Callen olhou para sua esposa caminhando pelos corredores do prédio da NCIS como o anjo que ela era. Eles haviam se casado há algum tempo, mas ele estava querendo sempre se casar com ela.

Sophie já tinha quase um ano e Elisa estava grávida de quase seis meses.

— Você precisa de uma foto minha, agente Callen? – Elisa sabia como provocar o marido de uma forma boa. – Se eu soubesse melhor, eu poderia estar pensando que você quer se casar novamente comigo.

— Você precisa parar de ler a minha mente. – Ele sorriu, um plano se formando em mente.

— Eu tenho que ir à promotoria, colocar mais uma escoria na cadeia. – Ela o beijou. – Mas a noite eu vou comer você de jantar.

Ele a observou se afastar enquanto via Sam embalar Sophie. Ela estava vestindo seu vestido florido, um pequeno boné de borboletas e sapatinhos de boneca.

Pegando a pequena garotinha, ele estava em uma missão para pedir sua esposa em casamento pela quarta vez. Ele nem se preocuparia em ser chamado de brega. Elisa e Sophie eram as únicas que ele aceitaria qualquer coisa.

Ele ajustou a cadeirinha de bebê e ligou o rádio.

Latch do Disclosure e Sam Smith tocava no rádio e ele sorriu. A letra era totalmente ele e Elisa.

Elisa estava terminando de apresentar o argumento da promotoria. Era o prego no caixão do homem que estava sendo julgado.

— Então, como vossa excelência pode ver, o acusado cometeu esse crime deliberadamente. – Ela pegou uma foto e mostrou a todos. – Dez mortos, incluindo duas crianças de oito anos. Vários feridos. Ele planejou por semanas.

Os jurados olharam para o homem e sairiam para deliberar.

Elisa aproveitou a pausa para ligar para Callen.

— Ei, como vai? – Ela sorriu para o celular.

— Estou com a pequena Sophie aqui. – A voz dele era amor puro. – Ela apagou e eu vou fazer algumas coisas antes de voltar para o escritório. E o caso?

— Estou próxima de uma condenação. – Ela viu a sala dos jurados se abrir. – Tenho que ir. Te amo.

— Eu te amo também. – Ele parou na frente de uma loja de sapatos e pegou a filha no bebê conforto.

Entrando no lugar, ele vou para a prateleira dos Louboutins. Ele olhou para os sapatos, todos os modelos perfeitos. Mas ele pousou seus olhos em um modelo em vermelho.

Fechando os olhos, ele podia ver sua esposa usando esse sapato, especialmente entrando com ele em seu quarto casamento.

Ele nem perguntou o valor. O sapato valia cada centavo, assim como o sorriso de sua esposa.

Hetty entrou no restaurante favorito de Elisa. Ela pediu uma mesa e fez sinal para o garçom.

— Posso ajudar, senhora? – Ele entregou o menu.

— Chame seu gerente. Preciso de uma palavra sobre um assunto nada relacionado a você. – Ela resolveu deixar bem claro antes que houvesse um mal-entendido.

— Henrieta. – Ele se sentou. – Sobre esse assunto, posso muito bem fazer isso. Mas vou precisar cobrar.

— Não tem problema. – Ela tirou quatro envelopes. – Dê para cada um de seus funcionários e um para você.

Elisa saiu feliz do tribunal. Ela havia colocado mais um idiota atrás das grades. Ele acabou com pena de morte.

Ela desbloqueou seu telefone e viu uma mensagem de Callen.

Amorzinho: Jantar as 20:00. Mandarei o endereço para você. Tenho um presente para você.

Elisa vestiu um vestido preto com brilhos e uma linda bolsa dourada. Ela decidiu usar um salto Anabella. Era mais fácil na gravidez.

— Eu estou aqui para pegar a garota mais linda. – Callen puxou Elisa para seus braços. – Sei que iria passar o endereço, mas resolvi ser o cavalheiro e vir te buscar.

— Adorei a surpresa. – Ela entrou no carro e viu Callen estacionar na frente de seu restaurante favorito. – Grisha?

— Aluguei seu lugar favorito por uma noite inteira. – Ele a beijou. – Venha.

O lugar era grande e havia uma mesa no meio do salão. Ele deixou a caixa de sapatos sobre a mesa, fechada.

— Isso aqui é para minha linda garota. – Ele a viu sorrir. – Algo para deixar você ainda mais poderosa.

Elisa decidiu abrir o presente e ficou encantada. Um par de sapatos vermelho com um batom de brinde, igualmente vermelho.

— Grisha, isso é lindo. – Ela admirou o salto. – Tão delicado. E também caro.

— Você merece o melhor. – Ele bateu palmas e uma música começou enquanto a luz diminuía.

Latch estava tocando no fundo não tão alto.

— Eu estou tratando você como um rei. – Ele pegou a mão dela e a levou para uma pequena dança.

Um beijo foi compartilhado e logo eles estavam sentados novamente.

— Querida, quer ver se eles servem no seu pé? – Ele tinha seu plano pronto. – Eu sei que você só vai usar depois da gravidez, mas mesmo assim...

— Você me ajuda? – Ela olhou para ele.

— Sempre, meu amor. – Callen pegou um dos sapatos e ajoelhou, colocando o sapato. – Lise?

Ela olhou para ele e sentiu algumas lágrimas. Malditos hormônios.

— Grisha? – Ela sorriu para ele.

— Elisa, você é a epítome da beleza, meu mundo, minha melhor amiga, esposa e mãe dos nossos filhos. Eu sei que já casamos três vezes esse ano, mas nunca vai ser o suficiente para mim. – Mostrando o anel para ela, Callen tomou a mão de Elisa. – Então, Elisa McGee Pride-Callen, aceita se casar comigo de novo?

— Grisha, já casamos três vezes esse ano. – Ela sorriu. – Mas eu aceito sim.

— Eu prometo que vai ser o último. – Ele deu um sorriso fofo. – Esse ano.

— Droga, como eu posso dizer não? – Ela o puxou para cima e o beijou. – Sim. Para todos os casamentos que você deseja fazer.

Colocando o anel de rubi com diamantes no dedo dela, ele a beijou.

— Sabe, Sophie está na casa de Sam e Any está noite. – Ele a ouviu gemer. – Então, se quiser fazer uma brincadeira mais sensual, podemos muito bem ir para o quarto de jogos. Mas sem espancamento de bundas.

— Oh, espere quando Chris nascer. – Elisa disse enquanto comia o camarão com molho branco. – Você será o único espancando aqui. Uma punição que você nunca vai esquecer.

 - Não é punição se eu gostar. – Ele a viu terminar seu prato e então engoliu o resto de seu próprio prato. – Estou pronto, querida.

Pegando a mão de Elisa, ele a beijou contra a parede do restaurante, esquentando as coisas. Elisa pegou as chaves no bolso dele, apertando o instrumento dele ao mesmo tempo.

Os dois entraram no carro. Callen subia pelas paredes enquanto a sentia colocando a mão e subindo o vestido cada vez que eles paravam no sinal.

Eles mal abriram a porta da casa e acionaram os alarmes do carro e da casa antes de jogarem as roupas para longe.