— Obrigada por ter me tirado de lá hoje. – Elisa sorriu para Callen enquanto eles entravam no aeroporto de Los Angeles. – E obrigada por me levar para Miami.

— Minha garota merece o melhor. – Callen entregou as passagens para a aeromoça, que sorriu e os levou até suas poltronas. – Você primeiro, amor.

Elisa sorriu enquanto entrava na primeira classe. Ela percebeu que era uma sala toda para os dois e as poltronas foram modificadas para que ficasse um grande espaço.

— Grisha, esse é um voo de linha, como conseguiu isso tudo? – Ela estava feliz e o abraçou. – Quanto custou tudo isso?

— Eu teria que perguntar ao meu tio. – Callen a ajudou a se sentar na poltrona e sorriu enquanto uma aeromoça trazia champanhe para os dois. – Ele é o do tipo romântico também.

— Conhecendo sua prima, ele tem que ser. – Elisa sorriu enquanto o voo levantava e subia para o céu. – Uma semana em Miami. Acho que vou ficar mimada demais.

— E só estamos juntos há uma semana. – Callen sutilmente cutucou o anel em seu bolso, nervoso com o pedido que faria naquela noite.

Enquanto isso em Miami, Sam, Deeks, Kensi, Nell e Eric estavam terminando de decorar o lugar onde Callen faria o pedido. Hetty puxou suas cordas com o chefe de polícia e conseguiu que a praia fosse interditada por quase dois dias.

Terminando de colocar as pétalas de rosas vermelhas em forma de coração, os agentes escreveram na praia o pedido de Callen.

Ele a levaria para o topo de uma montanha próxima da praia e revelaria a surpresa para Elisa.

Callen e Elisa seriam os únicos naquele lugar e todos garantiriam isso.

Chegando a Miami próximo da noite, Callen segurou a mão dela cruzando os portões do aeroporto e pisaram no estado da Flórida.

— Que tal a gente ir para o hotel, se registrar, tomar uma ducha juntos e depois ir jantar? – Callen a beijou, não conseguindo ficar longe de Elisa um único segundo. – Você vicia rápido.

— Eu tenho que dizer o mesmo. – Ela o beijou, sorrindo enquanto a multidão entrava e saia pelo portão. – Agora, vamos. Não queremos dar um show aqui, certo?

— Só eu posso ver esse show. – Callen foi até o carro que havia alugado e colocou as malas.

Era um conversível branco com a capota estilo antigo cor de rosa. Elisa se sentiu em um conto de fadas. Callen dirigiu por um tempo e logo a deixou dirigir o restante da viagem.

Elisa sabia que provavelmente Callen queria fazer alguma proposta e por mais doido que pudesse parecer, ela estava pronta para ele.

— Bem-vindos ao Pacific Miami. – O homem da recepção deu uma chave para Callen e um buque de rosas para Elisa.

Callen sorriu vendo que Elisa gostou das 24 rosas de diferentes cores. Ela já tinha dado algumas flores dele para as amigas, uma vez que ele mandava quatro buques por dia e a sala dela parecia pronta para o desfile da primavera.

— Se continuar me mimando assim, eu vou ter que prender você na minha cama. – Elisa sorriu olhando para Callen. – E me aproveitar de você.

— Eu vou continuar então. – Callen viu como Elisa espremeu as coxas. – Vamos, eu preciso tanto de um banho.

Sobre a cama, uma bolsa de compras com estampa de onça mostrava o conjunto de sutiã e calcinha de oncinha lilás e decotado. Um vestido vermelho estilo cocktail e saltos vermelhos.

Sam, Deeks e Kensi ficaram em uma das entradas enquanto Nell, Eric e Hetty ficaram na segunda. Quando avistassem Callen e Elisa, ambos pulariam nos arbustos apenas para não atrair atenção e retornariam a seus postos.

— Nem quero saber quanto dinheiro está sendo gasto nisso tudo. – Elisa apareceu logo que terminou de se arrumar. – Então?

