Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 255
Under The Ground - NCIS LA




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Elisa trocou a estação de seu rádio. O carro vermelho deslizava sobre a estrada enquanto Kali Uchis tocava em seu sistema de som, ela sentiu seus cabelos ao vento.

Atrás dela, uma van branca sem placas estava se aproximando cada vez mais rápido do que ela poderia prever.

A van entrou na frente dela e Elisa pisou com tudo no freio, fazendo o carro capotar. Sua cabeça doía ao mesmo que ela sentiu que alguém a puxava para fora dele e a jogava na van, mesmo com a concussão que ela tinha no momento. Uma carta foi grudada no carro e a van saiu cantando pneu, quase batendo em outros carros.

G estava cuidando de Sophie na OPS. Elisa pediu para que ele a cuidasse enquanto ia para o interior fazer uma pesquisa sobre uma das pessoas cuja vida a promotoria estava procurando.

— G! – A voz alta de Eric o fez se virar para cima e olhar para o agente em questão. – Venha até aqui! Todos vocês!

Todos notaram a falta de qualquer brincadeira ou tentativa de melhor o humor.

Callen subiu as escadas rapidamente e chegou na sala de operações e viu a foto do carro esportivo de Elisa capotado. Ele sentiu seus joelhos ficarem fracos e ele sentiu que Sam o segurava e o levava até a cadeira de escritório que Eric rolou para ele.

— Calma, amigo. – Sam olhou direto para Hetty, que trouxe um copo de água. – Escute. Eu sei que isso está deixando você louco em apenas 3 minutos, mas acredite em mim, vamos descobrir onde Elisa está e esse homem vai...

Mas antes que Sam conseguisse terminar, uma imagem de Elisa foi colocada nos principais telões da sede e Callen caiu no chão, mesmo com Deeks e Sam o segurando.

— ELISAAAAAAA! – O grito de Callen parecia como um trovão e Hetty o ajudou a sair de perto. – FILHO DE UMA VADIA!

Hetty sabia que era melhor deixar que ele gritasse para desabafar. Enquanto isso, ela voltou para a sala, com um olhar rivalizando com o de seus agentes.

— Senhor Beale, a filmagem. Verifique o endereço dessa transmissão. – Ela se virou para Nell. – Srta. Jones, localize o arquivo de inimigos dessa equipe. Algo me diz que algum lixo desses fez isso. Sam, pegue Any e traga ela aqui. Não vamos correr o risco de mais alguém ser raptado. Kensi, ligue para sua amiga para que ela fique aqui cuidando de Sophie.

— Eu quero participar. – Callen entrou na sala e se aproximou da tela, tentando não deixar suas lágrimas caírem. – Eric, há um link na transmissão. Pode verificar?

— Eu deveria verificar se tem vírus antes. – O analista passou o link pelo programa de malware e finalmente clicou. – Callen?

— “Sua esposa vai pagar pelos erros que você cometeu. Ela pode ser inocente, mas é a minha melhor aposta. Ela está em um lugar que você nunca procuraria. Vou entrar m contato em duas horas. Ela tem 24. – J. P.s: Boa sorte, Grisha. Você vai precisar. ” – J. – Javier.

— Achava que esse babaca estava morto. – Deeks disse, ganhando olhares. – Desculpe, eu me exaltei.

— Tudo bem, todos achávamos que ele estava morto. – Sam disse e sorriu. – Callen?

Todos olharam para a sala em busca do colega e perceberam que ele havia desaparecido do nada.

Callen saiu da sala sem fazer muito alarde. Ele desceu as escadas, pegou o telefone e deu um sorriso triste para a pequena garotinha que ele e Elisa tinham.

— Eu vou trazer a mamãe de volta, princesa. – Ele deu um beijo na testa de Sophie. – Eu te amo.

Dirigindo de volta para a casa dele e de Elisa, ele ouviu o telefone tocar.

Enquanto isso, Elisa estava sentindo suas mãos começarem a doerem. Ela não sabia há quanto tempo estava naquele lugar. Tudo o que ela poderia pensar era em Sophie e Callen.

— Seja quem for, me deixe sair daqui! – Elisa gritou, sem perceber que era filmada. – Por favor, eu tenho uma filha.

Javier olhava atrás da câmera colocada dentro do caixão em um túmulo de cemitério. Ele havia matado o porteiro do lugar e jogado o corpo dele dentro de um caminhão de lixo.

— Grisha, há quanto tempo. – Ele disse após o agente atender o telefone. – Deve estar tentando saber quem eu sou ainda.

