Pokemon - Pink Ribbon escrita por Benihime


Capítulo 15
Capítulo 15 - Lazuli




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/803587/chapter/15

— E aí? — Kazumi perguntou, fincando as mãos nos quadris assim que se viu a sós com seu irmão gêmeo.

— E aí o que? — Uzui evitou olhar nos olhos de sua irmã, claramente se fazendo de desentendido. 

— O fantasma, seu idiota! — A menina bufou impacientemente. — Pegou ele? Matou? O que aconteceu?

— Tem certeza de que quer saber?

— Não, eu perguntei só por perguntar. — A morena ironizou, revirando seus olhos azuis. — Caramba, Uzui, você é retardado?

— Tá, já entendi. Credo, Zumi! — O menino exclamou, embora tenha sorrido de puro contentamento com o fato de sua irmã mais uma vez soar e agir como ela mesma. — Vem comigo. Vamos lá pra fora.

Kazumi seguiu seu irmão sem reclamar até o pátio dos fundos do centro pokemon, onde um bonito jardim ornamental dava alguma privacidade aos treinadores visitantes. Uma vez lá fora, o menino moreno lhe mostrou uma pokebola.

Do dispositivo saiu um pokemon que parecia uma bola roxa com espinhos nas costas, grandes olhos vermelhos e um gigantesco sorriso cheio de malícia. O pokemon imediatamente avançou sobre Kazumi, emitindo um grito agudo de gelar o sangue.

— Ei, pode parar! — Uzui gritou. — Deixe ela em paz, sua aberração! Ter quase matado a minha irmã já não foi o bastante?

Para surpresa de ambos, o pokemon imediatamente recuou para as sombras. Kazumi sacou sua pokedex e apontou para o ponto onde via aqueles enormes olhos vermelhos brilhando, encarando-a com curiosidade. A tela imediatamente exibiu as informações.

Espécie: Gengar

Designação: Pokemon Sombra

Número: 094

Tipo: Fantasma/Venenoso

Gênero: Masculino

HabilidadeCorpo Amaldiçoado

Observação: Sob a lua cheia, este pokemon gosta de imitar as sombras da pessoas e rir de seu medo. Rouba calor de seus arredores então, se sentir um arrepio de repente, um Gengar pode estar por perto.

Para roubar a vida de seus alvos, Gengar se esconde em suas sombras e espera o momento certo. Nem mesmo sua casa é segura. Gengar pode atravessar paredes e se esconder onde desejar.

— Credo! — Kazumi exclamou, arrepiando-se ao ler aquela descrição macabra. — E você capturou mesmo essa coisa? Não vai manter no seu time, vai?

— Claro que não, vou me livrar disso assim que puder. — O menino respondeu. — Só o capturei para manter essa coisa longe de você. O que me lembra ... Volte, Gengar.

A pokebola foi apontada para o Pokemon Sombra, que desviou do raio vermelho emitido pelo dispositivo, escondendo-se atrás de Kazumi. A menina deu um passo para o lado, deixando o caminho livre para que seu irmão tentasse de novo e dessa vez recolhesse com sucesso o Pokemon Sombra à sua pokebola.

— É sério, Uzui, essa coisa me dá medo. — Kazumi disse. — Mantenha isso dentro da pokebola, ok?

— É exatamente o que vou fazer, pode deixar.

— Valeu, maninho. — A morena sorriu. — Quer saber? Você até que manda bem, pra um completo lesado.

O menino não rebateu, simplesmente passou um braço pelos ombros de sua irmã enquanto os dois se dirigiam de volta para dentro do centro pokemon.

Kazumi foi direto procurar a enfermeira Joy e perguntar notícias sobre a Eevee que resgatara mais cedo. Ao receber a notícia de que poderia ir vê-la, exultou e não perdeu tempo.

A Pokemon Evolução ergueu os olhos ao ouvir a entrada da menina. Naquela sala de recuperação bem iluminada, Kazumi pôde ver que eram de uma cor incomum, um azul tão límpido quanto uma pedra preciosa.

— Uau. — A morena comentou quase sem se dar conta. — Você tem olhos bem bonitos, sabia?

A Eevee imediatamente escondeu o rosto em suas patinhas, embora sua cauda peluda abanasse, cheia de satisfação com o elogio. Kazumi se aproximou e parou ao lado da cama em que a pokemon descansava. Perto, porém sem tocá-la.

— Você logo vai sair daqui. — A menina disse. — Se quiser, pode viajar com a gente até encontrarmos seu treinador. Aposto que ele ou ela deve estar preocupado.

— Ela não tem treinador. — A voz da enfermeira Joy anunciou, fazendo Kazumi pular de susto. — Essa Eevee é muito nova, deve ter saído do ovo há pouco tempo. A Equipe Rocket provavelmente estava tentando domesticá-la.

