A sala de observação do prédio da BAU estava quase cheia. Quase todos os agentes da BAU estavam lá. Apenas Luke e Penelope estavam na sala de interrogatório, interrogando os três gênios lá dentro.

— Bem, senhor Leonard Hofstadter, Senhor Sheldon Cooper e Rajesh Kootrapahi. – Luke pegou as fichas dos homens diferentes a frente dele. – Ah, Howard Wollowitz. Vocês já foram informados de seus direitos?

— Sim. – Ambos responderam.

— Apenas para deixar constado, eu não sei porque o FBI me prendeu. – Sheldon viu Penelope olhar para ele. – Eu passei na entrevista com vocês anos atrás.

— Bem, eu devo lhe dizer que aquela entrevista não tem mais validade. – Penelope o provocou. – Na verdade, aquilo foi um teste.

— Eu acho que foi a mesma que você detonou todos os segredos de uma vez só. – Leonard disse. – Quando eu tive que assinar um termo porque eles acharam que eu era um espião.

— A Joyce Kim era uma espiã, sim. – Sheldon disse. – Ela só queria transar com você porque você tinha o que ela queria. E não estou falando da sunguinha de oncinha.

Penelope precisou respirar fundo antes de gritar com ambos os homens na frente dela.

— Certo, mas eu sou indiano. – Raj tentou dizer. – Estou sendo injustamente detido.

— Ninguém está preso. – Luke disse. – Vocês estão aqui porque são suspeitos de uma série de mortes.

Isso fez os três olharem para Luke como se chifres tivessem crescido na cabeça do homem.

— Desculpe, mas eu sou totalmente contra mortes. – Sheldon disse. – Eu nem consigo chegar uma aranha sem tentar pegar um inseticida.

— E eu tenho uma esposa que teve que me ensinar a me vestir. – Howard viu o olhar de reprovação de Penelope. – Leonard aqui quase se matou tentando fazer Penny se casar com ele.

— Certo, chega. – Penelope se levantou batendo na mesa com um pouco de irritação. – Se não começarem a falar agora, eu vou caçar os três pelo cyber espaço e apagar todas as suas músicas de Star Trek.

— Você não ousaria. – Sheldon olhou para Penelope. – Quero dizer, pelo jeito que você se veste parece que um unicórnio vomitou em tudo.

— E pelo jeito que você se veste parece que alguém precisa do penico. – Penelope se sentiu mal sendo um tipo de bully. – Mas eu só quero respostas sobre um crime.

— Muito justo, Srta Garcia. – Leonard era o menos nerd dos quatro. – Eu começo.

— Não, deixe comigo. – Sheldon se sentou de novo. – Estávamos na cidade para uma convenção de Star Wars. O nosso personagem iria fazer uma palestra. Na verdade, o ator estava na cidade.

— Fomos até o hotel para fazer o check in e vimos alguém que Sheldon tirou de sua lista de inimigos. – Leonard disse. – Eles falaram um oi e se despediram.

— Houve uma correria pior que quando alguém mata uma vaca na índia. – Raj continuou. – Quando vimos, um corpo no chão.

— Parecia que alguém tinha esguichado molho de tomate na camisa dele. – Howard disse. – E depois fugimos.

— Parece o nosso unsub. – Luke disse e Pen concordou. – Certo, vocês sabem se o hotel onde vocês estavam tinha câmeras no salão?

— Eles recebem garotas de programa lá. – Howard disse. – É claro que sim.

Penelope se levantou e saiu, vendo todo mundo dando risada. Ela voltou para a sala, feliz por ter dado uma de durona com alguém.

— Se vocês cooperarem em busca do nosso cara, quem sabe vocês voltem para Pasadena sem isso no histórico? – Luke se levantou e os três o seguiram. – Certo, esses são os agentes Rossi, Reid, Jareau, Lewis, Simmons e nossa chefe de seção, Emily Prentiss.

