Draco Malfoy era uma criança agitada. Gostava de comer biscoitos com a borda queimada e tomar leite sempre no mesmo horário. Tinha cinco anos e recebia atenção como um pequeno príncipe. 

Gaaj, uma das elfos da mansão, vigiava o garotinho durante as noites e lhe entregava doces quando ele estava chateado. 

Naquela tarde, quando Draco entrou correndo com um arranhão no cotovelo, depois de uma brincadeira no jardim, Gaaj tocou a parte sensível e sumiu com a dor. Draco entendeu os braços e rodeando a elfo a abraçou agradecido. 

Lucius vendo a cena puxou Draco pelo braço, deixando nele uma marca avermelhada, o menino caiu a alguns centímetros do pai. Depois o homem estuporou a elfa que voou alguns metros caindo desacordada no chão 

“Você nunca mais vai chegar perto dessa criatura nojenta.” 

Draco nem sabia o que era criatura, mas assentiu depressa. Seus olhos estavam arregalados, ele nunca mais esqueceria aquela sensação que fazia seu corpo chacoalhar e seu coração bater acelerado. Era medo.