Luke Alvez estava sentado na sala de estar, esperando a deusa que ele chamava de namorada. Ele mal podia acreditar, mesmo depois de seis meses que Penelope Garcia era toda sua.

Ela estava no quarto decidindo qual vestido usar. Ela era maravilhosa até mesmo usando um sorriso e ela sabia disso, mas ainda assim, ela tinha dificuldade de achar um vestido de primeira.

Ele sabia que ela queria estar bonita e ele nunca ligou de esperar. Ela sempre fazia tudo ficar perfeito assim que descesse.

Penelope colocou uma última camada de batom vermelho demônio. Aquele batom era seu favorito e ela sabia que Luke o adorava e ela amava aquela cor.

Ela tinha apostado em um vestido quadriculado branco e cinza. Ela havia ganhado de Emily e nunca ousou usar até hoje à noite, que ela estava a fim de ousar e ainda assim, ficar no tradicional.

Colocando um cinto dourado e uma bolsa tipo carteira florida com saltos grossos cor de rosa, ela saiu em direção a Luke, pronta para ver o namorado quase desabar nas próprias pernas quando a visse.

Luke ouviu os saltos de sua namorada e ele jurou que ela tinha um brilho a acompanhando enquanto ela caminhava.

— Penelope... – Ele mal conseguiu se conter sem ajoelhar na frente dela. – Você está divina como sempre.

— Oh, obrigada. – Ela o beijou e colocou a mão timidamente em seu pau duro. – Oh, acho que o pequeno Luke acordou.

— Bem, ele fica de frente a uma deusa como você ele acorda. – Luke a beijou. – Essas rosas são para a mulher mais linda da minha vida.

— Ah, isso é fofo. – Penelope se curvou um pouco para pegar um vaso e colocar as rosas e Luke respirou fundo.

Aquela ninfeta merecia umas palmadas. Luke pensou.

— Nossa reserva é as oito. – Luke se esforçou a falar. – Então, vamos jantar e depois eu vou chegar em casa e curvar você sobre a mesa e dar umas palmadas em você.

— Adoro palmadas, Luke. – Penelope sussurrou e foi em direção ao carro de Luke.

Luke não sabia se chorava por cima ou por baixo. Ela era maravilhosa.

Finalmente chegaram ao restaurante. O lugar parecia deserto, mas Pen pensou que era apenas a hora do dia ou da noite.

— Ah, senhor Alvez. – Um homem na porta sorriu. – Sua mesa está reservada, seu champanhe sobre a mesa. E os funcionários faram as pausas dele agora.

— Por que agora? – Penelope achou estranho. – Não é hora do jantar?

— Na verdade, temos um pequeno aniversário na cozinha e como os dois estão sozinhos aqui, vamos fazer um pequeno intervalo.

I Not A Girl, Not Yet A Woman da Britney Spears tocava no jukebox do restaurante. Penelope percebeu então porque Luke escolheu esse lugar. O agente Rossi havia atacado de novo.

— Eu acho que devo explicar o que está rolando aqui. – Luke virou a cadeira para Penelope. – Há um tempo atrás, a ideia de viver com alguém me deixava completamente assustado. Mas aí, eu conheci você e senti aquela paixão que eu deveria sentir. Uma mulher linda para quem voltar à noite, dois filhos, um cachorro, a cerca branca. E tudo isso eu quero com você, Penelope. Você me fez ver que existem mais coisas. Então, é por esse motivo que eu preciso te perguntar.

 Ele se levantou, ajoelhou-se na frente dela tirando uma caixinha de veludo vermelho e sorrindo.

— Penelope Grace Garcia, aceita ser muito mais que uma amiga, mais do que uma namorada? – Ele abriu a caixinha e revelou a bela pedra que ele tinha comprado. – Aceita casar comigo?

— Oh! – Penelope estava com lágrimas de felicidade escorrendo pelo rosto. – Luke, eu aceito, sim.

Ela não enxugou as lágrimas, tentando salvar a maquiagem. Luke a puxou com calma para cima, colocou o anel no dedo dela e a beijou apaixonado, ainda com Britney ao fundo.

A verdade era que com a ajuda de Rossi, Luke havia planejado um pedido de casamento discreto, mas apaixonante para Penelope. Os funcionários ficaram apenas olhando pela porta e sorrindo.

— Acho que podíamos pular o jantar? – Penelope sorriu.

— Nada disso. – Luke a beijou. – Eu preciso alimentar você porque vamos perder calorias depois.

— Você vai ser minha sobremesa? – Penelope sorriu.

— Com certeza, garotinha. – Luke a ajudou a se sentar. – Por favor, acho que estamos prontos.

— Então para o seu deleite, temos nosso primeiro prato. – O homem bateu palmas e o primeiro prato entrou, fazendo Penelope sorrir.

Luke havia pensado no cardápio ainda mais do que geralmente fazia porque sabia que Penelope não gostava de carne.

Logo que o jantar terminou, os dois se levantaram e saíram para fora. A última parada foi na praia onde Luke pediu Penelope em namoro. Ele sempre se achava romântico, mas viu que era mais do que apenas romântico.

— Você sabe que se eu pudesse mudar alguma coisa seria o fato de eu ter te pedido em namoro? – Luke sabia que Penelope estava confusa. – Eu deveria ter pedido você em casamento direto.

— Luke, eu acho que o fato de a gente ter namorado já foi especial. – Penelope sorriu. – Eu adorei o pedido de casamento. Foi tudo o que eu poderia pedir.

— Que bom. – Luke a virou para ele e a beijou. – Lembra que a gente fez amor nessas areias logo que você aceitou ser toda minha?

— Lembro. – Penelope sorriu. – E você se lembra o que eu disse sobre aquela noite?

— Que você voltaria aqui comigo assim que eu pedisse você em casamento e a gente repetiria aquela noite com todo o prazer. – Luke sorriu para ela quando ela começou a abaixar o vestido. -  

Eu acho que vai ser uma bela comemoração de noivado. – Luke beijou Penelope assim que ela deitou na areia.

Seus lábios estavam conectados enquanto as ondas os atingiam. O amor ali era perfeito demais.

Voltando para casa, os dois continuaram a comemorar até o nascer do sol. Luke havia ligado dizendo que estava com gripe. Penelope precisava de um dia de folga e inventou a desculpa que seu irmão estava na cidade.

A verdade era que em todos os oito meses de namoro, apenas Rossi sabia sobre o relacionamento deles. Até porque Luke sabia que Rossi era como um pai para Pen. Ele contou tudo e pediu que ele fizesse silencio sobre o relacionamento e de preferência silencio sobre o pedido de casamento.

Luke desligou o relogio despertador e viu Penelope enrolada com ele na cama. Ela era linda e estava banhada pelo sol da manhã.

— Bom dia, noivo. – Pen o beijou. – Quer café da manhã?

— Eu já tenho o que eu quero aqui comigo. – Luke subiu sobre ela e a beijou. – Acho que vamos perder algumas calorias.

— Hmmm. – Penelope estava completamente entregue a Luke em um segundo.

Eles conversaram depois da quarta rodada de sexo e decidiram contar a verdade para a equipe, mas de um jeito que fosse melhor.

Os dois apenas não contavam com uma JJ impulsiva.