Atlas: Lua escrita por Biazitha


Capítulo 1
Entre a estrada e as árvores


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

Eu queria repostar e reescrever essa fanfic, aproveitei para tentar um casal que nunca havia pensado em escrever antes. Gostei muito, de verdade. Os dois são amorzinho demais.
Mais uma da série Atlas. Dessa vez, baseada na música Moon do Sleeping At Last. Maravilhosa!

Agora a capa... CARA, a capa tá incrível e foi feita divinamente pela @aestuantic. Eu amei NUM TANTO. Linda demais, agradeço demais!


Boa leitura!



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O jipe azul balançava com violência na estrada esburacada, fazendo com que a condutora se contorcesse no banco e batesse diversas vezes a cabeça no teto. A mulher checou mais uma vez o mapa largado ao lado, duvidando de seu senso de direção. Aquele não podia ser o caminho certo. 

Era três de novembro de 2012, um dia antes do aniversário de 85 anos de sua amada avó. Nada poderia dar errado, já que os doces e o bolo estavam sendo transportados por ela no fundo do automóvel. Song Yuqi rezava para que não derretessem ou espalhassem pelas caixas.

Como se entendesse os seus pensamentos, um buraco enorme brilhou sob o farol e chacoalhou o jipe, fazendo-a morder o lábio inferior sem querer. Sentiu o gosto metalizado de sangue e tentou canalizar a raiva dentro de si apertando os fios escuros do cabelo com força. A mãe, com certeza, a mataria.

Nunca havia visto aquela estrada antes. Tomou a decisão de buscar um atalho de última hora; quase como um sexto sentido a alertando de algo, sua mente obrigando a buscar um percurso alternativo antes que enlouquecesse com a sensação que sentia. Enquanto o rádio ainda funcionava, pôde ficar aliviada quando o locutor narrou um engarrafamento na rodovia que sempre usava para chegar até a casa da avó. Sua sensibilidade não estava tão ruim assim; poderia se considerar uma médium. Seu poder era evitar trânsitos infernais. 

Riu com a própria idiotice, mas logo voltou ao silêncio com os olhos atentos na pista.

A mente, de minuto em minuto, a fazia imaginar a mãe chorando desesperada enquanto as tias tentavam consolá-la. Por onde sua filha estaria? Já fazia quase 24 horas que não tinha notícia nenhuma dela.

Yuqi balançou a cabeça e cantarolou uma música qualquer. Ela podia estar perdida, todavia, acharia a casa de sua avó, e sua mãe nem saberia da “loucura” que havia feito. Ninguém jamais precisaria saber.

Mesmo tentando manter a mente limpa de quaisquer pensamentos, outra coisa o perturbava: sua família.

O único — e talvez o mais incômodo — problema era ter que suportar seus primos, tios e tias quando chegasse lá. Todos sabiam muito bem que Yuqi não estava nada satisfeita em ter que passar horas a fio escutando as mesmas histórias e respondendo questionários sobre a profissão que escolheu. Os familiares não se esforçavam para serem simpáticos, entretanto, eram incrivelmente habilidosos na arte da inconveniência. Era a mulher chegar para as perguntas começarem: “quantos repetiram esse ano?”, “muitas provas para corrigir?”, “não acha muita responsabilidade ter que cuidar da educação das crianças?” e “qual é o estado da educação no país?”. Extremamente irritantes.

Ela amava ser professora de teatro na escola em que trabalhava e levava cada aluno no coração, no entanto, sua família não conseguia entender tal amor; os parentes só pensavam na riqueza, nos investimentos e nas ações. Yuqi era a ovelha negra que escolheu ser livre fazendo o que amava ao invés de ficar presa em um cubículo assinando papéis. Ela prezava o interior das pessoas, e não o dinheiro delas.

