João Vitor Guimarães

30/04/2023 às 15:57 • Capítulo 1
O que acha que precisa ser melhorado?
Infelizmente, eu tenho que apontar que há muita coisa.

O que mais gostou no capítulo?
A premissa, que parece ser interessante e intrigante.

Bom dia, Marcelo Sparda! Como vai? Eu espero que esteja indo tudo bem. Prazer, sou o Sr. PandaJao e, pelo visto, acho que sou o primeiro a vir aqui comentar em sua história, então, vamos lá tecer os meus comentários sobre o que eu achei deste primeiro capítulo.
Olha, vou começar destacando como cheguei até aqui. Eu vi que você favoritou uma das minhas fanfics, “O Nascer De Um Amor” e, por curiosidade, chequei o seu perfil aqui no Nyah!. Vi que tinha muitas histórias publicadas, mas nenhum concluída, então, escolhi uma cuja sinopse me pareceu a mais atrativa. E aqui já abordo o primeiro elemento que me convidou a ler a história que é a premissa da sua história. A trama envolvendo ninjas e samurais me pareceu bacana, eu gosto de histórias em que há uso de espadas ou armas mágicas, acho que pode se extrair muita coisa desse tipo de conceito, porém, eu devo ressaltar que, também, as sinopses de venda das suas histórias, que é como eu gosto de chamar a sinopse feita para atrair os leitores, são bem fracas no sentido de mal desenvolvidas. É o primeiro ponto que me chamou a atenção negativamente e, creio eu, que se você tratasse de melhorar o desempenho de suas sinopses, elas poderiam se tornar mais convidativas e aumentar a chances de mais leitores se sentirem convidados a embarcar na sua história.
Bom, passando a sinopse, tratei de ler o primeiro capítulo e, infelizmente, vi muitos pontos que realmente tornaram a leitura um tanto incomoda, mas vou abordar ponto a ponto, para que eu explique com argumentos bem fundamentados porque eu achei esses pontos ruins.
Primeiro, o mais básico de todos, gramática e ortografia. Há erros banais em relação ao emprego de pontuação, como ponto e vírgula, a estruturação precária de períodos e orações com conectivos usados de maneira indevida, além de palavras escritas de maneira errada. O domínio da língua portuguesa realmente é o pesadelo de qualquer escritor, até mesmo eu tenho minhas dificuldades, contudo, dominar o básico do uso da gramática da língua portuguesa é essencial para qualquer escritor e, me sentindo na obrigação de dizer, a falta de domínio do básico da gramática aqui é um pouco incomoda. A melhor maneira de você conseguir contornar tudo isso é dedicando algum tempo da semana para estudar um pouco mais sobre gramática. Se você dominar o básico das regras gramaticais e colocá-las em prática na sua escrita, já será um grande avanço e mais um motivo para o convite dos leitores a sua obra.
Logo nos primeiros parágrafos, mais alguns pontos se tornaram visíveis para mim: estruturação narrativa, ritmo e construção de ambientação e personagens. Cada um desses pontos me veio a mente nas primeiras linhas e eu vou explicar o porquê.
Começando pela estruturação narrativa. Eu não sei se você já ouviu a frase “em uma história, mostre e não conte”. O que essa frase quer dizer é que ao invés de você dar as informações cruciais sobre a sua história de maneira expositiva e mastigada ao leitor, você precisa fazer com que eles peguem essas informações conforme a história progride. Um exemplo, ao invés de dizer “Esse é Fulano, fulano é um piloto de carros de corrida e está treinando para um campeonato”, mostre isso, como por exemplo, “Fulano coloca as mãos sobre o volante, dá a partida no carro e acelera, avançando a pista.  