Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Hetty havia passado uma tarefa para seu time de campo. Vigiar uma casa que poderia ou não pertencer a uma célula da Jihad em Los Angeles.
Essa célula já havia explodido alguns carros e até mesmo uma empresa, felizmente sem vítimas. Mas a mudança de alvo pareceu ser a escalada para uma coisa ainda pior.
— Eu quero você e o senhor Callen em um dos carros sem identificação. – Hetty deu a Sam um par de comunicadores. – Senhorita Blye e Deeks em outro. Estacionem na frente das casas e tentem não chamar a atenção.
— Vamos passar o dia todo por lá? – Deeks perguntou. – É que eu e Kensi queríamos ir jantar de noite, sabe. Se puder.
— Senhor Deeks, leve comida para dois. – Hetty entregou a ele uma cesta. – Aliás, tem bebida sem álcool.
— D’oh. – Deeks fingiu ser o Homer Simpson.
Vendo isso, Kensi deu risada. Ele era totalmente especial e isso fez com que se apaixonasse ainda mais por ele.
Kensi, Deeks, Sam e Callen estavam estacionados diante da casa onde havia muita suspeita de serem um grupo Jihad. Todos eles sabiam o que isso significava para Los Angeles.
— Tem certeza que esse é o endereço certo? – Kensi perguntou no comunicador. – Não podemos correr riscos.
— Tenho. – Callen informou. – Eric me mandou o endereço quatro vezes para confirmar.
— Se esses caras são da Jihad não podemos dar chance para erros. – Sam disse, olhando com seus binóculos. – Se a gente precisar, eu prefiro antes de atacar usar alguma coisa para uma confirmação.
— Pensei que Any estava pronta para isso? – Callen olhou para Sam. – Elisa está grávida e eu não permiti isso.
— Elisa se recusou a se expor, G. – Sam deu risada. – Elisa te colocaria no sofá se você tentasse proibir algo.
— Bem, ela está certa. – Kensi sorriu. – E acima de tudo, gravidez precisa de cuidados.
— E eu seria assim quando você engravidasse, Kensilina. – Deeks sorriu. – Mas teríamos fotos até coladas no nosso carro.
— Não, seriamos muito visados. – Kensi sorriu. – E mesmo grávida eu ainda chutaria sua bunda.
— Sim, Deeks. – Sam deu um sorriso. – Callen, porque você não vai comprar alguma coisa para comer e aproveita para ligar para Elisa? Sei que está ansioso.
— Tem razão, deixa eu colocar minha peruca. – Ele colocou uma peruca loira e um par de óculos falso. – Como estou?
— Perfeito. – Sam bateu uma foto e guardou o celular.
— Então, você seria superprotetor comigo se eu estiver grávida? – Kensi virou para Deeks e o viu sorrir.
— Com certeza, querida. – Ele sorriu. – Você grávida seria um risco de amor maior.
— E seria um problema? – Ela o puxou para perto dela. – Você se apaixonar ainda mais por sua namorada?
— Você seria minha esposa. – Deeks a beijou, sorrindo. – E eu gostaria de proteger você.
— Hum, que delícia. – Kensi sorriu para ele. – Talvez a gente possa encomendar um bebê logo.
— Se forem fazer isso, desliguem os comunicadores. – A voz de Sam foi ouvida. – Já basta G e Elisa na casa de barcos.
— Nah, o pobre Eric passou quase um mês evitando olhar para ele de novo. – Deeks olhou para Kensi, desligando o comunicador dele.
Fazendo um sinal para que ela desligasse o dela, Deeks se aproximou.
— O que acha de um dia desligarmos as câmeras de lá e depois que nos certificamos que estão todas assim... – Ele a beijou. – A gente faz uma versão de Titanic, mas sem o barco.
— Guarde essa ideia. – Kensi sorriu para ele. – Sam, perdi alguma coisa?
— Nos quinze segundos que os dois desligaram as escutas? – Ele brincou. – Apenas um sutil movimento.
— Eu vou fazer muito movimento com você hoje, Kens. – Deeks sorriu sensualmente para ela. – Toda a noite.
— Conte comigo, querido. – Ela passou a mão pelo peito dele. – Eu vou adorar.
— Hm, talvez eu compre uma daquelas loções de massagem de vinho para você. – Deeks deu um olhar ainda mais sujo. – E depois, espalhar pelo seu corpo todo.
— Se não fizer isso, eu vou te algemar na cadeira. – Ela sorriu. – Mas não com as minhas algemas.
— Você sabe que eu adoro quando você me algema? – Deeks sorriu novamente. – E é tão bom saber que é você que está no controle.
Enquanto isso, Callen voltou para o carro com dois hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes.
— Eu iria dar a comida ao casal de amor, mas eles estão no meio de um flerte alto. – Callen sorriu.
— Eu adoro quando você me olha assim, Kens. – Deeks a beijou. – Eu sinto que poderia mesmo dirigir para longe, ter uma brincadeira e depois simplesmente voltar.
— Não iria gostar de perder cada minuto disso. – Ela olhou para a casa. – E depois, uma corrida faz o corpo ficar com adrenalina.
— Tem razão. – Deeks viu Callen chegar até eles e entregar a comida que comprou. – Milk shake.
Kensi pegou o seu e abriu a tampa, levando o canudo com o doce gelado cair no braço de Deeks.
Ele sorriu, mas logo sentiu Kensi lambendo a gota e a viu olhar para sua masculinidade.
— Gosta do que vê? – Ele sorriu para ela.
— Adoro. – Ela terminou sua bebida e olhou para a porta da casa onde os caras que eram possíveis Jihadistas saíram com suas armas em direção a um carro.
— Gente, acho que temos identificação positiva. – Sam viu uma pasta com o selo da promotoria. – Oh, merda.
— Sam, eles vão para a promotoria. – Callen correu enquanto Sam ligava atordoado para Any.
Kensi e Deeks foram correndo, deixando o resto da comida para trás.
— Amor, o que foi? – Any estava indo direto para a sala de julgamentos. – Estou prestes a entrar em julgamento.
— Apenas saia do prédio, amor. – Ele sabia que Any estava com medo agora. – Toque o alarme de incêndio e tire todos pelos fundos.
— Sam, o que está acontecendo? – Any sentiu sua voz vacilar.
— Apenas faça isso, amor. – Sam implorou e ouviu o alarme de incêndio. – Não pegue seu carro. Corra para a NCIS.
Any fez o que foi dito e todos foram remanejados com ajuda de um telefonema feito por Hetty.
Callen atirou em dois e os viu cair no chão, ele correu e desviou de outra bala.
Kensi atirou em mais dois e Deeks também. Sam matou um que tentou atirar em Kensi por trás.
No meio do caminho, Any lembrou que havia deixado sua bolsa. Ela voltou para o prédio, pegando a bolsa.
No segundo que ela desceu o último degrau, o prédio explodiu. Ela caiu no chão com o impacto da explosão.
Sam olhou para a fumaça e ligou para o celular de Any, mas ela não atendeu. Ele pegou o carro, Callen entendendo o que ele precisava e dirigiu para a explosão, rezando que Any estivesse a salva.
Mas no momento em que Eric lhe disse que não chegou ao prédio, ele acelerou, com a sirene ligada e violando quase todas as leis de transito existentes. Ele só precisava chegar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!