Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Steve e Danno estavam começando mais um dia morando juntos. Não que fosse uma coisa muito ruim. Apenas era diferente agora. Danno finalmente decidiu se mudar em definitivo.
— Você sabe que eu não faria isso se a casa onde eu morava estar completamente inabitada. – Danno colocou uma caixa sobre a mesa. – E tecnicamente, eu deveria receber uma indenização por ter comprado uma casa que foi construída sobre um antigo banhado.
— Bem, eu vou te ajudar a preencher os pedidos. – Steve olhou a hora no telefone. – Mas agora eu preciso ir ao aeroporto.
— Mary está chegando? – Danno não se lembrava de Steve falando sobre sua irmã o visitando. – Eu achei que ela estava em Miami.
— Na verdade, ela pediu um tempo por aqui. – Steve sorriu. – Estou sentindo falta dela.
— Você sentindo falta da sua irmã? – Danno deu uma risadinha. – Desculpe. É que geralmente você só sente falta de uma edição de armas e granadas.
— Acabou? – Steve agarrou o casaco. – Vamos, colega. Ela vai adorar ver você.
— Espero que ela não tenha se casado. – Danno viu Steve o olhando com medo. – Afinal de contas, todas as vezes que ela vem para cá, ela sempre tem uma surpresa nova. Da última vez era Joan.
— Deus, espero que não tenha nenhuma surpresa então. – Steve sorriu e ligou o carro.
— Eu acho que vou passar esse carro para o seu nome. – Danno meditou. – Deve ser o único jeito de eu conseguir dirigir.
— Fique tranquilo, bubu. – Steve viu Danno olhar para ele.
— De novo esse apelido? – Ele revirou os olhos para o amigo.
— Eu gosto dele. – Steve deu um meio sorriso. – Estamos chegando.
— Eu vou pegar meu cartão e comprar uma passagem. – Danno brincou. – Dois McGarretts na mesma casa é demais para mim.
— Minha irmã é diferente da minha mãe. – Steve falou. – Apesar da mesma cor de cabelo.
Estacionando do lado de fora do aeroporto, Steve e Danno desceram do carro e entraram no aeroporto.
— Comandante McGarrett? – Um funcionário olhou para o comandante. – Pode me acompanhar?
— Claro. – Steve viu Danno revirando os olhos. – É minha irmã?
— Sim. – O funcionário disse, mas parecia mais sério. – Eu não posso dizer o que aconteceu. Ela desceu do avião e veio direto para cá, chorando.
Steve entrou e se sentou ao lado de Mary. Levantando o rosto dela, ela o colocou no peito do irmão. Ela nunca imaginou passar por aquilo.
— Me conte o que houve, Mary. – Steve pediu a ela com carinho. – Alguém fez algo indecente com você?
— Não foi algo que ele fez. – Mary olhou para o irmão. – Foi o que ele disse.
— Quem disse o que? – Steve estava praticamente vendo vermelho na frente dele. – Quem é esse cara?
— Um dos passageiros. – Mary disse. – Eu comecei a notar que ele estava em vários voos meus e pensava que era coincidência demais. Então eu perguntei a ele se ele estava me seguindo e ele disse “eu estou esperando uma chance para acabar com você”. Eu tentei me afastar e ele segurou minha mão com força.
— Quem era esse passageiro? – Steve estava decidido a acabar com aquele rapaz.
— Não sei o nome dele, mas ele comprou a passagem dele com cartão. – O gerente do aeroporto disse. – Estamos verificando.
— Mande isso para a sede da Five 0, por favor. – Steve pegou a mão de Mary e com cuidado a levou para fora. – Vamos, acho que deixei Danno sozinho demais.
— Ele é como uma criança grande. – Mary sorriu. – Ele está solteiro?
— Nem pense em namorar ele. – Steve estava ficando incomodado. – Posso confiar nele com meu sofá e minha cozinha, mas não com minha irmã.
Danno viu Steve sorrindo para ele e sorriu para ele e depois para Mary.