Vários obstáculos surgem no caminho, como cones, pneus, mas Fulano desvia facilmente deles usando da velocidade e dos mecanismos do carro para fazer curvas precisas e desviar sem encostar nos obstáculos. Ele completa a pista em poucos minutos e, ao parar do veículo, ergue as mãos orgulhoso do seu feito”. Em ambas as situações, fica claro que Fulano é um piloto, porém, em qual delas você acha que a informação foi passada de maneira mais convidativa ao leitor? Aquela em que a informação foi dada de bandeja ou aquela em descobrimos conforme a história avançou?
É nesse ponto que abordo. A história de Joe e a primeira cena com o avô... As informações são nos dadas mastigadas tanto pelo narrador quanto pelos personagens. Você mal apresenta a cena do treino que poderia evidenciar de forma natural as habilidades do avô e que ele está tentando passar isso ao Joe. A história do Joe ser adotado, “o mal” que assola o mundo e está chegando à ilha, a própria ilha e o universo ficcional onde se passa essa história... esses elementos têm suas informações passadas, mas não descobrimos isso de forma orgânica.
Além disso, ainda falando sobre a estruturação, muitas pontas soltas ainda deixam a história com lacunas a serem preenchidas. Por exemplo, que Ilha é essa? Por que Joe está na Ilha, o que há no mundo de tão mal que o avô e Joe se isolaram na ilha? O que há neste mundo? Parecem perguntas bobas e simples, mas algumas respostas, mesmo que incompletas, já ajudam a dar mais palpabilidade a esse universo da sua história. Nesse ponto, até a expositividade poderia ser usada para ajudar a preencher as lacunas, claro, se usada de forma correta e bem dosada, porém, por conta dessas lacunas, algumas informações ficam soltas, vagas e isso pode acabar atrapalhando o leitor de IMERGIR na sua história. Dominar a estruturação, neste ponto, é crucial. Estruturar é organizar, planejar construir, e estruturação narrativa, que é o ponto aqui, é a maneira como você vai organizar os eventos e elementos da sua história para contá-la da melhor maneira possível de forma a extrair todo o seu potencial. Se tiver dúvidas sobre estrutura, é só digitar no Google ou no You Tube “estrutura narrativa” e verá muitos pontos sobre isso. Eu recomendo, caso usar o You Tube, a ver os canais Narratologia, Raoni Marqs, Carol Santoian, Novo Orbe, Vilto Reis, e se usar o Google, os sites Tertulia Narrativa e Ficcionados são os melhores sites que falam sobre escrita.
Abordando agora sobre o ritmo... Cara, você tá correndo à 150km/h numa pista cheia com limite de 50km/h (Isso sou eu fazendo uma metáfora e fracassando miseravelmente KKK). Mas enfim, eu comecei a ler os primeiros parágrafos e do nada já vem informações que o protagonista é adotado, que o avo morreu, que ele vai embarcar, que ele chega no continente e... Minha cabeça chegou a explodir. Tá, não foi bem assim, mas deu para sacar o que eu quis dizer, não é?
Bem, o ritmo de uma história poderia ser classificado como um problema de estrutura narrativa, mas eu gosto de pensar que não, pois o ritmo é uma consequência da estrutura. Certas tramas possuem ritmos acelerados, outras, ritmos mais lentos e outras com ritmos variados. Partindo da ideia de que sua história é uma fantasia com toques de Isekai, que é o gênero de anime onde a história parte para um mundo fantasioso e protagonista vive aventuras nesse novo mundo mágico, eu acho que um ritmo variado faria um casamento perfeito com a premissa deste universo ficcional, contudo, a história é muito acelerada e os personagens mal são apresentados, a ambientação fica muita fraca, rasa