Meu Anjo da Guarda escrita por Mrs Kress


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, mais um capítulo para vocês!!
Tentei fazer um momento Seddie mais fofo. Espero que gostem.



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—Senhorita Puckett!- Tyler batia sem parar na porta do apartamento de Sam.

Sam tinha chegado ao seu apartamento há uns cinco minutos com Freddie. Haviam seguido com a ideia de Carly e enquanto Tyler ia atrás de Carly para supostamente ajudá-la, Sam e Freddie saíram rapidamente do apartamento e subiram no elevador.

—O que foi, Tyler? – a loira abriu um pouco da porta.

—O senhor Gibson me informou que você tinha vindo para o seu apartamento. Queria confirmar se está tudo bem.

—Está tudo bem, apenas resolvi voltar para a casa logo.

—Tem certeza? – o tom de voz do Tyler evidenciava desconfiança.

—Claro. Era só isso? – Sam tentou colocar fim ao assunto.

—Sim.

—Ótimo, então boa noite – a loira não esperou por uma resposta e apenas fechou a porta. Não gostava da ideia de ter ele na sua cola durante 24 horas, por mais que houvesse troca de turnos, Tyler era quem mais a acompanhava.

Sam retornou ao sofá de sua sala, onde Freddie estava sentado quieto. Enquanto a loira conversava com seu segurança, estivera observando a sala que estava razoavelmente organizada. O cômodo era bem amplo, possuía um painel com a televisão, alguns itens de decoração e fotos de Sam com o pai ou Sam com os amigos. No centro da sala tinha um tapete mais fofo branco e uma mesinha, enquanto o sofá era daqueles maiores na cor cinza e bem confortável.

—Algum problema com ele? – o moreno resolveu perguntar.

—Não, ele apenas queria checar se estava tudo certo, como sempre – revirou os olhos e se sentou no sofá.

—Parece que você não gosta muito dele.

—Não é nada contra ele. É apenas a ideia de ter que andar com um segurança todos os dias, eu me sinto sufocada e sem liberdade.

—Por isso correu dele hoje no apartamento da Carly.

—Exatamente, a presença dele me deixa desconfortável. Sempre deixou, mas eu não podia contrariar meu pai. Não dessa vez. Ele parecia muito preocupado, mais do que das outras vezes.

—Pensei que só tinha sido necessário quando seu ex-namorado estava atrás de você.

—Também. Mas quando era mais nova, meu pai sempre o deixava como meu motorista para ele ficar de olho em mim.

—Entendi.

—Mas enfim, não quero falar sobre isso – a loira se levantou do sofá – Vem! – sorriu e estendeu a mão do moreno.

—Para onde vai me levar? – segurou a mão da loira e se levantou começando a segui-la.

—Te mostrar uma das vantagens de morar em uma cobertura – Sam parou, abriu uma cortina e logo em seguida destrancou a porta de vidro.

Freddie continuou sendo guiado por Sam e passou pela porta de vidro também. Estavam na sacada do apartamento dela que também era grande, havia uma parede decorada com algumas plantas e próximo a elas tinham alguns sofás em um tom mais claro próprios para a área externa da casa e em outro canto havia três escadinhas que levavam para a jacuzzi.

A sacada tinha uma vista maravilhosa do céu estrelado e dava para ver certinho o Space Needle. Freddie realmente nunca tinha visto coisa parecida em sua vida.

—Uau, você tem uma vista e tanto daqui – o moreno comentou admirado com a vista da cidade de Seattle.

—É, eu gosto bastante de vir aqui, tem vezes que deixo todas as cortinas abertas só para aproveitar melhor. Foi uma das razões para eu ter escolhido morar aqui, além de estar no mesmo prédio que a Carly – a loira riu com o último comentário.

—Ela sempre morou aqui?

—Sim, sempre foi ela e o irmão. Mas há uns cinco anos ele se mudou para Los Angeles a trabalho e voltou recentemente, mas acabou resolvendo procurar outro lugar para ficar.

—Entendi. Mas você fez uma boa escolha mesmo assim.

—Eu sei – sorriu convencida – Vou me trocar – disse e entrou em uma porta perto da jacuzzi que Freddie imaginou ser o banheiro.

Sam demorou por volta de uns minutos lá dentro, e, enquanto isso Freddie encostou no parapeito da sacada para aproveitar melhor da vista. Era ótimo sentir a brisa gelada batendo em seu rosto. Quando a loira retornou estava usando um biquíni preto, ela se aproximou do moreno e o puxou novamente indo em direção a jacuzzi.

—Hãm... Você quer mesmo entrar agora? – Freddie perguntou meio incerto quando chegaram nas escadinhas.

—Sim, a água é quentinha. Estou precisando disso e acho que você vai gostar.

