Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 54
Chances Não Desperdiçadas. - Criminal Minds




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— Barbara, por favor, vamos conversar com gente civilizada. – David Rossi implorou para a ex mulher. – Não me peça para ficar longe da minha filha. Eu amo Penelope do tamanho do mundo. Eu não quero abrir mão dela.

— Sinto muito. – Barbara olhou para a filha de dois anos, adormecida. – Adeus, David.

Ouvindo o tom que indicava que o telefone fora desligado, David colocou o dele de volta no gancho. Mas uma vez ele fora deixado. Ele e Barbara se separaram, mas dessa vez, ela não era a única a ir embora.

Ela levou a filha dele. Penelope era seu pequeno raio de sol e ele sempre levava cartões postais para ela de suas viagens a trabalho.

— Parece que alguém matou seu cachorro, Dave. – Gideon brincou com Rossi, mas ao ver a expressão de derrota, parou. – Algo de errado?

— Ela levou Penelope embora. – David apenas colocou uma folha de papel. – E eu acho que nunca mais vou ver minha filha.

— Então, para quem é a carta? – Gideon observou que ele não parou de datilografar a carta.

— Para quando eu conseguir encontrar ela de novo. – Rossi disse e continuou a datilografar a carta.

Dias atuais...

— Obrigada por me ajudar com os computadores hoje, Derek. – Penelope sorriu para Morgan. – Eu aprendi minha lição. Sem computador de trabalho para jogos online.

— Você sabe que se queria um encontro era só me pedir, Baby Girl. – Derek sorriu para ela. – Quer sair comigo? Eu não vou tentar hackear o Bureau.

— Não sei, agente Morgan. – Ela o provocou. – Ainda tinha esperanças que você tentasse me prender.

— Bem, isso pode ser providenciado, Baby Girl. – Derek se inclinou, mas ouviu uma tosse e os dois se viraram.

— Sabe, se vocês dois estão pensando em ficarem juntos, não precisam fazer todo esse teatro. – Hotch disse, surpreendendo os dois. – Apenas se beijem, namorem e deu.

— Hotch? – Penelope olhou para o chefe. – Acho que nós precisaremos enfrentar a ira da chefe Strauss.

— Não mesmo, Penelope. – Hotch sorriu para ela. – Eu vou pedir ajuda a Gideon e apelar para a bruxa má.

Penelope apenas acenou, mas suspirou. Hotch iria colocar Gideon no meio de toda a história e no momento, o agente não era o fã número um de Penelope.

— Algo errado, querida? – Derek logo percebeu. – Você está repensando nosso namoro?

— Não sobre o namoro, na verdade. – Penelope deu um olhar safado para ele. – Não vou perder a chance de acariciar seus músculos de Deus. É só com Gideon que estou preocupada.

— Eu sei o que você quer dizer, Baby. – Derek sorriu para ela. – Mas se alguém sabe amansar Gideon, esse alguém é Hotch.

— Jason, precisamos conversar. – Hotch o viu segurando um envelope fechado. – O que você tem em mãos?

— Lembra de David Rossi? – Gideon perguntou a Hotch. – O homem que me ajudou a fundar a BAU?

— Como não lembrar? – Hotch o olhou. – Então?

— Ele tem uma filha chamada Penelope. – Gideon viu o olhar de Hotch. – Eu estava com o arquivo de Penelope para colocar uma reprimenda sobre o uso proibido do notebook federal e percebi que Barbara Garcia era anteriormente Barbara Rossi. E que Penelope teria a mesma idade da filha do Dave.

— Penelope sabe algo sobre isso? – Hotch olhou para onde ela e Derek sorriam um para o outro. – Ou será que ela não faz ideia que ela é filha do maior autor policial?

— Ela sabe que o Emilio era o padrasto dela, mas parece que não tem noção de quem é o pai dela de verdade. – Gideon pegou a carta. – Então, eu lembrei que ele me deu uma carta. Eu disse a ele que o ajudaria a procurar informações sobre ela.

— O que vamos fazer? – Hotch foi até a janela. – A vida dela está uma bagunça agora. Primeiro o caso em que ela foi hackeada e que você decidiu colocar uma reprimenda. Depois o novo romance dela e de Derek. E agora isso.

— Então ela e Derek finalmente se aceitaram? – Gideon olhou discretamente. – Eu acho que eu não vou manter esse segredo dela.

— Por que não? – Hotch olhou para o amigo. – Ela nem sonha em saber disso.

— Está ficando maluco, Hotch? – Gideon olhou para o homem. – Ela é um hacker fodidamente boa. Ela pode me despedir sem direitos, nem benefícios e roubar toda a minha grana. Embora eu duvide que ela faria isso.

— Sim, ela faria com que você precisasse vender sua alma ao diabo para conseguir dinheiro. – Hotch teve que concordar. – Aliás, eles esperam uma notícia. Eles precisam de ajuda com Strauss.

— Encantador. – Gideon pegou a carta ainda fechada. – Está um pouco amarelada, mas é dela. Diga que é uma carta do FBI. Ela vai pensar que é papel envelhecido.

— E que a gente vai ajudar ela e Derek. – Hotch sorriu.

Penelope chegou em casa. Derek iria passar em casa antes de ir ao apartamento dela. Pegando um pouco de chá, ela se sentou com a carta. Ela já havia visto aquela letra e por isso, decidiu abrir a carta.

Ela não conseguiu ler as duas primeiras linhas sem deixar uma lágrima cair.

“Querida, filha.

Eu não sei quando ou se você irá ler essa carta. Devo acrescentar que sou seu pai verdadeiro. Não sei quanto sua mãe falou sobre mim, mas acho que não é bom.

Meu nome é David Rossi e estou escrevendo isso com seu velho coelhinho de pelúcia. Você o deixou em casa, apesar dos protestos seus de levar. Acho que eu não quero acreditar que eu nunca mais verei meu raio de sol.

Sua mãe e eu tivemos você com todo o amor do mundo, mas esse amor foi aos poucos se desgastando. Como uma flor que é linda no começo e aos poucos vai murchando.

Realmente espero que possamos nos encontrar algum dia, talvez. De qualquer forma, eu ainda vou te amar.

Com amor,

Seu pai”.

Ela ficou sentada apenas olhando para o nada. Derek entrou e a viu em estado de paralisia. Nem parecia que ela estava ali.

— Aqui, querida. – Derek ajudou Penelope a enxugar as lágrimas. – Tem certeza que Hotch não falou de onde veio a carta?

— Tenho, Derek. – Penelope olhou para ele. – Isso acabou com o clima, não é?

— Na verdade, eu não tenho pressa, deusa. – Derek pegou a carta, a dobrou cuidadosamente e a guardou. – Eu não me importo de nada acontecer hoje. Eu vou te abraçar, pegar suas lágrimas e fazer você dormir.

— Talvez esse seja o clima perfeito para um primeiro encontro. – Pen beijou Derek e sorriu. – Cama, filme E abraços.

— Oh, você mal perde por esperar, garotinha. – Derek a colocou nos braços e a beijou. – Eu vou fazer seus pensamentos explodir.

— Eu mal posso esperar, Hot Stuff. – Penelope o beijou. – E em troca, vou balançar o seu.

Derek sorriu para ela. Deixando Penelope na cama, ele tirou a camiseta e viu Pen babar nele.

Ela decidiu deixar a carta para lá e resolver o que faria depois.

Gideon pegou o celular e enviou uma mensagem para Rossi, que estava em sua chácara.

— Eu encontrei sua filha, Dave. – Rossi deu um sorriso e sabia que ele logo a encontraria.

Ele só precisava de tempo.


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