Depois da aula escrita por nje


Capítulo 2
Pelas ruas da cidade




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A neve caía sobre Konoha. 

Uma  vez que não iria à ONG naquela tarde, Naruto estava arrumando sua moto frente ao pequeno prédio no qual residia. No alto-falante do celular tocava um rap. 

“Agora que a Sakura tá lá também, eu não queria folgar. Mas o prof Iruka me obriga a ficar de boa pelo menos um dia na semana, tudo por causa da escola. Tão certinho...”,  Naruto pensava, um tanto quanto aborrecido. 

Entretido em sua tarefa, tomou um susto ao sentir alguém esbarrar nele.

Antes mesmo de verificar de quem se tratava, resmungou: 

— E aí, meu. Só tá perdoado se for cego. Se não for…

— Não sou não. Trombei em você porque eu quis. Vai fazer o que sobre isso? — Gaara, o autor do esbarrão, reagiu. Ele vivia no bairro vizinho e seu passatempo favorito era bater nas pessoas.

Inclusive, foi isso mesmo o que fez: direcionou o punho fechado com força na face do outro, que apesar da surpresa, logo retribuiu. 

Tudo aconteceu muito rápido. No chão, trocavam socos, chutes, até golpes de karatê. 

Em meio à esses movimentos, Gaara conseguiu se levantar e velozmente derrubar a moto sobre Naruto.  

Ao observar seu adversário agonizando no chão, Gaara se sentiu realizado. Foi embora com um sorriso no rosto. 

Quanto à Naruto, este reuniu toda a força que lhe restava para tirar o veículo de cima de si. Ainda queria correr atrás de Gaara para prosseguir com a briga, mas não conseguiu... Ao fazer esforço, uma dor intensa acometeu sua perna. Olhou para baixo e se deparou com uma ferida enorme, da qual jorrava muito sangue.

Ele rasgou um pedaço da própria roupa e amarrou ao redor da panturrilha. 

— O hospital mais próximo fica à meia hora daqui, de carro. Não consigo pilotar minha moto. A ONG é nesse mesmo bairro, preciso ir até lá... Cara, que merda. — Naruto sussurrava para si, em meio à ganidos que escapavam de sua boca por causa do machucado. 

O trajeto que normalmente Naruto fazia em menos de 10 minutos de moto, acabou demorando em média meia hora de caminhada. Por estar com as roupas rasgadas, ensanguentado e ter má fama, ninguém pelas ruas lhe ofereceu ajuda. 

Precisou enfrentar um longo tempo de desesper até finalmente chegar na enfermaria da ONG. Por sorte, o local estava pouco movimentado naquela tarde. 

Tsunade e Sakura correram na direção de Naruto ao notar seu estado.

— Que diabos, Naruto?! Se meteu em briga de novo? — Sakura e Tsunade disseram em uníssono, com um tom bastante parecido, que mesclava irritação com preocupação.

— Foi aquele ruivo desgraçado, tia... Aquele Gaara. É do bairro vizinho, mas todo mundo por aqui já ouviu falar dele. Ele briga como se tivesse tentando matar mesmo.

Tsunade respirou fundo antes de dizer:

— Ô moleque, quantas vezes já te dei uns gritos pra ver se toma juízo? Já tentei conversar numa boa também, e nada. Quando você vai parar de se meter em problemas?! 

— Mas poxa, eu não fiz nada. O Gaara que esbarrou com tudo em mim, eu reclamei, ele já chegou no socão. Eu ia fazer o quê?! Deixar ele me bater?! — Naruto retrucou. 

Enquanto Naruto e a médica conversavam, Sakura limpava a ferida na perna dele, em silêncio. Preparava tudo para que Tsunade fechasse os pontos. O machucado parecia ser superficial e não ter quebrado ou fraturado nenhum osso. Uma vez que estivesse devidamente limpa, costurada e enfaixada, a perspectiva de recuperação era positiva. 

Elas realizaram todos os procedimentos necessários. 

