Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
E se ao invés de Juliet, Thomas fosse o baleado na Season Premiere 3? Essa pequena mudança imagina isso...
Magnum e Juliet sabiam que haviam caído em uma embosca horrível quando a porta se abriu e a pessoa que eles procuravam não tinha irmã nenhuma.
Era tarde para voltar atrás de qualquer forma. Eles perceberam que seus dois “clientes”, na verdade eram a mulher do homem que haviam sido incriminada pela morte do homem e um dos guardas da prisão.
É claro, que naquele momento, eles nem sabiam quem era o homem, mas tudo começou a dar errado no segundo que a mulher deu um tiro na cabeça do marido fujão.
— Corre, Juliet! – Thomas se jogou sobre a mulher, deixando Juliet lutando por si mesma. – HIGGINSS! CORREEEE!
— Eu não vou deixar você sozinho, Thomas. – Juliet jogou o homem no chão e puxou Thomas com ela, mas eles tiveram que se separar.
Juliet se viu sozinha na saída da trilha quando de repente, ouviu um tiro e um grito. Um grito que ela sabia exatamente a quem pertencia.
— Thomas. – Juliet correu para a Ferrari, pegando a arma que Thomas sempre deixava por la e foi ao encontro do amigo com sede de sangue. – Magnum!
Thomas estava caído contra uma arvore. O ferimento em seu estomago sendo um dos mais assustadores que ele já tivera em sua vida desde o tempo com o talibã.
— Para onde Magnum foi? – A mulher que estava atrás dele e de Juliet perguntou.
— Eu não faço ideia. – O homem que estava com ela disse, quase como ironia. – Mas ele tem um tiro no estomago e está perdendo sangue rapidamente. Deveríamos ir. A polícia deve estar a caminho.
Como Juliet não estava à vista, a mulher deu um sorriso diabólico e pegou o celular, discando para o 911.
— Emergência? – Uma operadora atendeu.
— Sim, eu quero reportar um tiroteio. – A mulher mudou a voz para fingir que estava nervosa com a situação.
Juliet caminhou pela mata com a arma em punho e com medo de Thomas já ter sucumbido pelos ferimentos. Ela não sabia o que ele tinha, mas sabia que o arrastaria se fosse preciso.
— Thomas! – Juliet chamou pelo amigo ansiosa. – Magnum!
— Juliet... – A voz de Thomas estava fraca demais. – Juliet...
Ela correu até o homem e se abaixou, erguendo a camiseta dele. Em outras circunstâncias, ela teria babado no abdômen dele, mas ele estava completamente cheio de sangue.
— Vai atrás dele, Juliet. – Thomas protestou quando ela começou a puxar ele até o carro. – Jules...
— Não me faça gritar agora, Thomas. – Ela o ajudou a entrar, com medo pelo sangue que ele perdia. – Eu não vou deixar você morrer. Você faria o mesmo por mim...
Ela olhou para ele quando deu ré e percebeu que a pele dele estava ficando pálida.
— Thomas, não morre. – Juliet o viu cada vez mais mole e então acelerou a Ferrari pela estrada, pouco se importando com multas ou se ela estava na contramão. Ela precisava chegar com Thomas na emergência e nada a pararia.
Ouvindo as sirenes, o celular conectado na Ferrari começou a tocar.
— Agora não, Katsumoto. – Juliet estava com pressa.
— Juliet, a polícia recebeu uma denúncia de tiroteio e de uma mulher fugir rapidamente com a Ferrari. – Ele podia ouvir Juliet praguejar. – Higgins apenas pare.
— Não. – Juliet acelerou. – Thomas está ferido e ele não está respondendo. Eu preciso chegar no hospital.
A polícia jogou a barra de pregos e a Ferrari teve os pneus estourados e rodou na pista. 3 policiais apareceram e apontaram suas armas para Juliet.
— Eu preciso levar Thomas para o hospital. – Juliet gritou, levantando as mãos. – Por favor, ajudem ele!
Ua ambulância estava atrás deles e logo Thomas foi rolado para ela e diretamente para o hospital, enquanto Higgins dava seu testemunho para Katsumoto que conseguiu inocentar a mulher.
Rapidamente, Thomas foi levado para a cirurgia. Ele estava inconsciente e a coisa não parecia nada bem para o jovem.