— Sério? Aqueles covardes desgraçados!

— Eee! — A pokemon exclamou, acenando sua concordância com um gesto veemente. — Eevee!

A pequena raposa marrom se manteve totalmente imóvel enquanto Joy trocava as bandagens sobre o ferimento mais grave em sua para traseira esquerda. Assim que a enfermeira as deixou novamente a sós, Eevee se pôs de pé.

— Ei! — Kazumi repreendeu, estendendo uma das mãos para delicadamente empurrar a pokemon de volta. — Deitada, mocinha. Você ainda precisa descansar.

Eevee revirou seus enormes olhos azuis, mas obedeceu. Chegou inclusive a lamber o ferimento na mão da menina, causado por sua mordida anteriormente, como se pedisse desculpas. 

— Tá, já entendi. — A morena sorriu. — Você sente muito por isso. Tudo bem, sério. Eu não estou braba.

A Pokemon Evolução pareceu satisfeita ao ouvir aquilo, aninhando-se em um cobertor marrom e felpudo sobre a cama. Kazumi sorriu e estendeu uma das mãos para acaricia-la, demorando-se atrás das longas orelhas e ouvindo a pokemon suspirar de prazer. A menina não percebeu, mas pegou no sono com a cabeça deitada ao lado de Eevee.

As duas foram acordadas algum tempo depois. Olhando em volta, desorientada, o olhar de Kazumi recaiu sobre a janela. A luz da lua indicava que era tarde, provavelmente o meio da noite. Uma sombra se aproximou delas e a menina imediatamente reconheceu aqueles olhos vermelhos que brilhavam na escuridão.

— Gengar! — A morena exclamou. — O que faz aqui? Cai fora, aberração!

— Gen-gen. — O Pokemon Sombra sussurrou. — Gengar.

— O que?! — Kazumi arquejou de surpresa. — Isso por acaso é um pedido de desculpas?

Gengar assentiu, estendendo a mão que até então mantivera escondida atrás das costas para revelar uma grande e lustrosa maçã vermelha. Quando o pokemon tipo Fantasma se aproximou, Eevee rosnou ameaçadoramente.

— Calma, garota. — Kazumi disse, distraidamente acariciando a cabeça da pokemon enquanto falava. — Acho que ele é legal.

Um flash de um sorriso brilhou por um momento na escuridão enquanto a menina estendia a mão livre para aceitar a maçã. Ao dar uma mordida, o suco da fruta escorreu por seu queixo e pingou até sua blusa, fazendo uma enorme bagunça.

— Ah, merda! — Kazumi exclamou. Ela não hesitou em tirar a peça, ficando apenas com o top que usava para cobrir seus seios ainda nascentes. — Seu pestinha! Isso foi de propósito!

Gengar soltou uma sonora gargalhada em resposta enquanto desaparecia mais uma vez na escuridão. Kazumi pensou em ir atrás para revidar, mas foi distraída por um focinho gelado cutucando sua mão.

— O que foi, garota?

A Eevee, que tinha o olhar fixo na bolsa da garota, ergueu uma das patas dianteiras e apontou para uma pokebola.

— Huh? — Kazumi a encarou, atônita. — Está dizendo que quer que eu ... Capture você?

Depois de alguns segundos de silêncio incrédulo por parte da menina, a Pokemon Evolução soltou um pesado suspiro de enfado. Pondo-se de pé, Eevee foi até a bolsa de Kazumi e procurou o que queria. Ao encontrar uma pokebola vazia, bateu no centro do dispositivo com suas patas dianteiras. 

Kazumi mal pôde acreditar nos próprios olhos ao ver Eevee ser absorvida pelo familiar raio vermelho de luz. Três sacudidelas depois, o dispositivo vermelho e branco soltou um sonoro clique. A morena levou as duas mãos à boca para conter um grito de alegria.

Num gesto rápido, a menina libertou Eevee de sua pokebola. A pokemon voltou a aninhar-se, porém dessa vez em seu colo.

— Quer saber? — A menina disse. — Você precisa de um nome, e eu tenho o nome perfeito. O que acha de Lazuli, para combinar com os seus olhos?

A pokemon deu de ombros e soltou um enorme bocejo, o que fez Kazumi dar uma risadinha.

— Tá bem, tá bem. — Ela disse baixinho, mais uma vez acariciando as enormes orelhas de sua nova pokemon. — Tem razão, é tarde. Boa noite, Lazuli.

(...)

— Ei, preguiçosa, hora de acordar.

Kazumi abriu os olhos ao sentir alguém sacudir seu ombro. Não precisou olhar para saber de quem se tratava. Reconheceria aquele toque em qualquer lugar.