e superficial e a gente não tem tempo de se conectar aos personagens ou se sentir curiosos a embarcar neste mundo fictício. Frear um pouco esse ritmo, dar tempo para o leitor se familiarizar com o ambiente onde a história se passa, os personagens têm um grande peso aqui. Eu simplesmente queria, por exemplo, saber mais desta ilha, se ela é e porque ela é especial, quem é o avô, um pouco da personalidade dele, a relação do Joe com o avô e até mesmo a relação do Joe com os outros habitantes da ilha, porque o Hinode aparece bruscamente, apesar de eu ter me simpatizado com ele.
Falando agora já dos personagens, eu vou ser sincero, eu gostei mais do Hinode do que do Joe simplesmente por uma coisa que eu acho crucial em personagens: falhas. O fato de Hinode ser mulherengo, ter a cara de pau de cantar as meninas, receber um tapa e ainda agir como se tivesse obtido sucesso ao invés de perceber que ele está agindo como um canalha cafajeste, caramba, o personagem me ganhou, porque apesar da falha, isso torna ele real e, pelo jeito canastrão, alguém simpático, carismático, convidativo. Se Hinode fosse uma pessoa real, com certeza eu já viraria amigo dele.
O mesmo sentimento de afeição eu não pude ter com o Joe ou com o avô, e não porque são péssimos personagens, mas porque não tiveram tempo suficiente para se apresentarem e nem uma apresentação que me fizesse conhecê-los melhor. Sendo o Joe o protagonista, seria importante a gente já saber quais os medos, os desejos, os defeitos e, principalmente, a falha dramática que ele tem. Por exemplo, por que ele quer sair da ilha? Como ele se sente com o fato de ser adotado e os pais mortos? Coisas pequenas, simples, mas novamente, deixam lacunas que podem prejudicar quando não respondidas ou apresentadas. O mesmo eu digo a respeito do personagem do avô, já que seria interessante saber mais sobre esse personagem. Mesmo não sabendo do nome dele, seria legal ver ele interagindo mais com o Joe, o que o motivou a cuidar dele, a sua filosofia de vida já que ele afirmou seguir uma filosofia diferente da qual era imposta a ele a respeito do ninjútsu. Enfim, o que eu quero dizer é que os personagens não me chamaram a atenção, mas não porque são ruins e sim porque ainda não foram devidamente construídos e/ou apresentados e, nesse ponto, como escritor, é seu papel nos fazer simpatizar com os personagens e crer que eles sejam reais.
Por fim, ainda que eu tenha apontado todos esses pontos a respeito da sua história, eu não posso deixar de enfatizar que gostei dela. Acho que ainda há coisas que podemos ver de bom saindo da sua premissa e eu desejo verdadeiramente conhecer mais desse universo e dos seus personagens. As cenas de lutas com as espadas... Eu ainda vou deixar para comentar mais conforme a leitura for avançando.
Enfim, eu agradeço a leitura que você me proporcionou e, caso você se tenha sentido ofendido com alguma coisa que eu disse, eu peço mil perdões, pois não foi minha intenção. Todos esses pontos que eu abordei, eu tentei explicar por que eu não gostei e argumentar da melhor forma para que você entenda os motivos por trás de eu não ter gostado. Eu espero que esses pontos te ajudem a crescer como escritor. No meu papel de leitor, senti na obrigação de apontá-los, pois creio eu que a troca de experiências entre o leitor e o autor é algo bem bacana de ser feito, principalmente aqui no mundo das fanfics, onde podemos ter contato um com o outro. Eu espero vê-lo em breve novamente e, quem sabe, volto a comentar mais uma vez em sua fanfic. Um forte abraço e até a próxima!


