Ninja controlado das trevas escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/807536/chapter/1

No ano de 1455 na ilha de Iwate, um jovem garoto treinava com seu avô, o jovem Joe foi adotado pelo senhor cujo o nome sempre foi mantido em segredo, ele encontrou o bebe Joe chorando na floresta após a carruagem que levava os pais dele ter sido atacada por bandidos, ele o acolheu e criou treinando pela doutrina do ninjútsu, num treino de hoje de espadas em um movimento que o garoto não defendia ele tinha um golpe dado e sentia o corte no queixo até o lábio inferior, caindo no chão o olhando o avô falava.

Avô: - Não demostre medo, não deixe seus inimigos sobrepor você, se não se sentir preparado não faça, fique mais forte para sempre proteger quem precise de você.

Joe: - Mas eu achei que ninjas eram assassinos mortais e não precisavam proteger ninguém. – Falando se levantando o encarando.

O avô dava um sorrio se aproximando e olhando o corte limpando com um pano e fazendo pressão, olhando nos olhos dele: - Eu também pensava nisso, mas mudei minha crença e fiz minhas próprias escolhas e quero que faça o mesmo também. Quando for mais velho o que pretende fazer já pensou nisso?

Joe: - Gostaria de sair da ilha e ir conhecer o mundo, talvez me tornar um aventureiro.

Avô: - Seria um bom futuro, quem sabe você não ajuda a deter o mal que ando se espalhando para o mundo, nem mesmo nossa ilha ficara a salvo por muito tempo disso. – Tirando o pano e examinando o corte. – É você ficara com uma bela cicatriz.

Eles davam risadas daquele momento, o tempo passava, Joe crescido agora de joelhos na frente do tumulo de seu avô sentado prestando uma última homenagem ao mesmo, com incenso e um pouco de saque fazendo uma prece. Abrindo os olhos ele se levantava, trajando seu kimono negro com a espada na cintura, ia saindo de lá, seu amigo Hinode estava na base da montanha o esperando, trajando um kimono azul claro calças azul marinho, a espada de bainha escura na cintura e um chape de palha pendurado ao pescoço com uma corda, abria os olhos vendo Joe se aproximando dele sorrindo falando: - Pronto para partir?

Joe: - Claro e você está pronto também?

Hinode: - Sempre, ei que tal um último duelo em nossa terra antes de partir?

Joe sorria o encarando: - Certo, vou aceitar sua proposta, alguma aposta?

Hinode: - Não só quero ver o quanto evoluímos nesse último ano e ver o que você acha da minha técnica.

Joe: - Certo.

Eles se encaminhavam para uma área mais aberta, um campo com uma grama verde a pouco que restou na ilha, parado um a frente do outro cerca de uns dois metros, Hinode assume a postura de saqueai, Joe inclinando o corpo segurando sua espada, se encarando sem nem um barulho, mas numa brisa que mexia a grama os dois sumiam subitamente no ar, surgindo segundos depois um de costas para o outro sorrindo, Joe sentia um corte na bochecha direita, Hinode um corte no peito, ambos nada grave mas que ficariam com uma cicatriz.

Hinode: - Você copiou minha técnica não é mesmo.

Joe: - Eu gostei dela a tempos então peço desculpas.

Hinode ia se aproximando dele o mesmo se virando o olhando: - Se for você eu não ligo, meu irmão. – De frente a um para o outro dava um risada e pegavam suas coisas e começam a caminhar para o porto.

Joe: - Como seu pai reagiu à notícia que você quer sair da ilha?

Hinode: - Eu tive uma briga com meu pai a dias, então ele não ligara, já não me importo mais com ele. Sorte que você é livre.

Joe: - Livre, não diria apenas foi algo que já conversei com meu avô a tempos e era algo que sempre quis fazer e ele me apoiou.

Hinode: - Sabe, pelo menos nisso você teve sorte.

Joe ficava sem palavras nesse momento, eles paravam em um morro olhando para a cidade do porto, chegando lá vendo o local pela ultima vez já que eles não teriam previsão de voltar, enquanto Joe se distraia por um momento ele via Hinode galanteando algumas garotas, mas ele era respondido com tapas no rosto e o ninja apenas olhava enquanto o amigo vinha ao seu lado com o rosto vermelho.

Hinode: - Viu elas estavam quase na minha.

Joe: - Claro que estavam, vamos antes que percamos o navio.

Caminhando chegando ao porto, passando por um dos estabelecimentos eles ouviam: - Ei rapazes. – Parando e olhando, um senhor careca com um porte físico definido devido ao trabalho com pesca todos os dias o chamavam, seu nome era Kirun, um velho conhecido do avô do Joe.