—Mas eu só tenho essa roupa – disse envergonhado.

—É só entrar sem – Sam sorriu maliciosa fazendo Freddie corar ainda mais – Eu estou brincando, relaxa. Além disso, tem algumas trocas de roupa do meu pai aqui. Ele esqueceu a mala dele da última vez que viajamos e não veio buscar, pode usar se quiser.

Freddie encarou a jacuzzi e depois Sam, estava em dúvida ainda se entraria ou não, mas percebeu que a loira não desistiria tão fácil de fazê-lo entrar.

—Você vem né? – Sam perguntou o soltando e entrando na jacuzzi – A água está ótima, não vai se arrependeu – pendeu a cabeça para trás e sorriu.

Se dando por vencido, Freddie tirou os sapatos e depois a camisa e entrou também, ficando ao lado da loira. Sentiu a pele arrepiar quando a água quente entrou em contato com seu corpo, mas logo se acostumou. Realmente, a água estava ótima.

—Eu disse, não disse? – a loira sorriu vitoriosa como se estivesse lendo os pensamentos dele.

—É, você realmente estava certa – o moreno sorriu sentindo-se contagiado pelo sorriso dela.

Mesmo com tudo o que estava acontecendo na vida dela, a loira exibia o mesmo sorriso do dia em que se conheceram. Era sincero e feliz. Ambos gostavam de estar na presença um do outro.

Sam não pode deixar de encarar Freddie, e, principalmente se peitoral bem definido, porém marcado com as cicatrizes que adquiriu ao longo da vida. Por mais que as vezes ainda tinha dificuldade em associar a história dele com o homem que estava vendo, sabia que ele ainda travava uma batalha interna com os sentimentos do passado.

—Eu sei que essas cicatrizes não nada atraentes – Freddie falou despertando Sam de seus pensamentos. Nem reparara que o encarou por tanto tempo.

—Elas não te deixam menos atraente – a loira se apressou em dizer – São apenas lembranças em formas de marcas. É o que te faz ser a pessoa que é hoje – Freddie baixou o olhar e permaneceu em silêncio – Ei – Sam se aproximou dele ficando de frente e acariciou a bochecha dele – Falei algo de errado?

—Não, são só alguns pensamentos que insistem em vir quando não quero.

—Bom, eu posso te ajudar a afastá-los, se quiser – mordeu o lábio inferior e passou a mão que estava na bochecha do moreno para o cabelo enrolando os fios nos dedos.

Freddie apenas grudou sua testa na dela e fechou os olhos aproveitando a sensação de ter a loira por perto. Era engraçado como em tão pouco tempo ela foi capaz de se tornar tão importante na vida dele, não podia negar a atração desde o dia em que a conheceu e por isso contou sua história de vida. Não queria que ela se sentisse enganada.

Abriu os olhos lentamente e viu que a loira o fitava, se permitiu mergulhar naquele mar azul que eram seus olhos. Passou os braços ao redor do corpo dela, pousou as mãos em sua cintura e a puxou para seu colo. Notou a expressão de surpresa surgindo no rosto dela e não pode deixar de sorrir.

Em segundos Freddie se aproximou mais colando seus lábios nos dela. No começo era calmo, ambos exploravam a boca um do outro até aprofundarem mais o beijo. Estavam sedentos por mais. O moreno percorria as mãos pelas costas de Sam causando-lhe leves arrepios pelo corpo enquanto ela continuava acariciando seu cabelo e puxando os fios algumas vezes.

Quando o ar ficou escasso, se separaram por alguns segundos e Freddie a encarou como se perguntasse se ela tinha certeza de que queria continuar. Ela apenas sorriu travessa e começou a distribuir beijos e chupões pelo pescoço dele.

Em um impulso Freddie se levantou da jacuzzi com a loira em seu colo, ainda com a cabeça na curva de seu pescoço, e saiu, começando a descer as escadas.

—O que está fazendo? – Sam soltou um gritinho de susto e riu se segurando no moreno.

—Ficando confortável – disse e logo parou de caminhar.

Freddie se curvou e deitou Sam em um dos grandes sofás que tinha na área externa. Começou a distribuir beijos pelo corpo da loira que pendeu a cabeça para trás e fechou os olhos aproveitando cada carícia.

Ambos sentiam o corpo eletrizando pelo contato e não demorou até que as poucas roupas estivessem jogadas no chão. Não conseguiam descrever o que sentiam naquele momento. Era um misto de emoções. Estavam entregues um ao outro de todas as maneiras que eram possíveis.

Seus gemidos se misturavam à medida que os corpos se encontravam. Havia troca de olhares, desejo, carinho e beijos. Tudo com intensidade. A única coisa que queriam era que aquele momento demorasse a terminar.


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Notas finais do capítulo

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