Scorose - Quase sem querer escrita por Aline Lupin


Capítulo 21
Caça ao líder dos dragões




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P.O.V Narrador

 

Harry e Rony receberam o patrono de Alvo, enquanto estavam na Toca e acionaram o ministério sobre o ocorrido no centro de Londres. A dupla foi até o local e viu a rua toda destruida e nem um sinal de Adrian e qualquer parte. Os dois buscaram incessantemente pelo homem que é lider dos Dragões, quem vem fazendo ataques consideravéis ao mundo trouxa e bruxo. Harry suspira, irritado, passando as mãos pelos cabelos escuros. Usa a varinha para ver os últimos acontecimentos que ocorreram antes de chegar ao local. Ele vê seus filhos, sobrinhos, Scorpius e duas jovens que não reconhece se protegendo com um escudo. Vê Alvo usar um expelliarmus contra Adrian e também Rose explodir um carro. Fica pálido de preocupação, pois isso poderá acarretar na expulsão deles de Hogwarts.

 

— Teremos mais problemas a resolver, Harry - disse Rony, com humor - Esses nossos meninos não tem jeito.

 

Harry riu, fracamente. Ele também era ousado quando jovem e sempre tentou defender seus amigos. Entendia a atitude deles. O que era mais curioso era o rapaz de cabelos negros e olhos amarelos. Rose o levava consigo com a ajuda de Scorpius.

 

— Vamos nos dividir - diz Harry - Vá seguindo as pistas de Rose para leste e eu vou para oeste, ver para onde Adrian se escondeu.

 

Rony assente. O grupo de aurores se divide, quatro permanecem com Rony e pelo menos dez acompanham Harry. Adrian é um bruxo eximio e perigoso, que não pode ser enfretado sozinho. Harry sente que conseguirá confronta-lo dessa vez. O restante do grupo, no total sete aurores fica para consertar os problemas e apagar as memórias dos trouxas que presenciaram o evento. Tudo indicava que Adrian fugira, com ferimentos até o calderão furado. Os aurores fizeram perguntas para o proprietário, mas o mesmo não sabia dizer se havia visto um homem alto e loiro passando por ali, havia tantas pessoas se hospedando que era difícil lembrar de tantos rostos. Harry ficou frustrado, mas não desistiu de procurar e pediu para ser revistado os quartos, sobre os protestos do proprietário. Harry seguiu em frente, entrando no Beco Diagonal, procurando mais pistas de Adrian, junto com mais dois aurores. Ele pode ver com o auxilio da varinha que o bruxo havia ido direto para Travessa do Tranco.

 

— Potter, precisamos de reforços para entrar nessa área - diz um dos aurores.

 

— Smith, não temos mais tempo, precisamos alcançar Adrian, antes que não tenhamos mais essa chance - insisti Harry, nervoso.

 

— Vamos avisar os outros, Potter - diz o segundo auror, de sobrenome Flint.

 

— Vão avisa-los, eu vou seguir adiante - diz Harry, continuando o caminho, mesmo sobre protesto do seus parceiros.

 

Harry colocou a touca da sua capa, para esconder o rosto e andou colocado com sua varinha. Passou por bruxos estranhos e cobertos de fuligem. Elfos domésticos andavam pelos becos, maltrapilhos. Harry avistou uma cabeça alta e loira negociando com um bruxo de olhos pretos. Harry não perdeu tempo e se aproximou, sorrateiramente.

 

— Já disse que não vou dar meu apoio, Adrian - diz o bruxo, irritado - Os bruxos de sangue puro não são numerosos e suas ideias vão nos causar problemas.

 

— Clifford, você me deve por tudo que já fiz pela sua família - sibilou Adrian - Seu apoio será recompensado e será inestimavel. Sei que você se reune ilegalmente em bares e locais de acesso dificil, com muitos bruxos que tem as mesmas ideais que os meus. Sei muito bem o que andam fazendo. Se o ministério saber, acho que vai ser um longo tempo e Azkaban, não acha?

 

Clifford engole seco. Harry mal consegue conter o entusiamos por ter aquelas informações.

 

— Adrian, você não faria isso - sussura o bruxo. Sua expressão é de terror - Sabe o que fazem conosco em Azkaban? Sabe a podridão desse lugar? Os dementadores sugam sua vida e depois somos condenados ao beijo deles.

 

Adrian dá um passo a frente, transmitindo uma aura negra ao seu redor.

 

— Então trate de me obedecer - ele diz, com ódio - Ou farei de você um exemplo. Talvez Azkaban seja melhor do que cair nas minhas mãos.

 

Clifford assente e sai aos tropeços. Adrian se virá, dando de frente com uma varinha apontada para seu rosto. Ele vê Harry e sorri malicioso.

 

— Olá - ele diz, com bom humor - Há que devo essa recepção?

 

Harry conjura cordas invisiveis e amarra as mãos de Adrian.

 

— Finalmente você está nas minhas mãos, Adrian - Harry diz, vitorioso.

 

Adrian solta uma gargalhada sarcástica.

 

— Duvido muito, senhor, pois é você quem está nas minhas.

