Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Vingança Maligna




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Os corredores do hospital universitário de Los Angeles nunca pareceram tão depressivos para Callen. Seu coração batia cada vez mais rápido enquanto ele literalmente corria por eles em busca do quarto de sua namorada.

Ele chegou na porta e foi como se uma cachoeira de lágrimas fosse aberta.

— G! – Sam estava ao lado do amigo assim que conseguiu alcançar o agente. – Eu prometo que estamos fazendo todo o possível para pegar quem fez isso com Elisa.

Entrando no quarto onde o amor de sua vida estava, ele se sentou na cama. Ele pegou a mão livre de fios e IV’s e colocou um beijo singelo.

Tinha começado como um dia normal para os dois. Ele a beijou antes de sair e sorriu para ela.

— Quando eu voltar hoje á noite eu tenho uma surpresa para você. – Elisa o beijou de novo. – Eu te amo.

— Eu também te amo, minha rainha. – Callen não queria soltar a namorada. – Você é tudo para mim.

— Eu sei. – Ela deu um beijo na bochecha dele, porque sabia que se beijasse a boca dele não pararia. – Tchau.

Entrando em seu carro, Elisa ligou o veículo e saiu com ele direto para seu trabalho no fórum. Seu namoro começou depois que Hetty armou uma situação para os dois se conhecerem.

Agora, eles estavam prestes a se casar.

Passando pela via cheia de carros, Elisa tentou sem sucesso parar o carro. Ela não conseguia entender o que havia acontecido com o freio, mas sentiu medo por estar no movimento.

Ela chegou na sinaleira e tentou de tudo para parar o carro, mas já era tarde. Um carro passou e literalmente a atingiu.

Elisa viu seu mundo girar e a única coisa que conseguia fazer era cobrir seu ventre com as mãos. Depois de girar várias vezes no ar, o carro bateu contra a parede de um prédio.

Caindo no chão como uma pilha de ferro retorcido, Elisa sentiu seu mundo ficar totalmente escuro e só queria que o bebê ficasse bem.

Depois que Elisa bateu no chão, a motorista do carro escapou. Joelle estava em uma missão de vingança contra Elisa e sobretudo Callen, por ter deixado ela. Ela colocou uma peruca ruiva e se misturou a multidão com um par de óculos de sol escuro.

Como se estivessem ligados por algo misterioso, Callen deixou um copo cair. Ele olhou para os pedaços de vidro e pegou o celular. Ele precisava acalmar os medos que sentia.

— Oi! Você ligou para a promotora Elisa. No momento não posso atender, mas deixe um recado que eu atendo você. Caso esteja em perigo ligue 911. – A voz do correio de Elisa o saudou.

Ele desligou o telefone agarrando as chaves de seu carro. Ele tinha presa em encontrar sua namorada. Algo não parecia certo.

— Mulher, 35 anos. – Um paramédico gritou assim que Elisa foi trazida. – Estava presa às ferragens e está grávida.

— Merda. – O médico examinou os olhos dela. – Precisamos de cirurgia. Contate o parente mais próximo.

Callen parou em um sinal e viu o congestionamento. Ele literalmente largou o carro e seu coração se sentia cada vez mais preso. Olhando o carro, ele notou algo que fez suas pernas caírem no chão. A bolsa que ele havia dado a ela no aniversário.

— O que aconteceu? – G estava lentamente entrando em pânico. – ONDE ESTÁ MINHA NAMORADA?

— Senhor, precisa se acalmar. – Um policial viu o sofrimento de Callen e o ajudou. – Ela foi levada para o hospital universitário.

— Posso levar a bolsa dela? – Callen tinha medo que alguém a roubasse.

— Evidente que sim. – O guarda a pegou. – Não se preocupe, eles vão conseguir salvar sua mulher e o bebê.

— Bebê? – Callen sentiu seu corpo fraquejar e de repente, ele caiu sentado. – Meu Deus.

Todos estavam observando Callen com uma expressão de terror, mas havia uma pessoa feliz com aquela dor.

— Ela está melhorando. – Callen suspirou ao lado de Elisa. – Eles conseguiram manter o bebê. Eu vou ser pai, Sam.

— E isso é uma coisa boa para você. – Sam se sentou ao lado da cama. – Olhe, Nell e Eric descobriram o problema. Alguém cortou os freios.

— Estou sentindo que tem mais nisso. – Callen olhou para o amigo. – Eles já sabem quem foi?

