Callen e Elisa estavam felizes por ter um tempo sozinhos longe do trabalho. A verdade era que apesar de ambos amarem seus próprios trabalhos, eles estavam cansados da quantidade extraordinária que eles tinham de casos.

Callen sugeriu que os dois fossem para Viena, uma vez que o mapa de aventuras dos dois estava quase cheio.

Eles literalmente visitaram quase todos os países que conseguiram.

— Então, vocês decidiram que Viena seria a próxima? – Kensi sorriu para Elisa, enquanto a ajudava a arrumar as malas. – Isso é tão romântico.

— Eu sei, eu e Callen estamos prontos para fazer mais essa viagem. – Elisa guardou um casaco de frio. – É a última vez antes de nosso segundo bebê nascer.

— Bem, eu sei que Deeks vai adorar cuidar de Sophie enquanto estão longe. – Kensi sorriu.

— Apenas peça para ele não tocar violão. – Callen deu um risinho. – Quero dizer, como cantor, ele é um agente federal.

— Que maldade, Grisha. – Deeks o provocou enquanto segurava Sophie nos braços. – Eu nunca cantei para o meu bebê.

— Até porque eu tenho dó das orelhas dele. – Kensi sorriu. – Mas todos te amamos.

— Obrigado, querida. – Deeks sorriu enquanto segurava uma sonolenta Sophie nos braços. – Vamos, fofinha. Eu vou te dar uma pequena mamadeira.

Elisa foi atrás de Deeks e sua filha e percebeu que ele havia brincado e não estava chateado por nada. Ela sorriu para a imagem do agente cuidando da pequena com cuidado.

— Então, se algo acontecer a gente liga para vocês. – Kensi falou acenando para Callen e Elisa. – Tchau.

— Pronta para umas férias perfeitas? – Callen beijou Elisa enquanto eles estavam sentados nas poltronas do avião. – Quer que eu segure sua mão?

— Quero que me beije. – Ela o puxou para si e o beijou, fazendo assobios serem ouvidos. – Cuidem de suas vidas.

Callen deu risadas. Ele adorava quando ela era assim.

— Senhores e senhoras passageiras do voo 1123 para Viena, na Áustria, boa tarde. – O piloto usou o alto falante. – Aqui quem fala é o seu piloto, Jorge e estamos indo para um dos melhores destinos. A temperatura de hoje é agradável, com previsão para mais ou mens de sete graus.

— Pode deixar que eu te aqueço, querida. – Callen falou no ouvido dela e Elisa sentiu um arrepio gostoso subindo por sua espinha.

— Eu realmente vou adorar. – Ela o beijou nos lábios, sabendo que o primeiro dia seria passado no quarto do hotel.

Logo que chegaram, Callen ajudou Elisa com sua mala e sorriu para o clima mais a menos do que Los Angeles. Pegando um táxi, eles foram se registrar no hotel por primeiro.

O quarto deles era decorado com uma decoração antiga. Tinha até mesmo uma cama de cedro e com uma armação estilo antigo.

— Vamos usar isso demais, não é? – Callen a beijou, sentindo seu coração balançar assim que ela o deitou na cama e começou a descarregar todos os momentos que ele a provocou no avião. – E a brincadeira começa.

Ele a beijou em todos os lugares e caíram dormindo na cama, satisfeitos de estarem juntos naquele lugar perfeito.

— Podemos ir primeiro ao Stephansdow? – Elisa perguntou curiosa. – São as catedrais góticas de Santo Estevão.

— Claro, conheço alguém que ficaria louca se eu não fosse e trouxesse um presente ou lembrança. – Callen sorriu, olhando para a variedade de coisas. – Uau, esse com certeza é algo que eu deveria recomendar a Abby.

— Bem, o aniversário dela e de Tim está chegando. – Elisa sorriu quando encontrou uma corrente de prata. – Acha que ela vai gostar?

— Ela vai amar. – Callen sorriu e apontou para ligas em formato de morcego. – Ela usa com certeza, só não quero imaginar isso.

— Eu acho que posso comprar algo para usar com você aqui. – Elisa olhou para uma bolsa com arte na frente. – Que tal essa?

— Nada a ver com você, mas quero uma foto. – Callen pegou o celular e bateu uma infinidade de fotos com Elisa provando diversas coisas. – Elisa? Está tudo bem?

— Claro. – Ela saiu do provador e Callen quase derrubou o celular. – O que acha?

Ela estava com um espartilho, meias arrastão, bota de couro e um colar de tachas no pescoço.

— Agora se falta a maquiagem gótica. – Ela sorriu para Callen. – O que?

— Eu pago por essa roupa. – Callen olhou para o caixa e para Elisa. – Eu achei que você não ficava gata gótica, mas caramba, você fica perfeita.

— Obrigada, amor. – Elisa sorriu para ele. – Então, eu vou guardar ela para alguns momentos especiais.

— Sim. – Callen quase precisou de ajuda. – Eu acho que a gente pode ir ao Palácio de Schonbrunn hoje de qualquer forma.

— Claro, se você ainda quiser sair do quarto... – Elisa sorriu para ele, sabendo que ele estaria pegando fogo.

— Querida, eu nunca quero deixar o quarto novamente. – Callen pegou a mão dela, pagou pelas coisas que decidiu comprar e passou em uma farmácia, comprando maquiagem gótica.

No dia seguinte, depois de outra sessão de amassos (que sempre levavam a mais amassos e ao coito), Callen e Elisa foram até o rio Danúbio. Eles estavam encantados com o rio e com a torre de Danúbio.

— Willkommen im Donauturm. Ich bin Mirna und ich werde heute an dir teilnehmen. – (Bem-vindos a torre de Danúbio. Eu sou Mirna e serei sua atendente hoje). – A atendente sorriu. - Wenn Sie etwas brauchen, können sie mich anrufen. – (Se precisarem de algo, podem me chamar.)

— Danke. (Obrigada). – Elisa sorriu e olhou para Callen que estava impressionado. – Eu sei falar várias línguas, assim como você.

— Eu queria saber como se diz em alemão “eu te amo”. – Ele sorriu, querendo mais uma língua para seu currículo.

— Ich liebe dich. – Elisa o beijou. – Eu te amo.

— Eu também. – Callen sorriu e a beijou novamente.

Ele e Elisa aproveitaram a refeição, felizes por finalmente terem tirado esse tempo. Logo depois de uma refeição, eles entram no rio, com Callen fazendo mais fotos da viagem.

O barco era aconchegante e eles estariam muito à vontade para brincar, mas não com o remador.

Voltando para o hotel, ele colocou o celular para carregar e viu que tinha um vídeo direto de Deeks. Sua bebê estava nos braços dele e Kensi era quem filmava.

— Borboletinha, está na cozinha, fazendo chocolate para a madrinha. Puti, puti, perna de pau, olho de vidro e nariz de pica-pau. – Deeks sorriu e viu Sophie dar risadas.

— Ele é um grande babá. – Elisa sorriu. – Espere, Arkady está vestido de borboleta?

Callen reviu o vídeo e começou a gargalhar quando viu o amigo de longa data vestido de borboleta. Ele fez um print e enviou para Sam.

— É uma pena termos que voltar. – Elisa suspirou. – Mas eu realmente quero ver Arkady agora.

— Eu também. – Callen suspirou quando a imagem do amigo vestido daquele jeito voltou a mente. – Preciso ver se ele ainda tem a fantasia.

Os dois refizeram as malas, que agora estavam cheias e com uma a mais e depois do check-in foram para o aeroporto e pegaram o voo para casa.