A carta que deveria dirimir a saudade, na verdade só pôs fogo em seu coração apaixonado.

Gaspard sentia como se não pudesse mais ficar parado, como se precisasse atravessar o oceano a nado para encontrá-lo e aplacar seus sentimentos. 

Foi Caterine quem o segurou sob o palco. 

— Preciso ir!

— Você precisa sobreviver, Gaspard! — ela discordou, com as mãos em seus ombros. — Os ingleses virão a Paris e expulsarão esses malditos nazistas daqui. — A mulher olhava em seus olhos ao falar, entendia toda sua situação. — Agora, eu preciso subir e rebolar para esses filhos da puta. Fique aqui, não saia!