Elisa olhou para a decoração que adornava sua nova casa com Callen, Sophie e o pequeno Chris.

— Querida, eu trouxe o resto da comida que você encomendou. – Callen deixou os pratos sobre a mesa. – Com isso estamos prontos para todo mundo vir.

— Ótimo, querido. – Ela o beijou, fechando o colarinho dele e sorrindo. – Porque daqui a pouco seu tio deve estar chegando.

A campainha tocou e Elisa se separou a contragosto de Callen para atender a porta. Seu vestido era vermelho e ela tinha um casaquinho nos ombros, por causa do frio que fazia.

— Feliz natal! – Pen gritou assim que Elisa abriu a porta. – Eu trouxe um presente para Sophie e Chris.

— Feliz natal, Pen. – Elisa abraçou Penelope e deu um sorriso para ela e um grande abraço em Rossi. – Muito obrigada.

— Imagina, isso é uma lembrança. – Rossi sorriu para a esposa de seu sobrinho. – Acredite em mim, eu escolheria o segundo para colocar hoje.

Elisa abriu o pacote e olhou com um olhar engraçado. Ela tirou de dentro uma caixa mais fina e então uma joia.

— Dave, isso é perfeito. – Elisa abriu a segunda caixa e deu outro olhar de surpresa. – Meu Deus!

O colar que Rossi havia dado a ela era de perolas com diamantes. Ela se virou a tempo de ver Rossi dar uma caixa para Callen e o homem tirar de dentro um relógio. Era um Rolex e Elisa sorriu sabendo que Rossi gostava de dar presentes.

Luke segurava a pequena Melissa em seus braços e a colocou dentro de casa, deitada em seu bebê conforto.

Sophie e Chris estavam dormindo e ela sorriu.

Gibbs tocou a campainha com um tom suave e esperou que a porta fosse atendida, sorrindo ao lado de Jenny, Ana, Helena e Lauren.

— Feliz natal. – Todos sorriram e se abraçaram.

— Feliz natal. Elisa os deixou entrar e colocou os presentes sobre a arvore, juntamente com alguns que eles haviam comprado e que Rossi havia enviado.

Juliet, Thomas, Rick, TC, Kumu e Katsumoto tocaram a campainha sorrindo para Elisa assim que ela abriu a porta.

Thomas abraçou Callen e Penelope. Ele deu um abraço em Rossi e sorriu para o tio.

Elisa decidiu deixar a porta entreaberta para o restante dos convidados entrarem.

Steve, Anna, Danno, Chin, Kono, Adam, Tani, Junior e Lincoln entraram junto com o restante da equipe BAU e da NCIS.

Jane, Lisbon, Cho, Rigsby, Grace, Maddie, Benjamin, Abott e Wylie entraram na casa sendo os últimos.

Pride chegou vestindo um casaco vermelho e tinha um pacote com uma fantasia de natal para as crianças pequenas. Ele foi até onde Chris e Sophie estavam com os outros bebês.

Ele deu um sorriso ao ver que todos estavam vestidos com roupas natalinas.

Com todo mundo no mesmo lugar, Elisa colocou uma música calma e levou as crianças para o quarto de hospedes onde haviam muitos espaços para as crianças.

A casa era grande o suficiente para acomodar todos os casais e os solteiros também.

Elisa estava radiante ao ver a casa cheia. Ela deu para cada um uma taça de vinho e suco para as grávidas.

— Eu realmente estou amando estar aqui. – Pen sorriu. – Um natal em Los Angeles.

— Podemos aproveitar a praia depois. – Luke a beijou. – E quem sabe um hotel para fazer coisas que eu não faria aqui.

— Na verdade, os quartos aqui tem isolamento acústico. – Elisa entregou a Penelope uma nova taça de champanhe sem álcool. – Então, tudo está liberado, menos assassinato.

— Se eu morrer é porque eu estava transando com um latino. – Penelope deu risadas.

— Eu te adoro, prima. – Thomas sorriu e a abraçou. – E te adoro primo.

— Awn, todos nós adoramos você, Tommy. – Pen envolveu o primo em um abraço e Juliet foi puxada para o abraço. – E eu tenho certeza que Juliet é perfeita para você.

