Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Quando um submarino suspeito ancorou na praia de Oahu, Steve McGarrett decidiu investigar o que estava acontecendo.
— Ei, afaste-se! – Um agente de pele escura disse. – É uma cena de crime da NCIS.
— Não é uma cena de crime, agente. – Steve olhou no rosto de Sam e o encarou. – Steve McGarrett, Five 0.
— Steve? – Sam sorriu para o homem parado na frente dele. – Nossa, mal te reconheci. Sam Hanna.
— Sam! – Steve sorriu para o amigo, coçando a cabeça. – Me desculpe, eu não te reconheci.
— Da última vez que estivemos aqui, você tinha ido encontrar algo. – Sam o abraçou. – Sinistro, né?
— Com certeza. – Danno comentou, se sentindo excluído.
— Danno, esse é... – Steve viu que os dois já se conheciam. – Bem, acho que já se conhecem.
— Sim, como vai detetive? – Sam sorriu enquanto olhava para o submarino. – Sinistro.
— Sam, achei que você estaria aqui. – Callen trouxe alguns baldes de areia. – Essa é uma areia diferente de todos.
— Sim, na verdade é cocaína. – Steve olhou para o novo amigo. – Eles usam areia para contrabandear ela, mas aqui em Oahu? Sério?
— Bem, os traficantes são péssimos em fazer um contrabando estranho. – Callen disse. – Eu acho que tem um submarino diferente por aqui.
— Sim, eu também. – Steve tentou olhar através do mar. – A marina.
— Você tem certeza que alguém traria um submarino cheio de drogas. – Danno viu Steve saindo em disparada. – Eu tenho que fazer corridas.
Steve e Callen entraram direto na silverado dele e Callen sorriu para Steve indo direto para o motorista.
— Tem certeza que quer dirigir? – Callen colocou o cinto de segurança e deu um sorriso. – Porque eu sempre posso fazer isso.
— Nah, está de boa. – Steve arrancou com o carro e os dois foram diretamente para a marina, onde o tal navio estava estacionado naquele momento.
— Parece que esse lugar está abandonado há anos. – Callen observou assim que chegaram no lugar. – Até demais.
Steve deu uma risada alta ao ver o agente que tinha uma esposa segurando um sutiã de biquíni nas mãos, quase como se aquilo estivesse queimando.
— Não é engraçado, cara. – Callen colocou em um saco de provas. – Talvez eu gostasse disso antes de conhecer Elisa, mas agora eu sou todo dela.
— Sim, claro que é. – Steve sorriu para ele. – Enfim, acho que estamos no lugar certo.
Apontando para o telescópio sob a agua, os dois se olharam. Sim, muito evidente para o gosto deles. Eles pegaram ambas as armas em punho e foram em direção ao lugar onde eles poderiam entrar. Steve ajudou Callen a subir a bordo e ele fechou a escotilha.
— Parece abandonado demais. – Callen mal terminou de falar e uma rajada de balas começou. – Caralho!
Correndo para dentro de uma sala, Steve fechou a porta.
— Acha isso uma boa jogada, policial? – Um dos homens gritou para Steve. – Pois essa vai ser a sua morte.
— Merda! – Callen tentou girar a porta, mas evidentemente tinha algo bloqueando a porta. – E agora?
— Estou pensando que talvez eles não estivessem traficando drogas. – Steve olhou com uma expressão sombria para Callen. – Eles são homens bomba.
— Merda dupla! – Callen atirou na porta, mas a bala só ricocheteou. – Como saímos desse lugar?
— Eu tenho uma, mas talvez você não goste. – Steve tinha uma expressão séria em seu rosto.
— Seja o que for, apenas me diga se envolve morte. – Callen se sentou longe da porta. – Porque minha esposa está esperando um bebê e ela tem hormônios.
— Talvez um de nós dois se machuque. – Steve olhou em volta e notou um pouco de pólvora. – Mê de uma de suas balas?
Callen relutante deu, sabendo que havia uma única recarga com ele. Abrindo o projetil com cuidado, Steve retirou toda a pólvora e a acumulou em um ponto do navio.
— O que temos? – Danny entrou correndo no QG da Five 0. – Temos que tentar rastrear os cabeças duras antes que algo aconteça.
— Bem, tentamos isso. – Kensi abriu um programa. – Eric localizou as coordenadas das escutas dos dois. Mas tem um problema.
— A marinha está segurando a ordem de míssil. – Eric apertou um botão. – Faltam menos de seis minutos. Hetty está ao telefone.
— Nada feito. – Hetty estava totalmente desanimada. – A ordem é de atirar. Não importa que Callen e Steve estejam presos lá.
Todos olharam para Elisa, na sala de Steve. Tani puxou Lincoln com ela, afinal ela poderia muito bem ajudar Elisa e ele ajudaria Anna.
Apenas alguns momentos depois, eles ouviram Elisa chorar desesperada.
— Eu tenho que fazer algo. – Callen começou a bater na lateral do navio.
Ele esperava que isso ajudasse Elisa caso fosse a última coisa que ele diria a ela.
Steve atirou na pólvora e um rombo foi aberto no submarino. Eles esperavam que isso forçasse seus captores a abrir a porta e eles pudessem escapar antes de algo dar errado.
Pegando um helicóptero com Kamekona, a metade da equipe foi para alto mar. Eles ainda tinham esperanças que Callen e Steve conseguissem deixar o lugar e voltassem vivos.
Quando a porta foi aberta, Steve e Callen começaram a atirar. Um dos homens que os prendiam caiu, morto e o segundo foi com um pouco mais de tiro. A última bala de Callen conseguiu matar o homem.
— Abra a escotilha. – Callen gritou ao ver que havia algo atrás do submarino.
— Certo, antes de fazermos isso, segure o ar. – Steve abriu e o lugar ficou logo inundado.
Callen deixou o submarino e Steve logo em seguida. 10 segundos depois, uma grande explosão foi ouvida e eles foram empurrados mais rápido para a superfície.
Olhando o lugar onde os amigos estavam, todos que estavam no helicóptero viram a explosão abaixo do mar e logo depois, coletes laranjas e o que pareciam caixotes sobre a água.
Kensi fechou os olhos, Danno começou a chorar. Tani, que estava na sede da Five 0 apertou a mão de Elisa e a abraçou.
Steve sentiu o ar atingindo seus pulmões assim que ele e Callen chegaram a superfície. Um som de helicóptero chamou a atenção e eles olharam para cima.
— Ei, vocês! – Steve sinalizou, fazendo Kensi se assustar. – Seria possível nos levantarem daqui antes de ficarmos hipotérmicos?
— É, o alto mar é legal, mas pode ter tubarões. – Callen viu Sam sorrir para eles e manobrar o helicóptero, jogando a escada para os dois. – Da próxima vez que quisermos uma aventura, eu vou te levar em uma sauna masculina.
Todos riram e Elisa ouvindo a voz de Callen, suspirou aliviada.
— Cara, ainda bem que estão vivos. – Danno disse mais tarde, dividindo uma cerveja. – A papelada da morte seria terrivelmente chata.
— Eu também te amo, Danno. – Steve sorriu para o amigo. – Por isso a cerveja é por sua conta.
— Ele sobreviveu a uma experiência quase morte e eu pago a conta. – Ele brincou com Lincoln. – O que achou dessa?
— Que eu vou beber mais uma, Danno. – Lincoln brincou com ele.
Elisa e Callen aproveitaram a companhia um do outro enquanto eles estavam com os amigos. Nenhuma palavra era trocada, afinal, o olhar um do outro era suficiente.
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