Foi com um baque doloroso que Orochimaru despertou aquela manhã.

E pensar que ele estava tão quentinho e aconchegado nos braços de Tsunade, que não fico nada contente em ter encerrado a primeira noite, adormecida nos braços de seu namorado.

Não havia acontecido nada demais.

Os dois jantaram, depois sentaram para beber saquê e comer bombons, enquanto faziam cafuné na Brigite. Só que o saquê trazido por Orochimaru era tão bom, que ela acabou ficando bêbado com uma só garrafa, acordando somente instantes antes, horrorizada.

— Orochimaru você vai ter que casar comigo, agora. – Tsunade anunciou puxando Orochimaru como uma boneca de panos do chão e o colocando em pé.

O solavanco deixou suas ideias ainda mais embaralhadas.

— Tipo, agora? – Ele perguntou em meio a um riso de nervoso.

Tsunade nem se deu o trabalho de afirmar, apenas arrebitou o nariz senhora de si.

— Tsunade só dormimos na cama. Juntos. Mas, só. – Orochimaru tentou ser razoável, mas a cada palavra ela ficava mais vermelha.

Pois, lhe parecia perigoso acordar nos braços de Orochimaru, cheia de cosquinhas estranhas pelo corpo. Tinha medo de perder sua castidade de qualquer jeito...

— Dormimos hoje com roupa. Mas, um dia você vai querer tirar a roupa. – Tsunade cruzou os braços e ficou ainda mais beiçuda.

Orochimaru era para ter ficado zangado com ela, mas a danada ficava charmosa até quando irritada. Além do mais que a ideia dos dois tirarem a roupa lhe parecia agradável.

— Somos dois namorados, é normal termos DESEJO um pelo outro. – O moreno disse tentando parecer calmo, mas ele estava com medo da reação de Tsunade que na melhor hipótese o faria decolar com um peteleco em direção a lua.

Mas, para sua perplexidade, Tsunade respondeu em meio a um dar de ombros, enquanto arrebitava ainda mais o nariz.

— Por isso que temos que casar, agora. – Ela disse com resolução e Orochimaru rapidamente acostumava-se com a ideia de ter Tsuna como sua esposa. Afinal, ele gostara de amanhecer abraçadinho nela...