Desaparecida escrita por Pinkie Bye


Capítulo 27
Investigação


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores!
Sim, eu tenho consciência que passei messes ausente, sinto muitíssimo por isso. Mas agora pretendo continuar até encerrá-la. Como havia mencionado anteriormente, restam poucos capítulos e pretendo postá-los semanalmente, toda segunda-feira, começando por hoje.
E é isso, boa leitura! ♥



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Bruce se dirigiu para o lado de fora da cena, estava exausto. O sol se punha, apesar disso um grande grupo de curiosos e repórteres ainda se fazia presente. Ele odiava isso.

Ao contrário dele, Trigger decidiu ficar mais algum tempo, para terminar de averiguar os detalhes, antes de também ir para casa.

Recolheu a blusa de frio e o restante dos seus pertences.

— Até amanhã, Garry. — disse a um colega, que estava numa ligação, no quintal.

— Até amanhã, senhor Wayne. — respondeu, erguendo o copo que bebia.

Ignorou a chuva de perguntas que recebeu dos repórteres. Virou a esquina.

Em seu carro, Bruce colocou a chave na ignição, mas não a girou. O celular tocou, era Oráculo. Descansou o café no suporte e atendeu com prontidão.

No escritório, os dedos dela deslizavam agilmente pelo teclado. Barbara Gordon — também conhecida como Oráculo pela equipe — era uma das especialistas em computação mais habilidosas que Bruce conhecia.

Antes de saírem naquela manhã, o detetive pediu para que ela averiguasse mais a fundo o passado de Adair e de seus familiares, qualquer informação seria útil.

— Gordon, novidades? — perguntou Wayne.

— Como está sendo o seu dia, chefinho? Vê se não exagera no café! — recomendou, fazendo Bruce olhar automaticamente para o copo plástico em suas mãos. Aquele seria qual mesmo? O seu sétimo só depois do almoço? — Me deixa adivinhar, é o 14º?

— Acho que é o 11º — murmurou.

— Errei por 3 — riu. — Bom, vejo aqui um motivo para eu falar a lista em voz alta sobre os malefícios do excesso de cafeína no corpo e…

— Mas então — Fingiu uma tosse. — Por que me telefonou?

— Porque tenho boas notícias, chefinho! Encontrei ótimas apostas sobre o paradeiro de Muller.

— Pois então diga.

— Começaremos pela infância. O nosso suspeito perdeu a mãe muito cedo, aos 11 anos. Ela morreu misteriosamente enquanto dormia e o principalmente suspeito da morte dela, foi, ‘tã-rã! O pai dele! Como na época ele estava prestes a se candidatar como vereador, o partido fez questão de abafar o caso. Porém todas as provas apontavam pra ele. Afinal, há vários registros no histórico médico da família que dizem que Erica, sua esposa, foi atendida com hematomas e fraturas  pelo menos umas 10 vezes em menos de um ano. 

“E também tem registros de Adair com ossos quebrados e torções musculares, parece que o promotor pegou bastante pesado com seu filho depois de matar a esposa. 

“Acho que entendo o motivo de Adair ser dessa maneira, sendo tão agressivo. Sabe, eu também poderia ter me transformado em uma pessoa violenta se fosse criada num ambiente como esse e…”.

— Oráculo, foco.

— Claro chefe. Como eu dizia... — Desceu mais a página. — Nossa! No dia 23 de agosto fez 7 anos que a mãe dele morreu, é a mesma data em que a Kathy foi sequestrada! — expressou surpresa.

— Isso deve ter sido o gatilho.

— Com certeza. Dando sequência a sua vida, ele passou a maior parte da sua pré-adolescência e adolescência em reformatórios, cometendo pequenos delitos, como furtos leves. Como esperado, novamente seu pai mandou abafar tudo para manter intacta a sua reputação.

— Nenhum pouco surpreendente. Mais alguma coisa  a ser considerada?

— Se prepare, pois agora vem a cereja do bolo! A falecida mãe de Adair deixou uma fazenda, que pertenceu à mãe dela, num raio de 15 quilômetros do lado oeste de Gotham. É necessário passar pela Reserva Florestal Nathaniel Dayton para chegar até lá. Durante os últimos 15 anos ela foi alugada para diversos inquilinos, porém já se fazem 6 meses desde que o último se retirou. 

— Tem o endereço?

— É pra já! — O encaminhou uma localização.

Com a informação dada, Bruce procurou as coordenadas através do GPS.

— Se sairmos agora, podemos chegar lá até às 21 horas. — concluiu. — Irei informar Trigger. Bom trabalho, Babs!

— Obrigada, Chefinho. Tome cuidado. Adair Muller é perigoso.

— Ele é quem deveria se preocupar. Entro em contato, se precisar.

Retornou para a casa. Subiu as escadas e encontrou o colega no quarto principal do segundo andar, haviam encontrado fluídos corporais no lençol.

— Achei que já tinha ido embora. — comentou Trigger, aparentava estar igualmente cansado. Os longos cabelos brancos arrepiados.

— Encontramos uma pista, um possível paradeiro. Finalmente iremos botar as mãos nesse desgraçado!


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Notas finais do capítulo

Babs é uma figura! (Me inspirei na Penélope Garcia de Criminal Minds e na Abby de NCIS para escrever ela).
Espero que tenham gostado e nos vemos nos comentários! ♥ Até segunda que vem!



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