Atenciosamente,

Sr. PandaJao!



João Vitor Guimarães

06/11/2023 às 10:41 • Capitulo 3
O que acha que precisa ser melhorado?
Construção de tensão narrativa.

O que mais gostou no capítulo?
Progressão dramática

Bom dia, Marcelo Sparda! Como vai? Espero que esteja tudo indo bem.
Bem, depois de muito tempo de demora (nem sei quanto tempo se passou desde a última vez que vim aqui comentar o último capítulo que li), mas cá estou eu para pagar minhas promessas e garantir a finalização das minhas listas de leitura. Bem, vamos começar então?
Bem, não vou pontuar nada quanto aos aspectos negativos do capítulo, pois todos os pontos que abordei nos últimos dois comentários (ritmo, gramática, estruturação narrativa e de parágrafo) ainda estão valendo para esse capítulo, então, vamos ficar por aqui.
Agora, duas coisas novas que gostaria de pontuar e acrescentar a respeito deste capítulo, com pelo menos dois dedinhos de prosa, são: progressão dramática (a linha de desenvolvimento da narrativa) e construção de tensão e conflito. Mas, vamos abordar esses pontos com calma?
Começando pela progressão dramática. E quando eu digo “dramática”, eu me refiro a ação, acontecimentos, cadeia de eventos, pois “drama” vem do grego “dran”, que significa ação presentificada, ou seja, testemunhar algo que esteja acontecendo em tempo real. Definição dada, vamos prosseguir.
Eu realmente estou encantado com a forma como a história está progredindo. Os acontecimentos acontecem em uma sequência lógica e causalmente conectada, isto é, as coisas acontecem não por acaso, mas porque quando algo acontece, ele puxa outra ação, que depois puxa outra e assim, sucessivamente. Isto é uma boa história, pois os eventos dela (a trama) não se pauta em artifícios narrativos, mas ela vai se desenrolando de forma natural e orgânica. Da vontade de sair da ilha para se juntar a guilda, da entrada guilda para a missão de provar valor, do fim da missão para a procura de um local para dormir e assim vai acontecendo. É tão bom quando a história tem um desenvolvimento tão coeso e as cadeias de acontecimentos vão aflorando conforme a história progride. Isso é fantástico.
No entanto, nada adianta a trama se desenvolver com uma progressão tão bem-feita se a construção da tensão dos conflitos não a acompanha no mesmo nível de excelência, e aqui chegamos no segundo ponto que quero abordar: a construção da tensão e do conflito.
Sinceramente, aquela cena de abertura do capítulo onde Joe enfrenta a gangue lá e a derrota, pois mais que o Joe fosse muito habilidoso que os bandidos, essa cena podia ter tido uma qualidade tão boa se a tensão fosse trabalhada aos poucos. E quando digo tensão, me refiro a sensação de sentir que as coisas podem ficar piores.
Pense comigo: imagina Joe andando pela estrada, de repente, um barulho chama sua atenção; ele olha aos arredores, mas nada. Ele continua andando, novo barulho, mas agora, mais fácil de distinguir: sons de folhas e arbustos balançando sem vento soprando e galhos se partindo como se alguém pisasse. Ele olha os arredores de novo, não há nada, mas sente que há alguém a espreita. Ele continua andando, mas seus olhos captam tudo a sua volta de forma sutil, ele vê pequenos vultos, mantos, sombras e até algumas mãos se escondendo atrás de troncos. Há pessoas o cercando. Em frente, um homem encapuzado segue em sua direção. Conforme se aproximam, ele nota o homem, capuz o cobrindo todo, como se quisesse esconder, manchas escuras pela capa e nos sapatos, mas sob frestas de luz do sol que escapam entre as árvores e o solo, parecem manchas avermelhadas: sangue. Ele põe a mão sobre a bainha da espada, sentindo que aquilo é uma armadilha.
Claro, eu podia trabalhar esse parágrafo acima de uma maneira melhor e tudo mais, mas deu para sentir a tensão se elevando? Bom, é justamente isso que senti falta aqui. Trabalhar detalhes, as descrições, as reações dos personagens... todos esses elementos, quando bem caracterizados, a gente (leitor), mesmo apenas contando com o texto, nossa imaginação consegue criar o cenário em nossa mente e a gente sente a tensão se alongando conforme os personagens se aproximam lentamente conforme sentimos o perigo se aproximar. Entende, uma boa construção com palavras chaves e a sensação de perigo se aproximando se torna palpável.
Bem, era só isso que eu tinha para acrescentar hoje. Espero que continue a publicar a história e use essas dicas para aperfeiçoar sua escrita. Espero terminar de ler os últimos capítulos postados até o final de dezembro, antes do natal (quem sabe, né?). Muito obrigado pela leitura e até uma próxima!


Atenciosamente,

Sr. PandaJao!