— Joelle. – Sam viu Callen olhar para ele assustado e depois determinado e por fim, com raiva.

— Eu não posso acreditar que ela cortou os freios do carro de Elisa! – Callen precisava moderar a voz. – Onde aquela mulher está agora?

— Não sabemos, mas Eric achou uma foto do acidente. – Sam passou o celular. – Apenas não quebre meu telefone.

— Ela estava na cena do crime. – Callen devolveu o telefone e depois olhou para Elisa ainda deitada na cama. – Pode cuidar dela por mim?

— G, por favor, não faça uma besteira. – Sam pediu ao amigo. – Lembre-se que ela precisa de você.

— Eu não vou fazer nada de estupido. – Callen inventou uma desculpa. – Eu preciso de um café.

— Estarei esperando. – Sam abraçou o amigo e colocou um chip rastreador no bolso dele.

Saindo do quarto, G esvaziou o bolso e deixou o chip sobre a mesa onde a máquina de café estava e saiu do hospital. Ele tinha apenas uma missão naquele momento. Encontrar Joelle e fazer com que ela pagasse por tudo o que fez com sua namorada e com o bebê que ainda não nasceu.

Dirigindo pelas ruas de Los Angeles, Callen parou em frente a uma casa. Ele havia ligado para uma amiga do FBI e ela havia ajudado ele com todo o prazer.

Pegando uma arma, ele saiu do carro, deixando o celular para trás.

Joelle estava aproveitando uma taça de vinho quando a porta foi aberta num chute só.

— O que diabos você quer aqui? – Joelle alcançou a própria arma. – Eu disse que me vingaria de você por me deixar.

— Então poderia ter tido coragem e vindo atrás de mim! – Callen segurava a arma com uma expressão de total ódio. – NÃO DA MULHER QUE FEZ A MINHA VIDA UMA COISA MARAVILHOSA!

— Aquela vadia nunca faria você feliz como eu fiz. – Joelle olhou para ele.

— Ela está grávida sua idiota! – Callen avançou sobre Joelle, que avançou sobre Callen.

Os dois começaram a lutar. As armas esquecidas. Ele a jogou contra a parede e ela o jogou contra a mesa de vidro, fazendo o móvel se partir.

Sangrando, Callen correu para a arma e Joelle teve a mesma ideia. Os dois entraram em uma luta corporal com a arma e um tiro foi disparado.

Houve silencio.

Callen deu um passo para trás e viu Joelle olhar para ele com um ferimento a bala em seu estomago. Ela cambaleou e caiu no chão.

— G, por favor. – Joelle olhava para o agente que nem se mexeu. – Vai mesmo me deixar morrer?

— Eu não me importo com isso. – Ele guardou a arma e voltou para o carro.

Joelle olhou para o que parecia ser seu fim e dando um último suspiro, morreu. Ela queria Callen de qualquer jeito, mas se esqueceu que nem tudo na vida era possível.

Sam se levantou quando viu o amigo voltar. Ele estava sangrando por um ferimento na testa, mas parecia bem.

Elisa acordou e viu que estava no hospital. Ela podia ver Callen todo machucado sorrindo para ela.

— Você está acordada. – Ele pegou a mão dela e sorriu. – Bem-vinda de volta.

— Parece que você foi para a guerra. – Elisa deu uma risadinha e olhou para ele. – O bebê.

— Estou bem. – Callen a tranquilizou. – Apesar de tudo o que aconteceu, ele é um lutador assim como a mãe dele.

— Eu ia te contar quando chegasse em casa. – Elisa suspirou. – Mas fico feliz por você já saber. O que aconteceu com você, meu homem de ferro?

— Eu fiz o que precisava. – Callen a viu lutar contra o sono. – Durma querida. Eu vou estar aqui quando acordar.

Demorou quase duas semanas até Elisa ser liberada do hospital. Callen tirou mais três semanas de licença.

Quando a Joelle, o corpo dela foi removido para o necrotério local e posteriormente entregue a CIA. Callen não foi indiciado pela morte dela.

Durante o tempo que Callen tirou para cuidar da namorada os dois fugiram para Las Vegas e se casaram com um imitador de Elvis. Sam e Deeks foram os padrinhos é claro. Ambos vestidos como astros do rock.

A pequena filha de Callen e Elisa nasceu sem nenhum problema de saúde e recebeu o nome de Sophie.


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