da pequena vila.

— Digam. Sou todos ouvidos – se pronuncia Marik Ishtar, parado diante delas em uma encosta gramada a bons metros dos limites do vilarejo.

— Como deve presumir, eu sou Ikaruga do clã Haruno. Recentemente, tive contato com a verdade multiversal por trás dos Bestiamorfos – a rosada inicia o seu discurso. – Eu encontrei o meio para controlá-los.

— Impossível – afirma o Nukenin da Aldeia da Areia. – A Aliança Shinobi, há anos, estuda os mistérios em torno daquelas criaturas. Nunca ouvi falar de nenhum avanço referente a isso. Como quer que eu acredite?

— Lembra-se de Azuma Senju? – indaga a espadachim.

— O líder daquela seita obcecada com uma profecia da minha irmã tola?

— É uma forma válida de ver as coisas – garante Ikaruga, dando de ombros. – Nós dois tínhamos um objetivo em comum e, por isso, atuamos como aliados temporários. Juntos, alcançamos a dimensão dos Registros Akáshicos.

— Os Registros Akáshicos? Não me faça rir – diz ele em tom risonho, desacreditando de todas as palavras proferidas por ela.

É quando a mão direita de Ikaruga se move em direção ao próprio rosto. Seus dedos repousam sobre a máscara de porcelana, puxando-a levemente. O laço que a prendia à cabeça se desfaz, permitindo que o objeto se afaste de seu rosto. A expressão completamente séria da mesma é revelada diante dos olhos de Marik Ishtar. Em resposta ao ato dela, ele também expõe o rosto ao abaixar o capuz.

— Olhe bem para mim. Pareço estar perdendo tempo com algum tipo de piada?

Ele permanece em completo silêncio, observando a quietude facial dela. Marik sempre foi bom em analisar as emoções e intenções das pessoas ao seu redor. Afinal de contas, desde jovem possui um prazer incalculável com jogos mentais cruéis que vitimaram cada um dos que se aproximava. Por anos, o clã Ishtar buscou se afastar do inegável: Marik já estava perdido nas sombras muito antes de se tornar um Nukenin. No fundo, o mesmo sabe que a negação dos seus familiares é o que lhe permitiu chegar tão longe…

— Por que acha que estou interessado em sua iniciativa? – ele questiona, enfim convencido de que as palavras da mulher diante de si são legítimas.

— Você deseja o caos, levar o sofrimento às suas vítimas. Sua alma se alimenta da dor e do desespero delas – opina Ikaruga, mantendo a seriedade. – Confesso que desaprovo os seus métodos. Para mim, os seus joguinhos são de péssimo gosto. Entretanto, alguém com as suas habilidades é fundamental para os nossos planos.

— Nossos planos? – o foragido da Areia busca entender, arqueando a sua sobrancelha esquerda.

— É evidente, não? – retruca a outra, abrindo os braços por alguns instantes. – Todas as pessoas que estou buscando lutam pelo mesmo objetivo: a destruição absoluta da Aliança Shinobi e dos Cinco Grande Países. Cada um de nós, é claro, possui seu próprio código moral e princípios norteadores, mas no fim das contas o objetivo final é igual. Você, assim como nós duas, viveu insatisfeito com um sistema quebrado que nunca poderia dar certo.

— Na verdade, eu não posso dizer exatamente que pretendo destruir a Aliança – o homem busca corrigi-la. – Certamente, meu maior desejo é esmagar a Aldeia da Areia, mas não sou de criar tantos planos de longo prazo. O futuro é uma incógnita e o jogo fica muito mais divertido dessa maneira.

— Ainda assim, você sabe que precisará se aliar com outros cedo ou tarde. Enfrentar a Aldeia da Areia não é apenas lidar com os seus antigos companheiros, mas com toda a força de um mundo ninja conectado por um tratado político que nunca ruirá. Exceto com a nossa intervenção… – garante a espadachim. – Ninguém neste mundo tem o poder suficiente para lutar de forma independente contra a Aliança Shinobi.

— É aí que entra o caso dos Bestiamorfos?

— Suponho que é capaz de vislumbrar o mesmo cenário que eu – declara Ikaruga, enfim esboçando um largo sorriso. – O que falta àquelas criaturas é um norteamento estratégico, uma racionalidade condutora para suas ações. Uma vez sob controle de alguém, eles serão a arma de guerra definitiva para mudar os rumos do mundo ninja.

— A seita de Azuma acredita que os Bestiamorfos são uma provação divina que deve ser superada com o culto ao Deus da Luz – Lazuli finalmente se manifesta, ainda mascarada, atraindo para si o olhar curioso de Marik Ishtar. – Ikaruga pensa diferente. Se pudermos controlar aqueles seres ao invés de destruí-los, teremos o mundo inteiro em nossas mãos.

