Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
Missão Disfarçada. - Criminal Minds




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/799551/chapter/25

Penelope saiu de um carro vestida com um belo vestido de festa preto colocado destacando suas belas curvas e pernas. Ela ajeitou um pouco mais o cabelo e sem hesitar subiu as escadas, ganhando a atenção de alguns homens que estavam por lá.

— Senhorita Andrea Souza. – Pen se apresentou com seu nome falso. – Presidenta da empresa de tintas Souza.

— Que bom que a senhorita chegou. – O homem na porta abriu para Penelope entrar. – Seja bem-vinda.

— Obrigada. – Penelope entrou na festa onde Bruno Mars estava se apresentando.

Logo um carro parou na porta e Emily Prentiss entrou em um vestido longo e vermelho. Ela subiu sem hesitar e sorriu na porta para o homem nela.

— Kate Deveraux. – Emily olhou seu próprio nome falso. – Represento a papelaria Crazy.

— Com certeza, Srta Deveraux. – O homem abriu e Emily entrou na festa onde Penelope já estava disfarçada.

Entrando e avançando cautelosamente, Emily sentiu a atmosfera e deu um longo olhar para o seu alvo. Tanto ela quanto Penelope e JJ tinham alvos diferentes, mas uma mesma missão.

Acabar com os principais carteis de tráfico de pessoas. Duas agencias irmãs haviam acabado com o tráfico em Los Angeles e Washington. Agora era hora do FBI terminar com o serviço na festa de inauguração do gabinete do partido novo.

JJ chegou e subiu as escadas, usando um vestido verde com algumas pedras preciosas colocadas a mão. Ela sorriu quando chegou e assim como as outras duas meninas estava usando um nome falso.

— Angelique Bouvier. – JJ literalmente falou. – Represento a indústria de maquiagem.

— Pode entrar, Srta. Bouvier. – O homem olhou para JJ passando e suspirou. – Três garotas em menos de vinte minutos. Faz você pensar.

— É só uma festa de partido. – O outro guarda falou. – Viu o tamanho do peito da primeira? Com certeza eu nadaria naquele peito.

— Cale a boca e volte ao trabalho. – O homem ficou irritado com os comentários do colega.

Derek se segurava dentro do furgão de vigilância para não sair e quebrar os dentes do homem depois que o ouviu falar de um jeito sexual sobre Penelope. Ele e Pen haviam se casado há quase seis meses e ele não tinha exatamente concordado com Pen se disfarçar, mas ele entendeu.

— Deixe Penelope saber disso, Derek. – Hotch falou casualmente. – Aposto que ela vai bater nele.

— Sim, minha Baby Girl sabe se defender muito bem. – Derek suspirou. – E como.

— Igual daquela vez que ela chutou seus ovos. – Reid comentou enquanto lia um livro. – Ouvíamos os gritos de dor e os pedidos de desculpas.

Aquilo fez Derek sorrir. Com certeza sua garotinha sabia se defender, mas ainda assim, ele ficava com o coração disparado ao ver ela sozinha, sem backup.

Penelope caminhou até o bar, onde JJ já estava conversando com o primeiro alvo da noite. Carlos Steverson, o traficante com conexões diretas com alguns países.

— Eu fico feliz que você tenha tempo para mim. – JJ sorriu falsamente. – Eu realmente vim a esse evento esperando uma chance.

— Eu também fico feliz sempre que tenho chance de conversar com uma bela mulher. – Carlos sinalizou para o barman um uísque.

Como o rapaz era um agente federal disfarçado, ele passou o copo para Pen, que colocou um pequeno ingrediente que o faria desmaiar. Era nessa parte, que Derek e Reid apareceriam como paramédicos.

— Obrigado, rapaz. – Carlos jogou algumas notas e tomou o drink de uma só vez. – Eu preciso ir ao banheiro.

— Eu vou ficar esperando. – JJ se virou a tempo de ver Carlos se levantar e desmaiar. – Oh, meu Deus!

— Precisamos de uma ambulância! – Um dos convidados viu JJ ligando. – O que aconteceu?

