Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 188
Sweet As Cherry - Jisbon - The Mentalist




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Teresa Lisbon e Patrick Jane estavam juntos há quase seis meses. A primeira parte desse tempo em segredo. Tudo acabou quando Wayne descobriu os dois e então eles ficaram felizes em compartilhar com todos.

A política da CBI não impedia mais confraternização entre colegas e mesmo assim, Jane apenas era um consultor e Teresa era sua “chefe” para todos os efeitos.

O dia era calmo até que Grace atendeu uma ligação.

— Chefe, temos uma cena de crime. – Grace Van Pelt informou Lisbon. – É meio longe daqui, então vamos ter que ir todos.

— Ah, falta de sinal de internet. – Jane revirou os olhos. – Toda essa tecnologia e ainda há alguns pontos desse país não tem uma barra de internet.

— Deixe de ser reclamão. – Teresa brincou com Patrick. – A van é legal e agora tem camas.

— Abençoado seja. – Patrick adorava um drama. – Então devo levar um pijama?

— Se eu ver alguém usando pijamas dentro da van eu vou mandar de volta. – Teresa disse severa. – Afinal, a van é apenas para a gente chegar até lá. E vamos ficar no hotel.

— Sim, senhora. – Grace puxou Wayne com ela.

— Com certeza, chefe. – Cho pegou sua bolsa de viagem e suspirou. – Vocês vão vir em alguns minutos?

— Só vamos ter uma conversinha antes. – Teresa sorriu para o amigo. – Patrick, é sério, eu acho que você nem precisa de pijama.

— Eu sei, só estava brincando. – Ele deu seu melhor sorriso para ela. – Eu estou trazendo tudo o que gosta.

Lisbon pegou a sua mala de rodinhas e foi para a van, sorrindo com Patrick atrás dela. Entrando na van, eles foram para a parte de trás.

— Eu chamei alguém para dirigir dessa vez. – Teresa apontou para a motorista. – Ela precisa de grana e eu vou dar a ela 200 pratas assim que chegarmos lá.

— Perfeito, chefe. – Wayne deitou novamente, sentindo o colchão macio em suas costas. – Parece que todos teremos uma folga.

— Sim, mas Teresa e eu vamos fazer muitas cenas de beijos. – Jane sorriu para ela. – E talvez eu bata uma foto disso.

— E eu vou revelar aquela foto sua. – Ela olhou de baixo para cima. – Todo sem uma peça.

— Você não se atreveria. – Jane a encarou. – Você é malvada.

— Eu sou, sim. – Teresa o beijou. – Mas as vezes gosto de provocar meu atual parceiro.

— Eu vou mudar de lugar. – Cho se sentou no banco do carona da van. – E aí?

— Opa. – A motorista nunca desviou o olhar.

— Acho que agora posso chegar mais perto de você. – Patrick se sentou ao lado de Lisbon. – Você sabe que eu tenho uma pequena fantasia com você.

— Sim, e eu adoraria fazer alguma hora. – Ela deu uma risadinha. – Mas a pergunta que fica é se você aguentaria?

— Não sei, talvez eu tivesse que sonhar mais forte. – Patrick sorriu. – Seu sorriso é perfeito como o resto do seu corpo.

— Quente? – Ela sorriu para ele como uma cobra prestes a devorar um passarinho. – Porque Patrick, eu morderia você todinho agora.

— Hum, talvez muito mais tarde. – Ele a beijou e sorriu em seguida. – Seu beijo é tão delicioso, garota.

— Vou ver se Cho precisa de ajuda. – Grace puxou Wayne com ela.

— Deus, você me deixa louca com esse seu flerte. – Teresa mordeu o lábio e fazendo Jane quase implorar por um alivio. – Eu sei que você tem falta de sangue agora.

— Eu posso ter, mas eu adoraria perder mais. – Ele sentiu que ela o beijava. – Por mais que eu ame sentir esses lábios, aqui não é um bom lugar.

— Que pena, porque temos quase duas horas ainda. – Teresa sorriu quando ele sentou de um jeito diferente permitindo que ela se acomodasse no meio das pernas dele. – Hum, acho que você está explodindo.

— Provavelmente. – Patrick balançou a cabeça e suspirou.

Logo os dois acabaram dormindo, para alivio dos amigos. Eles realmente precisavam de um pouco de sono. A viagem havia sido interrompida quando a van ficou sem combustível.

Como era noite, a motorista também decidiu tirar um cochilo.

Acordando na manhã seguinte, Teresa acordou sentindo que Patrick dormia e ela dormia contra ele. A parte da roupa de baixo dos dois estava abaixada e ela olhou para os colegas tentando ver se eles tinham feito barulho.

— Bom dia a todos. – A motorista viu todos acordarem e sentirem melhor. – Vamos chegar ao lugar desejado hoje. Desculpe a demora.

— Tudo bem, ele está mesmo morto. – Lisbon já havia se vestido. – E nem me toquei que nem era há duas horas daqui e sim seis.

— Eu preciso de um banho. – Patrick se levantou colocando a cueca no lugar. – Acho que o posto ali tem banheiro.

— Sim, Jane, Cho e Rigsby vão. – Teresa administrou. – Perdemos a reserva, mas podemos conseguir outra.

— Sim e com um café da manhã. – Grace sorriu. – Você não ouviu alguns gemidos ontem à noite, não?

— Não e você? – Teresa olhou para Grace.

— Não mesmo. – Grace engoliu seu bolinho e logo os rapazes voltaram. – Rápido.

— Eles tinham três chuveiros separados. – Patrick sorriu e entregou uma xicara de café. – Para minha rainha.

— Oh, que delicioso. – Lisbon beijou o namorado. – Apesar de preferir você.

— Bem, eu também prefiro você. – Ele sorriu. – Mas no momento eu estou satisfeito com esse muffin de chocolate.

— Que inveja. – Ela sorriu e olhou para ele e para Cho. – Certo, o que temos? Alguma atualização sobre o corpo?

— Talvez ele tenha tido alguém que amava tanto quanto eu te amo. – Jane envolveu as mãos na cintura dela. – E eu realmente te amo.

— Também te amo. – Teresa sorriu. – Embora eu não goste de passar noites em vans.

— Quando chegarmos no hotel, prometo compensar. – Patrick mordeu a orelha dela e corou. – Mas ele tinha um nome?

— Talvez, mas ainda é um Joe Doe. – Cho respondeu, ainda chocado. – E ele tinha uma aliança.

— Casamento talvez. – Patrick sorriu. – Lembra aquela vez que eu te levei para Las Vegas e fomos no cassino?

— Você estava comigo no hotel e fizemos strip poker. – Teresa olhou para Patrick.

Cho que estava tomando café, se engasgou e começou a tossir desesperado. Wayne o ajudou enquanto Jane o deitava.

— Calma, Cho. – Patrick olhou sujo para Teresa. – Não é nada que você não faria com sua namorada.

— Eu aprendi alguns truques realmente uteis. – Rigsby sorriu dando ao amigo um saco para hiperventilar. – Relaxa.

— Obrigado. – Cho suspirou fundo e depois olhou para os casais. – Vamos chegar e ir direto para o quarto? Acho que preciso ficar sozinho.

— Prometemos não comentar sobre nada de estranho sexualmente na frente dos amigos. – Teresa olhou para Cho. – Talvez você possa.

Com isso, todos caíram na risada. Até mesmo Cho. Apesar de flertes e outras coisas, ele amava seu time e sua namoradinha.


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