Resposta do Autor [Marcelo Sparda]: olá, realmente faz um tempo e também faz um tempo que não posto a continuação pois acabei tendo problemas pessoais por isso não mais atualizei e tambem estou começando a criar uma nova história, bem obrigado pelos apontamento e posso refazer o mesmo para uma versão final e para o futuro quadrinho que irei montar, mas como está me processo irei montar cenas melhores com base nisso que me pediu.
E tambem vejo de ir evoluindo as coisas aos poucos, estou fazendo o possivel para ir criando a trama, sei que ate agora não mostrei quem são os inimigos, aos poucos eles vão se mostrar e coisas vão acontecer, ate o Joe começa a entender mais dele mesmo e outras coisas como um certo romance indo florecer, agradeço as coisas que sempre me diz logo volto a atualizar, att.


João Vitor Guimarães

30/04/2023 às 16:00 • Capitulo 2
O que acha que precisa ser melhorado?
Os mesmos pontos abordados no comentário do primeiro capítulo.

O que mais gostou no capítulo?
A interação entre os personagens.

Boa tarde, Marcelo Sparda! Como vai? Espero que esteja tudo indo bem. Bom, mais um capítulo lido e, desta vez, acho que esse comentário não será tão grande como o anterior, porém, ainda tenho alguns pontos a abordar aqui.
Sobre a questão da gramática... Nada de diferente em relação ao capítulo um. Os pontos que eu abordei lá, servem para esse aqui, então, não tenho muito o que acrescentar. Talvez apenas no que convém aos diálogos, já que você tem uma preferência por colocar os nomes dos personagens na frente de suas falas, como em um diálogo de roteiro, então, o uso de travessão ( — ) aqui seria redundante, a não ser que seja para separar a fala dos personagens das descrições comuns da história.
Bom, um ponto que eu gostaria de enfatizar aqui em relação ao que eu falei no comentário anterior é sobre a questão da estruturação narrativa, com ênfase no ponto de mostrar, não contar, que é relacionado a expositividade. O ponto em que você fala sobre os VIVED CARDS para mim é o melhor exemplo que eu poderia dar sobre transmitir a informação conforme a história avança. A apresentação do conceito chega a ser um tanto expositiva, mas é acertiva e empregada no momento crucial, pois os personagens e o público aprendem junto sobre esse conceito introduzido na narrativo. Isso é o uso bacana e correto da estrutura narrativa para dar forma e organizar sua história de forma a nos fazer interessar pelo seu universo fictício.
Ainda que os poderes do Hinode e do Joe não foram tão bem abordados para explicar o motivo de haver tantos personagens comparando os dois a luz e a escuridão (sim, eu senti falta de ter um porquê disso), eu achei que foi bacana a construção da relação dos dois personagens. Joe parece funcionar como o cara mais prático e reservado da equipe, enquanto o Hinode para ser mais malandro, confiante e exagerado, mas essa ideia entre de personagens oposto realmente dá um tempero a trama que convida a gente para a história (me fez lembrar a dinâmica do Asher Angel e do Jack Dylan Grazer em Shazam!).
Bom, novamente abordando sobre a ambientação, seria bom que a guilda (inclusive, essa guilda tem nome?) fosse apresentada com mais calma e a gente pudesse conhecer um pouco mais sobre os personagens que nela habitam, pelo menos a Ametista, a Miranda e o Mestre (novamente, qual o nome?), já que foram os únicos personagens a serem apresentados.
Enfim, o capítulo estava bom, mas ainda deixo de destacado que os mesmos pontos abordados no primeiro capítulo se aplicam aqui, portanto, não tenho mais a acrescentar. Muito obrigado pela leitura e nos vemos em breve! Até a próxima!


Atenciosamente,

Sr. PandaJao!