Joe e Hinode: - Senhor Kirun. – Fazendo uma reverencia a ele, o mesmo abana a mão dispensando.

Kirun: - Vejo que finalmente irão se aventurar pelo mundo, Deus parece que foi ontem que vi os dois jovens correndo por aqui.

Hinode: - É, finalmente tomamos a decisão.

Kirun pegava duas marmitas que tinha preparado entregando a eles: - Aqui, um presente de despedida, comam na viajem soube que são três dias até o continente.

Joe: - Obrigado.

Hinode: - Muito obrigado mesmo senhor.

Kirun: - Vão para não se atrasarem e virem aventureiros forte, se um dia quiserem retorna espero estar vivo para ver esse momento. – Falando dando um abraço em cada um deles, retribuído por eles.

Hinode: - Faremos o possível.

Joe: - Se cuide senhor Kirun.

Ele acena para eles os mesmo retribuíam e indo para onde o barco estava, “Seu menino cresceu meu amigo.”, pensava ele lembrando do avô de Joe. Eles eram os últimos a embarca no transporte, logo o mesmo sarpava e eles viam a ilha se afastando, agora eles viam que a aventura deles irá começar.

Hinode: - Acha que teremos inimigos fortes?

Joe: - Sim, mas faremos o possível para ficar mais forte também.

Hinode: - Ei Joe aquele seu poder, está sob controle?

Joe: - No momento está parcialmente selado, meu avô colocou um selo em mim para tentar controlar, mas não sei o que fazer se perde o controle.

Hinode: - Deixe comigo, darei um jeito de lhe parar.

Joe: - Espero, pois da última vez. – Voltando um pouco no tempo, quando Joe estava com seus dez anos, ele estava em um treinamento quando tentava liberar sua energia mas sentia uma dor forte no peito e começa a perder o controle de si e a consciência, quando tinha recuperado via seu avô sem o braço direito e um corte no peito, ele falava que conseguiu selar aquela força, mas não sabia por quanto tempo então o próprio garoto tentaria não usar mais aquilo, de volta ao presente com a mão esquerda no peito lembrando daquilo, o samurai nota que o amigo ficou desanimado comendo uma isca da marmita que ganhavam ele falava:

Hinode: - Ei Joe não sei se perguntei isso alguma vez, mas você já pensou em achar alguém para formar uma família?

Joe: - Bem acho que nunca pensei nisso, por causa disso em mim.

Hinode: - Bem espero que você possa um dia controlar isso e que ache alguém que lhe seja uma boa companhia.

Joe: - Obrigado, mas é meio estranho ouvir isso de alguém que é bem mulherengo como você.

Hinode: - Sei que é difícil, mas acho que vou mudar quando chegarmos ao novo continente.

O ninja apenas o olhava e ria o mesmo ria junto e os dias iam se passando viam no amanhecer o novo continente surgindo, os dois estavam na proa do barco observando a cidade se aproximando, por hora vendo o porto cheio de comércios, Hinode não aguenta e solta um grito empolgado, Joe apenas o olhava. O navio atracava ao porto da cidade sul, Joe e Hinode desembarcavam e ia andando pela cidade, vendo os locais passando por uma das ruas vendo as lojas Hinode reparava numa dama de cabelos brancos longos, olhos rosa e com um leque, trajando um vestido decotado preto e sandalhas de gladiadora com um leve salto, a mesma o olhava e com o rosto escondido pelo leque apenas o fintava, deixando seus olhares se cruzando, mas algo mais o chamava sua atenção ela possuía orelhas de raposa e cinco caldas volumosa, quando ela se vira para seguir o caminho dela as caldas se tornavam uma enquanto Hinode se virava e olhava para Joe o encarando.

Joe: - Acho que já até sei, se encanto por outra garota não é mesmo.

Hinode: - Em partes sim, mas ela parecia diferente. – Ele olhava par atras para tentar vela de novo, mas a mesma sumia surpreso pensando se aquilo foi real ou não eles se colocam para caminhar de novo, pedindo informação sobre a guilda de aventureiros as pessoas que eles viam. Após mais um tempo caminhando eles paravam afastado do prédio tendo um vislumbre do mesmo, o predito tinha a parte de baixo parecendo uma fachada de bar e em cima janelas que simbolizam quartos.

Hinode: - Parece aqui o local.

Joe: - Sabe agora que pensei, precisamos pensar em um local para ficar.

Hinode espantado o olhava: - É sabe que não tinha pensado nisso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!