Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 125
Change Plans - Miggy - Magnum PI


Notas iniciais do capítulo

E se ao invés de Juliet, Thomas fosse o baleado na Season Premiere 3? Essa pequena mudança imagina isso...



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Magnum e Juliet sabiam que haviam caído em uma embosca horrível quando a porta se abriu e a pessoa que eles procuravam não tinha irmã nenhuma.

Era tarde para voltar atrás de qualquer forma. Eles perceberam que seus dois “clientes”, na verdade eram a mulher do homem que haviam sido incriminada pela morte do homem e um dos guardas da prisão.

É claro, que naquele momento, eles nem sabiam quem era o homem, mas tudo começou a dar errado no segundo que a mulher deu um tiro na cabeça do marido fujão.

— Corre, Juliet! – Thomas se jogou sobre a mulher, deixando Juliet lutando por si mesma. – HIGGINSS! CORREEEE!

— Eu não vou deixar você sozinho, Thomas. – Juliet jogou o homem no chão e puxou Thomas com ela, mas eles tiveram que se separar.

Juliet se viu sozinha na saída da trilha quando de repente, ouviu um tiro e um grito. Um grito que ela sabia exatamente a quem pertencia.

— Thomas. – Juliet correu para a Ferrari, pegando a arma que Thomas sempre deixava por la e foi ao encontro do amigo com sede de sangue. – Magnum!

Thomas estava caído contra uma arvore. O ferimento em seu estomago sendo um dos mais assustadores que ele já tivera em sua vida desde o tempo com o talibã.

— Para onde Magnum foi? – A mulher que estava atrás dele e de Juliet perguntou.

— Eu não faço ideia. – O homem que estava com ela disse, quase como ironia. – Mas ele tem um tiro no estomago e está perdendo sangue rapidamente. Deveríamos ir. A polícia deve estar a caminho.

Como Juliet não estava à vista, a mulher deu um sorriso diabólico e pegou o celular, discando para o 911.

— Emergência? – Uma operadora atendeu.

— Sim, eu quero reportar um tiroteio. – A mulher mudou a voz para fingir que estava nervosa com a situação.

Juliet caminhou pela mata com a arma em punho e com medo de Thomas já ter sucumbido pelos ferimentos. Ela não sabia o que ele tinha, mas sabia que o arrastaria se fosse preciso.

— Thomas! – Juliet chamou pelo amigo ansiosa. – Magnum!

— Juliet... – A voz de Thomas estava fraca demais. – Juliet...

Ela correu até o homem e se abaixou, erguendo a camiseta dele. Em outras circunstâncias, ela teria babado no abdômen dele, mas ele estava completamente cheio de sangue.

— Vai atrás dele, Juliet. – Thomas protestou quando ela começou a puxar ele até o carro. – Jules...

— Não me faça gritar agora, Thomas. – Ela o ajudou a entrar, com medo pelo sangue que ele perdia. – Eu não vou deixar você morrer. Você faria o mesmo por mim...

Ela olhou para ele quando deu ré e percebeu que a pele dele estava ficando pálida.

— Thomas, não morre. – Juliet o viu cada vez mais mole e então acelerou a Ferrari pela estrada, pouco se importando com multas ou se ela estava na contramão. Ela precisava chegar com Thomas na emergência e nada a pararia.

Ouvindo as sirenes, o celular conectado na Ferrari começou a tocar.

— Agora não, Katsumoto. – Juliet estava com pressa.

— Juliet, a polícia recebeu uma denúncia de tiroteio e de uma mulher fugir rapidamente com a Ferrari. – Ele podia ouvir Juliet praguejar. – Higgins apenas pare.

— Não. – Juliet acelerou. – Thomas está ferido e ele não está respondendo. Eu preciso chegar no hospital.

A polícia jogou a barra de pregos e a Ferrari teve os pneus estourados e rodou na pista. 3 policiais apareceram e apontaram suas armas para Juliet.

— Eu preciso levar Thomas para o hospital. – Juliet gritou, levantando as mãos. – Por favor, ajudem ele!

Ua ambulância estava atrás deles e logo Thomas foi rolado para ela e diretamente para o hospital, enquanto Higgins dava seu testemunho para Katsumoto que conseguiu inocentar a mulher.

Rapidamente, Thomas foi levado para a cirurgia. Ele estava inconsciente e a coisa não parecia nada bem para o jovem.