 

Adrian solta com facilidade das cordas e saca a varinha, lançando um feitiço não verbal e jogando Harry longe. Ele se levanta com rapidez e os dois entram em um duelo acirrado. Ele recebe vários cortes pelo corpo, mas também não deixa Adrian sair ileso. Os dois destroem a rua com várias explosões e as paredes ao redor. Vários bruxos param para vê-los. Os autores chegam em seguida, para ajudar Harry. Adrian vendo que está encurralado, faz um escudo protetor.

 

— Nos vemos em outro momento, senhor - ele diz, zombeteiro - Foi um prazer duelar com você.

 

Ele desaparece no ar, antes que um raio azul o atinja. Harry bufa, irritado.

 

— Mas que droga! - ele diz.

 

— Ele estava brincando com você, Potter - constata Flint - Ele poderia ter sumido há bom tempo.

 

Harry assente e acha curioso o comportamento de Adrian. Realmente ele poderia ter partido a qualquer momento, mas resolver ficar e duelar com ele.

 

— Vamos, preciso encontrar meus filhos - diz Harry.

 

Enquanto isso, Alvo e Scorpius esperam a chega de Harry e Rony, do lado de fora da maleta. Os dois pensam em modo de explicar a presença do meio bruxo e o envolvimento deles nessa história. 

 

— Meu pai vai querer minha cabeça - disse Alvo, nervoso - Ajudar David é um problema enorme. Vou matar Ted por ter concordado em cuidar de David.

 

Scorpius ri.

 

— Calma, cara. Aposto que seu pai não ficar tão bravo assim.

 

Alvo faz um careta. Alguém abre a porta do terraço e eles vêem uma cabeleira ruiva aparecer. Rony entra e olha ao redor. Alvo atravessa a barreira. 

 

— Oi tio - ele diz, sem jeito - Que bom que nos encontrou. Cadê meu pai?

 

Rony suspira, aliviado ao ver seu sobrinho bem.

 

— Foram atrás de Adrian - ele diz - Aliás como sabem fazer uma barreira dessas? Não consegui ver você até o momento.

 

Rony estava surpreso pelo conhecimento do garoto. Alvo tosse.

 

— Na verdade não fui eu. Rose fez isso.

 

O ruivo sorri, de orgulho da filha. Era tão parecida com sua Mione. Os dois entram na barreira e Rony cumprimenta Scorpius. Ele gosta do garoto, apesar de não ter nenhuma empatia pelo pai. Os três se entreolham e Alvo parece desconfortável. Não sabe por onde começar a contar tudo.

 

— Tio, quero que você prometa que não vai ficar bravo - pede Alvo.

 

Rony franze o cenho.

 

— Vou tentar.

 

Alvo faz ele entrar na maleta. Rony não consegue entender o suspense, mas segue em silêncio. Ele vê os jovens sentados no chão. Reconhece sua filha ao lado de um garoto de cabelos escuros e olhos amarelos, Lorcan abraçando Lily, que está assustada, Hugo está ao lado de Rose e vê ao canto duas garotas que ele nunca viu na vida de mãos dadas. Sophie e Meredith.

 

— Então, pode começar a falar - diz Rony, ressabiado.

 

Alvo engole seco e conta a história de David. O mesmo parece dormir, pois não mexe um músculo. Rose está cada vez mais vermelha de vergonha, pela expressão do pai que é cada vez mais incrédula e irritadiça.

 

— Vocês fizeram o que? - ele explode ao ouvir Alvo dizer que abrigou David na Casa dos Gritos.

 

Alvo encolhe. Scorpius morde lábios, tentando contar a tensão.

 

— Tio, você prometeu não gritar - o garoto diz, sem jeito.

 

Rony fica mais vermelho de raiva.

 

— Como não gritar? Vocês tem noção do perigo em quer se meteram? Sabem que é esse garoto?

 

Todos assentem, menos Meri e Sophie.

 

— Já devem saber que ele é sobrinho do homem mais procurado no mundo bruxo. Sabem o perigo que é se associar a David? Poderiam ter sido expulsos de Hogwarts, e pior ainda, David poderia ser perigoso.

 

Rose, que estava acariciando os cabelos de David se ofende.

 

— Pai, não diga essas coisas. Você não o conhece. Ele é nosso amigo.

 

Rony suspira, cansado.

 

— Veremos, Rose. Até entendo vocês se apegarem a ele. Mas não fazem ideia de onde estão pisando. 

 

Rony se acalma, pois sabe que seu sobrinho e filha tem as melhores intenções. Ele sente que faria o mesmo. Rose está explica a situação de David, contando detalhamente a história do rapaz. E Rony diz que ajudará o garoto, desde que ele colabore. Ter David do lado do ministério será fundamental. O garoto pode atrair Adrian, com um falso pretexto de obediência e o bruxo finalmente será encurralado. Rony ajuda a levantar o rapaz, que está sonolento, devido a uma poção para dor que tomou e é levando para cima com a ajuda de Scorpius. Rony aparata com o garoto, para fora do prédio e o restante do grupo encontro os dois do lado de fora.

 

— Em breve Harry estará aqui e levaremos David ao St. Mungus - ele diz - Mas Alvo, você ficará encarregado de falar sobre David. Prometo apoiar a causa de vocês, mas não sei como seu pai vai ficar com relação a isso.

 

Alvo engole seco. Não havia como se livrar do castigo, pensou. Pelo menos a capa estava sobre sua posse novamente.


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