As horas voavam enquanto discutia consigo mesma, perdida no local bucólico e solitário. O sol, que antes a impedia de enxergar o horizonte, já havia sumido de vista fazia tempo e a lua ia tomando o lugar aos poucos. Os contornos das árvores majestosas preenchiam os vidros laterais, e no dianteiro, a estrada longa e quase infinita cansava-lhe os olhos. O próprio corpo não sentia mais os trancos ao passar pelos buracos.

Estava cansada. 

Yuqi penteou uma mecha do cabelo com os dedos, piscando duro sem perceber. Os ombros tensos, encostados no banco de couro, pareciam colados no lugar; as pernas apertavam o pedal do acelerador e do freio por reflexo, acostumadas com o movimento. A boca machucada ainda latejava e, ao passar a língua, constatou que o machucado era pequenino.

Conferiu as horas e não evitou um suspiro. Ainda era dia três de novembro, mas dali sete minutos não seria mais. E, então, percebeu ter arruinado o aniversário de sua avó. Não chegaria a tempo! Aliás, não sabia nem se chegaria.

— Bosta de atalho! — Praguejou alto, olhando a sua volta por uma saída. Todavia, não haviam meios de se embrenhar na floresta compacta e escura; o único jeito era seguir até onde aquele caminho extenso a queria levar.

BIP.

O barulho soou tão de repente no silêncio perturbador do automóvel que a fez despertar. Buscou o painel com os olhos e gemeu frustrada. A luz do motor estava acesa; não era um bom sinal. Olhou para o retrovisor por reflexo, apenas para constatar o que já sabia: estava sozinha.

— Não sou louca. Não vou parar aqui — comentou para o vazio, sentindo a adrenalina correr nas veias apenas ao pensar na possibilidade de estacionar o jipe ali. 

BIP.

O alarme estava ficando irritante e não pararia tão cedo, ela sabia. O barulho martelava em sua cabeça dolorida. Observou a escuridão em volta mais uma vez, tentando conter o leve receio que se apossava de seu corpo.

O automóvel balançava com cada vez mais força, a fazendo passear pelo banco como uma boneca de pano.

BIP.

Yuqi se sentia cada vez mais acuada. Imaginava que diversos pares de olhos a acompanhavam e iam se aproximando, como se soubessem que estava tendo problemas. Aquilo poderia ser fruto do medo, contudo, o frio na espinha era bem real.

BOOM... 

E assim, após o barulho alto, o carro parou bruscamente; o farol desligou, o velocímetro chegou até o zero, o alarme silenciou e tudo ficou no escuro. Não se podia mais distinguir as árvores, a estrada à frente ou o reflexo no espelho.

— Que merda! — Bateu com as mãos no volante. O corpo, em uma reação involuntária, se arrepiou. Os dedos estavam demasiadamente trêmulos e deixou o celular cair três vezes até conseguir trazê-lo próximo ao rosto. Verificou a hora: meia-noite e quatro. — Por que isso não me surpreende?

Perdeu alguns minutos tentando encontrar sinal para fazer uma ligação de emergência, porém não teve sucesso; as barrinhas não se moviam. O que faria?

Vendo o tempo passar e sua situação só piorar, optou por se trancar no jipe e só sair quando o sol já estivesse bem brilhante no céu. Andaria no asfalto quente até encontrar um posto ou — se tivesse muita sorte — uma oficina. Na verdade, qualquer tipo de civilização servia.

Tentando se acalmar, ligou o rádio, mas a interferência continuava com força a fazendo desistir rapidamente de ouvir algo. Inspirou fundo e fechou os olhos por um instante. Cutucou o machucado na boca mais uma vez, ferindo-o ainda mais e fazendo o sangue chegar até sua língua. 

Estava inquieta. 

Abriu os olhos para procurar a água no banco de trás, todavia, teve um sobressalto que fez o carro todo balançar.

A grande silhueta de um lobo passava na frente do jipe, os passos preguiçosos e silenciosos. A professora não conseguia enxergar muito — mesmo com a grande lua cheia flutuando no céu —, mas sentia vários olhos a perfurando, alimentando-se do seu medo e zombando do seu tremor.

