Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
— Eu tenho que ir trabalhar. – Callen acordou ao lado de sua noiva. – E você também.
— Queria ficar dormindo com você pelo resto do dia. – Elisa se virou para ele. – Ainda mais com essa garotinha aqui dentro.
— Bem, você sai de licença na semana que vem. – Callen disse, tocando a barriga da noiva. – E então, eu vou pedir uma licença e ficar com você.
— E vai me fazer descansar e não levantar o peso de uma colher. – Elisa brincou. – Você escondeu meus saltos só porque eu não posso usar.
— O médico recomendou, então você está seguindo. – Callen sorriu. – Além do mais, quando a minha princesa nascer, eu vou tirar seus saltos do esconderijo.
— No sistema de ventilação? – Elisa viu Callen olhar para ele. – Eu sei onde você os guardou. E eu fico feliz, não queria arriscar qualquer acidente. Além do mais, minhas sapatilhas de oncinha são lindas.
— Eu te amo, querida. – Callen decidiu sair antes que ficasse preso. – Tome cuidado.
— Sempre. – Elisa se sentou, vendo o noivo jogando um beijo para ela.
Se levantando, ela ouviu uma batida na porta e imaginou que ele havia esquecido as chaves. Ela foi abrir, mas ao invés de seu marido, se viu de frente a uma arma.
Na outra ponta, estava Anna, a antiga namorada de Callen, com dois homens músculos, que ao sinal dela, agarram Elisa e a puxaram para fora.
A mulher loira apenas largou um bilhete e foi embora.
— Me deixe ir! – Elisa se debateu nos braços daquele homem idiota. – Eu sou promotora! Eles vão sentir minha falta.
— Cale a boca, cachorra. – Anna disse, entrando na cabine do caminhão que ela havia alugado. – Joguem a vadia lá trás e se certifiquem que ela não possa abrir a porta.
Callen sentiu algo de errado e deu meia volta. Ele correu para o apartamento dele e de Elisa e encontrou uma nota grudada na mesa.
“Estou com sua noiva. Você tirou de mim o seu amor. Agora eu vou tirar ela de você”.
Callen abriu o telefone, mas de repente, ele deslizou pela porta sem saber o que faria.
— Sam. – O parceiro de Callen atendeu. – G?
— Ela levou Elisa. – Callen conseguiu pronunciar. – Anna sequestrou Elisa e minha filha ainda não nascida.
— Estarei aí em 10 minutos, G. – Sam ouviu um suspiro. – Por favor, me espere. Se você quiser ir atrás, me deixe ir com você.
— E se você se colocar em problemas por isso? – Callen se preocupou.
— Então, será meu problema. – Sam sabia que ele havia sorrido. – Mas eu quero estar você.
— Eu vou esperar. – Callen desligou assim que ouviu o toque de desconexão.
10 minutos depois, Sam apareceu e abraçou o amigo. Ele apenas deu um olhar que significava que eles deveriam ir para qualquer lugar que eles achassem que Anna levaria Elisa.
— Os vizinhos disseram que havia um caminhão bloqueando a visão. – Sam disse, depois de Eric lhe mandar informações. – Um deles ouviu os gritos de Elisa e chamou a polícia.
— Ela anotou a placa? – Callen acelerou mais em direção ao endereço da placa. – Eu juro que vou fazer picadinho de Anna.
— Achei que você era contra sobre bater em mulheres. – Sam olhou para o companheiro.
— Não há isso quando a mulher é uma criminosa e sequestra uma mulher grávida. – Callen deu um sorriso. – E quando eu encontrar Anna, ela vai ter que entender porque eu deixei ela.
— Você terminou com ela depois dela…. – Sam viu o amigo olhar para ele. – Entendi. Não quer falar nisso.
— Não é isso. – Callen sorriu. – Mas foi por mais que isso. Eu conheci Elisa depois e descobri que Anna na verdade estava transando comigo para roubar informações da NCIS.
— E ela transou com o agente Ygor Sabatino na sua cama. – Sam viu Callen olhar para ele. – Considero isso, motivo suficiente.
Elisa sentiu que seu corpo estava completamente dolorido. Ela estava grávida de nove meses, prestes a dar à luz e amarrada dentro de um caminhão que estava parado há mais de uma hora em um lugar quente.
Callen parou na frente do que era a casa de Anna e ele e Sam saíram com as armas em punho.