— Preciso da pinça, por favor. – A médica que estava fazendo a cirurgia de Thomas gritou. – Gisele, fique monitorando o monitor dele.

— Mais anestesia por favor. – O médico auxiliar disse. – Coloque um respirador nele.

Juliet estava olhando para a sala de cirurgia, sentindo seu corpo pesado com todo o medo que ela sentia pelo colega. Seus sentimentos estavam no alto e ela só queria ter dito a Thomas como ela se sentia.

— Juliet! – Rick chegou e a abraçou, mesmo com as regras sanitárias, ele precisava que ela soubesse que todos eles estariam com ela. – Thomas vai ficar bem, ok?

— Ele ficou tão pálido, Rick. – Juliet começou a chorar.

Rick entendia o que Juliet estava sentindo. A verdade era que a ideia de Thomas morrer e eles perderem outro amigo era demais para ele. Depois de Nuzo, Thomas era o que sempre dava um alivio cômico para os amigos.

Katsumoto chegou a sala de espera e ficou em um canto. Ele esperava de verdade que o amigo ficasse bem. Ele pegaria os responsáveis pelo atentado ao amigo.

Thomas estava entre ambos os mundos, tentando decidir se partia ou se ficava. Nuzo apareceu e o prendeu do lado de fora de um tipo de portal.

Tommy, você não pode entrar aqui ainda. – O espirito de Nuzo disse a ele. – Sua hora ainda não chegou e você tem planos inacabados.

Abrindo lentamente os olhos, Thomas percebeu que estava em um quarto branco de hospital. Ele parecia ter ficado algumas horas longe, quando na verdade foram quase 3 dias em coma induzido.

Juliet olhou para o amigo e sorriu ao ver que ele estava de volta.

— Bem-vindo de volta, dorminhoco. – Juliet sorriu. – Que bom que você foi teimoso.

— Quanto tempo estou aqui? – Thomas perguntou, sentindo-se cansado.

— 3 Dias. – Juliet apertou o botão da enfermeira. – Você quase morreu, Thomas. Eu preciso de um momento.

Juliet correu para fora assim que os médicos entraram no quarto e Thomas suspirou.

Logo Thomas foi transferido para um quarto normal. A bala tinha cortado seu baço e ele tinha perdido quase a metade do sangue. Felizmente seus amigos conseguiram uma grande doação de sangue e ajudaram o hospital e Thomas.

— Então, como se sente agora? – Juliet sorriu enquanto ajudava Thomas a comer.

— Como uma criança. – Ele brincou. – Mas feliz por estar vivo.

— Todos estamos felizes por você estar vivo. – Juliet sorriu. – Prendemos os dois e vamos dizer que o helicóptero de TC vai precisar de um conserto ou dois, mas todos estão bem.

— Juliet, eu preciso falar com você. – Thomas segurou gentilmente a mão dela. – Meu maior medo não era morrer com a bala em mim. Era morrer e não poder dizer a você o que eu sinto.

— O que isso quer dizer? – Ela sentiu seu coração ficar cheio de esperanças.

— Significa que eu te amo, Juliet. – Thomas sorriu para ela. – E embora eu tente negar, eu só me apaixono mais por você. Eu deveria ter dito antes, mas eu sou lerdo demais. E me desculpe se você não sente o mesmo, eu só tinha que dizer.

— Thomas... – Juliet se abaixou e o beijou nos lábios, recebendo um gemido de aprovação do homem em questão.

— Isso quer dizer que você também me ama? – Thomas sorriu para Juliet e suspirou.

— Com certeza. – Juliet sorriu. – Eu acho que essa é uma boa razão para você vir morar na casa principal, comigo.

— Conte como feito. – Thomas a puxou para mais um beijou e então notou seus amigos na janela, sorrindo para os dois. – Acho que eles já sabem, né?

— Com certeza. – Juliet sorriu, satisfeita por tudo estar correndo bem.

Alguns dias depois...

— Apenas entre na maldita cadeira de rodas, Thomas. – Juliet disse. – Ou Deus me perdoe quando você estiver bom para tudo, eu vou lhe negar tudo até que você se ajoelhe.

Thomas deu risada e entrou na cadeira de rodas, sabendo que ela cumpria suas promessas.

Ele entrou na Ferrari, e Juliet colocou o cinto nele com cuidado. Ela saiu da vaga, nunca notando que atrás deles a mesma van que os perseguia os seguia.


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