— Desculpe não aperto mãos. – Sheldon recusou a mão oferecida por JJ. – Estudos recentes apontam que...

— 85% Das bactérias são transmitidas por apertos de mão. – Reid completou e todos reviraram os olhos.

— Bem, agora a gente sabe que existem mais Spencers pelo mundo. – Emily brincou.

Havia se passado quase uma hora desde que os quatro nerds haviam saído da sala de interrogatório direto para o escritório da BAU.

— Ei, eu iria comer isso. – Luke sorriu para Penelope. – Acho que preciso de um doce agora.

— Hmm, Luke. – Penelope tentou não corar vendo os quatro homens diferentes olhando para ela e Luke. – Eu acho que temos que deixar para depois.

— Eu vou roubar um beijo então. – Luke a apoiou na parede e a beijou. – Deliciosa.

Penelope sorriu com um olhar distante.

— Sua namorada? – Leonard sorriu. – Só queria realmente saber.

— Na verdade noiva. – Luke sorriu. – Pedi ela em casamento no ano novo.

— Isso é tão romântico. – Raj sorriu. – E ela é uma bela mulher.

— Com certeza. – Luke sorriu pensando em Penelope. – Mas que tal a gente continuar procurando esse maluco?

— Agente Reid! – Sheldon foi até o agente. – Posso perguntar algo a você?

— Já perguntou. – Reid sorriu com um sorriso de sarcasmo. – Pergunte.

— Você tem alguma instrução sobre a teoria das cordas? – Sheldon queria desafiar o gênio residente da BAU.

— Sei que está ultrapassada, mas ainda em uso. – Reid sorriu. – Eu tenho uma sobre o por que você e seus amigos se vestem de super-heróis.

— São fantasias e usamos apenas nas comic-cons. – Sheldon continuam. – O que é maior que um caminhão?

— Um elefante. – Reid olhou para Sheldon. – Outra pergunta?

— É obvio que já ouviu sobre a eficiência baixa de um revolver como o seu na aplicação da lei. – Sheldon começou. – Então por que usar uma arma que tem poucos tiros ao invés de uma automática?

— Onde quer chegar, Sr Cooper? – Reid parou o que estava lendo.

— Que as taxas de alguém ser baleado com esse tipo de arma é muito baixa. – Sheldon disse. – Aqui na área de Washington mesmo existiu em 2007 um policial que atirava nas pessoas. Ele foi morto em um confronto.

— Ele foi morto aqui na BAU. – Reid respondeu. – Ele atirou em Penelope.

— O que? – Leonard não podia acreditar. – Penny me mostrou essa notícia porque achou o nome parecido com o dela.

— Ela não é a noiva do agente Alvez? – Howard estava sem palavras.

— Gente, eu achei o rastro digital dele! – Penelope notou os olhares dos quatro homens. – Ele está se movendo rapidamente!

— Estamos na caça dele. – Luke beijou a noiva antes de sair correndo pela escada com o restante do time.

— O que? – Penelope se sentou na sala de reuniões, digitando furiosamente no teclado. – Venham!

Os quatro se sentaram ao redor da mesa observando os dedos da técnica voando pelo teclado e os olhares dela para o computador.

— Pessoal, estão em cima do bundão. – Penelope apertou um botão e o carro que o unsub havia sido arrancado literalmente explodiu. – Toma essa!

— Muito bom! – Sheldon sorriu.

Mais tarde, Penelope sorriu quando Luke a beijou nos lábios.

Sheldon, Leonard, Raj e Howard sorriram ao ver o carinho que Luke tinha com ela. A pista de dança era toda dos dois.

Uma música brasileira tocava e pelo rosto do casal era óbvio que os dois estavam entendendo.

Os quatro nerds se encontraram com as respectivas esposas e namorada, no caso de Raj e Alice.

Mas uma dúvida ainda ficava no ar. Quem era o homem muito interessado em Luke e Penelope que tentou de tudo para se esconder.