Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Tim e Abby estavam tomando sorvete no parque durante seu tempo de folga. Eles estavam juntos depois de muito negarem seus sentimentos um pelo outro. O caso do assassino que era um fã dele abriu os olhos de ambos e agora eles estavam finalmente juntos.
Uma mulher de terno e tênis caminhava pelo parque e se aproximou do casal.
— Timothy Farragut McGee? – Ela perguntou e viu o agente se virar. – Você está preso.
Segurando Tim, o parceiro que chegou de mansinho por trás, jogou o sorvete fora e o algemou.
— Ei! – Abby gritou. – O que você acha que está fazendo com meu namorado? Ele não fez nada para ser preso pelo FBI.
— Desculpe estourar sua bolha, mas ele está sendo acusado de Cyber Terrorismo contra dois agentes federais.
— Isso é impossível! – Tim gritou sendo literalmente arrastado. – Abby, ligue para Gibbs por favor.
A cientista assistiu impotente enquanto Tim era jogado na SUV. Havia um policial literalmente a segurando até que o SUV partiu.
— Me solte seu idiota! – Abby pegou o celular e discou para Gibbs. – Gibbs, eu preciso de ajuda. Tim foi preso.
— Abby, onde você está? – Gibbs estava preocupado com a cientista. – Eu vou buscar você.
— Estou no parque de flores. – Abby desligou o celular e se sentou em um canto do parque, tentando não chorar.
Gibbs subiu as escadas de dois em dois degraus e depois de bater na porta de Jenny, ele entrou. Ele a abraçou e a beijou tentando acabar com a tensão que estava sentindo.
— Tim foi preso, Jen. – Gibbs falou para a namorada. – Estou indo buscar Abby no parque. Eles levaram Tim e a chave do carro.
— Certo, vá e venha com ela direto para cá. – Jenny tirou uma pequena medalha da gaveta.
Enquanto isso, Tim olhava para os dois outros ocupantes do carro. A mulher literalmente começou a se desmontar na frente dele e agora ele estava em pânico.
— Não tente fazer barulhos. – A mulher agora era morena. – Acredite em mim, a CIA é capaz de tudo para pegar pessoas de seus interesses.
— Eu quero saber do que estou sendo acusado. – Tim perguntou. – Eu não tenho nada a ver com esse suposto ataque que vocês estão tentando jogar para mim.
— Não faça a gente de trouxa, agente McGee. – O homem falou. – Somos a CIA. Sabemos o que você e sua namorada fazem. Tem sorte que não a prendemos também.
— Deixe Abby fora disso. – Tim literalmente olhou para eles. – Ela não fez nada e eu também não.
— Que meigo. – A mulher debochou dele. – Mas nada vai te ajudar agora. Você vai passar anos na cadeia.
Gibbs encontrou Abby sozinha, no parque. Ele se sentou perto dela e a abraçou com carinho.
— Abbs, vamos voltar para o NCIS. – Gibbs a ajudou a se levantar. – Vamos conseguir tirar Timothy da cadeia.
— Ele foi levado pela CIA, Gibbs. – Abby olhou para ele. – Eu não sei o que aconteceu, mas ele não é culpado disso.
— Eu entendo. – Gibbs viu uma equipe filmando ele e Abby. – Pode parar com a filmagem?
— Desculpa senhor Gibbs, mas não posso. – A repórter sorriu para ele. – Parece que você é a namorada do agente acusado de explodir as casas dos dois agentes federais e matar eles e as famílias. Poderia nos contar sobre o que você sabe?
— Eu vou mostrar meu punho. – Abby foi contida por Gibbs.
— Abbs, não vale a pena. – Gibbs apertou um botão na câmera que fez a fita estragar. – Olha, eu não provocaria ela.
Entrando na agencia, Abby desceu as escadas de seu laboratório, mas ao invés de ir para ele, ela entrou quatro salas depois e fechou a porta da sala com a chave. Sentando na cadeira disponível, ela fez com que um computador saísse da parede e um teclado saísse da mesa.