— Uzui, se você me acordou antes das seis da manhã de novo ... — A menina rosnou. — Eu juro que te mato.

— Já é quase meio dia, mana. — O moreno rebateu. — Anda logo, ou vou almoçar com o Ryan e deixamos você aqui.

— É ... O que?

— Esqueceu que dia é hoje, né? — Uzui bufou, cruzando os braços quando sua irmã gêmea enfim ergueu a cabeça para olhá-lo. — Enfim ... A mamãe quer que voltemos para casa, e Ryan vai conosco pra visitar a família. Vamos sair logo depois do almoço, então se apronte logo.

— Tá bom, tá bom. — Kazumi se pôs de pé, esfregando os olhos para espantar o sono. — Caramba, como você é mandão.

Seu irmão gêmeo nada disse, só parou por um momento ao alcançar a porta, dirigindo-lhe um sorriso por cima do ombro.

— Feliz aniversário, Zumi.

O comentário a pegou de surpresa. Estivera tão envolvida na viagem e nas aventuras pelo caminho que nem se apercebera da passagem do tempo. Fazendo uma rápida contagem mental, concluiu que seu irmão estava certo. Era mesmo seu aniversário de onze anos. Realmente fazia um ano desde que começaram sua jornada, um ano inteiro que não voltavam para casa. Como o tempo passara tão depressa?

Vendo que Lazuli, a Eevee, ainda estava enrodilhada e dormia a sono solto, a menina resolveu procurar a enfermeira Joy para perguntar-lhe a respeito daquela pokemon. Como esperara, as notícias não foram as melhores: Lazuli não tinha condições de viajar, ainda estava fraca e precisava permanecer no centro pokemon por mais alguns dias. Não foi sem algumas lágrimas que a menina explicou a situação para sua nova parceira.

— Eu volto amanhã. — Kazumi declarou. — Em dois dias, no máximo. E a primeira coisa que vou fazer será vir te buscar, ok? Eu prometo.

A pokemon meramente a encarou com seus profundos olhos azuis, sem esboçar reação alguma. Então, para surpresa da menina, aproximou-se e tocou sua bochecha com seu focinho gelado. Kazumi entendeu aquilo como aquiescência e abraçou a pequena Eevee com força.

— Eu volto, Lazuli. — A menina prometeu. — É uma promessa. Vamos vencer o próximo ginásio juntas.

A Pokemon Evolução afastou-se com relutância, assentindo devagar. Kazumi então foi obrigada a sair da sala antes que começasse a chorar como um bebê.

Uzui, Ryan e Kazumi voaram de volta para a ilha Cinnabar no Pidgeot do menino loiro. Chegaram ainda cedo, e a primeira coisa que viram foram seus pais esperando-os no cais, acenando para cumprimentá-los.

— Olha só esse Pidgeot! — O pai de Ryan exclamou assim que as três crianças pousaram. — Que beleza!

— Valeu, pai. — O loiro respondeu, corando de prazer. — Eu tentei cuidar dele o melhor possível.

O pai do garoto, em tudo igual ao filho exceto pela estatura maior, bagunçou-lhe os cabelos com um sorriso de puro orgulho.

— Muito bem, filho. — Ele disse. — Sua mãe estaria orgulhosa.

Kazumi e Ryan se desligaram daquela reunião para cumprimentar os próprios pais. Uzui foi imediatamente até a mãe, enquanto Kazumi se jogou nos braços abertos do pai.

— Olha só para você! — Samuel Nakamoto exclamou. — Está tão crescida! Quase não te reconheci!

— Ah, pai, que besteira. — Kazumi bufou enquanto se aninhava nos braços do pai. — Senti sua falta, sabia?

— Nós também, filha. — O homem de cabelos castanhos respondeu. — Quer dizer, não tenho certeza quanto à sua mãe ... Mas eu senti sua falta. 

— Samuel! — Nezuki Nakamoto protestou. — Não seja bobo! É claro que senti saudades dos meus bebês!

A mulher de cabelos negros tomou o rosto de Uzui entre as mãos, sapecando as bochechas do filho com beijos. O menino corou e se afastou.

— Mãe! — Ele protestou. — Caramba, que vergonha!

— Deixe de ser bobo, meu amor. — Nezuki riu, fazendo a mesma coisa com Kazumi, dando beijos estalados nas duas bochechas da filha antes de abraçá-la com força. — Viu? A sua irmã não tem vergonha de sua velha mãe.

— Velha? — Kazumi riu. — Ah, por favor, mãe.

As duas famílias seguiram para a casa dos Nakamoto, onde um banquete de doces e salgadinhos os esperava. Algumas outras crianças, amigos dos gêmeos, chegaram em seguida com suas famílias. A comemoração foi animada, até que em certo momento Samuel puxou sua filha discretamente para a cozinha.

