Desaparecida escrita por Pinkie Bye


Capítulo 30
Um tiro no escuro


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores! ♥
Como prometido, hoje teve mais um capítulo. Preparem os corações!
Espero que gostem ♥ Boa leitura! ♥



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A escuridão era densa, como uma entidade viva que ameaçava engolir tudo à sua volta. Mas Klívia sabia que não poderia se deixar levar pelo medo. A mordaça estava um tanto afrouxada, portanto logo conseguiram se livrar. Virou-se para Katherine.

— Kathy, você está bem? — sussurrou.

— Incrivelmente cansada e dolorida, mas sim, eu tô.

— Eu… — Umedeceu os lábios. — Tenho um plano de como sair daqui. Mas pra isso tem que confiar em mim…

— Eu confio.

— E tem chances de não dar certo.

— Sei que vai dar certo.

— Já te disseram que você deposita muita confiança em mim?

— Falo a verdade, acredito em você.

Klívia sorriu e suspirou fundo.

— Ok… vamos lá!

Esticou as pontas dos dedos, encontrou novamente o caco de vidro, com dificuldade, o colocou em uma melhor posição e o pressionou contra a corda. Com muito custo, conseguiu desamarrar, porém acabou ferindo a mão. 

Levantou-se cambaleando, limpou o sangue na roupa e soltou a irmã.

Determinada a não ser pega desprevenida, Klívia quebrou a luz com uma pedra, o que mergulharia tudo em um breu ainda mais profundo. Armaram-se com tábuas de madeira e ficaram postas nos pontos cegos do recinto.

Depois um som estrondoso ecoou no galpão. Klívia havia atirado uma pedra na tampa de uma lata, provocando o barulho para atrair a atenção de Adair. E funcionou. Adair saiu de casa e se dirigiu para a cabana, tentando acender a luz, sem sucesso. 

— Agora, Kathy! — gritou e ambas partiram para cima.

A luta foi feroz, com Klívia atacando o agressor e Katherine correndo para a porta. 

Adair havia deixado a porta entreaberta, mesmo tremendo de medo deveria agir. Foi no automático, elencou mentalmente o que deveria fazer. Adentrou a casa e correu atrás das chaves do carro. Se esgueirou pelos cômodos, o mais rápido que pode revirou as gavetas e tateou os móveis. Sabia que aquela era sua única chance de escapar daquele inferno. 

Enquanto isso, Klívia agarrou suas costas, mas foi empurrada para trás. Tossiu, sentindo a dor, avistou a tábua. Enquanto ele tentava localizá-la, ela o acertou com tudo. Adair grunhiu e nisso a arma escapou de sua mão, ambos guiaram-se pelo som a fim de alcançá-la. 

Nesse mesmo momento, Katherine encontrou as chaves na mesa de cabeceira. E então, em meio à escuridão, ouviram-se as sirenes da polícia ao fundo, o som das viaturas se aproximando. Um tiro ecoou pelo galpão, fazendo com que todos se detivessem por um momento. E foi então que Katherine conseguiu apanhar as chaves e sair correndo até o veículo, o coração batendo desesperado no peito.

— Mana! — gritou, tentou entrar de novo no galpão, entretanto um policial a impediu.

O mundo ficou mudo para ela, sendo apenas capaz de escutar seus batimentos descompassados e um chiado gritante em sua cabeça.

Tudo era caos e terror, mas Katherine não podia deixar de acreditar que, de alguma forma, elas sairiam dali vivas e bem, prontas para iniciar uma nova vida. Afinal, o mal nunca poderia triunfar para sempre. Ou poderia?


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Notas finais do capítulo

Quem será que recebeu o tiro? Klívia está viva? Katherine vai conseguir superar seus traumas?
E mais uma vez sem um dia especifico, mas pretendo dar as caras aqui na semana que vem.
Beijos ♥ Até mais!



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