Literalmente chutando a porta e a fazendo cair com um baque no chão, ele ficou frente a frente com Anna.
— Você veio, querido. – Anna tinha um sorriso diabólico nos lábios. – Finalmente podemos ficar juntos.
— Onde ela está Anna? – Callen perguntou, raiva borbulhando de seus olhos. – Onde Elisa e minha filha não nascida estão? E não ache que eu não vou atirar em você.
— Elas estão fora da sua vida. – Anna ficou brava, quebrando a taça de vinho na parede. – Eu sou a sua verdadeira paixão!
— Eu recomendo que você não se aproxime mais. – Callen deu um passo para trás. – Acredite em mim, não vou hesitar.
— G, precisamos dela viva. – Sam se posicionou em um lugar que poderia dar um tiro na perna de Anna. – Precisamos da localização de Elisa.
— Eu sei. – Callen sentiu o vento ser tirado dele quando a ponta de uma garrafa de vinho foi colocada dentro de seu ombro. – Sua cadela!
Callen pulou sobre Anna, lutando com ela. Anna jogou Callen sobre a mesa de vidro, o fazendo cair e quebrar a mesa. Ele se levantou, apesar de estar machucado.
— Onde ela está! – Callen gritou enquanto segurava as mãos de Anna no chão. – Me diz!
— Nunca! – Anna jogou Callen em um movimento que ela havia aprendido na CIA. – Eu prefiro morrer!
Sam decidiu que já tinha visto Callen se machucar demais e disparou a arma, acertando a perna de Anna
— Filho da puta! – Anna caiu no chão, gritando de dor. – Eu nunca vou dizer nada!
Callen se recuperou, apesar de ter um nariz sangrando e sua cabeça latejando de dor. Ele chutou a arma dela para longe e ficou de pé, olhando para ela, com a arma apontada para ela.
— Não vai chamar uma ambulância? – Anna perguntou com raiva. – Eu posso morrer aqui!
— Eu não ligo. – Callen olhou para Sam. – Você encontrou?
— Achei. – Sam pegou o mapa do lugar onde o caminhão estava estacionado com Elisa dentro. – Algeme ela. Kensi e Deeks estão vindo com uma ambulância.
— Anna Kolchek, você está presa por sequestro, tentativa de assassinato, agressão a um agente federal. – Callen a virou e apertou as algemas. – E reze para que minha noiva e meu bebê estejam bem ou eu mesmo vou te dar a injeção letal.
Callen cruzou com Deeks e Kensi na entrada e os dois olharam para a casa completamente bagunçada e cheia de vidro e adivinharam que era assim que Callen havia se machucado.
Elisa respirou fundo e sentiu sua bolsa romper. Ela sentiu uma dor alucinante, mas gemeu quando ouviu um carro parando do lado de fora. Ela se encolheu, fazendo o mínimo de barulho quando ouviu passos correndo.
Ela fechou os olhos quando a porta foi aberta, mas sentiu o cheiro da colônia de Callen e abriu os olhos.
Sam passou a Callen um canivete e ele cortou os lacres e puxou Elisa para seus braços, percebendo que sua filha estava prestes a vir ao mundo.
— Sam, chame o resgate. – Callen removeu a calcinha de Elisa e viu que a filha já estava quase saindo. – Merda.
Ele ajudou Elisa a se posicionar e suspirou.
— Querida, empurre com toda a força que puder. – Callen retirou a jaqueta que usava. – Empurre!
— AHHHHHH! – Elisa gritou sentindo o bebê passar pelo seu canal. – AHHHH!
Logo todas as sensações passaram e um choro de bebê foi ouvido. Elisa caiu no chão do caminhão e o sentiu se mover.
— Está tudo bem, querida. – Callen disse. – Sam está nos levando para o hospital.
— Que ironia. – Elisa sorriu ao ver a filha nos braços de Callen. – Você cortou o cordão?
— Sim. – Ele entregou a pequena Sophie para ela. – Acho que ela tem um timing perfeito.
Logo Elisa, Sophie e Callen foram atendidos no hospital. Callen quase implorou para ficar no mesmo quarto de Elisa e os médicos sorriram para isso.
Quanto a Anna, ela foi presa por uma extensa lista de crimes. Era melhor falar sobre o que ela não tinha feito.
Arkady renegou a filha depois que soube. Ele agora via a pequena Sophie como sua neta, já que considerava Callen como seu filho.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!