Meu Anjo da Guarda escrita por Mrs Kress


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Mais um capítulo para vocês
Esse é mais tranquilinho hahah



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—Hey Carls – Sam cumprimentou a amiga assim que adentrou ao apartamento dela.

Era uma sexta-feira à noite e Carly tinha convidado Sam e Gibby para fazerem uma sessão de cinema na casa da morena, e, claro, Gibby havia convidado Freddie.

—Sam – Carly a chamou, mas alternando os olhares para ela e o homem alto, moreno e forte que usava um terno todo preto. Ele estava parado na porta – Esse é o Tyler? – cochichou a última parte.

—Sim.

—Aconteceu alguma coisa? Dá última vez que vi ele, foi por causa do seu ex-namorado... Céus, ele está te ameaçando novamente? Achei que ele tinha sumido da cidade e do país, sei lá – começou a falar rapidamente.

—Carly, calma, não é nada disso. Prometo que vou te explicar tudo – se virou para Tyler e, dessa vez, falou em um tom que ele pudesse ouvi-la – Tyler, aqui dentro é seguro, não precisa ficar aqui.

—Vou ficar do lado de fora então. Seu pai deixou ordens claras para que eu não ficasse muito longe de você.

—Eu já sei – Sam revirou os olhos e Tyler fechou a porta do apartamento ficando para fora.

—Ei Sam – Gibby se aproximou e a cumprimentou. Até então estava na cozinha com o Freddie preparando as pipocas e refrigerantes – Impressão minha ou aquele um dos seguranças do seu pai? Tyler né?

—Sim – se limitou a responder.

—O que aconteceu dessa vez?

—Isso que estou tentando descobrir – Carly se pronunciou.

—Aconteceu alguma coisa? – Freddie se aproximou dos três e perguntando notando a expressão de preocupação no rosto dos amigos.

—Sam, você sabe que só queremos seu bem e se tiver qualquer coisa que possamos fazer para ajudar, você pode contar com a gente – a morena continuou.

—Claro, Sam. Para o Tyler estar aqui novamente, não acho que esteja tudo bem como você tenta transparecer.

—Esse é o problema, com isso vocês não podem me ajudar – Sam se dirigiu até o sofá e se sentou desanimada – Meu tio é um completo mentiroso.

—Seu tio Jack? Como assim? Você sempre o adorou – Carly se sentou no sofá ao lado da amiga.

—É, e isso com certeza já passou – suspirou e resolveu contar toda a história que seu pai havia compartilhado durante a semana, inclusive sobre a noite que o homem a atacou e Freddie a ajudou.

—Sam, eu nunca poderia imaginar uma coisa dessas – a morena se pronunciou ao final da história.

—Eu também levei tempo para acreditar.

—Seu pai já tem alguma pista de onde ele poderia estar? – Gibby resolveu perguntar.

—Não, ele está fazendo de tudo para descobrir, mas por enquanto nada.

—Mas se seu pai o encontrasse também, o que ele faria? Seu tio pode tentar machucá-lo também – Carly perguntou ficando cada vez mais preocupada – Não me parece que ele queira que o assunto da Ashley volte à tona.

—E não quer, mesmo que Michael mereça saber da verdade. Mas enquanto ele tenta procurar o tio Jack, também está investigando outras coisas que podem incriminá-lo e mandá-lo para a prisão de uma vez por todas.

—Ele não consegue ficar escondido para sempre, Sam – Gibby se pronunciou novamente.

—É, mas eles também não merecem ficar com um segurança 24 horas na cola e com medo – Carly rebateu.

—Sam, seu tio é um homem influente assim como seu pai. Já pensou na possibilidade de algum dos funcionários da empresa serem leais ao seu tio? Talvez, por isso ninguém consiga encontrá-lo. Seria bom se seu pai revesse quem ele contrata para esse tipo de serviço – sugeriu Gibby.

