Grace Van Pelt Rigsby estava esperando seu segundo bebê com Wayne. O menino já tinha nome e até mesmo seus padrinhos.

Cho e Wylie deram um chá de bebê na sede do FBI, com a ajuda de um Patrick Jane muito entusiasmado.

Teresa sorriu ao bater na porta da amiga, uma caixa de vinho e um pacote de fraldas junto de mamadeiras.

— Não acredito que faltam apenas dois dias para seu parto, Grace. – Teresa se sentou ao lado da amiga, grávida pela segunda vez. – Maddie está feliz em ter um irmão?

— Ela não está. – Grace sorriu, tomando um gole de suco de melancia. – Eu acho que ela está chateada porque não tem uma irmã.

— Você e Rigsby são jovens ainda. – Patrick se sentou ao lado dos amigos e sorriu. – Como Teresa e eu.

— Você e Lisbon demoraram quase doze anos para ficarem juntos. – Wayne se sentou, se juntando aos outros. – E já tem uma filha juntos.

— Cale a boca, querido. – Grace sorriu ao ver Maddie se sentar. – O que foi, querida?

— Eu não consigo dormir. – Ela se deitou no colo de seu pai e Wayne fez um carinho na garotinha, a fazendo dormir.

— Desculpa se estamos interrompendo. – Teresa se levantou e viu o estremecimento de Grace. – Gracie?

— Amor... – Wayne deixou a filha no sofá e foi para perto da esposa. – O que foi?

— Acho que minha bolsa estourou. – Ela sentiu o liquido no chão e logo em seguida uma grande contração. – AAAAAAHHHHH!

— Vou pegar a bolsa. – Wayne viu Teresa e Jane ajudando Teresa. – Maddie, acorde.

— Mãe. – Ela foi para a mãe e a ajudou também.

Tirando o carro de dentro da garagem, Wayne ajudou sua esposa a entrar e se sentar no banco de trás assim como ela queria. Patrick e Teresa foram juntos assim com Maddie.

Ambos com muito receio de algo dar errado. Estava tudo bem até que tudo começou a dar errado. E como numa espécie de pressentimento, tudo foi para o brejo.

Mais à frente no transito, um acidente havia parado completamente o transito. Nada parecia que daria certo. O carro de Jane e Teresa parou logo atrás do de Wayne e Grace.

— Eu acho que não vamos conseguir chegar rapidamente ao hospital. – Ele pegou o celular enquanto segurava a mão de sua esposa. – Cho, Grace está em trabalho de parto e estamos presos no congestionamento de um acidente.

— Wayne, um caminhão bateu em um carro e ambos explodiram. – Cho informou. –Eles vão levar mais de três horas antes de conseguirem apagar o fogo.

— Eu não tenho todo esse tempo. – Grace gemeu mais uma vez ao deitar o banco. – Oh, meu Deus!

— Ok, Cho. – Wayne olhou para a esposa. – Acho que eu vou ter que ser o parteiro.

— Eu ajudo. – Teresa jogou um par de luvas para ele e vestiu as próprias luvas. – Grace, vamos ter que fazer isso, ok?

— Apenas garanta que o bebê fique bem. – Ela sentiu Lisbon a girar para a rua. – Eu nunca esperei passar por isso.

— Ninguém espera, Grace. – Patrick correu e colocou Maddie no seu carro, a deixando em segurança. – Teresa, pegue isso.

Ele jogou o próprio casaco para cobrir as pernas de sua amiga e pegou um isqueiro e uma tesoura.

— Certo, Wayne, vá para atrás de sua esposa. – Teresa o recomendou.

Enquanto isso, Cho correu para o carro com Wylie ao telefone. Ele estava convencendo o diretor do FBI a permitir que eles usassem o helicóptero para ajudar Grace e o bebê.

— Não me importo com punições, senhor. – Cho disse ao telefone. – Apenas com a saúde do bebê da minha amiga. Obrigado.

— Ele liberou o helicóptero? – Wylie girou o carro direto para o heliporto enquanto Cho assentia com a cabeça. – Ótimo.

Patrick pegou uma coberta com uma garota no transito. Ela estava levando roupas de bebê para um centro de distribuição. Ela deu algumas roupas para que o bebê pudesse usar.

— Grace, é hora de empurrar, ok? – Teresa a viu gemer durante mais uma de suas contrações.

— Ah, meu Deus! – Grace gritou enquanto era atingida por outra contração.

— Querida, eu posso ver o bebê já. – Lisbon disse e a viu suspirar de medo.

— Vai ficar tudo bem. – Wayne deu um beijo na testa dela e a viu gemer.

Deixando o carro no começo do engarrafamento, Cho e Wylie correram para ajudar a amiga enquanto o helicóptero ficava pronto para pousar.

Eles ouviram o grito de dor dela e pararam.

— AHHHHHHHHHHHHHHH! – Grace empurrou com toda a força, sentindo seu corpo se partir. – AHHHHHHHHHHHHHH!

Wayne sentiu sua mão ser completamente quebrada, mas não se importou com isso. Patrick ficou cuidando de Maddie, entretendo a menina com mágica.

— Mais uma, Grace. – Teresa podia sentir o bebê em seus braços. – Estamos quase lá.

Puxando o cabelo dela para trás, Wayne se apoiou na porta agora fechada e então aconteceu.

— AHHHHHHHHHHHHHHH! – Grace empurrou com toda a força e sentiu as dores parando e seu corpo como se ele estivesse anestesiado.

Houve silencio e então uma música calma e o primeiro choro de Wayne Rigsby Jr.

Patrick deu a tesoura esterilizada para Wayne que cortou o cordão e Patrick envolveu o bebê na coberta.

— Parabéns, vocês tem um lindo garotinho. – Teresa sorriu e viu que Cho e Wylie estavam sem nenhuma palavra enquanto Grace segurava seu filho. – Eu vou dar espaço para vocês.

— E eu vou ver o helicóptero. – Cho saiu com lágrimas nos olhos.

Wayne segurou o bebê e ouviu o helicóptero do FBI pousando e dois enfermeiros correndo até eles com uma maca e colocando Grace e o bebê dentro.

Ele deixou o carro com Cho e foi com Maddie para o hospital junto com a esposa.

Algumas horas se passaram e Wayne estava olhando o pequeno garotinho na caminha do berçário, na área da maternidade. Ele vestia um conjuntinho azul com estampa de ursos e um chapéu correspondente.

— Posso segurar ele alguma hora? – Maddie perguntou no colo do pai. – Eu prometo não machucar ele.

— Eu acho que assim que ele estiver no quarto com a mamãe, você pode. – Wayne sorriu. – Achei que você estivesse com ciúmes.

— Pai, eu sou uma menina grande. – Ela sorriu. – E eu quero cuidar dele. Afinal, eu sou a mais velha.

— Eu amo vocês dois, minha Madeleine. – Rigsby deu um beijo na bochecha dela e a levou para o quarto de Grace. – Oi, mamãe.

— Ei, queridos. – Ela sorriu para os dois. – Como está meus bebês?

— Bem, mãe. – Maddie deu a ela um beijo. – Ansiosa para conhecer meu maninho.

Uma batida na porta fez todos virarem e uma enfermeira trouxe o pequeno Wayne para a família.

Patrick, Teresa, Cho e Wylie entraram com balões e com presentes para Grace, Maddie e Wayne Jr.

E o que mais teve naquele quarto de hospital foi amor com o pequeno bebê, a filha de Jane e Teresa e a pequena Maddie.