No quarto ao lado escrita por FJaque


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo e espero que vocês gostem dessa fic, que foi feita com muito carinho.
Tenho certeza que vão se apaixonar por esse Edward.



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POV BELLA

Eu sou Isabella Mary Swan, meus amigos costumam me chamar de furacão Swan, por conta do meu temperamento nada saudável, mas eu tenho uma defesa sobre isso.

Acabei de completar 23 anos, recém formada em literatura, moro em Nova York tem 8 meses e  sou uma escritora iniciante de livros eróticos, o que me gera uma renda razoável , nem sempre, mas é um dinheiro que entra e me ajuda muito, mas atualmente trabalho na redação de uma renomada empresa em Nova York, então não tenho o que reclamar, pois tinha 15 dias que eu estava desempregada e consegui um emprego ótimo  e na minha área e que me pagava bem, então vou explicar porque me chamam de furacão.

Eu simplesmente fazia o meu trabalho impecável e meu ex chefe, o maldito S.r. Wilson, me demitiu porque eu me recusei a dormir com ele, estava tudo muito chato já, ele vivia tocando em mim, uma mão aqui outra ali, até que fez uma reunião comigo e resolveu me agarrar, então logo fiz um escândalo e chutei suas bolas, se tem uma coisa que eu sei fazer é não abaixar a cabeça para ninguém. Aquele idiota que se acha o dono do mundo, pensa que pode fazer o que quiser com seus subordinados, mas comigo ele se deu mal, coloquei ele no lugar dele, perdi o emprego, mas a minha dignidade não e sem contar que o imbecil é casado. Como quem tem dinheiro manda, o idiota me deu uma justa causa e claro, eu poderia processar, mas resolvi deixar para lá, aqui se faz e aqui se paga, e eu acredito nisso.

Meu problema agora é outro: arrumar uma casa para dividir um quarto com alguém, pois eu tive que sair da casa que eu estava, pois a garota que era minha colega, resolveu se juntar com o namorado e já tinha me dado 30 dias para me mudar, e eu ainda não tinha nada em mente, então saí da casa dela e estou dormindo em um hotel barato, mas não tenho dinheiro para ficar pagando quarto todos os dias, não sei mais o que fazer, se eu não conseguir uma casa barata ou um quarto que é o que eu procuro, provavelmente vou voltar para Forks, pois daqui a pouco vou ter que morar na rua, logo agora que consegui um emprego que me pagam bem, não tão bem, porém melhor que o antigo do tarado.

Depois de mais 3 dias pagando hotel e comida me ligaram para me oferecer uma casa e eu simplesmente estava com sorte. O cara que me ligou marcou comigo num café próximo.

— Olá Sra. Swan! Vi seu anúncio no jornal sobre querer um lugar para dividir e tenho uma proposta. – O cara parecia bem rico, estava muito arrumado e falava com uma educação.

— Claro! Te chamo de? – Eu perguntei lembrando- o que não se apresentou.

— Sou Augusto Cullen, mas pode me chamar de Augusto apenas. – Ele disse sorrindo. Esse nome era conhecido, tinha alguma empresa com esse mesmo nome.

— Então Sra. Swan, espero que tenha tempo para ouvir minha história, para que assim não se assuste. – Eu já fiquei assustada, isso era uma conversa para conseguir um quarto e não uma sessão de psicologia.

— Tudo bem, algum problema? – Eu perguntei e ele me olhou com olhos parecendo tristes.

— Então Sra. Swan, eu sou um dos maiores milionários de Nova York, diria anônimo, mas sim, sou bastante rico, minha família e eu temos grandes empresas espalhadas por todos os Estados Unidos. Há muito tempo briguei com a minha família e resolvi parar aqui, pois o dinheiro sempre me deu tudo, mas o amor da minha família ele não comprava, então soube agora que um dos meus parentes está muito mal de saúde e eu tomei a decisão de ir embora para o Reino Unido. – Eu só não estava entendendo onde ele queria chegar com isso tudo, então ele continuou.

— Eu moro em um apartamento com a maior cobertura e uma escala, toda minha e não pretendo morar mais aqui, então resolvi alugar para algum estudante, de preferência mulher que sei que geralmente é mais responsável, mas não vou cobrar o preço equivalente, apenas um valor normal e esse dinheiro vai ser encaminhado todo mês para uma instituição carente daqui mesmo de Nova York.

— Nossa, senhor Cullen eu nem sei o que falar, mas sinto muito, espero que tudo fique bem e o senhor encontre sua felicidade, seu parente vai ficar bem. – Eu já estava bastante emocionada com ele, um cara tão jovem e passando por isso, imagino o sentimento de culpa que ele carregava.

