Era véspera do dia dos namorados e Tony e Ziva estavam planejando suas surpresas para a data em questão. Não que fosse uma coisa difícil. Os dois já tinham em mente o que queriam dar e estavam dando os últimos toques.

— Então, o que você vai dar para Abby de dia dos namorados? – Tony perguntou a Tim. – Ouvi dizer que não é a estação das rosas negras.

— Bem, pode ser algo estranho, mas Abby não quer rosas negras. – Tim mostrou a Tony o que resolveu presentear. – Eu acho que com certeza substitui uma dúzia de rosas negras.

— Boa sorte, McApaixonado. – Tony brincou com o amigo. – Ele está tão crescido.

— Pelo menos alguém, Tony. – Ziva sorriu. – Então, sobre o seu presente. Quer uma dica?

— Só se você quiser uma dica do seu.  Tony brincou com a namorada.

— Certo, mas deixe que eu te conte antes de você tentar me dar spoiler. – Ziva entregou a Tony um boné vermelho. – Entendeu algo?

— Não mesmo. – Tony olhou para o boné, querendo ver se ele tinha algo de especial. – Ele tem um bigode falso?

— Faz parte. – Ziva sorriu quando colocou o acessório em DiNozzo. – Desculpe, mas você ficou muito canastrão.

— Que bom. – Tony balançou o beiço e deu risada. – A dica do meu é música.

— Bem, eu curto todos os tipos de música. – Ziva sorriu. – Alguma dica sobre vestuário?

— Vestido de festa, talvez vermelho ou azul. – Gibbs disse. – Brilhante com um binóculo.

— Sim, acho que agora ela descobriu o que vai ganhar. – Tony brincou. – E você vai dar algo para Jenny?

— Talvez um daqueles modelos novos da Ford. – Gibbs disse casualmente. – Já deu a entrada.

— Certo. – Eles se separaram e foram de volta para suas respectivas mesas, prontos para trabalhar.

— Pessoal, só quero desejar a todos um feliz dia dos namorados e dizer que estão liberados para ir para casa mais cedo. – Jenny anunciou o foi saudada com “vivas”.

Abby apareceu para buscar Tim e ir comemorar em casa. Eles estavam juntos pela primeira nesse dia dos namorados e queriam muito aproveitar.

Gibbs ajudou Jenny a descer as escadas, embora ela não precisasse de ajuda.

Tony sorriu quando entrou com Ziva no carro. Eles iriam se vestir de acordo com o tema do lugar.

Eles só precisaram de alguns minutos até colocar as roupas e sorrirem para o fato que eles estavam apresentáveis para a noite mais feliz da vida de Ziva.

Tony não só tinha conseguido ingressos para a opera, como era exatamente a que Ziva queria há algum tempo. Ele reservou dois camarotes Vips, champanhe e doces para os dois.

E ele tinha algo a mais em mente, mas decidiu esperar para ver como a noite rolaria.

Ziva sorriu lembrando do presente que deixara para Tony embaixo da cama. Era uma coisa que ele queria há anos, mas era difícil para achar um box completo. Ele cairia para trás quando descobrisse sobre ele.

— Chegamos. – Tony apontou para o teatro a sua frente. – Surpresa.

Ziva saiu do carro sem acreditar no que seus olhos estavam vendo. Era o teatro que estava passando a peça favorita de sua falecida irmã. Ela quase chorou, sem se importar com a maquiagem, mas percebeu que era para ser uma ocasião feliz.

— Tony, eu nem sei o que dizer. – Ziva viu o cartaz. – Essa é exatamente a peça que Tali tanto amava. Como você...

— Isso é um segredo. – Tony a ajudou a sair do carro. – Boa noite, Senhor e senhora DiNozzo.

— Claro, sejam bem-vindos a peça. – O homem na bilheteria entregou o par de binóculos. – Curtam a peça.

Tony sorriu, sabendo sobre o que a peça mostrava. Ele só esperava que Ziva captasse a mensagem oculta.

Ziva adorou saber que Tony reservara o camarote com vista frontal para o palco. Aquilo deveria ter custado os olhos da cara para Tony, mas ela se lembrou da viagem a Paris.

— Eu espero que curta a peça, querida. – Tony beijou a namorada. – Eu tenho certeza que você vai achar interessante.

Ziva sorriu e as luzes se apagaram. A peça começou e Ziva apenas colocou a mão na de Tony. Ele sorriu com o fato que ela estava gostando da peça de opera que ele a levou.

Deixando o espaço, Tony sentiu Ziva o empurrar contra o carro e o beijar como se não estivessem em um espaço público.

— Eu adorei a opera. – Ziva sorriu. – E pode me dar aquele anel. Porque a resposta é sim.

— Aqui. – Tony abriu a caixinha e entregou a ela o anel. – Ele é único, assim como você.

Ziva sorriu para a beleza do anel com um diamante com corte princesa. Ela adorava joias, mas aquele anel era perfeito.

— Não vou me preocupar com o valor dele. – Ziva beijou Tony assim que ele colocou no dedo dela. – Mas não se preocupe se eu ainda achar que meu presente superar esse aqui.

— Não me preocupo. – Tony sorriu. – E nem me importo.

— Eu vou te dar algo perfeito, Anthony DiNozzo. – Ziva entrou no carro, ligando o rádio. – Eu te amo.

— Eu também te amo. – Tony sorriu enquanto dirigia para casa e sorria.

Os dois chegaram em casa literalmente depois da meia-noite o que significava que era dia dos namorados oficialmente.

Tony mal abriu a porta do apartamento quando Ziva o beijou contra a porta fechada.

— Eu quero muito cair na cama antes de te dar meu presente. – Ziva o jogou no sofá, mas porra, eu realmente quero seu agradecimento.

— Bem, eu não vou reclamar de ganhar meu presente de manhã. – Tony a virou no sofá. – Porque com certeza eu vou te agradecer de novo. E de novo.

— Nesse caso... – Ziva beijou Tony e os dois fizeram sexo em cima do sofá mesmo.

Duas horas depois, eles estavam deitados nus no sofá, sorrindo feito bobos quando Ziva levantou e foi até o quarto. Tony a seguiu, pronto para entrar no chuveiro, mas parou quando a viu com um pacote de presentes na mão.

— Seu presente. – Ziva sorriu quando deu a ele. – Me deu um grande trabalho conseguir, mas seu sorriso vai fazer tudo valer a pena.

Rasgando a embalagem decorada com lupas de detetive, Tony parou quando viu o que era seu presente.

— A coleção de Magnum PI original com Tom Seleck? – Tony estava apaixonado. – Como conseguiu? Eles fizeram poucas unidades do box com figura de ação.

— Bem, digamos que ser do Mossad tem seus privilégios. – Ziva sorriu. – Que podem ser usados como moeda de troca com um ator.

— Você ameaçou Tom Seleck? – Tony eixou o presente na mesa de cabeceira. – Safada.

— Então, gostaria de me agradecer? – Ziva se levantou e foi para a porta do banheiro.

— Eu vou te mostrar. – Tony correu e puxou Ziva para seus braços, a levando para o banheiro.

E como ele mostrou.