— Aloha, Mary. – Ele colocou um colar de flores nela. – Senti sua falta.
— Serio? – Mary sorriu. – Fico feliz em ouvir isso.
— Com certeza. – Danno a ajudou depois que Steve congelou. – Tudo bem, Steve?
— Sim. – Steve deu um passo para frente. – Temos um cara para pegar. Ele anda perseguindo a Mary nos voos dela.
— Se você quiser, pode ir. – Danno enganchou seu braço com Mary. – Eu vou cuidar dela como minha própria irmã.
— Sim, irmão, vá. – Mary sorriu. – Eu vou estar bem.
Steve não podia discutir com ela. Ele pegou um táxi e deixou Danno com o camaro.
— Então, onde você quer ir? – Ele gentilmente perguntou.
— Que tal você me levar no seu lugar preferido? – Mary sorriu para Danno. – Eu estou afim de relaxar antes de chegar em casa.
— Claro. – Danno abriu a porta para ela e sorriu. – Eu já levei Steve para lá. Ou melhor, ele me seguiu.
Mary estava em silencio enquanto Danno a levava para o lugar. Casualmente ela olhava para ele com curiosidade. Parecia engraçado ela se apaixonar pelo melhor amigo do amigo.
Mar afinal, ele era bonito. E pelos olhos que ele estava dando a ela, ele parecia interessante.
— Está tudo bem? – Danno perguntou. – Estamos quase chegando.
— Estou bem. – Mary sorriu. – Apenas pensando em algumas coisas.
— Tipo? – Danno a viu se inclinar enquanto eles estavam parados. – Mary, acho que Steve não iria gostar de eu namorar com a irmã dele.
— Eu não me importo com o que ele pensa, Danno. – Mary o beijou e Danno se esquivou apenas porque o sinal abriu.
Ele estacionou e a puxou para ele, beijando-a como nunca havia beijado outra mulher. Era um clichê e tanto se apaixonar pela irmã de seu melhor amigo. Mas talvez houvesse um final feliz para ele.
— Eu acho que precisamos falar com Steve assim que chegarmos em casa. – Danno sorriu para ela. – Não há chance nenhuma em eu não ter você para mim.
— Eu sei que ele vai ficar louco, mas por favor, não desista. – Mary o beijou de novo.
— Estou trabalhando com seu irmão há dez anos. – Danno deu uma risadinha. – Acho que é certo que eu não desisto de nada. E não vou desistir de você. Mas eu tenho filhos.
— E eu tenho a pequena Joan. – Mary sorriu. – Eu não me importo.
— Sabe que eu vou querer colocar o meu nome na certidão de Joan, não sabe? – Danno a viu sorrir. – O que?
— Eu acho que eu vou te amar mais do que eu pensava. – Mary sorriu.
Steve tinha em mãos o nome do homem que perseguia sua irmã e batendo na porta do hotel onde ele estava hospedado, ele esperou com as algemas.
— Posso ajudar? – Mike atendeu. – Steve McGarrett?
— Comandante McGarrett. – Steve o virou e o algemou. – Está preso por perseguição.
— Eu não a estava perseguindo porque gosto dela. – Mike respondeu. – Eu fui contrato para matar ela.
— É? – Steve agora precisava de um nome. – Por quem?
— O pessoal do cartel de Sinaloa. – Mike sorriu. – Eu posso ter falhado, mas isso significa que eles vão atrás de você, já que Chin não está mais aqui.
— Pois deixe que venham. – Steve o empurrou no elevador e esperou fechar. – Eles não me pegar sem uma boa briga.
Entregando Mike para os oficiais, Steve viu Danno e Mary parados.
— Mano, estamos namorando. – Mary viu o choque em Steve. – E não me importo que sejam amigos. Eu não vou terminar com ele.
Danno apenas deu de ombros e Steve aceitou. Afinal, ele queria que sua irmã fosse feliz, mesmo que isso significasse que seu parceiro agora era seu cunhado.
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