— Eu também te amo. – Thomas sorriu e se afastou. – Agora, eu soube que há um presente para Luke.

— Que presente, querida? – Luke perguntou.

— Obrigada, boca grande. – Pen brincou com Luke. – Me deixe pegar o seu presente.

Luke a observou caminhar com sua blusa e saia. Ela estava perfeita também.

Entregando o presente, ela viu Luke o abrir e tirar uma vareta de teste de gravidez.

— Eu acho que o seu presente vai demorar, Luke. – Sam disse sorrindo.

— Melissa tem seis meses. – Ele estava feliz. – Meu Deus!

Todos se acomodaram em volta da televisão, vendo um especial de natal na televisão. Eles sorriram para as palhaçadas do personagem.

Logo chegou a hora do banquete. Elisa e Callen tinham uma grande mesa e haviam colocado mais uma perto para que todos ficassem juntos. As mulheres se ausentaram por alguns momentos para amamentarem seus bebês.

— Uau. – Jane olhou para o peru na mesa e olhou para Teresa. – Tão delicioso quanto você.

— Não na mesa de jantar, Patty. – Lisbon o beijou e voltou para frente.

— Que não tenha arroz com passas. – Tony disse em uma declaração engraçada. – Nem maionese com maçãs.

— Porque colocariam maçãs em uma maionese? – Ziva respondeu. – As duas coisas nem carimbam juntas.

— Não combinam mesmo. – Tony sorriu. – Mas eu só quero checar.

— Sem maçãs e passas. – Elisa terminou de colocar a comida com a ajuda de Penelope. – Obrigada, querida.

Abby deu um sorriso ao ver a comida toda servida na mesa. Christmas Tree Farm de Taylor Swift tocava no ambiente e todos olharam para as luzinhas de natal brilhando na casa.

O relógio marca 23:59. Todos estavam juntos e deram as mãos e logo as doze badaladas da meia-noite marcaram a noite de natal.

Callen se levantou com Elisa com seu copo erguido. Os dois estavam prontos para um grande discurso.

— Primeiramente de tudo, queremos agradecer todos que estão aqui hoje. – Callen começou. – Natal significa união e todos aqui fazem dessa palavra a melhor de todas.

— Sabemos que temos bastante pessoas aqui, mas quero que saibam que é uma honra termos todos vocês por aqui. – Elisa sorriu. – Amigos são como as estrelas do céu. Sempre cabe mais um.

— E temos quartos suficientes para todos. – Callen logo disse e arrancou gargalhadas. – Eles tem um ótimo isolamento acústico, até porque essa casa foi toda renovada e coberta por material que não deixa o som passar.

— Eu posso fazer um brinde? – Dave perguntou se levantando.

— Claro que pode. – Elisa se sentou e Callen também.

— Eu feliz em estar reunido com tantos amigos. Amigos que fazem parte de suas respectivas forças da lei. – Ele começou. – Estou feliz por estar com minha filha e meus sobrinhos. Aliás, a felicidade se estende para a beleza de não termos um caso.

— Acho que eles tiraram folgas até o ano que vem. – Pen falou e todos gargalharam. – Podemos comer agora? Estou comendo por dois aqui.

— Podemos nos servir. – Elisa sorriu e colocou uma música mais animada, mas ainda em um volume baixo para que as crianças não acordassem.

Logo todos haviam devorados os três perus, as vasilhas de massa e maioneses vazias e as garrafas de champanhe, vinho e suco foram tomadas.

Todos subiram para os quartos logo depois de lavarem todos os pratos e compartilharem os presentes.

Desejando um feliz natal para cada um, eles subiram para os quartos. Os meninos solteiros ficaram em um quarto e as meninas solteiras ocuparam outro.

Rossi pegou as crianças e junto com Kumu as levou para uma caminhada para ver as luzes e decorações pelo bairro. Ele deu a todo mundo uma hora até voltar.

Assim que voltaram, as crianças foram para o quarto onde haviam colchonetes e camas por todo o lugar.

Os casais ganharam quartos grandes que foram transformados em dois depois da reforma.

As luzes foram desligadas e todos dormiram. Alguns mais cedo e outros mais tarde.