Molhou a palma da mão e, em seguida, jogou a água no rosto. Assustou-se mais uma vez com o que viu ao olhar para frente. 

Uma névoa extremamente branca e agitada iluminava sua visão e ao mesmo tempo a impedia de ver qualquer outra coisa. Ela parecia ter vida própria, dançando e correndo pelo capô e pelos vidros. Era espessa e pesada, e ia deixando pequenos rastros de água por onde passava. Em questão de segundos ela havia surgido e estava forte como se estivesse lá por horas. Nunca havia visto nada igual.

A imaginação traiçoeira a fazia pensar em almas penadas, assassinos em série, alienígenas e magia negra. Nada a convencia de que aquela poderia ser uma reação normal da natureza.

Na verdade, nada estava muito normal naquela estrada. 

Yuqi viu que uma fumaça branca, assim como a névoa lá fora, acompanhava sua respiração pesada dentro do jipe. Aspirava e quando soltava lá estava ela, sumindo rapidamente no escuro. Desde quando havia ficado tão frio? Esfregou as mãos, tentando se esquentar. Tudo estava estranho demais e o silêncio da floresta era incomum... Ameaçador.

Inspirando e expirando, percebeu que as dores no corpo haviam voltado e o cansaço a atingia com força. Sentiu-se esgotada e, embalada pela ausência de sons, deixou a cabeça repousar no couro macio por um momento. 

Porém, seu momento de descanso não durou muito. Escutou passos calmos reverberarem no breu; ela tinha certeza de que algo estava se aproximando. 

Aprumou-se e manteve a visão aguçada, virando o pescoço para todos os lados, tentando enxergar por entre a névoa violenta.

O barulho parou de repente. Assim como havia surgido, havia ido embora. Yuqi voltou a posição de antes, controlando o coração acelerado e a pele arrepiada. 

— Senhorita...? — Uma voz rouca e profunda soou bem próximo, a fazendo gritar descontrolada. Olhou para o lado esquerdo e tentou enxergar o desconhecido que era iluminado por uma lamparina; notou que o sujeito sorria. — Está tudo bem?

— Na-Não — gaguejou, se recuperando do susto e afastando o corpo do vidro. 

— O que houve? — O homem agia com incrível naturalidade e calma, analisando Yuqi com os olhos curiosos. Trouxe a luz bem próxima dos dois, tentando acabar com a penumbra.

— O carro quebrou. — A professora saiu do jipe pela porta do passageiro, segurando a chave entre os dedos para se defender caso fosse preciso. Sentia que seria pior ficar trancada com aquele estranho a olhando de fora. 

Manteve uma distância razoável dele, pronta para correr pela névoa a qualquer momento.

— Parece que cheguei no momento certo — comentou descontraído, fazendo uma reverência perfeita em seguida. Dobrou o corpo com agilidade e aumentou o sorriso ao endireitar a postura. — Prazer, sou Wong Yukhei.

Ao passo que fazia força para empurrar duas toneladas pelo asfalto esburacado, Yuqi começou a analisar de soslaio o homem que a ajudava, banhado à luz da brilhante lua cheia no céu.

Os olhos atentos percorreram o corpo esguio e magro de Yukhei, que estava coberto por uma jaqueta jeans e uma calça marrom de algum tecido que a professora desconhecia; o pescoço estava escondido por um cachecol listrado. Os cabelos escuros e compridos cobriam-lhe a testa e flutuavam minimante enquanto caminhava com passos leves e silenciosos. As mãos eram frágeis e brancas, com as veias saltadas pelo esforço que exercia. Aliás, pensou Song, ele todo é pálido. Como um vampiro!

Os pelos do corpo voltaram a se arrepiar de imediato e a mulher teve que fazer um enorme esforço para expulsar os pensamentos da mente. Mas, quando tentava fazer isso, as perguntas que com muito esforço se empenhava em evitar, vinham como uma enxurrada: o que ele fazia ali? Como sabia que ela estava com problemas? Por que estava sozinho naquela estrada? Por que a lua brilhava com tanta intensidade naquele momento, sendo que estava desaparecida antes? 

