Desaparecida escrita por Pinkie Bye
Notas iniciais do capítulo
Olá, amores!
Sim, eu tenho consciência que passei messes ausente, sinto muitíssimo por isso. Mas agora pretendo continuar até encerrá-la. Como havia mencionado anteriormente, restam poucos capítulos e pretendo postá-los semanalmente, toda segunda-feira, começando por hoje.
E é isso, boa leitura! ♥
Bruce se dirigiu para o lado de fora da cena, estava exausto. O sol se punha, apesar disso um grande grupo de curiosos e repórteres ainda se fazia presente. Ele odiava isso.
Ao contrário dele, Trigger decidiu ficar mais algum tempo, para terminar de averiguar os detalhes, antes de também ir para casa.
Recolheu a blusa de frio e o restante dos seus pertences.
— Até amanhã, Garry. — disse a um colega, que estava numa ligação, no quintal.
— Até amanhã, senhor Wayne. — respondeu, erguendo o copo que bebia.
Ignorou a chuva de perguntas que recebeu dos repórteres. Virou a esquina.
Em seu carro, Bruce colocou a chave na ignição, mas não a girou. O celular tocou, era Oráculo. Descansou o café no suporte e atendeu com prontidão.
No escritório, os dedos dela deslizavam agilmente pelo teclado. Barbara Gordon — também conhecida como Oráculo pela equipe — era uma das especialistas em computação mais habilidosas que Bruce conhecia.
Antes de saírem naquela manhã, o detetive pediu para que ela averiguasse mais a fundo o passado de Adair e de seus familiares, qualquer informação seria útil.
— Gordon, novidades? — perguntou Wayne.
— Como está sendo o seu dia, chefinho? Vê se não exagera no café! — recomendou, fazendo Bruce olhar automaticamente para o copo plástico em suas mãos. Aquele seria qual mesmo? O seu sétimo só depois do almoço? — Me deixa adivinhar, é o 14º?
— Acho que é o 11º — murmurou.
— Errei por 3 — riu. — Bom, vejo aqui um motivo para eu falar a lista em voz alta sobre os malefícios do excesso de cafeína no corpo e…
— Mas então — Fingiu uma tosse. — Por que me telefonou?
— Porque tenho boas notícias, chefinho! Encontrei ótimas apostas sobre o paradeiro de Muller.
— Pois então diga.
— Começaremos pela infância. O nosso suspeito perdeu a mãe muito cedo, aos 11 anos. Ela morreu misteriosamente enquanto dormia e o principalmente suspeito da morte dela, foi, ‘tã-rã! O pai dele! Como na época ele estava prestes a se candidatar como vereador, o partido fez questão de abafar o caso. Porém todas as provas apontavam pra ele. Afinal, há vários registros no histórico médico da família que dizem que Erica, sua esposa, foi atendida com hematomas e fraturas pelo menos umas 10 vezes em menos de um ano.
“E também tem registros de Adair com ossos quebrados e torções musculares, parece que o promotor pegou bastante pesado com seu filho depois de matar a esposa.
“Acho que entendo o motivo de Adair ser dessa maneira, sendo tão agressivo. Sabe, eu também poderia ter me transformado em uma pessoa violenta se fosse criada num ambiente como esse e…”.
— Oráculo, foco.
— Claro chefe. Como eu dizia... — Desceu mais a página. — Nossa! No dia 23 de agosto fez 7 anos que a mãe dele morreu, é a mesma data em que a Kathy foi sequestrada! — expressou surpresa.
— Isso deve ter sido o gatilho.
— Com certeza. Dando sequência a sua vida, ele passou a maior parte da sua pré-adolescência e adolescência em reformatórios, cometendo pequenos delitos, como furtos leves. Como esperado, novamente seu pai mandou abafar tudo para manter intacta a sua reputação.
— Nenhum pouco surpreendente. Mais alguma coisa a ser considerada?
— Se prepare, pois agora vem a cereja do bolo! A falecida mãe de Adair deixou uma fazenda, que pertenceu à mãe dela, num raio de 15 quilômetros do lado oeste de Gotham. É necessário passar pela Reserva Florestal Nathaniel Dayton para chegar até lá. Durante os últimos 15 anos ela foi alugada para diversos inquilinos, porém já se fazem 6 meses desde que o último se retirou.
— Tem o endereço?
— É pra já! — O encaminhou uma localização.
Com a informação dada, Bruce procurou as coordenadas através do GPS.
— Se sairmos agora, podemos chegar lá até às 21 horas. — concluiu. — Irei informar Trigger. Bom trabalho, Babs!
— Obrigada, Chefinho. Tome cuidado. Adair Muller é perigoso.
— Ele é quem deveria se preocupar. Entro em contato, se precisar.
Retornou para a casa. Subiu as escadas e encontrou o colega no quarto principal do segundo andar, haviam encontrado fluídos corporais no lençol.
— Achei que já tinha ido embora. — comentou Trigger, aparentava estar igualmente cansado. Os longos cabelos brancos arrepiados.
— Encontramos uma pista, um possível paradeiro. Finalmente iremos botar as mãos nesse desgraçado!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Babs é uma figura! (Me inspirei na Penélope Garcia de Criminal Minds e na Abby de NCIS para escrever ela).
Espero que tenham gostado e nos vemos nos comentários! ♥ Até segunda que vem!