O rapaz passou a tarde na enfermaria, sob observação. 

Quando o relógio marcava dezesseis, era a hora de Sakura ir embora. E enquanto a auxiliar arrumava a sua mochila para partir, Tsunade pediu-lhe um último favor:

— Sakura, hoje após sair daqui farei plantão no hospital da cidade, então não posso me encarregar disso eu mesma. Será que pode acompanhar Naruto até a casa dele?

A auxiliar ficou bastante contrariada, mas não tinha coragem de negar um pedido da chefe. Ainda era nova ali, e Tsunade era tão brava. Além disso, não podia negar que sentia em seu coração uma fagulha de preocupação sobre o estado de Naruto.

— Certo. — foi tudo o que Sakura conseguiu responder naquele momento. 

Naruto vibrou em função da ajuda que receberia, e principalmente pelo fato de que Sakura seria a responsável por esse suporte. 

Minutos depois, pós incontáveis orientações da médica, os dois jovens já se encontravam acomodados nos assentos do ônibus que os levaria até a residência do rapaz. 

A neve se acumulava mais e mais nas ruas… Existia, inclusive, o risco de que ficasse impossível de transitar pela cidade fosse de carro, de moto, em um ônibus ou em qualquer outro meio de transporte. Sakura tinha em mente o objetivo de ir rapidamente para casa, antes que não houvesse como retornar.

Entretanto, não foi bem assim que aconteceu, afinal. 

Ao ajudar Naruto a subir as escadas do pequeno prédio no qual vivia, ela acabou sentindo a temperatura do corpo dele, que mesmo em meio à um dia tão gélido, estava muito quente. 

Sakura se odiou naquele instante pela decisão que tinha acabado de tomar… Mas que tipo de auxiliar de enfermagem seria ela?! Abandonando uma um ser humano ferido e com febre, que por sinal não receberia cuidado de nenhuma outra pessoa. 

— Valeu por me acompanhar até aqui. — Naruto sussurrou, com a voz estranhamente baixa e desanimada. 

Ela respirou fundo por um momento, então anunciou:

— Vou ficar por aqui hoje. 

Naruto arregalou os olhos e abriu bastante a boca, chocado. Derrubou a chave que tinha em mãos, até chegou a corar um pouco. 

— H-hã?! Eu tô com tanta febre assim, que já tô até delirando?! 

— Infelizmente não é delírio seu. — Sakura respondeu. Abaixou-se, pegou a chave, abriu a porta. 

Naruto seguia imóvel, apenas observando a cena, maravilhado.

Ao adentrarem o apartamento, a garota não pôde deixar de observar o local. Realmente, parecia um retrato muito fiel do próprio interior de Naruto.

Pôsteres de rappers, um videogame, cigarros na mesa. Coleção de motos em miniatura. Casaco preto com detalhes em laranja jogado por cima do sofá-cama. Várias embalagens de lámen na lixeira. 

Havia apenas um cômodo grande — com móveis de uma sala, de um quarto e de uma cozinha —, e um banheiro. Menos bagunçado e menos sujo do que Sakura esperava. 

Naruto, mobilizando as poucas forças que ainda conseguia, foi até o guarda-roupa e separou para a garota um moletom laranja e uma calça larga preta. Também entregou-lhe um shampoo, condicionador e uma escova de dentes. 

Esse movimento levou Sakura a ficar bastante consciente da situação. 

Ela tinha acabado de se oferecer pra passar a noite na casa de um garoto! Era a primeira vez que isso acontecia. Sempre imaginou esse evento de um jeito bem diferente. Em suas fantasias, iria dormir junto com Sasuke Uchiha — o melhor nos esportes, nas notas e sua paixão desde a infância—, no papel de namorada dele. 

Ela então se lembrou de um meme super popular no Facebook sobre a expectativa e a realidade. Nessas imagens, a expectativa sempre era retratada como algo adorável, desejável, e a realidade como algum desastre. Nada representava mais o que ela sentia do que aquele meme. 