— Preciso sentar. – Callen sorriu e olhou para Elisa. – Eu sei que é brega, mas eu deveria ligar para o céu e informar que um anjo fugiu.

— Eu sou mais como uma diabinha. – Elisa o beijou. – Se jogar as cartas certas.... Eu vou te mostrar quão malvada eu sou mais tarde.

Ela se afastou de Callen e se serviu de mais uma taça de champanhe antes de ir em direção a saída.

— Pronta? – Ele logo se recuperou e a seguiu, fechando a porta.

— Sempre pronta para você, Grisha. – Ela sorriu para um casal que estava com eles no elevador. – Boa noite.

Logo eles estavam rodando a cidade em seu carro alugado em direção a um pequeno restaurante que Callen tinha sido recomendado.

— Vou fazer apenas um pequeno desvio. – Ele viu Sam, Deeks e Kensi se abaixando e passou, sem Elisa notar nada. – Dizem que a praia é linda a noite.

— E se tiver algum animal peçonhento? – Elisa fechou os olhos. – Sabe que eu não lido bem com cobras.

— Eu te protejo. – Callen parou o carro sobre o pequeno morro e abrindo a porta para a namorada a ajudou a sair. – Vamos dar uma caminhada?

— Sim. – Ela sorriu. – Grisha...

Elisa olhou para a beirada e logo viu as luzes de velas de plástico em formato de coração com a frase mais importante de sua vida.

Se virando, ela viu Callen ali em sua frente, de joelhos, com a caixa e o anel. Ela mal conseguiu deixar as lágrimas de felicidade escaparem.

— Elisa, no dia em que eu te conheci, senti que toda minha vida fazia sentido. Você é a primeira coisa que penso quando acordo e a última que penso antes de dormir. Seu cabelo, seus lábios, seu coração.... Dizem que você é sortuda de ter a mim, mas a verdade é que eu tenho sorte de ter você na minha. Tudo o que eu realmente preciso nessa vida é você. – Ele pegou a mão dela e sorriu. – Elisa McGee-Pride, aceita ser minha esposa para toda a nossa eternidade e muito além?

— É impossível dizer não a você, Grisha. – Elisa sentiu Callen deslizar a aliança sobre seu dedo e o beijou. – Sim! Milhões e milhões de vezes sim.

— Acredite em mim, hoje ainda é o segundo melhor dia da minha vida. – Ele a viu confusa. – O primeiro foi quando eu te conheci.

De uma caixa de som que estava na praia, Turning Page começou a tocar e eles se beijaram.

“Cada beijo é uma linha cursiva, cada toque é uma frase redefinida”

Eles se separaram apenas para mais um beijo começar. Era perfeito do jeito deles.

Kensi, Deeks, Nell e Eric estava olhando. Hetty sorriu sabendo que Callen finalmente Callen estava tendo o final feliz que merecia.

— Sam, está chorando? – Kensi perguntou ao amigo curiosa.

— Não, um cisco caiu nos meus olhos. – Sam saiu para longe, mas chorou ao mesmo tempo que ria. – Eu estou feliz pelos dois.

— Então devemos deixar eles sozinhos. – Hetty fez todos irem para longe.

Callen e Elisa sorriram um para o outro e sorriram para a inscrição na areia.

— Vem comigo. – Elisa puxou Callen com ela para a areia e pegou um graveto, começando a marcar. – As pessoas vão querer saber se eu disse sim.

— Não sente vergonha de eu ter feito esse pedido aqui? – Ele viu Elisa sorrir para ele.

— Na verdade, eu amei. – Ela se aproximou e o beijou. – E eu quero que todo mundo saiba que eu disse sim.

Rabiscando um grande sim, ela o jogou na areia e montou sobre ele.

Eles tiveram que esperar uma mesa esvaziar porque eles perderam a reserva marcada. Mas nenhum deles se arrependia de nada. Na verdade, eles iriam repetir isso todos os anos.