Resposta do Autor [Marcelo Sparda]: Olá Sr. PandaJao, obrigado pelo comentário me ajudou muito e abriu minha mente, bem eu vou seguir suas dicas e vou melhorar e eu sou melhor em desenho do que escrita mesmo rsrsrs ... Mas eu vou pega essas dicas e por na minha rotina de estudo de desenho, bem essa do ninja não seria isekai e a ilha seria apenas um local que eles vivem e o continente para onde vão é onde tudo vai se desenvolver, já que lá mostro algo que o Joe tem o medo dele, algo que vai acontecer ao Hinode alguem que vai chega e muda a vida do Joe, explicar o quem é o Joe e tals, mas vou muda esse início para por uns detalhes explicativos, bem não sei se minhas outras lhe intessaram mas se puder dá uma olhada nelas TB acredito que o mesmo problema de escrita ainda estará lá, mas se puder me dizer se o incio está legal ou se Tambem preciso melhorar agradeço, abraço 


João Vitor Guimarães

06/11/2023 às 21:36 • Capitulo 4
O que acha que precisa ser melhorado?
Os mesmos pontos de sempre, mais irei desenvolvê-los mais abaixo.

O que mais gostou no capítulo?
Personagens e suas dinâmicas

Boa noite, Marcelo Sparda! Sou eu novamente, aproveitando uma brecha no trabalho para poder ler e vir aqui opinar. Mais um capítulo lido e mais um capítulo a ser comentado! Então, vamos nessa?! 
Bem, eu não vou ter muito o que acrescentar aqui em relação aos tópicos que já venho pontuando ao longo dos últimos capítulos lidos, mas vamos revisá-los só para não nos esquecermos: 
— Gramática e Ortografia: Nesse capítulo, eu percebi várias palavras escritas erradas, além de erros básicos de pontuação e construção de frases com concordância verbal e nominal, mas o que mais me chamou a atenção nesse capítulo em específico é notar que, aparentemente, você escreve os capítulos e já os posta automaticamente. Nada contra essa tática, pois cada autor é independente e tem seu método de trabalho, no entanto, essa pressa em postar os capítulos sem antes fazer uma breve revisão ou leitura mais atenta, ou, em outras hipóteses, postar o capítulo por já escrever direto no site, porém, depois, esquecer de revisá-lo com uma leitura mais crítica deixa transparecer, em certo ponto, um nível de amadorismo e uma falta de comprometimento com a própria história. 
Não que eu queira dizer que é sua obrigação escrever a primeira versão de um capítulo perfeito e sem erros, porque ninguém consegue isso de primeira (Como uma observação, posso acrescentar a ideia do “Tratamento” de roteiro. Tratamento é o nome que damos a uma versão de um roteiro finalizado, assim sendo, quando o roteiro é finalizado pela primeira vez, chamamos essa primeira versão de Primeiro Tratamento, depois que o roteiro é revisado ou mudado conforme necessidades, vamos mudando os nomes para segundo, terceiro, quarto tratamento e assim por diante), mas dada as circunstâncias de sua história, que tem um universo e mitologia própria, se dedicar a melhorar os aspectos da gramática em sua história já seria um primeiro ponto convidativo para que as pessoas permaneçam na sua história. Então, se quiser dedicar um pouco mais nessa parte, conte com a ajuda de um leitor beta ou um amigo de confiança que possa te ajudar com essa parte. Garanto que o investimento em aprimorar seus conhecimentos com língua portuguesa não será em vão. 
— Estruturação de parágrafo, ritmo e descrições: Fazendo uma análise aprofundada de sua história com base nos capítulos que li até aqui, é óbvio a inspiração em animes e mangás como a base do enredo. Além disso, você parece emular (de forma consciente ou não) os pontos do Kishotenketsu (Estrutura narrativa das histórias orientais) em seus capítulos, e os gêneros predominantes são a ação, aventura, amizade, comédia, drama, fantasia e suspense (por enquanto). Dado a essa base de inspiração, estilo emulado para compor os capítulos e gêneros, era de se esperar que seu ritmo textual e seus parágrafos tivessem variações em tamanho e velocidade, contudo, eu preciso apontar que a sua história é muito prejudicada pela falta de uma estruturação efetiva somada a um bom ritmo e descrições. 