Digitando a linha de códigos. Ela encontrou o endereço de onde veio a invasão. Abby sabia que provavelmente Gibbs iria para o laboratório dela em breve então, desconectou o computador e trancou a porta.
— Abby? – Gibbs surgiu atrás dela como se estivesse seguindo. – O que está fazendo nessa sala?
— Bem, eu e Tim estamos trabalhando em um projeto atualmente. – Abby olhou para ele, escondendo o endereço em sua pulseira. – Eu vim guardar ele.
— Sabe que você não pode mentir para mim. – Era mais uma afirmação. – Então, o que você estava fazendo ali?
— Perseguindo a trilha de quem armou para Tim. – Abby retirou o papel do pulso. – Aqui. Eu encontrei pegadas digitais, mas não posso fazer nada sem ao menos ter uma ordem judicial.
— Eu vou conseguir isso para você. – Gibbs deu um beijo na testa dela. – Por favor, não faça nada arriscado por enquanto.
Abby não havia dito tudo a Gibbs. Ela sabia quem era o hacker e nada a impedia de sair com ele para um passeio na CIA.
Hector era um agente novato, que sentia atração por Abby, mas ela nunca havia lhe dado bola e ele finalmente se cansou dela no momento em que descobriu que ela e o agente McGee estavam namorando.
Então em uma noite, ele havia voltado ao trabalho, adulterado as câmeras e se conectado com o computador de Tim, enviando pequenos códigos bomba para os agentes Hernandez e Escobar.
Os dois haviam feito pouco dele quando ele trabalhava para o Bureau então, ele transformou seus computadores em bombas.
Depois daquilo, ele limpou o histórico para fazer parecer que Tim estava apagando rastros e se desconectou do PC.
Abby entrou no escritório de Hector e sorrindo o chamou para uma caminhada ao redor da agencia. Ele sabia que poderia ser uma armadilha, afinal, ela era a melhor agente da NCIS e nunca trairia Timothy. Para isso, ele levou algumas braçadeiras de plástico.
— Você precisa dar a nós uma explicação melhor que uma armação, agente McGee. – A mulher que o interrogava disse. – Você tem claramente o poder de fazer isso acontecer. Você e sua namoradinha.
— Nem eu nem Abby somos responsáveis por isso. – Tim viu a porta se abrir.
— Desculpe, mas você não pode entrar aqui. – A mulher se levantou e viu uma mulher ruiva entrar. – Jenny.
— Katia. – Jenny colocou um papel na frente dela. – Solte o agente McGee agora. No momento, temos que ir atrás do homem que armou para ele e raptou Abby.
— Abby! – Tim se levantou. – Por favor, diga que é mentira.
— Não. – Jenny olhou para ele. – Abby se usou como uma isca e ele a sequestrou de verdade.
As algemas de Tim foram retiradas e Kátia pegou o papel e viu que o nome nele era Hector. Pegando seu casaco, ela os seguiu para conseguir prender o homem responsável pela morte de seu mentor e seu melhor amigo.
Abby estava deitada dentro do porta-malas de um chevette antigo. Ela havia tentando jogar a isca, atraindo ele para um lugar, mas ele a jogou contra uma parede de vidro e a fez desmaiar.
Ela não sabia onde estava, mas se o cheiro de mar a alertasse, ela corria sério perigo.
— Hector, por favor, vamos conversar. – Abby pediu com calma. – Isso não precisa terminar assim!
— Receio que sim, doce Abigail. – Hector olhou para ela antes de fechar a tampa do porta-malas e empurrar o carro de cima do píer em direção ao mar.
Foi bem a tempo de Tim e a equipe verem Hector empurrar o carro em direção ao mar. Eles sabiam então que era hora de correr se eles queriam salvar Abby, mas antes que alguém conseguisse alcançar o veículo, ele caiu na água, levando consigo Abby presa no porta-malas.
Eles precisariam de um milagre para salvar Abby.
CONTINUA....
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