Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 40
In My Veins - Garvez - Criminal Minds




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—Tem certeza que você não quer ficar um pouco mais? – Rossi alcançou Luke Alvez nos elevadores. – Eu sei que Garcia já foi para casa, mas ela ficou bastante agitada com o sequestro de vocês dois. Ela mal dormiu.

— Tenho certeza, sim, Dave. – Luke sorriu. – E depois, eu vou tentar passar pelo apartamento dela para garantir que ela esteja bem.

— Bem acho que um de nós poderíamos fazer isso. – Rossi olhou para Luke. – Eu acho que você realmente quer ver se ela está bem, certo?

— Acho que eu preciso. – Luke falou e Rossi finalmente entendeu o motivo de Luke. - Afinal, como você bem disse, ela mal dormiu. 

— Certo, diga a ela que a falta dela foi sentida, especialmente porque ela foi a responsável por encontramos vocês. - Rossi sorriu quando Luke finalmente entrou dentro do elevador. 

— Vou dizer. – Luke entrou no elevador e quando a porta foi fechada, ele soltou o ar que ele nem percebeu que segurou.

Sentindo seus ferimentos que eram superficiais, ele pegou o celular de seu bolso e mandou uma mensagem para Penelope. Ele suspirou. Logo na segunda semana de namoro isso acontecia e ele sabia como ela ficava quando alguém era sequestrado.

Ele sentiu seu peito apertar quando ela não respondeu. Ele não foi para o apartamento dela, sabendo muito bem onde ela estava.

Ele suspirou vendo o carro clássico de sua namorada e entrou dentro de casa. Ele viu Roxy caminhar levemente até ele e em silencio. A seguindo devagar, ele entrou dentro de seu quarto. Enrolada em uma de suas cobertas com o que parecia uma de suas blusas, estava Penelope.

Ele se despiu rapidamente e entrou com ela, substituindo a camiseta.

Pen abriu os olhos devagar, tentando perceber que não era um sonho. Ela tinha medo que ele nunca havia saído e tudo não parecia um sonho.

— Você chegou. – Penelope se aconchegou ainda mais nele. – Eu senti sua falta.

— Eu percebi. – Luke sorriu para ela. – Você está bem?

— Não sei. – Ela foi honesta. – Sei que eu sou feliz o tempo todo, mas ouvir que você e Simmons foram raptados não é minha ideia de felicidade. E isso me fez ter lembranças ruins.

— Eu sei. – Luke sabia do que ela estava falando. – Mas você não precisa ser feliz a vida toda, ainda mais quando seu namorado e amigo são raptados por um doido que nunca mais vai voltar.

— Simmons está bem também? – Pen sorriu. – Eu deveria ter ficado, mas estava literalmente esgotada.

— Ele está bem, sim. – Luke deu um beijo em sua testa. – Alias, Rossi mandou dizer que a sua falta foi sentida.

— Ele parece demais com um pai para mim. – Ela bocejou. – Que tal terminarmos por aqui e terminar essa conversa amanhã? Eu estou no modo zumbi aqui.

— Uma linda zumbi por sinal. – Luke deu um beijo nos lábios dela e a viu fechar os olhos mais uma vez. – Eu te amo.

— Também te amo, meu amor. – Penelope sorriu e adormeceu feliz com Luke ao seu lado.

Alvez, no entanto, sabia porque Penelope não estava em um modo festa quando ele chegou em casa. Foi o mesmo jeito que ele ficou quando ela e Reid foram levados pelo culto. Ele até conseguiu pegar uma das blusas dela de dentro de sua mala e dormiu com ela por duas semanas.

Ele sentiu seus olhos fecharem e sentiu o cheiro de shampoo do cabelo dela o dominar e deixar que ele dormisse ao lado dela.

Pareciam segundos quando ele abriu os olhos de novo, mas já haviam se passado 12 horas desde que ele adormecera e sentiu Pen ao seu lado. Porém, agora o lugar dela estava frio e Roxy tinha desaparecido.

Ele ouviu a porta de casa abrir e fechar e pequenos se aproximarem dele. Logo Roxy entrou dentro do quarto e pular sobre ele.

— Bom dia, Roxy. – Luke deu um beijo nela. – Parece que a mamãe te levou para passear.