Em alguns trechos, as descrições são tão rasas e superficiais que a cena almejada é prejudicada pela falta de mais elementos para instigar uma visualização por meio da imaginação. Em outros trechos, as descrições até ganham mais detalhes, mas as palavras usadas, frases mal construídas e o ritmo acelerado (porque tudo é jogado de uma vez, com um detalhe atrás do outro sem uma pausa ou descrição mais apropriada) é tão prejudicial que a cena fica confusa. Um claro exemplo é a cena do ataque dos irmãos a Iris no cabaré quando Hinoide (Aliás, é Hinode ou Hinoide?) estava no depósito. As informações são jogadas rápidas, mas há algumas frases tão mal construídas ali que eu mal pude entender a cena completamente. O contexto era compreensível, mas o conteúdo em si não me pareceu completo. Já a cena no coliseu estava até bem mais trabalhada e detalhada, e fácil de enxergar, mas os longos parágrafos extensos com os diálogos misturados no meio sem a separação em linhas de travessão... Eu tive que ler com mais atenção e calma para me adaptar ao ritmo da cena, mas isso também me leva a outro ponto, que é... 
— O desenvolvimento da progressão dramática e construção da tensão e conflito: Como dito no capítulo anterior, eu estou gostando de ver como sua história está progredindo de forma natural e orgânica, e eu realmente sinto que a trama não está fluindo por meio de artificialidades (conveniências, facilitações e arbitrariedade das regras internas da história), mas do que adianta uma cadeia de eventos que consegue fluir muito bem se a tensão narrativa e o conflito, que são o motor da história, não se beneficiam de parágrafos melhores construídos que propiciam ao leitor sentir de forma palpável o conflito da história se intensificando? A cena do cabaré com os dois irmãos chegando e a cena da arena (mesmo que eu tenha achado mais agradável), por conta dos parágrafos não tão bem estruturados, perdem a potência de prender o leitor ao texto por não alcançarem o nível de tensão que podiam propiciar, e é por isso que eu teclo tantas vezes nesses mesmos pontos, pois eu enxergo o potencial que os aspectos da sua história podem alcançar, mas não consigo sentir que eles estão chegando lá. 
— Personagens: Agora, sobre os personagens, eu tenho muitos elogios para dar, a exceção de um ponto que eu tenho a abordar, mas vamos desenvolver isso com calma. Eu acho o Joe e Hinoide dois personagens muito bons e eles têm o carisma necessário para me prender na história, principalmente quando estão juntos. O jeito mais prático, reservado e frio do Joe com o jeito mais destrambelhado, impulsivo e empático do Hinoide formam uma sinergia tão gostosa e prazerosa de acompanhar que não tem como você não gostar de ver os dois juntos em ação. O problema fica quando os dois se separam, porque aí vem algo que eu preciso apontar. Enquanto juntos a dupla protagonista fornece uma química sem igual, separados, a diferença nas abordagens que ambos recebem do texto fica disparada, o que evidência o tratamento que eles estão recebendo dentro da história. 
Enquanto o Hinoide recebe uma devida atenção que trabalha suas características enquanto o desenvolve (seu jeito canastrão, sua confiança com seu jeito mais imprudente e seu interesse amoroso pela Irís), o Joe, que na prática deveria ser o protagonista, recebe o tempo de atenção de um coadjuvante. Eu entendo que ele é reservado, prático, mais emocionalmente distante e tudo isso é relacionado ao fato dos poderes ocultos que ele não controla e por conta da morte do avô, mas sem um tempo maior de presença nos capítulos, sem atenção do texto para que a gente possa entender os seus medos, anseios e desejos do personagem, sem pistas de como o arco dele se desenhará, nós (os leitores) não conseguimos criar um vínculo forte com o personagem, vínculo esse que seria crucial para nos puxar para a história e para o arco do personagem. Eu gosto do personagem e das pretensões da história para ele, mas quanto mais tempo eu tivesse com ele, onde suas características e arcos pudessem se desenvolver mais, o meu envolvimento emocional com o personagem poderia crescer a cada instante, porém, em vista do pouco espaço que ele está recebendo da trama, esse meu envolvimento emocional com o personagem tende a ficar mais fraco ou até deixar de existir. 