— Eu sei exatamente quem é você, Janvier. – Callen se sentou e então começou cuidadosamente a limpar sua arma. – Está me ligando para dizer que vai se render e trazer minha esposa de volta antes que eu meta uma bala na sua cabeça?

— Eu poderia matar ela agora, se você achar que seria muito melhor. – Janvier ouviu um grunhido. – Que tal?

— Escute aqui e escute bem. – Callen pegou o celular. – No momento em que Elisa estiver bem, eu vou transformar você em uma peneira. E isso não é uma ameaça, é uma promessa. E eu sempre cumpro minhas promessas.

— Que vença o melhor. – Ele olhou para o feed de vídeo. – Eis o que eu quero de você.

Callen não contou a Janvier que estava gravando cada uma das palavras e sua equipe escutando.

Elisa percebeu que seu tempo estava acabando quando o que pareceu um raio de sol entrando. Olhando em volta, ela se lembrou que talvez fosse uma visão. Ela estava cansada demais e resolveu tirar um pequeno cochilo.... Apenas alguns segundos antes de Callen finalmente chegar até ela.

— Onde minha esposa está? – Callen chegou, arma em punho, caminhando pelo corredor do cemitério a noite. – Eu não vou perguntar de novo, Janvier. Onde está minha esposa?

— Quer saber o porquê eu fiz isso? – Janvier se sentou sobre uma lápide. – Porque eu queria atingir você, Callen. No momento em que me entregou para aqueles homens, eu estava morto. Perdi um braço, quase morri um par de vezes.

Enquanto isso, Sam, Deeks, Kensi e Nell se aproximavam lentamente de Janvier por trás. Sam estava no comando, uma vez que Callen estava envolvido demais.

Se aproximando cada vez mais, os quatro agentes engatilharam suas armas em direção a Janvier.

— Isso foi uma bela embosca. – Ele se virou para Callen. – Sabe, Grisha. É uma pena que sua esposa não irá viver para ver a filha dela se tornar adulta.

Apertando um botão, Janvier apenas jogou longe e pegou a arma em direção a Grisha. Ele apertou o gatilho e Callen caiu para trás, com o impacto em seu colete. Sam pulou sobre Janvier, o nocauteando para que ele não se mexesse por um tempo.

— Temos que cavar! – Callen sabia que a lápide onde Janvier havia sentado era onde Elisa estava. – Ele cortou o suprimento de ar dela.

Nell, Kensi e Deeks correram pegando suas pás e enxadas em busca de Elisa. Callen usou literalmente as mãos, pouco se importando com sujeiras. Ele ouviu quando a pá de Deeks bateu em algo duro.

Todos largaram os instrumentos e puxaram a terra rapidamente. Callen olhou para o caixão e pode ver os olhos de sua Elisa fecharem.

— Não! – Ele literalmente arrebentou a tampa e a puxou para seus braços, a colocando no chão. – Elisa, você não pode me deixar.

No segundo seguinte, Callen desceu seus lábios para os de Elisa, fazendo com que ela respirasse melhor.

Sam fazia RCP. Todos estavam muito nervosos quando finalmente ouviram Elisa tossir.

— Cof... Cof.... – Elisa parecia lutar com Callen. – Grisha.

— Querida, guarde suas forças, ok? – Ele deu espaço para os enfermeiros cuidarem dela. – Qual o problema?

— Não conseguimos trazer a maca aqui. – O enfermeiro disse e no mesmo segundo viu Callen segurar Elisa em seus braços.

Janvier foi algemado e levado para a casa de barcos, com uma segurança digna de um terrorista. Ele estava literalmente sem escapatória.

Callen segurou a mão de Elisa enquanto os médicos cuidavam dela.

— Eu tenho meu próprio super-herói. – Elisa sorriu para ele enquanto recebia um oxigênio. – Obrigada por me salvar.

— Como eu não te salvaria, doçura? – Ele a beijou. – Quando você estiver bem e longe daqui eu vou te mostrar algo perfeito.

— Ah, sério? – Elisa arqueou uma sobrancelha.

— Isso não é uma ameaça. – Ele a beijou, sorrindo. – É uma promessa. E eu sempre cumpro minhas promessas, querida.

— E eu te amo por isso. – Elisa se aconchegou nos braços de Callen, que subiu com ela na cama.

No dia seguinte, Sophie foi levada para seus pais no hospital e Elisa sorriu.

Quanto a Janvier, ele ficou até o último dia de sua vida ridícula atrás das grades, em uma solitária perpetua.


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