— O que foi, papai? — A menina inquiriu, curiosa e preocupada. — Algo errado?

— Não, nada disso. — O homem moreno sorriu. — Eu só queria lhe dar o seu presente.

Samuel se inclinou para ficar da mesma altura de sua garotinha, percebendo que, ao contrário de um ano antes, agora mal precisara curvar-se, e lhe estendeu um estojo negro de metal. O objeto brilhava em suas mãos, recém polido e parecendo novo em folha.

— Uau, um estojo para insígnias! — A menina exclamou, animada. — Obrigada, papai!

— Meu pai me deu esse estojo de insígnias quando eu comecei minha jornada. — Samuel disse nostalgicamente. — Abra e olhe dentro dele.

Kazumi obedeceu, seus olhos se enchendo de lágrimas ao ver a inscrição na tampa:

Para minha desafiante favorita

Nunca desista

Com amor,

Papai

— Obrigada, papai! — A morena exclamou, jogando os braços ao redor do pescoço do pai num abraço apertado. — Obrigada, obrigada, obrigada! É perfeito!

— Que bom que gostou, princesa. — Samuel sorriu, acariciando os cabelos negros de sua filha. — Vá pegá-los, ok? Um dia, você será a campeã de Kanto.

A menina ergueu o queixo, abrindo seu sorriso mais brilhante. Aqueles olhos azuis, tão semelhantes aos seus, brilhavam com determinação e confiança.

— Pode deixar, papai. — Ela assentiu.

A festa prosseguiu. Algum tempo depois de assoprarem as velas (onze, sobre um enorme bolo de chocolate), Uzui procurou pela irmã, porém não viu nem sinal dela.

O menino não hesitou, indo até o quarto de Kazumi e seguindo direto para a janela. Aberta, como imaginara. Uzui se içou através da moldura de madeira, usando-a para tomar impulso e subir para o telhado. Como esperava, Kazumi estava sentada lá, abraçada aos próprios joelhos, brincando distraidamente com o colar macramê que ganhara do irmão meses antes.

— Oi. — O menino disse. — Não devia estar aqui. Não hoje, pelo menos. A mãe e o pai vão notar que você sumiu.

— Eu já vou voltar. — Kazumi respondeu. — Só queria tomar um ar.

Uzui sentou-se ao lado de sua irmã gêmea. Para sua surpresa, ela aproximou-se e deitou a cabeça em seu ombro.

— Pensando na Lazuli?

— É, eu estava. — A menina admitiu. — E se ela achar que eu não vou voltar? E se decidir ir embora?

— Ela não vai. — O moreno assegurou gentilmente. — Eu vi vocês duas juntas, aquela Eevee já é sua parceira, e isso não vai mudar.

— Valeu, Zuzu. — Kazumi esboçou um breve sorriso, rindo baixinho ao ver seu irmão fazer uma careta com aquele apelido. — Ah, e por falar nisso ... Ainda não te dei o seu presente.

— Presente?! — Uzui arquejou, pego de surpresa. — Uau, Zumi, não precisava.

— Eu sei disso, idiota. — A menina rebateu. — Mas Ryan e eu vimos esse pokemon ontem na casa de jogos, e ele estava simplesmente dizendo o seu nome.

Dizendo isso, Kazumi lhe entregou uma pokebola. O menino ergueu o dispositivo no ar. Houve um flash de luz vermelha e logo ele se viu encarado por uma criatura esquisita.

O pokemon tinha um corpo desajeitado em rosa e azul, com olhos retangulares que tinham por pupila um simples ponto negro.

— Porygon! — O menino exclamou animadamente. — Uau, esse pokemon é super raro! Não acredito que você achou um! Que demais!

— Pode ser raro, mas é feio. — Kazumi zombou. — Por isso eu achei que combinaria com você.

Uzui mostrou a língua para sua irmã em retaliação, mas não rebateu o comentário. Porygon se aproximou dos dois irmãos, deitando-se no colo do menino. Sua enorme cabeça descansou no colo de Kazumi que, apesar da zombaria anterior, se pôs a acariciá-lo.

— É melhor a gente entrar. — Uzui disse. — Antes que venham nos procurar.

— Ainda não. — A menina respondeu, mais uma vez descansando a cabeça no ombro de seu irmão. — Só mais um pouco, vai. Por favor.

Uzui não respondeu, mas passou um braço pelos ombros de sua irmã gêmea. Kazumi não protestou, simplesmente continuou acariciando Porygon.

O silêncio não parecia estranho para os gêmeos. De certa forma, viajar juntos os havia aproximado. Apesar de tudo, depois do que passaram juntos, agora realmente sentiam-se irmãos. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokemon - Pink Ribbon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.