Agora, quanto aos demais personagens, como a Irís, a Misty, o mestre da Guilda e demais, que são coadjuvantes assumidos, eles realmente não precisam de um tempo tão grande assim dedicado a eles, a atenção que recebem da trama já é o suficiente para as funções específicas que eles cumprem dentro da história, porém, mesmo assim, isso não significa que você não deva aproveitar as oportunidades, quando elas surgirem, de se estender nesses personagens, oferecendo espaço para que eles digam a que veio e mostrar seus medos, suas falhas, seus desejos e dar a eles a chance de se desenvolverem ao longo da trama. 
Quanto aos antagonistas/vilões que veem surgindo conforme o avançar da trama, eu até entendo que inicialmente os primeiros antagonistas/vilões que Joe e Hinoide vão enfrentar não vão passar de arquétipos típicos de bandidos, valentões, brutamontes e gananciosos, mas conforme a trama ganha desenvolvimento, não deixe de introduzir antagonistas/vilões com mais camadas psicológicas e emocionais, com motivações e desejos mais plausíveis e, até mesmo, com arcos de desenvolvimento próprio, porque esses personagens, quando tem a oportunidade de mostrar mais camadas, além, claro, de cumprirem suas funções na trama de intensificar o conflito e rivalizar com os objetivos do protagonistas, eles tendem a enriquecer ainda mais a história. 
Bem, acho que já me estendi o bastante dentro dos tópicos que queria comentar. Eu sei que venho enchendo a bola batendo nas mesmas teclas sempre que comento, mas como eu deixei registrado no comentário do capítulo um, eu acho que essa troca de experiências sobre escrita que nós leitores e autores temos aqui no mundo das fanfics é tão boa para nosso crescimento, que eu me sinto nessa responsabilidade de transmitir esses pontos e abordá-los com base nos argumentos e conhecimentos devidos sobre o assunto. É claro que as críticas, quando as tecemos, devem ser feitas de forma a incentivar o crescimento positivo do escritor e traçadas com todo o respeito, pois criticar positivamente é ajudar a pessoa a crescer, e não ofendê-la. Se em algum momento você sentir que eu fui desrespeitoso com você ou a sua obra, não deixe de dizer isso para que eu também tenha a oportunidade de me corrigir e melhorar, para tecer meus comentários com mais gentileza e educação. Agora, se sentir que meus comentários estão o ajudando a evoluir como escritor, ficarei muito feliz em saber disso, pois partilhar os meus conhecimentos e ajudar alguém a melhorar em uma arte que amo tanto (a escrita) me faz me sentir muito bom. 
Obrigado pela maravilhosa leitura que me propiciou e pelo capítulo fantástico que escreveu. Eu espero continuar imergindo cada vez mais nesse universo e acompanhar o desenvolvimento da trama e dos personagens. Nos vemos em breve em outro capítulo e até uma próxima!

Atenciosamente, 

Sr. PandaJao! 


Resposta do Autor [Marcelo Sparda]: Sr. PandaJao, obrigado pelos seus comentários, sei que tenho erros em minhas historias e isso é algo que venho buscando melhorar conforme eu vou escrevendo e desenvolvendo as mesmas, vou começar a revisar antes de postar, eu na verdade escrevo um unico arquivo e vou pegando os trecho e postando aqui para ver como o pessoal reage se está engajando e quais mais comentarios. A trama nessa primeira temporada será mais assim, aos poucos os vilões se mostraram.
Vou deixar Hinode, vou arrumar o nome dele não tinha me atendado que escrevi errado em partes, obrigado. Os outros são coadijuvantes que vão ajudando eles, mas logo terei uma segunda temporada e o Joe terá mais coisas a passar e talvez uma pequena mudança no jeito dele.
Vou melhorar os pontos e fazer uma revisao melhor, agradeço os comentarios.
att,
Sparda