Após mandar mensagens aos pais informando que dormiria na casa de Ino (sua melhor amiga), Sakura respirou fundo e se dirigiu ao banheiro com o intuito tomar um longo banho relaxante. Precisava espairecer, se recompor antes de retomar os cuidados com Naruto. 

Ao sair de lá, ela se deparou com a mais inesperada das cenas… A mesa posta com peixe, legumes e suco. Sakura ficou alternando o olhar entre a comida e o rapaz que a observava cheio de expectativa.

— Não vim aqui pra visitar e te dar mais trabalho! Vim aqui para te ajudar. — ela resmungou, embora mais uma vez vivenciasse a sensação de que seu interior estava fervendo. Que diabos de desconforto no coração era esse que sentia perto dele?

Naruto fez um biquinho, pois não era a reação que esperava.

— Sabe, esse tipo de gesto se agradece, em vez de ficar criticando… — ele reclamou e se levantou. Foi a vez dele de ir tomar um banho para acalmar os ânimos.

Ao voltar, ele também foi surpreendido. 

Sakura estava sentada na cadeira, a comida não fora tocada.

— Obrigada. — ela disse ligeiramente sem jeito. — Fiquei te esperando para comer.

Os dois ficaram igualmente tímidos e encantados naquele momento. Naruto por vê-la em seu moletom, em sua casa, frente ao jantar que preparou, dizendo-lhes palavras gentis. Droga, considerou por um instante que teria um piripaque.

Já quanto à Sakura, sua perturbação foi semelhante. Ver o badboy pós banho usando roupas confortáveis, com o cabelo molhado, as gotinhas escorrendo pelo rosto dele. Olhá-lo caminhando até ela, na mesa onde comeriam juntos uma refeição feita por ele. Por acaso era protagonista de uma comédia romântica ou algo assim?!

Após um momento esquisito no qual os dois ficaram se encarando, Naruto finalmene se sentou e os dois agradeceram pela refeição, então começaram a comer. 

Tentando deixar o clima menos tenso, Sakura resolveu puxar algum assunto qualquer:

— Se você sabe cozinhar e tem o necessário aqui, por que a sua lixeira tá cheia de embalagem de lámen? 

Naruto mantinha o olhar fixo no dela enquanto falava:

— Ah, isso. É porque eu amo lámen. Não tem nada que eu goste mais de comer. Só cozinho quando recebo visitas, porque sabe… Assim sobra mais lámen pra mim. 

Ela meneou a cabeça negativamente e riu. Definitivamente, Naruto não era o mocinho perfeito de um filme. No máximo um badboy um tanto pateta que poderia servir para passar o tempo.

— E pensar que um cara como você, tão infantil, na verdade é o delinquente da escola. Realmente é difícil de acreditar. — Sakura revelou parte do que estava em seus pensamentos.

Ainda que nenhum dos dois estivesse consciente, já não usavam mais honoríficos um com o outro, tratavam-se de maneira informal.

— Ei, infantil nada! — Naruto mostrou a língua. — Aliás, eu nunca pedi por essa fama, mas você não acha que faz sentido? O garoto órfão, do cabelo loiro descolorido, que vive com o olho roxo por alguma briga, anda de moto pra lá e pra cá, e usa sempre alguma jaqueta preta. 

Sakura pensou por alguns momentos antes de responder:

— Faz sentido mesmo, mas só até te conhecer melhor. Você não é nada assustador. — ela comentou, rindo.

Naruto sorriu e sem embaraço nenhum, disse:

— Que bom que você pensa assim.

Por um instante, a garota ficou sem saber o que responder. Não estava acostumada a lidar com pessoas que diziam de forma tão honesta aquilo que desejavam. O sarcasmo já era tão comum em sua rotina que ouvir alguém falar tão objetivamente, sem jogo nenhum, a deixava sem jeito. 