A cachorrinha deu um latido como se assentisse a ele e Penelope logo apareceu, vestindo um vestido de verão que valorizava cada curva dela. Luke ficava babando cada vez nela, sabendo que aquelas curvas eram todas dele agora.

— Bom dia, Luke. – Ela o cumprimentou com um beijo. – Dormiu bem?

— Como um bebê. – Luke sorriu para ela. – O seu bebê.

— Oh, ainda não estou grávida. – Penelope o provocou. – Mas se a gente treinar quem sabe.

Isso fez Luke a puxar para a cama e ele deu um olhar para Roxy que foi para a sala. Logo ele subiu sobre Penelope e começou a fazer cocegas nela.

— Você quer dizer que adoraria ter um filho meu, senhorita Garcia? – Luke sorriu para ela. – Ver a sua barriga crescer com o nosso bebê seria a coisa mais erótica para mim.

— Você sabe como elogiar uma garota. – Penelope sorriu. – Quem sabe em alguns meses.

— Sim, antes eu tenho que pedir você em casamento na frente de todo o nosso time. – Luke a viu sorrir ainda mais. – Acho que isso é um sim?

— Eu seria uma pessoa emotiva se você fizesse isso na BAU. – Penelope sorriu. – Isso tornaria aquele lugar ainda mais especial e sem memorias ruins.

Luke sabia que aquilo era o que ele precisava. Claro, antes ele teria que convencer Penelope a conversar com Emily para que ela desse o aval.

Mas algo dizia que a chefe de seção e talvez Rossi já soubessem sobre o romance dos dois.

— Eu vou tomar um banho. – Penelope sorriu. – Apesar de querer ficar nos teus braços, eu acabei de levar nossa filha para caminhar. E quero me refrescar.

— Eu vou me juntar a você em alguns momentos. – Luke pegou seu telefone e mandou uma mensagem para Emily. – Estou chegando.

Ele deixou o telefone sobre a cama enquanto ele aproveitava um banho delicioso com sua namorada. O telefone acendeu com uma mensagem de Emily que desejava toda a felicidade a ele e Penelope e autorizava um pedido de casamento no bullpen.

Para isso, ela mandou uma mensagem para todo mundo, sem especificar o motivo, afinal, Penelope fazia parte do grupo.

Chegando na BAU, tanto Penelope e Luke se reuniram com Emily que deu a benção aos dois. Claro que Dave teve algumas palavras a dizer para Alvez.

Luke pegou a caixinha aveludada vermelha em forma de coração e parou há alguns centímetros dela.

— Chica! – Ele viu Penelope parar e viu todos os outros curiosos. – Quer me dar a honra de ser minha esposa?

— O que? – Ela tentou fingir inocencia, mas falhou. – Como disse?

— Isso mesmo que você ouviu. – Luke se aproximou dela e se ajoelhou na frente dela. – Aceita se casar comigo?

Penelope colocou os arquivos sobre a mesa e pode ver Reid, JJ, Simmons e Lewis olhando sem ter noção do que diabos estava acontecendo.

— Bem, eu aceito. – Penelope disse e depois que Luke colocou o anel de diamante cor de rosa, ela o beijou. – Eu te amo.

— Estou feliz por finalmente os dois terem se encontrado. – Rossi comentou. – E ainda mais pelo fato de eu aprovar Luke.

— Estou feliz por não ter que trancar os dois em um armário. – Emily sorriu. – Rodadas por conta do Dave aqui.

— Eu tenho vinhos em casa. – Rossi desceu e abraçou Penelope. – Parabéns, filha.

— Obrigada, pai. – Ela sentiu que estava completa agora.

Dave não era como aquele outro que não queria ser chamado de pai. Ele adorava isso.

Todos abraçaram os agora noivos e forma aproveitar os vinhos de Rossi.

Luke sabia porque tinha feito aquilo. Era porque Penelope havia visto o homem que havia atirado nela morto lá e decidiu que todos os amigos deveriam participar desse momento.

Ela estava em suas veias tanto quanto ele estava nas dela.

E agora, ela era sua noiva e logo eles teriam um bebê. Que na verdade seriam gêmeas.


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