— Preciso da pinça, por favor. – A médica que estava fazendo a cirurgia de Thomas gritou. – Gisele, fique monitorando o monitor dele.
— Mais anestesia por favor. – O médico auxiliar disse. – Coloque um respirador nele.
Juliet estava olhando para a sala de cirurgia, sentindo seu corpo pesado com todo o medo que ela sentia pelo colega. Seus sentimentos estavam no alto e ela só queria ter dito a Thomas como ela se sentia.
— Juliet! – Rick chegou e a abraçou, mesmo com as regras sanitárias, ele precisava que ela soubesse que todos eles estariam com ela. – Thomas vai ficar bem, ok?
— Ele ficou tão pálido, Rick. – Juliet começou a chorar.
Rick entendia o que Juliet estava sentindo. A verdade era que a ideia de Thomas morrer e eles perderem outro amigo era demais para ele. Depois de Nuzo, Thomas era o que sempre dava um alivio cômico para os amigos.
Katsumoto chegou a sala de espera e ficou em um canto. Ele esperava de verdade que o amigo ficasse bem. Ele pegaria os responsáveis pelo atentado ao amigo.
Thomas estava entre ambos os mundos, tentando decidir se partia ou se ficava. Nuzo apareceu e o prendeu do lado de fora de um tipo de portal.
— Tommy, você não pode entrar aqui ainda. – O espirito de Nuzo disse a ele. – Sua hora ainda não chegou e você tem planos inacabados.
Abrindo lentamente os olhos, Thomas percebeu que estava em um quarto branco de hospital. Ele parecia ter ficado algumas horas longe, quando na verdade foram quase 3 dias em coma induzido.
Juliet olhou para o amigo e sorriu ao ver que ele estava de volta.
— Bem-vindo de volta, dorminhoco. – Juliet sorriu. – Que bom que você foi teimoso.
— Quanto tempo estou aqui? – Thomas perguntou, sentindo-se cansado.
— 3 Dias. – Juliet apertou o botão da enfermeira. – Você quase morreu, Thomas. Eu preciso de um momento.
Juliet correu para fora assim que os médicos entraram no quarto e Thomas suspirou.
Logo Thomas foi transferido para um quarto normal. A bala tinha cortado seu baço e ele tinha perdido quase a metade do sangue. Felizmente seus amigos conseguiram uma grande doação de sangue e ajudaram o hospital e Thomas.
— Então, como se sente agora? – Juliet sorriu enquanto ajudava Thomas a comer.
— Como uma criança. – Ele brincou. – Mas feliz por estar vivo.
— Todos estamos felizes por você estar vivo. – Juliet sorriu. – Prendemos os dois e vamos dizer que o helicóptero de TC vai precisar de um conserto ou dois, mas todos estão bem.
— Juliet, eu preciso falar com você. – Thomas segurou gentilmente a mão dela. – Meu maior medo não era morrer com a bala em mim. Era morrer e não poder dizer a você o que eu sinto.
— O que isso quer dizer? – Ela sentiu seu coração ficar cheio de esperanças.
— Significa que eu te amo, Juliet. – Thomas sorriu para ela. – E embora eu tente negar, eu só me apaixono mais por você. Eu deveria ter dito antes, mas eu sou lerdo demais. E me desculpe se você não sente o mesmo, eu só tinha que dizer.
— Thomas... – Juliet se abaixou e o beijou nos lábios, recebendo um gemido de aprovação do homem em questão.
— Isso quer dizer que você também me ama? – Thomas sorriu para Juliet e suspirou.
— Com certeza. – Juliet sorriu. – Eu acho que essa é uma boa razão para você vir morar na casa principal, comigo.
— Conte como feito. – Thomas a puxou para mais um beijou e então notou seus amigos na janela, sorrindo para os dois. – Acho que eles já sabem, né?
— Com certeza. – Juliet sorriu, satisfeita por tudo estar correndo bem.
Alguns dias depois...
— Apenas entre na maldita cadeira de rodas, Thomas. – Juliet disse. – Ou Deus me perdoe quando você estiver bom para tudo, eu vou lhe negar tudo até que você se ajoelhe.
Thomas deu risada e entrou na cadeira de rodas, sabendo que ela cumpria suas promessas.
Ele entrou na Ferrari, e Juliet colocou o cinto nele com cuidado. Ela saiu da vaga, nunca notando que atrás deles a mesma van que os perseguia os seguia.
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