Além disso, aquele sorriso de dentes estranhamente limpinhos, os grandes olhos azuis, o cabelo bagunçado… Ficava difícil raciocinar direito. Nem mesmo o machucado nos lábios ou os hematomas causados pelo soco de Gaara conseguiam deixá-lo menos bonito.

Sakura sentia-se tensa. Afinal, era uma garota de 18 anos, hétero, na casa de um garoto — atraente, cof cof —, também hétero e na mesma faixa de idade que ela. 

Numa tentaiva de se recompor, respirou fundo e deu uns tapinhas no próprio rosto. 

Então, se engajou no principal objetivo de sua ida até ali: os cuidados com a saúde de Naruto.

Tirou da bolsa algumas macelas, que colocaria na água fervente para preparar um chá. Aquela era uma boa erva para baixar a febre. Tsunade as havia colocado ali, considerando a possibilidade do rapaz adoecer. Sakura só soube disso mais tarde, quase naquele momento, quando leu a mensagem da médica com essa informação.

Enquanto a água fervia, Sakura conduziu Naruto até o sofá-cama. Colocou ao lado dele um paninho úmido com água gelada. 

— Fique aplicando isso pelo rosto e pelos pulsos. Pode ajudar a abaixar a sua temperatura, ou ao menos mantê-la sob controle.

Naruto assentiu e cumpriu com a orientação da colega. Ficou pensando que era a primeira vez que recebia esse tipo de atenção ao ficar doente.

Na infância, os pais partiram cedo demais. O avô, aquele que assumiu a responsabilidade por ele, até se esforçava bastante para criá-lo, mas não tinha lá um grande senso de cuidado. Naruto sempre precisou se cuidar quase que sozinho. 

Ser tratado dessa maneira por aquela garota fazia a palpitação do coração dele acelerar (e nada tinha a ver com seu estado de saúde).

Sakura entregou o chá de macela e logo em seguida se pôs a limpar os machucados — em meio aos resmungos de Naruto —, refazendo os curativos.

O único som ali era o da TV ligada a reproduzir um filme de terror. O qual os dois, inclusive, acabaram por assistir juntos. Ela na pontinha do sofá, ele deitado aplicando o paninho úmido no próprio rosto. 

Em um cenário tão confortável, não demorou para que Naruto acabasse caindo no sono. Depois de um belo banho, uma refeição saudável, um cházinho, os curativos devidamente arrumados. E, claro, existia ainda um efeito bem relaxante no ato de deitar no sofá-cama assistindo um filme com sua paixão platônica (que por sinal passaria a noite por ali). 

Sakura se manteve com os olhos bem abertos até o fim do filme. Foi somente quando os créditos chegaram no final que a foi que ela notou: em primeiro lugar, tinha uma coberta envolvendo-a. Em segundo, Naruto estava dormindo profundamente.

O observou por um momento. Não parecia um sono tranquilo. Com uma tensão na região do maxilar, respirando de forma acelerada, urrando como se sentisse dor.

Ela logo aproximou-se mais. Colocou a mão na testa dele e pôde constatar a volta da febre. Diante disso, começou a passar o pano úmido no rosto e nos pulsos dele. Aos poucos a temperatura foi abaixando. 

Acordando de hora em hora para verificar se a febre de Naruto estava sob controle, assim foi a noite de Sakura. 

Quando Naruto abriu os olhos, ele se deparou com a imagem da garota adormecida numa cadeira ao lado do sofá e de uma bacia de água. Entre as mãos pequenas dela havia uma toalha úmida. 

Ele bateu no próprio rosto. 

— Ah, então não foi só um sonho. — concluiu, falando para si.

Então voltou toda a sua atenção para Sakura. Pegou-a com jeitinho e a colocou na cama. Se sentia muito melhor, graças à ela. Sua heroína merecia um sono digno. 

Entretanto, o despertador do celular dela logo tocou. O volume bastante alto, por sinal.

— Droga, a aula! — Sakura e Naruto disseram ao mesmo tempo. 

Ela correu até a janela.