— Obrigado Sra. Eu não poderia ter escolhido pessoa melhor, eu sinto que vou deixar minha casa na mão de uma boa pessoa, então vamos lá conhecer? – Ele se levantou e eu fui, não achei que ele seria uma pessoa má, estava bastante abalado.

— Vamos! – Eu disse sorrindo.

Quando chegamos lá no apartamento dele, aliás na mansão dele, porque aquilo era um sonho e já até me desanimei, pois sei que o valor que se referia não chegaria nem perto do que eu poderia pagar, seria maior que meu salário em um ano, ele realmente era muito rico, aliás para ter uma casa daquela só podia ser um bilionário.

— Então, Sra. Swan, como pode ver está em reforma, uns ajustes que resolvi fazer, pois tinha uma cara de muito luxo, resolvi fazer uma mudança para agradar pessoas que alugariam com um ar de mais simples.

— S.r. Cullen, eu sinto muito, mas eu não tenho condição de ficar com essa mansão, eu agradeço de coração, mas eu não tenho condição mesmo.... – Ele levantou a mão me interrompendo.

— Calma Sra. Swan, ainda não lhe mostrei o contrato, confie em mim. – Ele disse eu assenti.

Não entrei no apartamento, só olhei por fora, pois tinha pessoas lá trabalhando, o S.r. Cullen me disse iria amanhã para o Reino Unido então teria que resolver tudo hoje a questão do contrato, então mesmo insegura se iria conseguir pagar a tal oferta dele de aluguel, eu fui uma boa companhia e passei praticamente o dia todo com ele, a tarde ele já tinha o contrato pronto e tomei um choque quando vi que a única exigência dele era que a pessoa pagasse 3  meses de aluguel adiantado, e assim seria um arrombo na minha conta, já que eu não tinha muito, mas tirar 6 mil dólares eu poderia, ficaria sem comprar nada, mas estou trabalhando então iria valer a pena, sem contar que eu não precisava levar nada de móveis, porque a casa era toda mobilada, até porque eu não tinha móveis, já que seria a primeira vez que moraria sozinha, parecia um sonho. O Aluguel seria 2 mil dólares, muito para uma pessoa como eu e pouco para uma mansão que ele tinha, mas o meu salário junto com a renda dos meus livros, me ajudaria bastante e eu não passaria aperto.

— S.r. Cullen, não está tirando onda com a minha cara, certo? – Eu disse.

— Jamais Sra. Swan, mas não quero que fique se tem dúvida, posso passar para outra pessoa, mesmo a Sra. me passando confiança não precisa ficar só por pena de mim.

— Não é isso, essa casa é um sonho, eu nem sei o que fazer, mas é inacreditável, espero que com esse imenso coração, tudo de bom lhe aconteça senhor. – Eu disse emocionada e muito perplexa, mas feliz.

— Obrigado Sra. Swan, vou embora amanhã, mas com uma alegria que um ser de luz vai ficar com minha casa.

Acertamos tudo, eu passei a transferência  para ele de 6 mil dólares e ficou de daqui há três meses eu pagar o aluguel normal na conta dele, que ele passaria para uma instituição. Ele parecia feliz por isso e eu estava feliz por ter a casa e por ajudá-lo.

— Então Sra. Swan as chaves da casa vai ficar na portaria, pois vou contratar uma diarista para limpar a bagunça, depois de amanhã a Sra. já pode se mudar é só pegar as chaves.

— Uma diarista?

— Sim, pois eles estão mexendo então depois vou precisar que limpem, mas eu quem vou pagar, não se preocupe. – Ele disse

— O que é isso S.r. Cullen, eu posso muito bem limpar, não há necessidade de contratar diarista eu posso fazer isso. – Eu disse.

— Me sinto sem graça, gostaria que a Sra. recebesse a casa em ordem e limpa. – Ele disse sem graça.

— Nada disso, eu faço sem problema nenhum, relaxe. – Eu disse.

— Tudo bem, então a Sra. se apresenta lá na portaria e fala que vai arrumar a casa, assim depois que tiver tudo pronto, se mude quando quiser. – Ele disse tranquilo e sorrindo para mim.

— Obrigada, o senhor é um anjo que apareceu na minha vida. – Eu disse segurando em suas mãos.

— Eu sei que a Sra. vai encher aquele ambiente de energia positiva, não sabe o favor que me fez, sei que o mundo está cheio de pessoas cruéis. – Ele retribui o sorriso.

Depois de tudo resolvido eu voltei para o hotel feliz da vida, no dia seguinte fui trabalhar e já tinha me preparado para no próximo ir para o apartamento limpar e mudar.

Cheguei na portaria e me identifiquei. O porteiro estava tão distraído e quando me viu ficou me cortejando.

— O que a moça deseja? - Ele me perguntou feliz demais.

— Vou para o apartamento 215. – Eu disse.

