Abecedário escrita por PepitaPocket


Capítulo 22
Vida




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Ele sabia que era uma ideia um pouco idiota, mas o dia que Tsunade finalmente deu alta daquele hospital, deveria ser comemorado.

Então, ele comprou vários bolos e salgados, balões coloridos e um bonito anel de rubi para presentear sua esposa, que conforme recuperava a boa saúde, ficava mais impaciente por ser mantida como paciente, no local que ela sempre foi a médica.

Mas, por muito pouco, ela não perdeu os dois pulmões que entraram em necrose pelo excesso de secreção. Orochimaru teve que se debruçar pessoalmente sobre seu caso, devorando dia e noite a invejável biblioteca médica de Tsunade. Claro, que a sannin médica, o ajudou na compreensão do próprio tratamento, mas aplica-lo era algo que ela não podia fazê-lo.

Se não fosse a genialidade de Shizune, uma mãozinha de Yachiru, e a dedicação ferrenha da equipe médica que havia sido treinada pela própria Tsunade, Orochimaru não sabia se teriam conseguido escapar daquela, sem a necessidade de um transplante.

Mas, agora que ela estava prestes a dar alta, depois de quatro meses de árduo tratamento, ele sentia que tinha de celebrar. Havia muitas pessoas que mereciam fazer parte daquela comemoração, mas como ele era um homem naturalmente egoísta, ele queria que aquele momento fosse igual aqueles dois.

— Que bom que você trouxe comida de verdade. – A Senju bateu palmas quando viu todos aqueles doces e salgados, sabendo que estava sendo hipócrita já que ela nunca permitiria que um paciente seu, contrabandeasse comida para o hospital.

— Mais que comilança, hime. Essa é uma celebração. – Tsunade que já está atracada em um bolo de chocolate, piscou aturdida, ante aquelas palavras, tentando compreender seu significado.

Foi quando sem aviso prévio, Orochimaru tirou um bonito anel com um rubi lapidado na forma do kanji para “amor” entrelaçado com o kanji “eternidade”.

— Uma celebração a nossa nova VIDA. – Orochimaru disse colocando o anel no anelar de uma emudecida Tsunade.

— Juntos? – Ela finalmente perguntou, com a voz embargada.

— Sempre, hime. – Ele disse se permitindo uma risada espontânea quando a loirinha se jogou em seus braços, quase o quebrando no processo, mas a doçura de seus lábios, levou embora qualquer desconforto e ainda reiterou o compromisso de ambos começarem uma nova vida juntos, sem tantos tropeços e desavenças.


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