— Ele bebeu aquele drink de uma só vez. – JJ colocou uma pequena peça rastreadora na roupa dele. – Alguém guarde esse paletó.

— Acho que ele foi impudente. – Emily estava conversando com um outro chefe de cartel. – Eu não bebo a menos que eu tenha comido algo.

— Eu vejo que isso faz muito bem a você. – Edward beijou a mão dela. – Que tal se a gente sair daqui e irmos em busca de diversão?

— Com certeza. – Emily sorriu, tocando o brinco. – Vamos?

Acompanhando Edward para longe do lugar onde a festa acontecia, Emily retirou uma arma de dentro de seu casaco.

— FBI! – Emily o fez encostar na parede. – Parece que você caiu em um dos truques mais velhos. Vamos.

— Isso não vai ser aceito no tribunal e você sabe. – Edward viu Hotch chegar até Emily e a beijar. – Vocês dois trabalham juntos e são namorados?

— Com a benção do diretor federal e tudo. – Hotch viu o sorriso cair dos lábios de Edward. – Vamos.

Penelope resolveu retocar a maquiagem no banheiro. Ela sabia exatamente quem a estaria seguindo e ela iria finalmente colocar em prática as aulas de Derek. Ela estava passando seu batom vermelho quando a porta se abriu e um longo sorriso cruzou seus lábios.

— Bem, acho que nós dois não fomos apresentados um ao outro, não é? – Cassius entrou no banheiro olhando direto para a técnica. – Cassius Schneider.

— Andrea Souza. – Penelope estava lentamente se preparando para um confronto. – Mas parece que você não acredita nesse nome, não é?

— Qual é? Eu sei exatamente que você não é Andrea. – Cassius sorriu indecente para ela. – Penelope Morgan. Analista técnica do FBI. Não gosta de armas e precisa de um homem para suprir suas necessidades de proteção.

Penelope se virou para o homem e deixando seu brilho labial e a garrafa de boa noite cinderela na pia, ela se virou.

— Em uma coisa você está certo. – Ela amarrou os cabelos com a borrachinha em seu pulso. Eu sou mesmo analista técnica do FBI.

Se movendo rapidamente, Cassius sorriu, apenas para dar com a cara na parede assim que Penelope se desviou. Ele se levantou a tempo de ver a agora agente Penelope correndo com uma pequena lixa de unha, que retirando a proteção virou um punhal.

Penelope conseguiu cravar aquele punhal no braço de Cassius que literalmente gritou e pegou o espelho da parede e o jogou em direção dela. Penelope se curvou e deu um salto para frente, cravando a ponta do salto alto no estomago do homem, que estava no chão.

Retirando uma arma de dentro de seu vestido, Penelope apontou para ele, sentindo a porta ser aberta e passos correndo até ela.

Se virando, ela percebeu que eram Derek, Hotch e Reid.

— Por que essa demora toda? – Penelope permitiu que Derek levantasse o homem.

— Pelo amor de Deus, me levem para longe dessa louca! – Cassius gritou. – Eu vou apresentar queixas formais.

— Duvido que você consiga alguma coisa. – Penelope pegou o brilho labial de cima da pia e o frasco de boa noite cinderela. – Podemos fazer uma pausa?

— Claro, Baby Girl. – Derek a viu parando na entrada e dando um tapa na cara do ajudante do porteiro. – Bem, eu acho que me preocupei à toa com ela.

— E eu a subestimei. – Hotch sorriu. – Ela não fez um único rasgo no vestido.

— Bem, eu acho que esse vestido não vai existir depois de hoje à noite. – Derek a olhou vindo até ele. – Está pronta para uma festa, Baby Girl?

— Com você? – Penelope o beijou. – Estamos perdendo tempo.

— Venham apenas depois do meio-dia na segunda feira. – Hotch sabia que seria uma noite bastante agitada para o casal, mas ele planejava ter uma noite agitada com Emily.

Os três homens acabaram em presídios separados e longe de qualquer acesso. Eles entregaram seus cumplices e agora a jurisdição iria para o Havaí.

Era o último ramo dos carteis.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots De Séries" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.