Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Thomas e Rick estavam investigando um caso juntos. Embora sua parceira fosse Juliet, a loira estava na mansão, aos sete meses de gravidez. Thomas não queria que nada acontecesse com ela e a pequena Alice, que estava para nascer em dois meses.
Rick ficou mais do que grato em ajudar Thomas com o caso. O La Mariana estava andando novamente e agora, eles tinham seguro e tudo mais.
— Fiquei feliz, TM. – Rick sorriu para o amigo na direção da Ferrari. – Eu realmente estou trabalhando como um condenado no bar. Precisava mesmo dessa distração.
— Imagina, cara. – Thomas bateu seu anel contra o de Rick. – TC está a postos para nos ajudar caso a gente precise.
— Ah, o triangulo da amizade. – Rick viu o olhar no rosto de Thomas, sabendo que o homem ainda sentia falta de Nuzo. – Ei, somos o quarteto fantástico. Podemos acrescentar, mas não substituir.
— Eu sei. – Thomas sentiu o sol do Hawaii no rosto. Ele era recém-casado, com um bebê a caminho. – Chegamos.
Thomas fez a baliza e estacionou a Ferrari na vaga. Fechando a capota, Thomas olhou para o prédio a sua frente.
— Senhor Antonietto? – Thomas perguntou para o homem a sua frente. – Thomas Magnum, este é meu parceiro honorário, Rick Wright.
— Prazer conhecer os senhores. – O homem os acompanhou para dentro do enorme lugar. – Desculpe se isso tudo foi às pressas, mas talvez tenhamos uma morte no prédio.
— Claro, mas eu não sou um detetive. – Thomas se aproximou da cena e olhou para o homem a sua frente, no chão. – Talvez eu deva chamar o detetive de homicídios.
— Apenas quero manter isso tudo em sigilo, por enquanto. – Ele deixou Thomas fazendo a ligação enquanto retornava para sua sala.
— Estamos encrencados? – Rick perguntou curioso. – Quero dizer, ele havia dito que era uma pessoa que ele queria que encontrássemos e bem, temos um corpo.
— Talvez ele esconde algo da gente. – Thomas sorriu ao desligar o telefone, que era uma proteção de tela de Juliet e sua barriga de grávida. – Estou ansioso para Hellen nascer.
— Eu também. – Rick sorriu. – Afinal, o padrinho dela é importante.
— Sim. – Thomas estava descrente, mas de um bom jeito.
Duas horas se passaram até Thomas descobrir que a vítima tinha esposa e que ela não era muito receptiva com dois homens disfarçados.
— Eu tenho um plano. – Juliet trouxe algumas roupas para os dois. – Quem melhor que uma mulher para conversar com ela.
— Juliet, você quer ir como uma grávida? – Thomas se aproximou dela. – Eu tenho medo.
— Querido, eu não falava sobre mim. – Ela abriu um kit de maquiagem sobre a mesa. – Eu disse vocês duas.
Thomas e Rick se olharam e perceberam o que Juliet queria. Thomas pegou uma das roupas e a levou para o quarto. Pegando uma das laminas de barbear, ele fez a barba e depilou as pernas.
Ele vestiu o vestido e viu que talvez fosse uma mulher bonita. Juliet olhou para ele e Rick, vestidas e prontas para maquiagem. Eles não tinham tempo para chamar alguém, então eles literalmente viram Juliet sorrir a cada pincelada de base.
Thomas e Rick se olharam no espelho. Elas, quer dizer, eles tinham perucas loiras e uma ruiva. Thomas viu Juliet colocar o cabelo falso neles e sorriu.
— Tentem afinar um pouco a voz, meninos. – Juliet pegou o telefone e bateu uma foto de Thomas e Rick vestidos como garotas. – Com certeza Hellen vai ver o pai dela vestido assim.
— Jules, pegue leve. – Thomas a beijou. – Desculpe, eu esqueci que sou uma moça agora.
Ele se abaixou e deu dois beijinhos na bochecha de sua esposa. Rick olhou para Juliet e viu as sapatilhas.
— Tentar andar em um salto 15 cm seria minha causa de morte. – Rick olhou para Thomas. – Você está me devendo muitos favores.
Thomas e Rick saíram da mansão, deixando Kumu confusa. Ela reconhecia aquelas pernas grosas de todos os lugares.
—Festa a fantasia? – Ela perguntou um pouco chocada.
— Uma missão, já que estou grávida. – Juliet se sentou. – Vamos ver como as duas se saem. E eu achei que isso faria Thomas feliz no aniversário, além da surpresa que planejei. Ele vai adorar, Kumu.
— Tenho certeza, Juliet. – A governanta sorriu.
Thomas foi até a porta da frente e lembrando de afinar a voz, ele sorriu quando a porta foi aberta.
— Posso ajudar? – A viúva perguntou, sem saber como agir.
— Sim, querida. – Thomas entregou a ela um cartão falso. – Somos do seguro do seu marido e queremos conferir a papelada.
— Seguro? – Annelise perguntou. – Meu marido não tinha um seguro. Mas eu não perguntava muito a ele.
— Podemos entrar? – Rick, que usava o nome Elisa perguntou. – E ver se achamos um documento ou algo parecido?
— Claro. – Annelise olhou para as duas “moças” e as acompanhou.
Olhando no quarto do casal, Rick notou uma pequena rachadura e Thomas encontrou os papeis do seguro debaixo do colchão, em uma pasta onde só tinham receitas médicas.
— Oh, olha aqui, querida. – Thomas, que usava o nome Julianne mostrou. – Acho que já podemos ver.
— Espere, porque estão disfarçados assim? – Anne sabia que eles eram os detetives que vieram tentar entrevistar ela. – É porque eu disse que não confio o suficiente em detetives da polícia?
— Olha... – Thomas não disfarçou mais. – Na verdade, meu amigo e eu não somos da polícia.
— Mas tem cara de policiais. – Anne se sentou. – E eu nem sabia sobre o seguro ou qualquer coisa. Num momento, eu tenho meu marido e no outro, policiais vestidos como moças.
— Eu sinto muito, mas não sabia mesmo sobre o seguro? – Rick se perguntou o motivo. – Quero dizer, achei que casados guardam segredos.
— Eles guardam, mas não sobre dinheiro. – Thomas disse. – Olhe, a polícia acha que a queda dele foi um acidente, mas estamos investigando para resolver.
Thomas deixou a casa com Rick assim que conseguiram. Eles haviam “se desmontado” e agora eram homens novamente.
— Então, se foi um simples acidente, porque Antonietto tem tanta pressa? – Rick perguntou. – Quer dizer, dois dias para dar um fim na investigação.
— Vamos falar com ele. – Thomas entrou e suspirou. – E cobrar respostas.
Antonietto esperava pelos dois na porta assim como Gordon.
— O que está havendo? – Thomas viu o sorriso no rosto de Gordie e se perguntou o que estava rolando. – Não parece ser um caso de verdade.
— Não é. – Gordon apontou para o homem que deveria estar morto muito vivo. – Vem comigo.
Eles o levaram para o subsolo onde agora estava decorado com balões e um bolo de chocolate.
— Feliz aniversário! – Juliet gritou, sorrindo para o marido. – Sabíamos que você gostaria de um mistério para resolver.
— Sim, Bro. – TC o abraçou. – Aqui...
Ele tinha um prato com creme e o colocou na cara de Thomas, o deixando coberto de espuma.
Todos se reuniram para comer um pedaço de bolo de chocolate, morango e chantilly.
Era realmente um feliz aniversário para Thomas.
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