— Ah sim, você deve ser a diarista que o S.r. Cullen falou que viria uns dias limpar. – Ele não deveria saber, já que foi tudo muito rápido o aluguel apenas assenti e ele me deu as chaves.

— Obrigada! – Eu sorri forçado para ele. Ele assentiu.

Finalmente pude entrar na minha nova casa, eu estava perplexa com o tamanho desse apartamento, os caras que estavam trabalhando já tinham terminado e estava uma verdadeira bagunça, mas não impedia de ver o quão lindo era. Não consegui terminar tudo hoje, mas nos outros dias voltei e cada dia trazia minhas coisas que eram poucas, o porteiro ria para mim e até que vi que ele não era tão chato, era só seu jeito, acabei sendo legal com ele.

Agora com a casa toda arrumada eu podia dizer que estava em casa, e cada vez mais apaixonada por esse lugar impecável.

Se passaram 15 dias desde que me mudei, todo dia o porteiro fazia umas perguntas do tipo, “Você está morando aqui? é alguma coisa do S.r. Cullen?” ou simplesmente pensava que eu ainda estava arrumando a casa por ser tão grande, eu as vezes chegava tarde e quase não falava com ele. Uma vez ele me abordou e me pediu as chaves, falando que estava achando estranho tudo isso, mas avisei que estava morando aqui, então ele evitou de chamar o sindico e acreditou na minha palavra, eu não fiquei brava, sei que o S.r. Cullen já esperava que algo assim aconteceria, pois ele praticamente estava dando de graça o aluguel pelo preço que pediu.

Um dia no sábado à noite eu estava ouvindo música bem alto e encenando a coreografia de um clipe enquanto cozinhava na minha cozinha linda e de última geração que quando virei tomei um susto.

— AAAAAAAAAAAAAAAAh quem é você? – Um homem alto, com um porte de atleta que parecia um ator galã de Hollywood me encarava com uma expressão indecifrável.

— Eu que pergunto, o que você está fazendo na minha casa? – Ele disse dando uns passos a frente e eu peguei uma faca de serra que estava mais fácil.

— Está louco? Essa casa eu aluguei, vai embora daqui ou eu... – Eu paro de falar quando vejo ele rindo perfeitamente.

— Ou você vai o que? Me atacar com essa faquinha? – Ele continuava rindo.

— Eu vou chamar a polícia. Diga o que você quer? – Eu perguntei muito assustada já, embora o homem era um Deus grego, eu já estava pensando que poderia ser um psicopata tarado ou assaltante, mas ele não parecia nada disso.

— Olha aqui garota, meu nome é Edward Cullen, sou o dono dessa casa e não sei como você veio parar aqui, se for algum tipo e brincadeira da minha irmã Alice com você para tentar arrumar uma amiga para mim, já pode sair, pois a Alice é doida. – Ele parecia mais sério agora.

— Eu não sei quem é Alice e já disse essa casa é minha que aluguei, e Cullen? Você é irmão de Augusto Cullen?

— Está pirando garota? Chega! cadê a Alice?

— Eu não sei quem é Alice, e já disse saia daqui agora ou eu vou chamar a polícia.

— Bom, então chame a polícia e dê uma explicação para você ter invadido a minha casa. – Ele disse.

— Eu não invadi a sua casa. Eu aluguei essa casa de Augusto Cullen, tenho o contrato.

— Não existe nenhum Augusto Cullen, nem parente com esse nome eu tenho, me mostre esse contrato. – Eu fui andando até o quarto para pegar, mas de olho nele.

— Não precisa ficar tão assustada eu não sou bandido, só quero saber o que faz aqui na minha casa.

— Espere até eu trazer o contrato. – Chego com o contrato e lhe entrego, ele ler minuciosamente.

—Em que raios de mundo você vive garota? Onde você acha que alugaria aqui em Nova York uma casa ou apartamento por 2 mil dólares mensais? E esse meu apartamento um aluguel custaria no mínimo, 600 mil dólares, você caiu em um golpe ou tentou me dar um.

— Está maluco? Eu não sofri golpe e jamais faria isso com alguém. – Eu já estava tremendo.

— Bom, perdeu 6 mil dólares, essa casa é minha e não existe nenhum Augusto Cullen aqui, sinto muito.

Meu mundo desabou. Minha ficha foi caindo, o porteiro achando estranho, um apartamento desse nível por uma mixaria de aluguel, eu sofri um golpe, um golpe. Que merda, eu estava ferrada e sem dinheiro, porque aquele imbecil me levou 6 mil dólares que eu pagaria uns 4 ou 5 meses se aluguel em casa de gente como eu.


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Notas finais do capítulo

E aí comentem o que acham que vai acontecer com pobi da mulher Rsrs.



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