— Um país que discordar dos nossos métodos será obliterado – afirma a rosada, tornando-se o alvo do olhar do Nukenin da Areia uma vez mais. – Para isso, no entanto, 12 pessoas são necessárias. Nada mais, nada menos. Os Bestiamorfos estão conectados à força da entropia multiversal. Nunca poderão ser extintos por definitivo. Mesmo que desapareçam neste universo, surgirão em outros mundos e eventualmente cruzarão as barreiras para povoar esta Terra outra vez. Porém, se dominarmos os conceitos dos doze ciclos planetários, poderemos controlar aquelas bestas e colocar este universo sob nosso domínio.

Marik sorri. É uma feição desconcertante como a registrada na foto que Ikaruga possui. O olhar do homem evidencia o seu interesse sádico. As duas mulheres sentem como se ele quase salivasse de prazer diante das possibilidades obscuras. Quanto caos, horror e desespero Marik poderá espalhar e degustar fazendo parte desse movimento? Quantas vidas poderá retirar sem que ninguém o impeça? Quantos gritos de agonia seus ouvidos serão capazes de captar? E, para ele, o mais importante: o quão saboroso será o momento em que a Aldeia da Areia e o clã Ishtar ruirão por suas próprias mãos?

— Sinto que minha fome insaciável não me permite recusar… – ele declara, sorrindo e arregalando os olhos como um lunático.

Ikaruga veio se perguntando onde estava a verdadeira face do mal de Marik. Agora, no entanto, a sua dúvida finalmente foi sanada. A escuridão da alma dele e o instinto assassino em seu olhar são quase palpáveis. Tanto ela quanto Lazuli sentem que é o suficiente para consumir o espírito de batalha de qualquer Gennin perante o horror dessa existência nefasta.

— Mas tenho uma condição – o Nukenin da Aldeia da Areia completa seus dizeres.

— E qual seria? – indaga a espadachim.

— Quero pessoalmente matar a minha irmã, o meu irmão e o meu maldito pai – determina, entre gargalhadas. – Também quero destruir o asqueroso clã Kujaku e o caquético Segundo Kazekage. Todos eles são minhas presas. Quero sentir o gosto amargo do seu sangue, o desespero em seus olhos e ouvir os gritos de agonia de cada um. Ah… – suspira, imaginando a situação narrada. – Serão como uma doce melodia fúnebre, algo que minha alma clama há anos.

— E você o terá. A Aldeia da Areia é sua. Faça o que quiser – estipula a mulher do clã Haruno, tomando alguns passos para se colocar bem diante do seu recruta.

Ikaruga estende sua mão direita na direção do homem diante de sua presença. Sorrindo da mesma maneira sádica e ensandecida, Marik ri por alguns instantes. Ela, por sua vez, realiza uma última pergunta:

— E então: temos um acordo?


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Notas finais do capítulo

– Saudações, deuses e mortais! Como vão? Espero que bem! Espere um momento… Você está acompanhando este universo, mas ainda não criou a ficha do seu personagem? Que pecado, amiguinho! Não perca mais tempo e se integre a este wonderverso! Agora é hora de voar!

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Marik Ishtar

Idade: 26 anos

Aldeia: Areia, País do Vento

Cargo: Nukenin (Jonin)

Origem: Yu-gi-oh! (Marik Ishtar)

Marik é meio-irmão de Ishizu e Rishid, filho de Akhenaden Ishtar com uma kunoichi já falecida da Aldeia da Névoa. Seus dois legados lhe permitiram herdar tanto o Pulso Mortal dos Ossos do clã Kaguya quanto o lendário Estilo Magnetismo. Com essa segunda Kekkei Genkai, Marik é capaz de manipular a areia de ferro para finalidades extremamente versáteis em batalha. Além disso, ele é um ninja naturalmente do tipo Genjutsu e possui um grande intelecto. Tudo isso somado o transformou em uma assombrosa ameaça à Aldeia da Areia quando se tornou um ninja renegado.



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Flash Vazio de Yasha

Rank: B

Classificação: Taijutsu/Kenjutsu

Requerimento: Grande habilidade em Kenjutsu, excelente controle de chakra, velocidade elevada

Descrição:

O usuário concentra o seu chakra na ponta da lâmina de sua espada, realizando uma série de movimentos com ela. Os movimentos, mesmo que não toquem o alvo, criam ondas de corte invisíveis que dilaceram o que foi alvejado pelo usuário instantes depois de atacar. O alcance dessa técnica é considerável, tornando pouco efetivo uma esquiva que tente apenas sair do alcance da lâmina. Trata-se de uma técnica de exímia perícia em combate com espada combinada a um controle de chakra profundamente apurado.



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— Espero que tenham gostado do breve início dessa aventura. Uma última coisa antes da minha despedida: este universo compartilhado é parte de um projeto maior chamado Wondernautas. Trata-se de um podcast de informação e entretenimento focado em cultura pop, sociedade e diversidade. Recentemente, um episódio sobre nosso universo compartilhado de histórias foi lançado e você pode ouvi-lo caso ainda lhe restem dúvidas sobre essa loucura. Visite o trabalho do meu criador no Spotify ou no Instagram para conhecê-lo melhor. Acenos virtuais a todos e que a glória de Gaia esteja com vocês!



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