—É claro, sem dizer que, se ele não está tirando dinheiro da empresa para se manter, ele deve estar envolvido em alguma coisa para conseguir. Não é muito barato ele se manter e ainda pagar pela lealdade desses funcionários – Carly deu continuidade para a ideia do Gibby.

—Sim, vocês podem estar certos. Meu pai pode ter as melhores qualidades do mundo, mas ele confia de olhos fechados nos funcionários da empresa, inclusive os detetives contratados sempre foram do nosso círculo de família – o rosto de Sam pareceu se iluminar.

—Você precisa conversar com seu pai – Carly esboçou um sorriso amigável.

—Você tem sorte em ter a gente – Gibby se gabou – Você não acha, Freddie?

—Claro – o moreno exibiu seu típico sorriso de lado, que até então havia se mantido em silêncio.

—Bom, mas no momento, vamos aproveitar uma ótima sessão de filmes – Carly se dirigiu até a cozinha – Baby, venha me ajudar a pegar as coisas – Gibby seguiu a namorada.

—Acha uma boa ideia? – Sam se virou para Freddie – Ficou calado o tempo todo.

—É uma boa ideia. Só estava tentando entender tudo e ver como você estava com tudo isso acontecendo.

—Bom, estou melhorando agora.

Carly e Gibby voltaram para a sala com duas bacias de pipoca e uma bandeja com quatro copos de refrigerante com gelo. Todos optaram por assistir um filme de comédia, afinal de contas, precisavam rir um pouco depois de tudo.

(...)

—Então, você e o Freddie? – Carly olhou maliciosa para Sam.

As duas estavam juntas na cozinha lavando as louças, enquanto Freddie e Gibby estavam organizando a sala e conversando. O grupo já tinha assistido a dois filmes de comédia naquela noite.

—O que você quer dizer? – Sam corou levemente.

—Ah, qual é, eu ouvi sua história. Embora aquele não fosse o momento adequado para perguntar, eu quero saber de tudo.

—Não tem nada para contar, Shay.

—Eu conheço você e não adianta mentir para mim.

—Ele me salvou aquele dia e eu o ajudei depois.

—E foi só isso? – Carly ergueu uma das sobrancelhas.

—Aí, tá legal – Sam se deu por vencida – Nós conversamos bastante, não só esse dia, mas no dia do aniversário do Gibby quando meu carro deu problema, alguns dos dias que eu estava indo no restaurante para conversar com você e na sua festa de noivado.

—Ah, por isso você sempre ficava mais tempo lá e nunca tinha feito isso antes – Sam apenas revirou os olhos e riu com o comentário da amiga.

—Bom, a verdade é que ele é um cara legal, o passado não é um dos melhores – Sam continuou, mas deixou a frase no ar.

—Gibby me contou algumas coisas sobre isso.

—É, ele tem esse lance de contar tudo para quem ele acha que deve ou confia. Acho que tudo ainda é um peso para ele.

—Uh, então você já mexeu com ele.

—Não exagera, além disso, ainda não sei como estamos.

—Como assim? – Carly parou o que estava fazendo para encarar a amiga.

—Ah, é que a gente... Bom, a gente... A gente se beijou e saiu algumas vezes depois disso, mas depois que soube do meu tio e meu pai colocou o Tyler na minha cola, não conversamos mais.

—Eu não acredito que vocês se beijaram e você não me contou – Carly fingiu tristeza.

—Aconteceu tudo muito rápido.

—Tá legal, vou te perdoar dessa vez e te ajudar porque você está precisando. Por que não chama ele para o seu apartamento? Tyler só fica do lado de fora não é?

—Sim, mas não me sinto a vontade em ir subir com o Freddie com o Tyler na minha cola.

Carly e Sam morava no mesmo prédio, porém enquanto a morena morava no oitavo andar, a loira morava na cobertura que ficava no 13º andar.

—Bom, eu posso gritar e você pede para ele me ajudar. Enquanto isso, você sobe com o Freddie. Acha que dá tempo?

—Talvez – Sam sorriu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de deixar um comentário dizendo o que acharam ;*



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