E a pergunta principal: por que a névoa, antes tão forte, havia sumido? Ao mínimo piscar de olhos, toda a fumaça branca e fria havia ido embora, não deixando rastros de que existiu algum dia.

Yukhei pareceu perceber a análise nada discreta da mulher, pois tentou conter um sorriso presunçoso com uma tosse, cobrindo a boca rosada com a mão direita. Ele era bonito, mas tudo estava estranho demais. Depois de balançar a cabeça para voltar à realidade e focar no caminho que seguiam, Yuqi resolveu indagar:

— Você tem certeza de que existe civilização aqui perto? — Havia passado o dia percorrendo aquela estrada e não viu sinal algum de vida além da floresta densa; era normal que se sentisse hesitante.

— Não quero parecer grosso, mas... — O homem pareceu ponderar por um instante, escolhendo a melhor resposta. — Eu conheço esse lugar há mais tempo do que você. Bem mais tempo.

— Tu-Tudo bem, desculpa. — Na realidade, Yuqi não se sentia culpada por ser tão desconfiada naquela situação. Era de sua natureza, não era controlável.

Continuaram o caminho em silêncio por alguns metros. Yuqi deu uma olhadela para o lado, visando observar Yukhei um pouco mais. Ela demorou bons minutos para perceber que estava empurrando o automóvel sozinha. 

Virou-se procurando por ele e o encontrou parado no meio da estrada, com uma expressão desagradável. Estava a dez passos de distância, mesmo assim a professora conseguia observar a feição contorcida do homem.

— Você tem certeza de que quer ir até a cidade? — Os olhos brilhantes de Yukhei pareciam sem emoção enquanto a olhava de meia-distância. Uma brisa fria passou por eles e o cachecol dele balançou de um modo hipnótico, dançando conforme o sopro gelado. Por um momento, Yuqi sentiu que havia voltado no tempo e a névoa fria a estava rodeando novamente.  

— Não posso ficar aqui, é claro que quero ir! Não vou embora a pé — rebateu, estranhando a mudança de temperatura e, principalmente, a mudança de humor do outro. Sentia-se cada vez mais desesperada com a situação.

Wong encurtou a distância, andando apenas três passos para frente. Outra brisa os acertou, de um modo mais forte, fazendo os cabelos da professora se levantarem em volta da cabeça. Precisou levantar a cabeça para olhá-lo melhor, vez que a diferença de altura era grande. 

— Você confia em mim?

— O quê? Que raio de pergunta é essa? Nós precisamos ir...

— Você. Confia. Em. Mim? — perguntou mais pausadamente, vacilando o olhar e mordendo o lábio inferior ao virar a cabeça para observar a densa floresta. Havia medo em seu semblante. Medo e dúvida. 

Yuqi acompanhou seu olhar, todavia, não encontrou nada a não ser a escuridão profunda e as silhuetas gigantes das árvores. Podia jurar ter ouvido um uivo fraco também, talvez do mesmo lobo que havia visto antes. 

— Não muito. 

— Acho que isso basta por ora — sentenciou por fim, oferecendo um sorriso gentil a mulher.

A pequena cidade, que mais parecia uma aldeia, tinha todas as luzes apagadas. Não havia postes de luz e, pelo que parecia, nem energia elétrica. Era totalmente protegida pelas árvores e a sua entrada não era muito visível da estrada. Tinha uma quantidade razoável de casas, todas de madeira com os tetos triangulares e brancos; as ruas eram bem pavimentadas e, por sorte, não havia buracos ou irregularidades.