— Estamos atrasados. Eu acordo a essa hora porque moro pertinho da escola. Aqui fica um pouco mais distante, não dá pra chegar no horário.

A garota, certinha como era, se encontrava notavelmente desesperada.

— De moto não demora quase nada. Tá tudo bem. Se troca e bora. — Naruto respondeu, todo relaxado, tirando a camiseta na frente dela, que corou imediatamente ao ver a cena.

— Você é maluco mesmo, garoto! — resmungou, se virando de costas para ele. — Não dá pra ir de moto. Sua perna ainda não tá legal.

— Relaxa, mulher. Eu tenho uma… como que é a palavra mesmo?! Rege… Regene... Ah, sei lá. Só sei que meus machucados saram rapidão. Tá tudo ótimo, ainda mais depois dos cuidados especiais que recebi. — após dizer essas palavras, os lábios dele se encontravam convertidos em um sorriso travesso.

Ajuizada como era, Sakura ponderou os prós e os contras caso aceitasse ir de moto com Naruto. Contras: Ela seria vista com ele e isso poderia manchar a sua imagem. Além disso, o pior ainda era a chance de sofrerem um acidente, uma vez que o rapaz ainda não estava totalmente recuperado. Prós: talvez chegassem a tempo, sem atrasos, na escola. E, independente das vantagens ou desvantagens envolvidas… Tinha uma partezinha bem pequenininha dela que desejava dar um rolêzinho de moto com ele. 

Sakura se forçou a tomar logo uma decisão. Ela respirou fundo, então anunciou:

— Que seja. Se essa é a única forma de eu manter meu histórico perfeito de pontualidade, vamos! 

Não demorou muito para ficarem prontos. Em menos de dez minutos, os dois já percorriam as ruas da cidade em alta velocidade na moto de Naruto. Os fios curtinhos do cabelo de Sakura voavam com o vento. Ela segurava firmemente na cintura dele. O frio na barriga era intenso, tanto por ser a primeira vez que subia nesse tipo de veículo, quanto pela proximidade de seu corpo com o de Naruto.

— Droga, preciso parar de pensar essas coisas esquisitas. — Sakura sussurrou para si, acreditando que não seria ouvida. Entretanto, ele foi sim capaz de escutá-la…

Nem meia hora tinha se passado desde que despertaram e Naruto já sorria pela milésima vez. 

Muitas foram as garotas que já andaram na garupa de sua moto, então por que também sentia como se fosse algo inédito? Como se fosse uma experiência completamente nova…

De acordo com o prometido por Naruto, faltava 05 minutos para o início da aula quando estacionou o veículo na frente do colégio.

E com a chegada dos dois, um burburinho teve início. Antes mesmo de colocarem os pés no chão, fotos dos dois juntos em cima da moto circulavam pelo LINE* de muitos dos alunos do ensino médio. 

Naruto e Sakura perceberam a comoção e rapidamente se afastaram. Entretanto, já era tarde. A fofoca se espalhava em alta velocidade, inclusive com provas.

No caminho até a sala de aula, o celular de Sakura tocava freneticamente.

Na tela, o nome “Ino Y.” era exibido. Tratava-se de sua melhor amiga.

Depois de muito evitar, Sakura atendeu. E as primeiras palavras que ouviu, foram:

Você e o Naruto, Sakura?! Tá maluca?! Andou bebendo ou algo assim? Parece até coisa de fanfic, fala sério. A certinha e o delinquente da sala. Mas na vida real, não é tão bonito assim, garota. Apesar de sim, ele ser bem bonito… 

Sakura sentiu vontade de sair correndo, ir embora até os boatos terem fim. Entretanto,  conhecia bem o suficiente os colegas da turma e de toda a escola para saber que a fala desenfreada de Ino era somente o início dos comentários — dos mais insignificantes aos mais pesados — que ainda viriam a partir daquele momento. 


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Notas finais do capítulo

*Line é algo como o whatsapp no Japão.

Me contem o que acharam ;)
Beijos, até mais!



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