— A oficina fica ali. — O homem apontou para o lado oposto das casas, em uma área bem próxima a floresta. Empurraram por poucos metros até Yukhei correr na frente e largar a mulher sozinha, mais uma vez. — Fica aberta 24 horas. Por que hoje...? — Saiu indagando alto e reclamando. Foi até o portão de metal da oficina e bateu; esperou por alguns segundos e bateu novamente. Não havia ninguém ali. Yuqi teve que se esforçar muito para conter o gemido de frustração que queria escapar por entre seus lábios. Ainda estava pressionando a boca quando o homem voltou com a postura de um perfeito derrotado. — Teremos que dormir no seu carro até eles abrirem.

— Teremos?! No plural? Você não mora aqui na cidade?

— Não exatamente. — Ele mordeu a ponta do dedão e ficou em silêncio, não parecia querer dar continuidade ao assunto. No entanto, sentiu o olhar indagador de Song sobre si e sorriu, resolvendo explicar: — Eu moro no meio da floresta.

— Você pode voltar pra lá, ficarei bem aqui.

— Minha companhia é tão péssima assim?

— Eu não te conheço — explicou ela o óbvio. Sentia-se grata pela ajuda, mas não podia confiar naquele estranho.

Um estranho muito estranho, apesar de extremamente prestativo. 

— Vamos lá, será divertido.

— Minha ideia de diversão não é dormir no meu jipe em um lugar que não conheço. E, para completar, na companhia de um desconhecido — casualmente comentou, tentando não soar tão estupida. 

— Sou Wong Yukhei, mas pode me chamar de Lucas. Serei sua companhia durante esta noite, não posso deixar uma bela senhorita sozinha assim. Podemos conversar até não sermos mais dois desconhecidos, eu fico do lado de fora.

Suspirando alto, decidiu acatar a ideia. Queria ficar sozinha, no entanto, também tinha medo. Ela destravou o automóvel e sentou no banco do motorista, trancando-se novamente. Esperava que alguém pudesse ouvi-la, caso precisasse de ajuda.

Ao contrário do que haviam combinado, ficaram em completo silêncio. Depois de alguns minutos, Lucas começou a cantarolar baixinho uma melodia que Yuqi não conhecia, mas que a relaxou. A cabeça começou a pesar, o estresse deu lugar ao cansaço e ela dormiu.

Dormiu como pedra ao lado daquele homem misterioso.

“Sentia frio. Muito frio. Escutava os próprios dentes rangerem involuntariamente. Os braços doíam, as pernas doíam, a cabeça doía. Não conseguia se movimentar ou falar. Queria gritar. Berrar por ajuda.

O que estava acontecendo? Por que seu corpo parecia estar congelado?

A neve que caia sem piedade impedia que tivesse uma boa visão do ambiente ao redor. Não fazia ideia de onde estava. O coração batia frenético em seu peito, tomado pela adrenalina e pelo medo. Lobos uivavam em algum lugar próximo, contudo, ela não sabia definir com exatidão onde estavam. 

Piscou os olhos diversas vezes seguidas, tentando pensar com clareza. O que está acontecendo? Indagou-se de novo, atordoada pela imensidão branca que se estendia a sua frente. 

Escutou algo cair ao seu lado. Um baque alto e violento contra o chão de neve. Forçou a cabeça para o lado e, com movimentos lentos, conseguiu olhar.

Era um corpo.

Uma pessoa encolhida, tremendo violentamente e gemendo. 

Tentou abrir a boca para falar algo, mas a escuridão tomou conta de sua visão por completo”.

Yuqi acordou ofegante e assustada em um sobressalto que balançou o automóvel todo. O seu corpo estava suado e o maxilar dolorido pela força com que foi tencionado durante o sono. A professora passou as mãos no rosto para buscar calma e tentou se localizar. Estava sozinha em seu jipe e o céu mostrava sinais de que amanheceria em breve.

Seria mais um dia perdido naquele lugar. 


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Notas finais do capítulo

Disponível em: https://www.spiritfanfiction.com/historia/atlas-lua-21778126/

Mistério, misticismo, drama, lobos, sobrenatural ui ui

Agradeço a companhia!



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